The Heiress escrita por Mila Abreu


Capítulo 5
Capítulo 4- Jovem professora "Gagá"


Notas iniciais do capítulo

Oiiie! Então, ninguém deve ler isso né, mas... Se você estiver gostando, ou se não estiver, pf comente!



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“Lena! Vamos! Você tem que se arrumar ainda, já está ficando tarde, não vai dar tempo de tomar café!”

Era só a Cris. Levantei, tomei um banho rápido e coloquei uma roupa qualquer. Não, em Forccinari não temos uniformes. Só somos obrigados a usar um broche, com o símbolo de sua casa, por cima de qualquer roupa.

Encontramos Juliano no Salão Comunal e fomos juntos para o refeitório. Entrando no grande cômodo, pude ver com o canto do olho Bruno abraçado com alguma menina. Sentamos-nos à mesa de sempre, só nós três. Cris analisou meu rosto.

“Helena Martins! Você pode me explicar o porquê de estar com olheiras?”

“Eu... Não dormi muito bem...”
“Por quê?” Juliano disse, já se metendo na conversa.

“Ér... Eu fiquei pensando, sabe? Ah, tava sem sono!”

Ele me olhou desconfiado. Era impressionante como me conhecia bem!

“Pelas barbas de Merlin! Você tem que dormir! Sua pele é tão linda, hoje você está totalmente acabada! Quer um creme? Eu te empresto, consegui um ótimo quando viajei para...”
“Nós já entendemos, Cris. Agora, Lena, deixa de nos fazer de bobos. Foi por causa da carta, não é?”
Assenti com a cabeça.

“Passei a noite relendo cada palavra”

“Deixa isso pra lá! Deve ser zoeira do Bruno... ”
Foi impressão minha ou ela suspirou ao falar ‘Bruno”?

“Lena, depois a gente vê isso. Vamos para a aula.”

A primeira aula passou rápido. Eu não prestei atenção em nenhuma palavra da professora, somente fiquei refletindo. A segunda aula era de astronomia. Eu adorava olhar as estrelas, sério. Eu simpatizava com o universo, sem explicação. Corremos até a torre mais alta, o observador. Ao entrar na sala de paredes altas só pude prestar atenção nas roupas da professora. Eu e Cris trocamos olhares, aquilo sim era um desastre para a moda. Então, a brega da professora, berrou para os alunos.

“Sentem-se no chão! Hoje vamos aprender a consultar as estrelas e descobrir seu futuro!”

Revirei os olhos. Aquilo era maluquice. A aula era muito melhor quando ficávamos identificando constelações. E então, ficamos a aula inteira ouvindo aquela jovem gagá falando sobre o futuro de cada um.

Cris iria morar na selva e fazer as pazes com a natureza, vivendo em uma tribo indígena. Juliano ria tanto na hora de falar em voz alta o que tinha lido nas estrelas que a professora ‘desclassificou’ ele. Na minha vez, ia falar que me vi voando ou algo do tipo, mas então a maluca me interrompeu.

“Parece que essa consulta é muito importante para seu destino, querida. Alguma alma me diz isso. Acho melhor eu interpretar os sinais celestes para você.”

A professora então começou a consultar as estrelas quando ficou pálida, e engoliu em seco.

“Que... Que coisa rara! Os espíritos celestes não mostram seu futuro... Mostram seu passado...”

Todos ficaram quietos, inclusive a professora, pensativa. Alguns garotos riam no fundo da sala. A ‘mestra do futuro’, como queria que nós a chamássemos, agarrou meu braço, e começou a passar as longas unhas nele, arranhando levemente meu pulso.

“Sangue antigo. Sangue muito antigo... Espada? Um jovem! Que coisa linda... O único e eterno rei está em seu sangue... Vamos mais atrás. Como isso é possível? Acho que devo parar por aqui...”

Ela me largou.

Algumas portas devem permanecer fechadas, querida. Podem ir, o horário de nossa aula acabou.”

Droga. Até as estrelas e uma professora de 30 anos doidona falavam de meu passado. Que rei era esse? De onde minha família vinha? Comecei a pensar que a carta realmente não era só um simples acidente.


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Notas finais do capítulo

É isso, comentem pf! :)



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