Seria....Amor? escrita por WhiteVir


Capítulo 1
Capítulo Único.


Notas iniciais do capítulo

YOOOO



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451970/chapter/1

Seria.....Amor?

O céu estava cinza de ardózia, o sol estava se escondendo, nada mais que uma tênue mancha brilhante por trás das flutuantes e brancas nuvens. Adentrando na floresta densa, uma camada de neve cobria tudo, deixando não somente uma bela paisagem com folhas e flocos de neve cristalizados mas o ambiente em plena paz e calmo.

Só se via o verde coberto, o tronco das árvores e ao olhar mais para frente uma cadeia montanhosa erguendo-se como uma imperatriz coberta de neve.

Tudo tão.....branco.

Quase.

Uma coisa passava quase que despercebida, numa clareira, composta por uma pedra, árvores em volta cercando-a, bem escondida em um canto de uma árvore, apoiava as costas nesta, onde a neve ainda não atingia, por baixo de um grande pinheiro. Seus cabelos mais brancos que a neve ajudavam a pequena figura a se camuflar perfeitamente. Eles caiam com uma suavidade, como uma cascata, soltos. Apoiava a cabeça com os braços, estando segurados pelos joelhos, deixando seus olhos a amostra e sua testa coberta com uma franja. Seus olhos, uma beleza incomparável, delicados e brilhantes como o cristal, belos como um dia azulado sem nuvens, mais azuis e profundos do que gelo. Sem contar suas curvas.Somando com sua personalidade forte e extrovertida e uma pequena pontada de timidez, e gentileza, era uma mulher bela por dentro tanto como por fora.

Ela sonhava com uma vida agradável, com o reino. Uma hora estava com a mãe sempre a ajudar e posta para o que der e vier, e outrora sozinha no mundo, desolada. Ninguém queria uma garota de 15 anos no comando. No momento havia um jeito. Eliminá-la.

A única solução.

No momento.

“Uma garotinha no comando?”

“Não daria uma boa líder!”

“Isso é suicídio!”

* * * * * * Flashback * * * * * *

Tão pequenina, ela corria pelo chão frio, os pés estavam com uma pequena meia fina, eles se moviam com suavidade, leves como plumas, mas acima de tudo espalhava sua alegria com sorrisos e pulos.

Como não estar feliz?

-ASHEEEEEEEEE!!

Parou subitamente o que estava fazendo. Um arrepio percorreu sua espinha. Virou-se contra sua vontade.

Viu uma figura feminina, mas no momento estando devastadora, furiosa e descontrolável. Típico de mães.

Ela chegava cada vez mais perto. Corria numa velocidade incrível.

Mais perto.

Mais.

Quente

Pelando!

Prestes a explodir!!

Estourando e voando da panela!!!

Devia ter corrido mas não o fez, seu corpo não se movia. Estava paralisada. Então ela chegou. Sentiu-se ser levantada e chocar-se calorosamente contra a tronco de sua mãe.

-Sua sapeca saindo por ai sem as botas? E com uma meia fininha dessas? Aliás aonde pensa que vai?

-Nyahhh,desculpa mãe...Eu ia pegar um arco.Quero saber usar!Vou me tornar uma guerreira forte como você!-Bateu com força no peito fazendo um “tunk”-Ai.-Queixando-se da própia força.

-Oh minha pequena arqueira, você pode, mas não antes de estar protegida. Todo guerreiro precisa usar uma proteção.

Ela colocou as botas nos delicados pezinhos e a depositou no chão.

-Pronto. Agora sim.

-Brigadim mãe!

-Não há de que.

-Mãe...

-O que foi?

Ela fitava sua cria com um olhar sincero, doce e gentil.O olhar fatal e unicamente das mães.

- Me ensina a usar um arco e flecha?

Um sorriso ainda maior emanou dela.

-Mas é claro, vem cá. -A pegou pelos braços e a levou para o arsenal.

****** Fim do flashback*******

Ela estava prestes a se levantar, e berrar com todas as suas forças. Sem se importar com o que estivesse ali. Colocar para fora sua magoa. Sua mãe não estava mais ali. Para lhe abraçar, ensinar, dar conselhos ou seja : Quando mais precisasse de ajuda.

Foi quando percebeu um olhar.

Levantou-se subitamente, pegou o arco e encaixou uma flecha, seus cabelos acompanharam o ritmo, deixando cair um fina mecha branca pelo seu olho. Pronta para atirar.

-Quem está ai?

Silêncio.

Percebia o olhar rodeando-a.Chegando cada vez mais perto.

-QUEM ESTÁ AI...

Um par de mãos fechou sua boca, proibindo-a de falar seguido de um corpo muito maior que o seu entrando em contato. Tombaram no chão seguido de um rolamento deixando a figura por cima dela.

-Shiuu! Quer morrer? Senão olhe para cima!

Olhou. Nada. Espera...Aquilo era uma linha?

As mãos saíram de sua boca deixando a respirar e voltar a sua respiração normal.

-O que é tudo isso?!

-Aquela linha estava pronta para pegar um cervo. Se você tivesse se levantado mais um pouco estaria com o pescoço cortado.

-Então tire-a dali!! Eu estava aqui no meu canto ai vem você com essa sua armadilha e ....

-Essa não é minha armadilha. Há caçadores e assassinos aqui. Procurando uma tal princesa...è melhor ficar esperta moça.

-Pode sair de cima de mim?

Ele levantou-se e voltou para onde veio pegando uma espada grande.Com uma bola azul no meio dela, seguida por inúmeros detalhes prateados rodeando-a.Devia ser quase do tamanho dela.

-Deixe-me ajudar-Deixou novamente a espada de uma lado e foi auxiliá-la

Ela estava no chão recuperando o fôlego quando este a levantou e a depositou gentilmente na pedra.

-Desculpe não queria te ferir.Te machuquei?

-Não. -Ao dizer isso seus olhares se encontraram.

A voz dele era grossa e estrondeante como um trovão, mas estas soaram tão gentis que chegaram a emitir sensualidade. O viu melhor. Era um belo homem sem sombras de dúvidas. Alto esguio, largo de peito deixando seu peitoral trabalhado a amostra, usava um elmo com dois chifres, cobrindo parte do seu rosto e deixando seus olhos azuis piscina a amostra e uma fina barba

Usava uma cota de malha, com couro fervido e botas pretas. Uma placa estava no seu ombro esquerdo, verde e com detalhes prateados. Seu cabelos estavam presos num curto rabo de cavalo, abaixo do ombro.

Eles se fitaram. O que pareceu longos minutos, horas foram apenas pouquíssimos segundos.

Ahh ...doce e suave silêncio..

Com um sorriso ele falou:

.Meu nome é Tryndamere.

-Sou..Ashe.

Agora pareciam duas crianças se conhecendo num dia de escola.

-Bom Ashe irei verificar se não há mais armadilhas como essas. Elas são bem feitas, recomendo tomar cuidado. Como caçador nato que sou. Até. Nos vemos por ai. -Dito isso virou-se e acenou com uma mão enquanto a outra carregava a espada.

-Mas quem ele.. –Ignorou o assunto chacoalhando a cabeça. Olhou para o céu. Precisava de um abrigo. Dormir nas arvores não é uma má idéia. Escalou uma que estava por ali mesmo.Sua clareira, suas regras, suas árvores..Subiu até o topo. Queria ver o por do sol.

Avistou.

Ele rodeava com as montanhas luminosos raios depois que as nuvens se foram, agora ele não de percorria toda Freljord. As arvores deixaram de ser abençoadas por sua autentica e calorosa luz. Olhou em volta. Para sua surpresa viu o bárbaro andando sobre uma estrada.

Olhou bem, semicerrando os olhos.

Saiu pulando de árvore em árvore, com o arco atrás, agarrou um galho e virou, ganhando tempo a frente. Pulava e pulava, como uma gata.

Avistou-o e chamou por seu nome. Ele virou-se e um tiro passou zunido perto de seu ouvido. Não estavam sozinhos. Logo mais 4 estavam lá. Ela pulou do galho caindo em cima de um deles deixando-o inconsciente antes mesmo de atacar. Ele sacou sua espada ponto para o combate. Encostaram suas costas um noutro. Ela puxou mais flechas.

Ele saiu gritando e atingiu o homem com velocidade e força, antes mesmo dele revidar, mas o segundo foi mais rápido e sacou uma espada.

Em vão.

Ela se desfez ao entrar em contato com a espada de Tryndamere ele virou-se e saiu correndo. Trynda foi atrás.

Ashe conseguira abater um com facilidade, o outro que estava no chão anteriormente inconsciente levantou-se e desembainhou um facão pronto para cortar. Partiu em direção da arqueira. Ela desviava-se com facilidade mas depois ele começou a se enfurecer e começou a atacar mais rápido. Ashe foi recuando ate que trombou com uma árvore.

Ele sorriu, preparado para ver sangue esguichar para os lados, mas quando foi acertar a albina uma espada o bloqueou fazendo-o voltar-se para trás, tropeçou e caiu.

-Sabe aonde fica o coração Ashe?

Ela encaixou uma flecha e puxou, fazendo-a passar com suavidade e atingir no coração do homem.

Um corpo caiu e mais uma alma deixou o mundo.

-Isso ai Ashe! Você é uma ótima arqueira!

Ela corou, escondeu o rosto com seu capuz e virou-se.

-Você também é um ótimo espadachim.

Ele revelou um sorriso.

-Por me seguiu?-Perguntou num tom de divertimento.

-Essa estrada é perigosa. Tem assassinos a solta e todos querem me..-Se tocou no que disse “DROGA!!”

-Querendo te matar, me matar, matar pessoas inocentes uma tia princesa e ai vai.

“Ele não se tocou!”

-Você é um viajante?

-Não. Não muito....Eu e minha tribo vagamos por ai.

“Um bárbaro vagando.”

-Tribo?

-Sim Sou o líder. Tryndamere o bárbaro.

Ela sorriu. Não sabia por que.

-Esta estrada é perigosa.

-Pude perceber.

-Quer uma guia por estas terras?

-Seria bom. Então me acompanhe até minha tribo.

Ela chegou ao lado dele. Voltaram a caminhar. A conversa estava agradável, ele contava suas aventuras ela ouvia calmamente. Alguns longos minutos depois chegaram aonde a tribo estava.

Ela ficou estática.

Eram milhares ocupando sua terra, chegando a usar uma colina.

-Bom obrigado por me mostrar o caminho Ashe. Nos vemos por estas terras.

-Até.

Viraram-se de costas um para o outro e seguiram seu caminho.

As coisas ocorriam bem para Trynadamere. Estava numa tenda, compartilhando com seus amigos bárbaros enquanto Ashe não estava numa das melhores situações possíveis.

Conseguiram pega-la não muito longe dali.Perto da sua clareira, onde conheceu Tryndamere.

-Quem são vocês?!

Colocaram um pano na sua boca e nariz, fazendo-a inalar contra sua vontade. Apagou e a levaram para um lugar.

Ela abria seus olhos com dificuldade. Moveu-se para o lado. Viu seu arco,e

sua roupa. Estavam pendurados num mastro de madeira esculpida.Estava no seu castelo! No seu quarto, de pijama com seus lençóis e cobertores quentes feitos de peles de animais aquecendo-a do frio.

Levantou-se rapidamente deixado os pés encostarem no chão frio

-Como que eu...

A porta recebeu um toque.

-Senhorita Ashe precisa se levantar! O conselho a aguarda.

“Masoque..”

Viu que em cima da escrivaninha estava uma bandeja de café da manha. Fez o que a empregada disse. Primeiramente comeu, escovou os dentes, vestiu seu traje usual, encaixou seu arco, penteou os cabelos, calçou as botas e foi para a sala do conselho que não ficava muito longe dali.

Os guardas abriram as portas, deixando-a adentrar pelo local.Pilares de mármore sustentavam o teto, mais a frente o conselho se erguia, cada um sentado no seu respectivo lugar.

-Senhorita Ashe...Que bom revela.

“Mentiroso!”

-Digo o mesmo senhor.

Eles começaram a murmurar. O homem do meio levantou a mão fazendo todos subitamente pararem.

-Estamos aqui para falar de sua união com...

-União?-Falou de protesto.

Ele continuou limpando a garganta.

-Sim. Com a união das duas tribos. Se trata de uma questão política.

“Isso ou ser morta...Acho que vou me casar.”

-Você o conhecerá hoje. Apresente-se daqui a duas horas no salão.

As empregadas cuidaram de tudo, dizendo como o futuro marido da princesa era belo e forte. Colocaram um vestido das mais belas sedas azul com tonalidades brancas e verdes, possuía um belo decote deixando parte de seu fartos seios amostra, com as mangas de seda descendo um pouco abaixo do cotovelo, cabelos soltos, salto alto azul e uma maquiagem leve. Estava bela sem sombra de duvidas.

As portas se abriram revelando seu noivo e futuro marido. Estava com a cabeça baixa quando ele pegou sua mão e depositou um suave beijo.Percebeu que ele tinha barba fazendo um pouco de cócegas na sua mão.

Levantou a cabeça e o viu.

Teve vontade de rir.

Uma coisa que poderia descontrair o clima denso.

Era Tryndamere o bárbaro.

Usava seu traje como na primeira vez que o viu. Porem a sua cota de malha estava limpa e brilhante.

“Vaidoso...?È..um pouco.”

Estava para falar algo como “Ora você por aqui? Acho que se confundiram só...muito.”

Ele percebeu e colocou um dedo na boca fazendo um “Shiu”.

“Ótimo!” Claro que estava falando mentalmente de um modo sarcástico.

Sorriu involuntariamente.

-Nos vemos daqui alguns dias princesa. -Sussurrou em seu ouvido.Soando extremamente sensual.

Ashe foi para o seu quarto depois de Tryndamere se retirar, agarrou o travesseiro e afundou a cabeça ali mesmo. “Bom..pelo menos conheci meu futuro marido bem antes e antes do meu casamento..”

O dia havia chegado. Apenas convidados especiais estavam no vasto salão. Tryndamere esperava no altar, seus trajes eram azuis e brancos com detalhes em dourado, tinha um belo cinto de couro e uma capa esvoaçante, seus cabelos estavam escovados e sedosos.

As portas abriram revelando uma mulher de cabelos brancos ,seu vestido de seda longo também era azul, mas mais esvoaçante e detalhado com dourado,assim como seu acessórios. Seus olhos de algum jeito emitiam certo brilho. Ela caminhava calmamente. Sem pressa. O mundo não iria acabar naquele momento. Não, não é? Ao subir pelas pequenas escadas o padre começou a falar.

Longos minutos se passaram até chegar na parte mais importante do casamento.

-Se há alguém aqui que impessa a união de ambos fale agora ou se cale para sempre.

Silencio.

-Pelo poder concebido a mim eu os declaro marido e mulher. Rei e Rainha!

Selaram sua união com um simples beijo, não muito duradouro e não muito rápido. Ela sentiu uma vertigem ao roçar seus lábios no dele, fazendo um pouco de cócegas ao se encontrar com sua barba fina.

E a festa começou assim que as palmas ecoaram o salão.

Alguns dias depois..

-Esse castelo é enorme!

-Venha, lhe mostro o caminho para tudo.

Mesmo passado dois dias após o casamento real Trynda não pode conhecer o castelo por completo, sendo antes resolvido assuntos importantes.

“A papelada” como dizia sua esposa e rainha.

Ele ofereceu o braço e ela o pegou timidamente

“Meu deus olha esses músculos! Acho que vou desmaiar...Acho que...isso significa que sou uma pervertida?” Uma pervertida. Ativando aquilo que esteve sempre dentro de todos os seres, principalmente como Ashe. Convenhamos se trata de Tryndamere!

O jardim.

Era verde. Tinha uma fonte correndo com águas claras e cristalinas fazendo um suave som ao escorrerem pelo chafariz, um cheiro adocicado predominava o ar. Árvores para a direita e esquerda. Haviam dois bancos, um em cada lado. E um balanço um pouco desgastado com o tempo sem uso mas ainda resistente.

******Flashback******

Ambas caminhavam pelo jardim,estavam de mãos dadas.

Uma fonte estava no meio, a água caia traquilarmente. Era uma cúpula.

Dividia o jardim em dois. De um lado o doce e suave verde e de fora a a bela neve. Ambos eram bonitos. Era verão. Mas não significa que era quente. Nevava menos, chovia regularmente.

-Mãe me empurra no balanço?

-Senta e eu te empurro. Vamos ver se consegue dar uma volta inteira!

Ela queria ir mais longe. A cada empurro ela subia mais. Ela ria.

Até que um soldado apareceu.

-Mil perdoes vossa majestade. O conselho lhe aguarda para uma reunião.

Ela parou de empurrar a filha. Depositou um carinhoso beijo na cabeça dela.

-Brincamos outra hora minha pequena. Mamãe precisa ir no conselho.

-Tudo bem...

******Flashback******

O conselho.

Destruindo tudo e tirando pessoas importantes para Ashe. Ela odiava isso. Essa lembrança a fez apertar a braço de Trynda.

Ela percebeu e se desculpou.

-Desculapa desculapa...não foi minha intenção.

-Esse lugar te traz boas memórias não é pricessa?

-Não sou sua rainha?-Timidamente pergunta.

Ela estava surpreso.

-Me desculpe. Mas esse será meu apelido para minha nobre e bela rainha.

Desta vez ela ficou surpresa.

-Não precisa ficar com essa cara de espanto. Mas continuando..não é a única que tem pais mortos.

“Aonde ele quer chegar?”

Por um momento eles se soltaram.

-Eu..

-Por isso sei como se sente. Sou um bárbaro movido principalmente por fúria.Ou era na verdade..Fiz novos amigos com o tempo e fiz minha tribo. E te conheci.

Vermelha como um tomate. Esse era seu estado atual.

-Há outra parte do jardim. Vamos. Estamos no inicio do passeio. –Sorriu

“MALDITA CORTA CLIMA!”

Ele estende o braço. Ela o pega. Abre uma porta indo para fora da cúpula. Para o frio.

Vagavam por arbusto cobertos de neve, fazendo um “tunf tunf” a cada passo que davam na imensidão branca.

Os flocos de neve que caiam roçavam seu rosto como a leveza dos beijos de um amante, e derretiam em suas bochechas, parou. Ambos pararam. Ele a olhou enquanto ela sentia a neve nas pálpebras, saboreando-a nos lábios. Era o doce sabor da inocência.

-Isso é bom.

-O que é bom?

-Isso.

Por impulso agarrou o pescoço do homem e tomou seus lábios. Ele se espantou, mas depois a correspondeu rodeando-a timidamente pela cintura.

Se separaram depois de longuíssimos minutos.

-Obrigada por me proteger..na estrada..

Ashe ficou corada e abaixou a cabeça. Desviando qualquer chance de manter contato com o bárbaro.

Percebeu que ele se afastava.

“Droga....Droga!”

-Continuamos mais tarde..

Virou-se para abrir a porta quando algo a atingiu. Era gelado.

Ao virar recebeu mais uma bolada na cara.

E um Tryndamere rindo histericamente

-Hora seu... -Pegou um montinho de neve. Juntou tudo e fez uma pequena bola. Jogou com força atingindo rosto do bárbaro.

-Hahahahaha! Vai se arrepender disso princesa! -Jogou mais bolas atingindo a jovem.

Ela se jogou para trás do banco este servindo como uma “fortaleza”. Rapidamente fez mais bolas de neve preparando para atacar seu inimigo. Virou-se com um punhado de bolas pronta para atacar, bolas e bolas choveram em cima de ambos deixando-os cheios de neve.Ela mirou e atirou.Ele desviou deixando acertar uma árvore.

-Mas que taca..

Antes de terminar foi atingido por um monte de neve, deixando apenas um monte de neve e um par de chifres a amostra.Foi a vez dela rir.

-Hahahahahahahahaha! -Levou as mãos a barriga de tanto rir.

-Hey Tryn pode sair daí.Tenho que terminar de te mostrar o castelo.

Não se movia.

-Tryn pode sair daí.

Nada.

-Tryn?

Mais nada.

-TRYNDA?!

“Vai logo conferir garota!”

Foi a onde ele estava soterrado. Parou próxima ao par de chifres quando uma mão fria a puxou.

-Oaaahh!

-Hahaha! Te peguei!

-Não eu te peguei. -Dito isso pegou um punhado de neve e atirou na cara dele.

-Hahahahaha!

*** ***

-Acho que não devíamos ter levado aquela brincadeira a sério..

-Peguei um resfriado....Mas venci!

-Deu empate..

-Eu venci.

-Empate!

-Eu VENCI!

-EMPATE!

-PORQUE QUE STAMOS GRITANDO?!?!?

-Então a gente sussurra?

-Vamos voltar ao normal sim?

-Alias essa é uma biblioteca não é?Por que me trouxe aqui?

-É ótimo tomar chocolate quente aqui! E ela é....cheia de livros!

-Nunca li...Que tipo de historia você gosta Ashe?

-Romance, aventura, e um pouco de comedia..

-Gostaria de ler para mim? Você escolhe.

Seus olhos brilhavam.

-Claro. -Saltou do sofá e virou os dedos pela prateleira

-Mas....o vencedor escolhe!

-MASOQ..

-Hahahah! Estou brincando!

Ele ficou de bico. Aquilo era hilário! Percorreu os livros com a ponta dos dedos. Finalmente o achou.

-Aqui. Uma das minha histórias preferidas.

Ela se acomodou ao lado dele, perto e longe o suficiente para não pegar um resfriado.

-Robin Wood

Ela começou a ler. Suas palavras fluíam como um mar de rosas. Belas e delicadas. Depois de algum tempo elas pararam com o final triste.

-Fim – E fechou o livro.

Ele apenas olhou para sua esposa.

-O que achou?

-Eu gostei.

-Vou pegar outro livro. -Por algum motivo ele soltou uma expressão feliz. Estava feliz por estar com uma garota que se importava com ele.Terras e um lugar melhor, e um teto sobre a cabeça.

E assim continuaram a noite toda. Quando se levantou para ir dormir Trynda a parou.

-Fique.

Ninguém nunca tinha pedido algo assim a ela.

-Claro. Eu vou pegar um cobertor.

Passaram a noite assim. Juntos de frente a lareira.

Assim surgia uma relação.

*****

-Hey Ashe...

-O que houve Tryn?

-O resfriado passou!

-Isso é bom! Hahah!

*****

-Tryn...

-O que foi querida?

-Eu...

-Vossa magestade!

-Desculpe Ashe..

-Tudo bem.....-Quando iria virar a cabeça para o lado foi surprendida por algo a agarrar e trazer para si. Ele a beijou.

-Te amo. Tenho que ir.

.

Uma missão.

Passaram-se horas. Dias. Mais dias. Semanas.

E nada.

Estava aflita.

As portas foram abertas. De lá veio um majestoso rei. Vitorioso em batalha.

Ele a encontrou na imensa biblioteca.

-Ashe?

-TRYYYYYYN!!

Eles se abraçaram. Fortemente como se nunca mais quisessem se separar. Estavam juntos. Era isso que importava!

- Meu amor...pensei que nunca mais te veria...

-Eu te amo Tryn....

-Eu te amo mais.

-Tryn..

-Diga minha princesa.

Ela levou a mão dele na sua barriga.

-Estou por dois agora.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Se chegou até aqui deixe um review! respondo com carinho! =^.^=
Obrigada por lerem minha primeira fic!