Amorosas marotices escrita por Lily


Capítulo 5
Grifinória x Sonserina


Notas iniciais do capítulo

Gente me desculpem meeesmo a demora, não postei nesses dias por causa do Natal e tal...Perto do ano novo eu vou ter q dar uma paradinha também, mas vou compensar escrevendo vários.
Agora sem mais demoras, vamos ler huehuehue



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/451919/chapter/5

Narrador: Fred

Alguns meses haviam se passado e eu, Jorge e Madie estávamos cada vez mais próximos.

Hoje era o grande dia, ia ter jogo de Quadribol da Grifinória x Sonseria, não via a hora de zoar com a cara dos sonserinos.

Me levantei cedo naquele sábado, botei minhas vestes e guardei alguns explosivos e bombas de bosta no bolso, estava louco para aprontar com alguém.

Na sala comunal quase vazia, eu olhei pela janela. Estava um dia ensolarado e bonito, e eu estava me sentindo bem, sem motivo algum, só estava feliz.

Narradora: Madie

Eu estava no meu quarto, a porta trancada, segurando a chave nas minhas mãos trêmulas. Lágrimas escorriam pelo meu rosto. Coloquei a minha chave em cima da mesinha e sentei na cama, segurando um apontador numa das mãos e uma chave de fenda na outra.

Era aquilo que eu ia fazer, depois de meses pensando, depois de meses querendo que tudo fosse só um pesadelo na qual eu iria logo acordar, mas não era.

Então tirei a lâmina do apontador com a chave de fenda, e as lágrimas que eram as mais silenciosas que eu podia caíam do meu rosto sem controle.

Eu fiz, fiz vários cortes, em qualquer lugar do pulso e de qualquer tamanho. Eu me sentia infeliz, e não tinha outra maneira de descontar a minha infelicidade.

Eu caí na cama, que virou um precipício, eu estava indo de encontro ao vácuo, sem mexer um músculo, quando uma mão me segurou pelo pulso sangrento, uma mão quente, macia e confortável, eu sabia de quem era, e pude ter certeza quando ouvi a sua voz

–Não me deixe sem você. - E eu pude ver o seu rosto, seus alegres olhos verdes me fitando, era Fred.

Acordei de um salto, lágrimas escorriam pelos meus olhos. Olhei para o relógio e eram 07:00 da manhã de sábado.

–Você está bem? - disse Summer, na cama ao lado da minha.

–Eu to bem, Sum, pode voltar a dormir, só estou sem sono. - Menti, ela se virou e começou a roncar novamente.

Olhei incrédula para os meus pulsos, puxando a manga do moletom. As cicatrizes ainda estavam lá, intactas, e iriam permanecer por muito tempo.

Deitei na minha cama de novo, pensando no significado daquele sonho, mas não encontrei nenhum. Quando eram 07:37 resolvi me trocar e descer, já estava com fome. Coloquei as minhas costumeiras pulseiras, já que hoje não iria usar o casaco, ja que estava muito calor e desci as escadas do meu dormitório, lá em baixo me dei de cara com Fred, sorri.

Narrador: Fred

–Bom dia ruivo alto que acorda cedo. - disse uma voz característica as minhas costas, me virei e senti algo estranho quando a olhei.

Eu não sei, algo nos seus olhos queria me passar algum recado, meus olhos correram pelo seu corpo inconvenientemente e sem eu perceber, até parar no seu antebraço e depois no pulso. Disse as primeiras palavras que vieram na minha cabeça, como se eu estivesse hipnotizado, como se fosse para eu dizer isso.

–Você está bem? - Agora os seus olhos gritavam, mas sua boca estava calada.

–Eu to ,Fred, meu deus por que a pergunta? - ela disse, seus belos olhos castanhos pareciam que iam explodir. Eles estavam tão perto dos meus

–Madie, você está bem? - eu repeti pela última vez, e percebi que era como se ela fosse desabar.

Mas que merda era essa que estava acontecendo comigo? Virei vidente agora é?

–Não é nada Fred. - ela disse, se entregando.- Foi só um sonho ruim, só isso, puxa...

Me convenci de que estava ficando maluco e voltei a sorrir.

–Ah - eu disse, rindo- Deve ser o sono mesmo. Vem cá. - abri os braços e ela me abraçou.- Se tiver mais pesadelos, você pode contar pra mim, ou pro Jorge, estaremos com você.

Não sei por que disse isso mas me pareceram as palavras certas a dizer na hora certa, ela me abraçou mais forte e murmurou um "sim".

Nos soltamos e fomos para o salão principal tomar o café da manhã

Narradora: Madie, hora do jogo.

–Harry! Harry vem cá. - eu o chamei no corredor, faltando 15 minutos para o jogo começar. - Ta nervoso? - ele fez que sim.- Fique calmo Harry, vai tudo dar certo. Vim aqui te desejar boa sorte.

–Muito obrigado. - ele disse e então nós demos um abraço curto.- Mas não sei se vou conseguir.

– Fique quieto, vai sim, eu sei que vai. Agora entre naquele campo e arrase Harry, estamos torcendo por você.

Ditas as palavras eu vou para o lugar da torcida, no meio dos gêmeos como sempre. Eu gostava de pelo menos tentar ajudar as pessoas, eu sei como é não ter ninguém com quem contar, e só queria que não fosse assim com Harry, ainda mais por que ele é meu amigo né.

30 minutos de jogo

Grifinória estava ganhando, até o goleiro Olivio Wood ser acertado por um balaço e cair da vassoura, a Sonserina me dava cada vez mais nojo.

Quando estava perdendo as esperanças, Harry avistou o pomo, a torcida da Grifnória explodiu em vivas gritando "girinória é a melhor! grifinória é a melhor!" e a vassoura do Harry começou a balançar, ele estava por um fio de cair.

–O QUE TA ACONTECENDO COM A VASSOURA DELE? - eu berrei dando um tapa que era pra ser um cutucão no braço de Jorge.

–Eu não sei! - ele disse esfregando o braço

–Foi mal - murmurei. - AI MEU DEUS ELE VAI CAIR! - eu disse agarrando um ombro de Fred bem forte, quando Harry ficou pendurado por um braço só.

E então a vassoura aquietou o fogo no rabo e ele subiu nela novamente, á procura do pomo.

Todos da Grifinória pulando de alegria de novo e eu pude relaxar um pouco, só depois de um tempo percebi que ainda apertava o ombro de Fred, soltei rapidamente, um pouco corada, e percebi que ele me olhava, enquanto Jorge pulava e gritava, parecendo meu pai assistindo futebol.

–Pra que tantas pulseiras? Os trouxas usam assim? - Fred disse no meu ouvido para que só eu pudesse ouvir. Gelei, acho que ele notou, porque parou os risinhos do típico Fred Que Ama Aprontar.

Para a minha alegria, Harry capturou o pomo. Foi uma loucura, muita gente pulando e gritando, eu era uma delas, mas enfim, eu não via a hora de sair dali e me deitar, mesmo ainda sendo 13:00 o dia já tinha sido cheio.

Jantar

–Harry, eu disse que você ia conseguir! - eu disse apertando a mão de Harry - Parabéns cara.

–Obrigado. - disse ele sorridente, também com tanta gente paparicando ele né.

– O Harry foi demais! E aquela hora que ele quase caiu da vassoura? - disse Fred animado, comendo uma coxinha de frango.

–Não se esqueça de quando ele quase engoliu o pomo. - disse Jorge, imitando Harry engasgado com o pomo.

Sala Comunal

Estava tendo uma festa, mas eu estava me sentindo mal para festejar, o peso do sonho ainda caído em minhas costas. Dei os parabéns pro Harry de novo e subi as escadas do dormitório feminino. Quando estava quase entrando, ouvi alguém me chamando. Desci as escadas e me dei de cara com Jorge..Não! Com Fred. É, eu tava mal mesmo, não costumava confundir os dois muito.

– O que foi? - disse ele.

– Eu to com muito sono.

– Ah não vai pro dormitório nãaao. - ele disse balançando meus ombros.- Vem vamos jogar uns explosivos comigo.

Meteu explosivos no meio, não pude recusar né.

Até que a festa foi legal, até a McGonagall chegar e mandar todos para as suas camas.

Tive mais um pesadelo.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Ai gente, vcs acharam ruim o fato dela se cortar? :( queria dar um toque de drama pra fic



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Amorosas marotices" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.