Amorosas marotices escrita por Lily


Capítulo 15
Legilimens!


Notas iniciais do capítulo

uhuuul aula de oclumencia com tio dumb tuts tuts
*gente desculpem, vou postar pouco pq esse not aqui ta ruim, tem q manjar dos paranaue pro bicho ligar, mas essa temporada ja ta acabando*



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"–Acho que temos várias coisas para esclarecer, não é mesmo? - ele disse, com um sorriso meigo."

Naquele momento eu só desejava estar no terraço de minha casa, sentindo a brisa do vento bagunçar os meus cabelos e olhando as estrelas, como a vida na Terra não existisse, como se não existisse problemas.

Mas infelizmente, eu estava caindo num poço de problemas e mais problemas, e não tinha um fundo, era como o tártaro, e quanto mais eu caía, mais podre e úmido ficava.

Tirei forças bem la do fundo para responder á Dumbledore.

–Professor por favor me conte, eu não estou entendendo nada. O que eu fiz de errado? O que tem de tão ruim comigo?

–Sabe, srta.Dillan, a auto-mutilação é um ato das trevas no mundo da magia. Bem, nem sempre. Mas muitos bruxos acreditam que é uma forma trouxa de tentar ser bruxo, bruxo poderoso, como esses que arrancam os próprios olhos bebendo poções benzidas por Voldemort para se tornarem tão poderosos quanto.

–Espera aí...Do que o senhor está falando?

–Sugiro que você saiba. - disse ele, apontando para os meus pulsos. Só então comecei a sentir a ardência nas minhas cicatrizes.

Arregacei as mangas e meus pulsos estavam vermelhos, completamente queimados.

–O que aconteceu?

–Aquela poção que a senhorita viu na sala do corredor 6 estava protegida por muitos dos melhores feitiços. Todas as cicatrizes de auto-mutilação em qualquer área do corpo do bruxo que tentar tocá-la, é queimada. Assim evitamos os senhores das trevas de a pegarem.

–Mas por que? O que que essa poção tem de tão preciosa?

–Sinto muito mas não posso lhe dizer, não ainda, não agora.

–Dumbledore eu juro, eu não sabia disso, eu não fiz isso por que queria poder, por favor acredite em mim!

–Eu acredito, Madison, eu acredito em você. Voldemort está entrando na sua mente, ele quer lhe usar para pegar a poção e apanhar Harry, mas eu te guardarei á sete chaves. Começaremos agora mesmo a sua aula de Oclumência, precisa aprender a fechar a sua mente o quanto antes.

Certo, eu só queria ficar ali até todo mundo ja ter ido dormir, assim eu não precisaria encontrar com ninguém no caminho e nem na sala comunal.

–Sim, certo. O que eu tenho que fazer?

–Me impedir de entrar na sua mente. - ele disse, com aquele sorriso de sempre. - Só, relaxe...Não pense em nada, esvazie a mente.

Certo, como eu iria fazer isso? Tentei focar em um só ponto na minha mente, em um nome >>Fred<< mas só de pensar nele vinham um monte de lembranças na minha cabeça dos últimos dias, meu coração apertava.

–Pronta? - disse Dumbledore, não respondi. - LEGILIMENS!

Fred

"-Como você pode ser tão babaca? Não pode ver que ela estava te usando? Quando não estava com você, a vadia vinha para mim."

As palavras cuspidas de Draco Malfoy na minha cara não saíam de minha cabeça. E eu acreditei nele. Como ela pôde fazer isso comigo? Brincar com os meus sentimentos desse jeito? E ele, como pôde ser tão insensível?

Eu não tinha nem mais lágrimas.

Levantei da minha cama e me lembrei do que o Harry me contou, que ele tinha uma capa da invisibilidade. Resolvi "pegar emprestada", precisava sair por aí, conversar com alguém, desabafar.

Ouvi um barulho no corredor e por um momento pensei em me esconder de Filch, mas aí me toquei de que estava invisível e que era pirraça vandalizando alguma sala por aí.

Eu estava indo para a sala do professor Dumbledore, eu não sei, acho que só ele estaria disposto a me ouvir e me dar bons conselhos agora.

–Sapos de chocolate. - a gárgula me deu caminho e eu subi a escada em caracol que dava para a sala do diretor.

Não tirei a capa, pois quando ia bater na porta, ouvi vozes. Madie. Ela estava ali.

Como o intrometido que sou, colei o meu ouvido na porta e pude ouvir:

–"Dumbledore eu juro, eu não sabia disso, eu não fiz isso por que queria poder, por favor acredite em mim!

–Eu acredito, Madison, eu acredito em você. Voldemort está entrando na sua mente, ele quer lhe usar para pegar a poção e apanhar Harry, mas eu te guardarei á sete chaves. Começaremos agora mesmo a sua aula de Oclumência, precisa aprender a fechar a sua mente o quanto antes.

–Sim, certo. O que eu tenho que fazer?

–Me impedir de entrar na sua mente.Só relaxe...Não pense em nada, esvazie a mente. Pronta? - disse Dumbledore, não houve resposta. - LEGILIMENS!

Ouvi um grito estridente e resolvi entrar na sala com cautela, parece que nem perceberam o movimento da porta, a fechei rapidamente.

Madie estava sentada na cadeira, gritando muito, e Dumbledore com a varinha apontada para sua testa. O grito parou e ela caiu no chão. Dumbledore correu para socorrê-la, eu fiquei tentado a ir também, mas fiquei parado onde estava, ninguém podia saber que eu estava ali.

–Eu..eu..- dizia ela, mas Dumbledore a impediu de falar.

–Shh, calme, criança. Vou te levar para a sua sala comunal agora mesmo.

–N-não precisa, vamos continuar.

–De jeito algum!

–Por favor, Dumbledore. Só mais uma vez.

Senhor Dumbledor, Madison...Está bem, a última.

Não não não. Ela poderia se machucar.

Me atrevi a chegar a uns passos mais perto. Ela estava sentada na cadeira, de olhos fechados.

–Pronta? - ela assentiu com a cabeça. - LEGILIMENS.

Desta vez demorou mais um pouco para começarem os gritos. Primeiro ela começou a tremer, depois a gritar e depois a espernear, e então caiu no chão, a poucos centímetros dos meus pés.

Dumbledore de ajoelhou á seu lado, pegando Madie nos braços.

–Ai meu deus, quem era aquela senhora caída no chão? - disse ele.

–Minha vó. - ela respondeu, tonta, e os dois saíram da sala do Dumbledore rumo á sala comunal, fui atrás.

Na metade do caminho, Madie disse:

–Me desculpe, professor.

–Pelo que?

–Não consegui bloquear a minha mente. Me desculpe.

–Shh não há problema, quarta-feira teremos outra aula, você irá progredir.

Ela fez que sim com a cabeça e dormiu. Ah, como eu queria carregá-la dali pra frente. Tão frágil, como porcelana. A luz da lua deixava seus cabelos em um tom acinzentado.

Dumbledore a levou lá em cima, para o dormitório, e desceu as escadas. Fiquei lá em baixo, ainda com a capa, esperando.

–Olá, Fred. - disse o diretor. Como ele estava me vendo? - Madison precisará de seu apoio.

Me atrevi a despir a capa da invisibilidade.

–Pode me explicar o que está acontecendo? - eu disse. - Como o senhor soube que estava aqui?

–Me atrevo a lhe dar um conselho, senhor Weasley, acredite em quem lhe faz bem, em quem te quer bem, a palavra de outros são só palavras vazias, que só querem te prejudicar.

E saiu, me deixando lá, olhando para o nada..

Caí no sofá, massageando os olhos. Que semana cheia.


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Notas finais do capítulo

dkemnwkfem gente ta ficando muito confuso? Eu to inventando mt? Podem falar, opiniões sao smp bem vindas.



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