Stuck In Love escrita por littleblackstar


Capítulo 5
Everything is possible




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POV Monica Roberts

Eu não sabia o que dizer para Mary. Aquela cara dela, estava me assustando demais. Eu realmente estava arrependida, eu não queria isso.

– Eu sinto muito, Mary.

– VOCÊ sente?!?!?!?!?!?!

– Não é isso que você está pensando.

– Claro que é. É exatamente o que eu estou pensando.

– Cale a boca, Monica. Você pegou essas desculpas esfarrapadas do google? Vou te avisar que eles esqueceram de colocar como observação "ninguém acredita"!

– Licença, Katherine. Porque eu estou falando com a Mary, não com você.

– Pena que eu sou eu e posso me intrometer quando quiser, você gostando ou não.

– Estou nem ligando pra você.

– Claro, você não está com um telefone. Está?

Revirei os olhos. Katherine com certeza tinha problemas mentais. Não era cérebro que tinha naquela cabeça, devia ser bosta.

– Chega! Vocês estão brigando por mim? É sério isso mesmo que estou ouvindo?

Mary ignorou e saiu correndo para o banheiro. As garotas começaram a gritar o nome dela. "Mary, volte aqui!"

– Ela gosta de você, idiota.

Empurrei ele e fui atrás de Mary.

*

POV Mary Stuart

Me tranquei no banheiro do estádio e comecei a chorar. Como Monica pode ter feito uma coisa dessas comigo? A palavra de Monica não valia mais nada para mim, eu nunca mais queria olhar para a cara dela. Eu cheguei a preferir ela do que Ashley e Katherine, mas na verdade elas eram mais verdadeiras do que ela. Comecei a chutar a porta do banheiro, até que Katherine, Sarah e Ashley entraram.

– Saia logo do banheiro. Precisamos conversar.

– Conversar sobre o quê Kath? Eu odeio a Monica, fim.

Sarah chutou a porta muito forte.

– Eu vou acabar arrombando essa porta. Está ouvindo?

Destranquei a porta, porque ia acabar ter que pagar se a Sarah quebrasse algo.

– O que foi?

– Minha festa do pijama ainda está rolando.

– Sério Katherine? Dane-se, Mary está sofrendo. -Disse Ashley.

Eu sorri.

– Querida, na minha mansão podemos tomar sorvete, comer pizza, escutar músicas depressivas, dançar, pular, ou se deprimir mais ainda, o estádio já vai fechar e vocês vão ficar aqui no banheiro? Acho que não.

– Esperem. -Monica entrou no banheiro.

– Eu realmente sinto muito, muito, muito, muito, mesmo, Mary. Não era para acontecer aquilo, eu tentei o meu máximo.

– Interessante. Vamos Katherine? -Katherine sorriu.

– Vamos, Mary. -Ela deu um sorrisinho forçado para Monica.

– Tchau, fofa. - Disse Sarah.

– Se considere fora do nosso grupo! -Disse Ashley. - Fofa.

Monica ficou indignada.

– Todo mundo merece uma segunda chance. Deixe-me explicar.

– Existem exceções, exemplo você. -Disse Katherine.

Fomos de volta até a mansão de Katherine. Chegando lá, comemos pizza, ficamos conversando sobre a Monica e garotos, tomamos sorvetes, escutamos músicas agitadas no último volume, ficamos dançando, gravando vídeos, tirando fotos, depois ficamos pintando as unhas, se maquiando, produzindo "desfiles" e lendo revistas. Depois me entupi de suflair e fiquei escutando músicas depressivas. Talvez, eu estava apaixonada pelo Luke. Aquele jeito dele de me irritar era tão arrrrg, dava vontade de agarrar ele no mesmo tempo. Ele ficava tão gostoso me irritando. Eu conheço ele a tão pouco tempo e ele me irritou como mais ninguém neste mundo. Antes de Monica!

De repente, meu celular começou a vibrar. Era um novo torpedo. De Luke!

"Pode avisar Katherine para abrir o portão? :)"

– KATHERINEEEEEEEE!!!!!!!!!!!!!!!

– O que foi, desesperada?

Todas as garotas se aproximaram de mim.

– Eu acho que o Luke está aqui. -Katherine pegou o celular.

Nós começamos a gritar enquanto Katherine ia sozinha atendê-lo. Depois de um t empo...

– Mary! Luke quer vê-la. Ele está te esperando na beira da piscina.

– Humm.. Okay.

Peguei um casaquinho e fui até ele. A lua estava linda.

– O que você está fazendo aqui? É meia-noite.

– Quero te contar uma coisa.

Fiquei quieta.

– Eu sei que você gosta de mim. Monica me contara. Queria que você soubesse que eu realmente gosto dela.

– Ah, fala sério! -Virei de costas. Ele agarrou meu braço.

– Mas como amiga. -Ele sorriu. - E de você, eu gosto mesmo você sendo assim.

– Bom pra você. -Eu ri.

Ele me puxou pra perto dele. E me beijou. Na hora, veio um vento fraquinho e balançou meus cabelos. Foi tão lento e romântico. Foi especial; inesquecível! Mesmo que eu já havia beijado alguém, considerei como meu primeiro beijo. Foi exatamente como eu queria. Quando acabamos, começamos a rir e ele passou a mão em meu rosto.

– Você é linda.

– Sempre achei que você me achava feia.

– Sim, você é tão feia que eu vou te jogar nessa piscina.

– Luke... não!

Ele me pegou no colo e eu comecei a bater naquele tanquinho dele gritando "não, não, não" e ele me jogou na piscina, ele acabou caindo comigo pois eu puxei o braço dele.

– Idiota!

Comecei a jogar água na cara dele e ele na minha, então ele me pegou no colo na piscina e se beijamos novamente. Escutei algumas risadas e coisas do tipo "Aí sim", ai percebi que as garotas estavam olhando pela janela.

– Idiotas.

– Concordo.

– Mas as minhas melhores amigas!

– Então quer sair para um encontro?

– Olha, acho que não.

– Mary...

– Estou zoando, relaxa! Quero. -Eu sorri.

– Babaca.

Ele afundou minha cabeça na piscina.

– Você está louco? Quase me matou.

– Pena que foi só "quase"!

– Eu odeio você.

– Eu amo você.

Fiquei totalmente corada. Eu estava prestes a vomitar, ou, desmaiar de tão nervosa que eu fiquei. Eu sai da piscina e me sequei.

– Quer um casaco?

– Não precisa.

– Claro que precisa.

Ele colocou o casaco em volta de mim e me abraçou.

– Me solta, não gosto de você.

– Nunca.

– Okay.

– Okay.

– Vou entrar lá dentro, você já vai?

– Sim. Mas aonde vamos no nosso encontro?

– Shopping ou sorveteria. Não será um encontro. Vou com minhas amigas também.

– Beleza, então vou levar a Monica.

– Eu castro você.

– Talvez eu seja um travesti.

– Mano, cala a boca.

Ele riu e me deu um beijo de despedida. Ele deu tchau para as garotas que continuavam observando pela janela e ele foi embora. Fui falar com as garotas e começamos a gritar juntas. Eu não conseguia acreditar. Mas uma dúvida me veio a cabeça... ele era travesti?


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