iDance With The Enemie escrita por Éwilla Nunes


Capítulo 5
Wait, what? Parte 1


Notas iniciais do capítulo

Hey. Perdão por qualquer erro , mas a inspiração veio do nada e eu estava com preguiça de revisar. Enfim, I'M BACK.



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Sam apenas fechou os olhos, esquecendo-se de tudo ao seu redor e deliciando-se com aquela boca com sabor da pipoca amanteigada dentro do balde em seu colo.

Não sabia dizer quanto tempo permanecera ali, com os lábios pressionados aos dele,até que ele resolvera quebrar o encanto e afastar-se dela. Sam permaneceu com os olhos fechados por poucos milisegundos para abri-los e encarar aqueles grandes olhos castanhos fitando-a como a intensidade que a fazia sentir-se constrangida. Desviou os olhos para o acolchoado cinza do sofá, pondo uma mecha rebelde loura atrás da orelha.

Freddie nada disse. Apenas voltou-se novamente para a televisão novamente. Sam estava a ponto de questionar-lhe quando sentiu um braço musculoso envolver-lhe os ombros. Recuperou-se do choque que a ação causara e repousou a cabeça no peito de Freddie, concentrando-se nas batidas arritmadas do coração, sem realmente se importar com o filme. Freddie olhou para ela, observando o movimento que suas pálpebras dotadas de longos cílios escuros faziam. É claro que sentia vontade de beijá-la até sentir o fôlego faltar, e depois disso levá-la para cama e ver suas habilidades debaixo do lençol... Sim, essa loira era capaz de fazer nascer pensamentos desse tipo. Cruzou as pernas, sentindo-se um pouco desconfortável e temendo que algo se levantasse para a glória, focou-se no filme.

A tarde seguiu, com comentários sobre o filme ou alheio a estes entremeando as falas dos personagens uma vez ou outra. Em algum ponto, Freddie começara a brincar com aqueles fios rebeldes e sentiu Sam apertando-se mais ainda contra si, e por um instante, nada no mundo parecia mais correto do que aquele momento, com Sam exatamente onde deveria ficar. Estava pronto para depositar um beijo em sua testa alva, quando Sam ergueu a cabeça, contemplando-o por alguns segundos, antes de sorrir.

–Estou com fome.- Sam falou, quebrando novamente o silêncio que se instalava

–E quando você não está? - Freddie sorriu, desenroscando os braços envoltos em Sam, permitindo que ela se levantasse.

–Quando estou comendo. - Sam rebateu de pronto, com um ar sapeca.

–Obviamente.- revirou os olhos em desaprovação- O que sugere, então?

–Sugiro pizzas.

– Sam, somos apenas dois. Por que pizza no plural?

– Freddward, você claramente nunca me viu em ação.

–Não, mas gostaria.

Sam sentiu as bochechas esquentarem e dirigiu-se para cozinha. Discou o numero do delivery de cor, não se importando muito com a opinião de Freddie sobre os sabores da pizza e se pegou perguntando-se se deveria voltar a beijá-lo ou apenas abraçá-lo bastava? Queria pensar que toda essa urgência devia-se ao fato de que não estivera com alguém em anos desde seu ultimo parceiro e não ao fato de Freddie estar despertando sentimentos e sensações há muito adormecidas. Resolveu que ia esperar um pouco mais. Afinal, ela se conhecia muito bem e não seriam apenas beijos... Talvez no começo...

Freddie assistia distraído, tentando invocar a lembrança dos lábios de Sam, sorrindo involuntariamente toda vez que recordava do gosto dela e de sua boca macia e quente até ser despertado pelo toque de seu celular.

– Freddie falando.

–Freddie? É a srta. Delis. Espero não estar atrapalhando nada.

–Não...- Freddie esticou um pouco o pescoço para tentar ver o que Sam fazia. Viu um relance do rabo de cavalo e voltou a conversa - Não estou ocupado.

Ótimo. Precisarei de você para o ensaio hoje a noite.

–Hoje a noite? Pensei que os ensaios haviam sido cancelados...- Freddie tentava evitar a nota de tristeza que ouvia na própria voz.

Bem, não mais. Minha tia chega em meia hora para assistir meu tio e eu então terei tempo para retomar o que deixamos. Não temos tempo a perder, sr. Benson.

–Eu entendo.

–Espero poder contar com o senhor. Até.

Freddie parou por um tempo, refletindo o efeito da noticia sobre si. Ah, é. Sam. Os ensaios tirariam seu tempo precioso com ela. Teria de dizer um breve até logo ao calor daquele corpo pequenino e ao aroma de liláses que ele exalava. Mas sempre existiria um amanhã. Poderia convidá-la para jantar e depois, levá-la a sua casa. Só de pensar na imagem de Sam nua, envolta em seus lençóis, tirava-lhe o folêgo. Sam retornou uns segundos após, depoisitando um singelo beijo nos lábios de Freddie, trazendo novamente aquele sorriso involuntário.

– Então, Freddieweird, quem era?

– A srta. Delis. - Freddie observou uma emoção desconhecida trespassar o rosto de Sam por um milésimo. Antes de ouvir um risada debochada.

–Rá! Freddinho vai trabalhar e eu não? Que lindo.

– Eu sei que você vai sentir minha falta, Princesa - Freddie falou, cutucando-a na barriga, fazendo ela se contorcer com cocegas

– Argh... Freddie... princesa?... Que... Apelidinho... De bosta. - Sam estava com as falas entrecortada, tentando recuperar o folêgo, acabou chutando Freddie institivamente nas partes baixas. Freddie caiu como uma pedra no chão. - Freddie?

–Eu estou bem.

– Não parece.

– Okay, eu não estou bem. Mas posso ficar.

– O que você está sugerindo?

–Um beijo?

–Nas suas bolas? Nem morta, Benson.

–Na minha bochecha, sua pervertida.

Quando Sam se inclinava para beijar Freddie a campainha tocou. Não tardou para que as duas caixas das pizzas gigantes estivessem praticamente vazias. Freddie ficou até o fim do quinto filme. Sam o levou até a porta, o beijando mais uma vez. Freddie posicionou as mãos naquela cintura fina e quis entrar novamente. Mas seguiu o caminho. E Sam estava enroscada no telefone da cozinha, discando outro numero que já sabia decorado.

–Alô?

–Carls?

–Oi, Sam. Manda as novas.

–Bem.. Eu e o Freddie, a gente meio que...

– Ahhhh- Sam afastou um pouco o telefone do ouvido, contou três segundos e voltou a por de novo na orelha.

– Eu sei.

–Então quer dizer que ele terminou com a noiva?

Sam quase deixou o telefone cair.


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Notas finais do capítulo

Uhul, sem enrolações, quero saber o que você acharam :*



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