iDance With The Enemie escrita por Éwilla Nunes


Capítulo 1
Aqueles olhos


Notas iniciais do capítulo

Hello pessoas. Como prometido, aqui está minha nova fic. Eu me dei ao trabalho de criar uma capa e nomear os capitulos u.u Enfim, os primeiros capitulos vão ser curtos mas se alongar com o tempo. Eu só queria escrever logo, por que eu tive a ideia depois de um recital que eu fui ontem u.u



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A noite estava caindo, esfriando um pouco o calor que o dia de verão deixara. A franja caía-lhe nos olhos, mas esta afastou com uma mão livre enquanto tentava focar-se no próximo item da lista. Tinha um rabo-de-cavalo frouxo, deixando os cachos louros flutuarem, enquanto andava pelo supermercado, com seu sobretudo por cima de seus leggings, evidenciando o recente treino. Estava muito cansada, mas as compras eram necessárias, desde que havia um mês que não fazia suas compras e os armários gritavam, vazios de suplementos. Empurrou o carrinho com preguiça, procurando atentamente pelas prateleiras. A cabeça vagava longe, pensando na sua carreira e nas notícias que explodiram nos jornais após sua primeira apresentação e sentia os músculos reclamarem devido ao ultimo ensaio. De relance viu o que precisava. Empurrou o carrinho um pouco mais longe e agachou-se para pegar algo na última prateleira. Examinou o rotulo e quando ergueu-se, foi de encontro a testa de um outro alguém, caindo novamente no chão.

– Ai! – exclamou, levando a mão direita a testa. – Você é cego ou o quê?

– Quem foi a cega que esbarrou em mim, primeiramente? – Uma voz masculina respondeu. Sam aceitou a mão que lhe era estendida sem enxergar quem a oferecia.

– Não me diga que a culpa é minha. – Respondeu, ranzinza. A mão erguera Sam, fazendo seu corpo ir de encontro ao do estranho.

Um corpo musculoso, diga-se de passagem. Só agora Sam repara no rosto do dono daquela cabeça dura. Olhos pequenos e castanhos a encaravam com curiosidade. Os cabelos escuros e molhados, um queixo reto e definido e os lábios... Por Deus, que lábios! Desejou por um instante apenas congelar o tempo e estudar minunciosamente cada uma de suas feições. Os olhos ainda fitavam-na com intensidade, como se pudessem ler sua mente. Esperava estar errada, por que seus pensamentos não eram os mais puros no momento.

– Bom, não fui eu que resolvi fazer um brinde de testas, pra inicio de conversa – o estranho respondera, sem quebrar o contato visual

– Perdão, mas como você conseguiu esbarrar em mim se eu estava agachada?- Sam finalmente saíra do transe .A cabeça latejava, fazendo sua raiva aumentar ainda mais e esquecer do quão atraída estivera. Quem ele pensa que é?

– Não fui eu que esbarrei em você. Você quem esbarrou em mim!

– Que cavalheiro! Ao menos peça desculpas, para que eu possa continuar a fazer minhas compras.

– Por que pedir desculpas se a culpa é inteiramente sua?!

– Nós dois sabemos muito bem o culpado aqui – Sam respondeu, tirando a franja mais uma vez dos olhos.

– Você – ele respondera.

– Olha, qual é o mesmo o seu nome? – Sam perguntou, embora nenhum dos dois tivesse mencionado os nomes ainda.

– Freddward, mas meus amigos me chamam de Freddie. – Freddie dissera indiferente. Atraente, mas birrenta demais para o seu gosto.

– Sam. – Sam dissera, apanhando o pote do chão e encarara os olhos castanhos novamente - Olha, Freddie, eu estou cansada demais para uma briguinha boba. Seja um cavalheiro e assuma que a culpa é sua.

– Eu até assumiria. Mas eu nunca minto.

– Argh – Sam grunhiu – Como você é grosso!

– Você também não é lá essas coisas.

– Ah, claro, - Sam pôs a mão na cintura- diga isso para os meus dois amiguinhos aqui que você não parava de encarar. – Rebateu.

– Eu não estava! – Freddie corou. “Amigões, você quis dizer”, corrigiu mentalmente.

–Okay, não tenho tempo para bobagens. Passar bem, Freddie.

–Passar bem, Sam.

Sam seguira seu caminho, sentindo os olhos de Freddie nas suas costas enquanto pegava o carrinho e dirigia-se ao caixa. Mais tarde, Sam dirigiu-se ao apartamento. Levava uma vida solitária, desde que a amiga mudara-se para Nova York há três anos. Jogou as chaves num canto qualquer e dirigiu-se ao banheiro, largando as compras num balcão. Teria tempo para arrumar tudo amanhã. Checou os e-mails e descobriu que sua diretora já havia encontrado seu parceiro para o recital, um dos melhores bailarinos de Nova York. “Ainda bem”, pensou consigo mesma. Embora odiasse dançar com estranhos já estava cansada de ensaiar sozinha. Deixou que a água morna escorresse pelo corpo, relaxando os músculos rijos pelos exercícios exigidos.

Já na cama, vestida confortavelmente em sua camisola, ao fechar os olhos, seu pensamentos voaram involuntariamente para aqueles olhos castanhos.


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Notas finais do capítulo

-Reviews?-Reviews.-A Culpa É Das Leitoras.



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