A melhor derrota de Son Goten escrita por Branvermelha


Capítulo 3
Alarme


Notas iniciais do capítulo

Eis outro capítulo!



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Encontravam-se naquele local deserto, bem distante de Westy City, Trunks, Goten, Marron, Bra e Pan, no dia e hora marcada para acontecer o no mínimo curioso embate entre o caçula dos Sons e a caçula dos Briefs.

– Sem transformação supersayajin e o primeiro a cair com as costas no chão será o perdedor. Nocaute! Vou sobrar o apito avisando o “tá valendo”, certinho?! - Marron ditou as regras distribuindo olhares brilhantes a todos os presentes os quais se limitaram a acenar com a cabeça.

As garotas relembraram, baixinho para só elas escutarem, as apostas em jogo.

Então a bela desafiante e o bobo desafiado, em um pulo, se afastaram dos outros, dirigindo-se para a área escolhida estrategicamente para lutarem. Uma planície rochosa cercada por grandes rochas, dando ao lugar um aspecto de arena.

Bra sentia as mãos pegajosas de suor, sem falar das tremedeiras nas pernas. Sim, ela havia se preparado, e não, ela não se sentia nem um pouco mais segura ou menos nervosa por causa disso. Afinal, em 3 dias, mesmo fazendo um treinamento intensivo na sala de gravidade – como de fato fez –, era impossível alcançar o nível de luta do Son em um espaço de tempo tão curto.

“Droga, droga, droga!”,pensava consigo mesma, cerrando os punhos. Ia perder e ia beijar, perder o “BV”, o/com o filho de kakarotto, tudo isso em um mesmo dia. “Eu devia ter lido com mais atenção àqueles artigos pavorosos de como beijar bem. Não que eu me importe, mas e se esse idiota sair pensando que meu beijo é ruim?! Ai que humilhação...”,lamentava mentalmente.

Goten era todo sorrisos. Até mais que o habitual. Estava muito louco para descobrir o jeito da garota Briefs lutar. Sem falar que... Puxa! Ia LUTAR MESMO com ela. Nem acreditava.

Ele iniciou seus alongamentos, mas não conseguiu completa-los, porque precisou parar e olhar, boquiaberto, sua adversária se alongar. Na real, a irmã de seu melhor amigo havia crescido e se tornado a maior gostosa. Estava de tirar o fôlego naqueles trajes de luta.

A menina de olhos azuis, obviamente notou seu adversário lhe secando de forma descarada. Ela corou e, o mais importante, perguntava-se em como o seu irmão não estava notando aquilo. Aliais, Bra tinha a impressão de que ele e as suas duas colegas estavam muito longe dali. Até demais. Tendo ouvido apenas o som fino do apito, avisando que a batalha já podia começar.

A menina saiu rapidamente de seus pensamentos e encarou o rapaz a sua frente, lhe oferecendo a melhor expressão de intimidação em seu repertório de faces. Ele, por sua vez, parecia sequer ter percebido o “início do jogo” e prosseguia quase comendo a garota a sua frente com o olhar.

“Que abusado... Mas de qualquer forma, é uma, é minha chance!”,a garota Briefs ponderou, fazendo acender determinação e esperança em seus olhos.

Em segundos, Bra desapareceu e reapareceu atrás do rapaz, fazendo um movimento de perna para chutar as costas dele. Goten, apesar de distraído, era experiente e ágil e conseguiu desviar no último instante. Depois do susto inicial, o moreno girou o corpo a fim de não perder de vista sua bela adversária. Esta desferiu uma série de socos os quais foram facilmente repelidos pelo meio-sayajin.

Por fim, a menina teve a feliz ideia de tentar dar um chutão no flanco esquerdo do moreno o qual, não somente eliminou o ataque como também segurou a perna dela e a puxou com tudo na direção dele, reduzindo a distância entre seus corpos a praticamente zero.

Essa ação do rapaz foi tão inesperada que Bra não soube como reagir, ficando imobilizada de espanto ao fato de estar com os seus lábios praticamente colados aos dele. Seu coração e sua respiração aceleraram a ponto dela precisar entreabrir a boca para respirar também por ela. Fora ter ficado com a face visivelmente rubra.

Goten deu um sorrisinho maroto ao vê-la corada e suspirando daquele jeito. Enquanto uma mão segurava e mantinha a perna da menina elevada acima do seu quadril, a outra aproximou e usou para envolver a cintura dela e aproximá-la ainda mais.

– Agora que você está crescidinha, está na hora de aprender algumas coisas... – O híbrido falou com a voz um pouco rouca. O cheiro do cabelo e do corpo dela estava o deixando hipnotizando, fascinado.

– Q-que tipo de... De... ? Aii... – A pergunta da garota morreu na garganta no momento em que ela sentiu algo duro pressionar entre suas pernas. Então ela começou a tagarelar nervosamente coisas que, se estivesse em seu juízo normal, seriam filtradas e jamais ditas em voz alta pela sua boca DESSE jeito. – Mas...Ei. Isso é...? Isso não é...? P-are de fazer... mmm... Ei! E-eu ordeno que...mmm... Quando o Trunks aparecer...

Goten deu um risinho com a reação de susto dela e aproveitou para beijar-lhe suavemente o pescoço exposto – O cabelo se encontrava preso em um rabo de cavalo.

A partir daí, tudo desandou. “Aquilo estava acontecendo mesmo? Estava mesmo se pegando com o filho de kakarotto? E ...Estava gostando?!! “Maldição! Como foi dar nisso tão rápido?! As meninas estão vendo, será?! Devem estar rindo de mim e... Meu irmão!! Será que está vendo?! Daqui a pouco ele aparece e afasta esse idiota de mim... e... e me salva...”?, sua mente foi invadida por um turbilhão de pensamentos e sensações. Estas todas eram novas e foram as únicas que restaram no momento em que ele a beijou. Ela só sentia, havia parado de raciocinar, esqueceu-se do mundo ao redor. Mesmo assim, dava para perceber que ainda estava tímida.

– Abra um pouco a boca, vai... – O meio-sayajin sussurrou entre os beijos. Então Bra obedeceu e ele pôde sentir a língua dela e entrelaça-la com a sua. Aumentando a profundidade do beijo.

Eles não perceberam e tampouco se importaram em quando tempo já havia passado enquanto provavam um do outro.

Sendo que, em um dado momento, Goten teve liberdade de descer sua mão até as nádegas da menina, apertando-as e também já ousava colocar os dedos um pouco para dentro do short colado dela, louco para dar o passo seguinte.

Então Bra ouviu um som fino.Pi, pi, pi. Era a Marron apitando? Pi. pi, pi. Bra abriu os olhos e viu o teto do seu quarto, as paredes do seu quarto, estava deitada em sua cama, de pijamas e... Todo mundo já entendeu que a Briefs acordou em seu quarto e podem imaginar em como ela estava confusa.

Pi, Pi, Pi. Bra levanta o travesseiro e pega o celular que estava alarmando. 03:00h. Ela desligou e deixou o aparelho cair na cama. Siimm. Agora ela lembrava. Como a luta seria daqui a três dias (contando com esse) e tinha descido acordar de madrugada para iniciar os treinos o mais cedo possível para aumentar um pouquinho as suas chances. Ela havia ajustado o alarme para tocar ontem.

– Droga de alarme... – Resmungou se levantando da cama, indo para seu banheiro (seu quarto possui suíte) esfregando os olhos.

Plano: Tomar um banho rápido, vestir-se e ir furtivamente para a câmara de gravidade. O lugar praticamente sagrado de seu pai.

Bra tirou o pijama e quando tirou a calcinha percebeu algo estranho. Estava úmida. Molhada. Então ela se recordou do sonho que estava tendo e entendeu. Ou melhor, quase isso. “Diabos, por que eu tive um sonho desses com aquele idiota. Que horror! Devia ter jantado direito ontem e não ter dormido com fome. É nisso que dá. Ainda bem que ninguém tem como saber disso...”.

Enquanto isso, na casa dos Sons, Goten desperta de seu sono por nenhum motivo aparente. Ele percebe o seu estado – molhado e com o membro ainda duro –, coça o cabelo sem entender muito bem e lembrando vagamente do sonho que estava tendo antes de acordar.


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Notas finais do capítulo

Alguém pensou que isso era verdade? kk
Beijoss e até o próximo capítulo.