A melhor derrota de Son Goten escrita por Branvermelha


Capítulo 1
Então prova


Notas iniciais do capítulo

Boa tarde. Tenho postado essa fanfic no animespirit há algum tempo e resolvi postar aqui também.Espero que se divirtam lendo !



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PRÓLOGO

Naquela tarde quente de verão, Bra convidou suas duas melhores amigas, Marron e Pan, para virem a sua casa aproveitar a água cristalina da piscina particular dos Briefs e, claro, papear bastante.

O Sr. e a Sra. Briefs estavam viajando. Vegeta e Bulma também. Trunks havia ido encontrar-se com o amigo, Goten, para treinarem em algum lugar longe da cidade de Westy City. Logo, a tranquilidade era garantida.

As três estavam tomando um solzinho, muito bem deitadas nas cadeiras de plástico à beira da piscina e jogando conversa fora.

Falaram das novas responsabilidades, Pan e Bra em suas faculdades e Marron em seu novo emprego, do clima, das novidades familiares e agora o assunto era homens.

Marron xingou o ex-namorado e a falta de homens decentes no mundo. Pan lamentou o fato de Trunks ainda vê-la como criança. E Bra nada disse. Apenas pegou a jarra de suco e encheu seu copo.

Marron comentou como um de seus colegas de trabalho tinha acantando essa semana e detalhou o desfecho trágico do próprio em seguida. Pan se revoltou ao lembrar como muitas mulheres rodeavam Trunks aonde quer que ele fosse. Bra tomou um gole do suco e revirou os olhos, entediada com tudo aquilo. Marron e Pan perceberam a falta de envolvimento de Bra na discussão, pararam de tagarelar e fitaram a menina, confusas.

Bra franziu o cenho como quem perguntasse “Oi?”. Marron e Pan olharam uma para a outra e depois voltaram a fitar a garota de olhos e cabelos azuis.

A partir daí, para o azar da meio-sayajin, o interrogatório começou.

– Meu coração está e sempre estará fechado – Bra declarou sem mais delongas.

– Então não está gostando de ninguém? – Pan arriscou.

– Não.

– Nem um tiquinho?

– Não. E acho que nunca vou gostar. Hum! Vou muito bem casar com um terráqueo fraco.

– Você fala como se não tivesse nem nascido e nem vivesse nesse planeta – Marron retrucou. – Tecnicamente você é terráquea também.

– Afe, Mah, você entendeu! – A garota de olhos azuis respirava fundo para não perder a paciência. Detestava esse assunto justamente por causa desses questionamentos idiotas.

– Sim. Entendi que você está querendo ficar para a titia assim, de bom grado. Ora, uma garota tão linda como você... – A loira acenava negativamente com a cabeça.

– Pois é. Desse jeito, até o nome Briefs envergonha. Nem parece que é filha da Bulma... – A morena completou fazendo um biquinho.

– Já disse, eu não vou ficar com homem nenhum e ponto final, poxa!

– Mas por quê?! – Marron e Pan perguntaram em uníssono.

– Ora, por que... Por que sim! Você, Pan, mais do que ninguém deveria me entender. Nós já somos híbridas, eu sou ½ sayajin e ½ humana e você é ¼ sayajin e ¾ humana, e casar com um humano só diluiria ainda mais o sangue!

– Ahá! Então você aceitaria casar apenas com um sayajin, né?! – A loira indagou apenas para confirmar a conclusão do raciocínio.

– Naturalmente, mas como estão extintos...

– Ah! Tem o meu tio Goten – Pan lembrou estalando os dedos. – Ele é meio-sayajin e existe, sabe.

– Como eu disse, estão extintos – Bra simplesmente ignorou o comentário anterior.

– Sem essa, Bra. Está escolhendo demais – Marron disse usando um tom repreensivo. – Você podia muito bem ficar com o Goten, ainda mais agora que ele terminou recentemente com aquela namorada dele, a Pars. Ele está livre. E, embora não seja lá muito esperto, ele tem sangue sayajin e é bonitinho.

– Vou lhes dar três motivos para eu não ficar com o Goten – Bra podia sentir sua face corar. O assunto já começava a encher o saco. – (1) Sou muita areia para o caminhãozinho dele. (2) Ele é mais fraco que eu. E (3) Ele é filho de Goku. Por Kami. Papai teria um treco grande.

– Ok, sua mimada – Marron também já dava sinais de irritação. – Posso até concordar com o item 1, mas o item 3 não tem nada a ver. Conhecendo o seu histórico de filha do papai que consegue tudo o que quer... E quanto ao 2, como pode afirmar que o Goten é mais fraco se vocês sequer lutaram?

– Pois é! Além disso, duvido muito o meu tio não ganhar de você em batalha. Até por que, Bra, cá entre nós, treinar para as apresentações das líderes de torcida não é considerado treino sayajin – Pan deu um sorriso ao ver a garota de cabelos azuis ficar mais vermelha ainda.

– Muito bem dito, Pan – A loira aplaudiu. – (1) Se considera sayajin, mas nem apreciar lutar de verdade verdadeira, aprecia. Gosta mesmo é de dançar e cantar e nem adianta negar. Com certeza isso não é coisa do seu sangue meio-alienígena.

– (2) E fato: jamais ganharia em uma luta contra meu tio. Portanto, concluímos que o motivo de você não querer ficar com ninguém, incluindo ele, é pura frescura, mimadisse, or-gu-lho! – Pan finalizou com um tom gozador. – Era melhor ter ficado no seu “por que sim”, mesmo.

A loira e a morena riram juntas e fizeram um “toca aqui” para comemorar o sucesso na argumentação. Em contrapartida, Bra parecia prestes a explodir.

– Como ousam afirmar que o asno, idiota, retardatário do Goten me venceria em batalha?! – A garota Briefs gritou com ar saindo pelas ventas.

– Calminha, amiga. Ele é amigo do seu irmão e meu tio, sabe? - Pan disse se controlando para não rir.

– Infelizmente a gente não escolhe a família que tem, né?! Mas isso é outro conto. O f-a-t-o é que eu ganharia do filho mais novo de Kakarotto, sim! Fim da história!

– Errado! Ao contrário, esse é o início da história toda – A loira abriu um largo sorriso travesso. – Se se importa tanto e se tem tanta certeza da vitória, por que não desafia logo o rapaz eentão prova?

– Éééé – A morena fez um tributo àquelas comparsas das patricinhas.

A garota Briefs se sentiu encurralada. Realmente, nunca gostou de treinar e apesar de ser quase impossível derrotar o Goten nessa situação – sobretudo se este usasse a transformação sayajin –, era geniosa demais para desistir e não cederia.

– Talvez eu desafie mesmo – Bra tentava permanecer indiferente as feições de alegria e de diversão, nos rostos das amigas. Estava difícil... – Condição: Ele não pode se transformar em supersayajin.

– Condição aceita – A loira e a morena responderam ao mesmo tempo.

– Condição – Marron prosseguiu. – O desafio será feito HOJE pessoalmente, e a luta acertada para daqui a 3 dias!

– Condição aceita – Não tinha mais retorno mesmo. Mas Bra não iria fazer essa piada toda em trajes de banho e se levantou – Vou me vestir para ir ao encontro do retardado agora mesmo – deu meia volta e já ia saindo.

– Espera! – Marron chamou. A garota de olhos azuis parou de andar e olhou para trás, esperando. Então, a loirinha continuou – Uma coisinha dessas não se pode deixar passar sem fazer altas apostas, não é mesmo?

Bra estremeceu internamente, mas não vacilou nas palavras às quais colocou para fora.

– Se eu ganhar... Você - Apontando para a loira – vai ser minha escrava pelo resto do semestre e você – Dirigindo-se a morena – vai se declarar para o meu irmão de uma vez por todas!

Pan ficou branca como a neve. Bra permitiu um sorrisinho de canto escapar de seus lábios.

– Aposta aceita – Marron respondeu sem nem piscar, pois tinha certeza absoluta de que Goten sairia vencedor nessa – E... Eita!

A loirinha levou um susto ao perceber a Pan desfalecendo deitada na cadeira mesmo e a amparou rapidamente, dando tapinhas de leve em seu rosto e a abanando com uma revista. A morena acordou assustada, mas ainda sonolenta.

– A Bra pegou pesado – A menina sussurrou para somente a garota loira a sua frente ouvir.

– Ah. Deixa. Esta aposta está no papo – Marron cochichou de volta, oferecendo um copo d’água a amiga a qual já estava bem mais corada. – Vamos pegar pesado também. Veja. – A loira se voltou para a garota de cabelos azuis e encarando-a com um sorriso maldoso, falou em alto e bom som. – Mas se você perder, senhorita princesinha, você vai ter que dar um beijo no Goten. E na boca e de língua, ouviu?! Um beijão, assim por dizer.

Agora quem empalideceu foi à garota Briefs. A ação de dar um beijo no Goten, não era a principal queixa, apesar dela, só de pensar nisso, sentir seu coração querendo sair pela boca.

O problema era o pequeno grande detalhe de que não seria UM simples beijo afinal, mas o seu PRIMEIRO beijo! E seria no/com o Son Goten! Absurdo! “Que baixaria da parte da filha de Kuririn”!,pensou furiosa, porém nada surpresa.

Rápido, Bra precisava sair desse estado de choque e dizer alguma coisa, pois já estava há pelo menos um minuto muda e podia ver as duas meninas segurando os risos.

– Aposta... A-ceita – Consegui proferir, mas sem muita convicção.Droga!

– Tem certeza? Depois que apertarmos as mãos, selamos o acordo verbal, com Pan como testemunha, e não tem mais volta – Marron advertiu zombeteira.

– Eu disse: Aposta aceita – Bra repetiu com um tom mais firme. – Se me permite, vamos logo com isso, para eu poder ir me trocar e encerrar por hoje essa palhaçada.

Bra e Marron apertaram as mãos num ato simbólico de confirmação de contrato. Em seguida. Bra se virou e deu um salto até a janela do seu quarto e entrou no mesmo.

Enquanto se trocava, sua mente e coração estavam a mil.

Fato 1: Não tinha mais volta. Era tudo ou nada. Fato 2: Ela PRECISAVA vencer o Son Goten que possuía, no mínimo, 3x o nível de poder de luta dela. Fato 3: Descobrir como realizar essa façanha.

Vestiu um short jeans azul desbotado, uma blusa de alças finas cor-de-rosa, prendeu o cabelo em um rabo de cavalo, calçou os tênis e olhou-se no espelho para treinar suas expressões de desafio.“Fato 4: Eu sou bonita demais para o Goten, melhor dizendo, para qualquer réu mortal. Bendito sangue azul Briefs”, ponderou consigo mesma.

Bra saiu do quarto por onde entrou e viu suas amigas esperando a beira da piscina, ainda de biquíni, mas cobertas com as roupas que trouxeram – Pan com um vestidinho solto azul com bolinhas brancas, e Marron usando short e um top, ambos bem curtos.

– Estamos prontas? – A garota de cabelos azuis indagou sem demonstrar expressão.

– E como estamos – A loira sorriu. Pan se limitou a acenar positivamente com a cabeça.

Bra se concentrou e sentiu o ki, não só de Goten, mas também de seu irmão, emanando da direção leste.

– Então não percamos tempo.

E as três voaram até lá.


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Notas finais do capítulo

Até o próximo capítulo!! Beijos.



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