Always Been You escrita por Bonequinha de Luxo


Capítulo 1
You will be mine tonight and for rest of our lifes


Notas iniciais do capítulo

Certo, essa fanfic está sei lá, diferente das outras, então espero que gostem.



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Clove entrou no quarto fechando a porta em seguida. Deixou a pesada jaqueta de couro cair no chão, ficando apenas com a fina regata negra e o short com estampa de exército. Ela puxou a blusa para cima jogando-a no chão e, em seguida, retirou o short deixando ele no monte como todas as outras peças. Soltou o cabelo deixando eles caírem por seu corpo. Ela nunca os soltava.

Então ela percebeu um olhar em seu corpo. Em seu corpo desnudo com apenas a lingerie preta rendada. Girou olhos pelo quarto até encontrá-lo ali, sentado em sua cama.

_ Você não deveria estar aqui. – ela disse ao entrar no quarto, apesar da voz dela não parecer surpresa. Era como se, por instinto, ela desconfiasse que ele fosse até o quarto dela. – Se Enobaria ou Brutus sonha que você está aqui...

Ele levantou da poltrona, interrompendo-a. Caminhou lentamente encostando-a na porta, ela precisou levantar a cabeça para olhar seus olhos azuis, indecifráveis. Os dedos dele passaram livremente pelo rosto dela e brincou com as sardas que faziam o desenho do seu nariz. Ela deixou um suspiro escapar de seus lábios.

_ Por isso eu cuidei para que eles não sonhassem essa noite. Nem sequer acordar eles irão... – ele deu um sorriso, aquele sorriso cafajeste que por mais que a razão dissesse o contrário, ela confiava nele – E temos sorte, Avox não falam.

Ela sentiu as pernas amolecerem, era tão fácil para ele ter ela sobre o controle dele. O que faria na arena? Não podia ser assim, não ele não podia ter controle sobre ela, ele a mataria! Os olhos delas se fecharam se agarrando a um fio de consciência que ainda restava, enquanto não olhasse nos olhos dele, ela poderia agir normalmente. Era só fingir que estava falando sozinha.

Mas os dedos de Cato passeando em seu rosto e deslizando por seu cabelo lhe provavam o contrário.

_ O que você quer, Cato? De mim?

A pergunta o pegou de surpresa. Ele nunca imaginou ver Clove rendida. Como se ela dissesse que ele tinha direito para fazer com ela o que ele quisesse. E ele gostava disso, mas preferia quando ela mandava. E ele sabia que aquilo não acabou. Não, Clove nunca se renderia tão fácil.

Ele não respondeu.

_ O que você quer? – ela repetiu abrindo bruscamente os olhos esverdeados – Que eu seja mais uma da sua lista de tributas que já pegou na semana de treinamento? Porque a primeira foi Glimmer, quanta mais você pegou? A 4? Ou quem sabe até com a 12 você dormiu?

Cato se afastou um pouco dela, olhando em seus olhos, por mais que ela quisesse desvirar, se sentia presa ali.

Não, ela não desviaria mais. Não iria fugir.

_ Quem contou a você sobre Glimmer?

Ela bufou e o empurrou para longe, talvez porque ele tivesse sido pego de surpresa, não precisou de força para que ele se afastasse.

_ Marvel, quem mais seria? Já que vocês nem se preocuparam em fazer pouco barulho porque tinha outros tributos... – ela disse, irritada e abriu a porta. – Sai daqui, Cato.

_ Eu não vou sair e-

_ “E” nada, se você não sair, saio eu. – ela resmungou, saindo para fora do quarto, mas a mão forte do garoto a puxou para dentro e bateu a porta, a trancando e tirando a chave. – Eu vou gritar.

_ Grita, então. – ele disse, com um sorriso cruel – Quem vai salvar você?

Os olhos dela se encheram de lágrimas. Não, não era para ser assim, ele pensou. Não era para ela chorar. Ela não chorava nos sonhos dele.

_ Eu realmente dormi com a Glimmer. – ele contou, enquanto Clove caminhava até seu closet e sumia de vista. Ele encostou-se na parede, lembrando de tudo naquela noite. – Eu- Eu jurei para mim mesmo que sentia alguma coisa por ela quando eu decidi que faria aquilo. Eu realmente sentia: atração. Era só isso. E eu percebi isso quando eu via você, ao invés de estar vendo ela. Quando eu sonhei com você, ao invés de sonhar com ela. E acordei chamando por você, ao invés de chamar a ela.

Clove saiu do closet vestindo uma camisola de seda vermelha que se destacava na pele muito alva dela.

Ela não parecia convencida.

_ E com as outras foi a mesma coisa também? – ela perguntou, sentando na cama e pegando um livro que deixara lá em cima mais cedo. Ela o abriu. – Ou você estava chamando a Glimmer?

Cato se irritou. Deu um soco na porta. Clove não se mexeu.

_ Não teve outras, Clove. Será que você não entende isso? – ele gritou, irritado. – Sempre foi você, porra! Desde a sexta série quando você chegou na escola pela primeira vez, desde quando você chegou à academia e jogou aquela faca na minha mão, sem querer. Desde que você ficou preocupada e fez um curativo em mim. Desde que eu te vi, com os olhinhos assustados correndo pensando que seria expulsa por isso. Será que você nunca entendeu que nunca foi outra garota?

_ E por que você não descobriu isso antes? – ela perguntou, a voz não mais instável, mas a expressão sim.

_ Porque eu achei que fosse coisa da minha cabeça, você sempre foi minha amiga, nunca imaginei isso. Até você se voluntariar e eu comecei a achar que isso era mais real do que eu imaginava e... Então eu tive a certeza, já tinha sido tarde demais.

Clove não respondeu.

Não era tarde demais. Não se ele não estivesse mentindo. Ela só não sabia o que dizer, o que pensar.

_ Isso só vai nos atrapalhar na arena. – ela disse, simplesmente.

_ Eu não me importo. – ele se aproximou – Agora, o que eu preciso é de você. Não ligo para o que vem depois.

As pernas de Cato se fixaram uma de cada lado da cintura dela. Os lábios dele procurando os dela. Macios, como ele sempre imaginou que fosse. E então ele os selou, acariciando com a língua o lábio inferior um aviso claro que pedindo para que pudesse explorar mais que aquilo e ela simplesmente cedeu deixando que ele fizesse o que ela sempre quis que ele fizesse.

No momento em que eles se separam, Clove inverteu a posição ficando por cima e prendendo suas pequenas pernas na cintura dele e ele apertou a cintura dela por cima da seda da camisola observando como ela ficava linda com os cabelos negros caindo sobre o rosto e ele a beijou outra vez rasgando a parte de trás da camisola dela sem muito esforço. Retirou o pano que estava no meio dos dois e sentiu a pele dela chorar contra o tecido da sua blusa, um empecilho que ela se esforçava em tirar, desabotoando botão por botão. Facilmente ela conseguiu arrancar a blusa do corpo.

O toque de pele na pele causou um choque em ambos. Eles já não importavam mais em nada.

Ele só importava com a mão no cabelo dela puxando-a para mais perto e ela se importava em vagar os dedos pelo abdômen definido dele.

_ Você vai ser minha essa noite. – ele sussurrou junto ao ouvido dela. – E pelo resto da nossa vida.

Ela sorriu e se afastou um pouco dele, ele sentado na cama, e sela sentada em seu colo com as pernas em volta de seu quadril. Era olho no olho. Então as mãos dela seguraram cada lado do rosto dele.

_ Sempre foi assim, Cato, você sempre soube que eu nunca fui de mais ninguém.

Ele sorriu e avançou contra os lábios dela. Não, não eram mais dela. Eram seus. Só seus.

Porque Clove nunca foi de mais ninguém, era só dele, sempre foi assim e sempre seria.


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Notas finais do capítulo

E aí? Gostaram?



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