Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 6
Seis.


Notas iniciais do capítulo

Happy New Year, pessoas da Terra. Muita felicidade, amor, livros e conquistas.E que 2014 seja melhor que 2013. Aproveitem a surpresa de Ano- Novo porque não vai mais acontecer,eu acho. Espero que gostem. Boa leitura e, por favor, comentem, Okay?



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Estava tudo tranquilo na casa dos Weasley’s. Chegamos e demoramos uns bons minutos para cumprimentar a todos, afinal, a casa em si nunca esteve tão cheia de gente, nem mesmo no casamento do Gui.

Fui para a cozinha, ver se Molly precisava de ajuda com alguma coisa e me surpreendi com a quantidade de comida que já estava na mesa. Frutas de muitos tipos, alguns tipos de tortas, carnes e saladas. Molly iria servir o jantar mais ou menos no horário de sempre, como em todos os anos.

– Olá, Sra. Weasley.

– Hermione, minha querida. – ela me abraçou sorridente. – Como está?

–Bem, obrigada. –respondi retribuindo o sorriso.- Vim ver se a senhora precisa de ajuda com alguma coisa.

– Só se você quiser me ajudar a arrumar a mesa lá fora- disse ela.- Os pratos já estão lá, só precisamos levar as comidas.

–Elas estão com uma cara ótima, Sra. Weasley- disse eu pegando duas tortas, uma em cada mão, e indo para fora.

Demoramos mais alguns minutos até a mesa estar completamente pronta e todos estarem aconchegados.

Podemos dizer que a mesa era meio que gigante. Na ponta, havia o Sr. Weasley, conversando com os pais de Fleur e Suzana, um cada lado, com suas esposas, uma de frente para a outra, que conversavam com Molly. Ao lado dela, estava Gui, de frente para Fleur que tinha Victorie no colo, que brincava com a irmã de Fleur.Carlinhos e Percy lado a lado, conversavam com os gêmeos, sentados em sua frente. Gina, Suzana, Rony, eu e Harry conversávamos na outra ponta da mesa, como uma gigante, porém, família feliz.

Quando terminamos de comer, Molly, com um aceno de varinha, fez toda a louça suja sumir, a substituindo por maravilhosas sobremesas, desde mousses de todos os sabores, à tortas e sorvetes.

Eu quase não conseguia mais comer. Era tudo muito bom, e não tinha como deixar de provar algo. Esse era o problema das comidas de Molly: você engorda só de pensar nisso. ( não que eu dê muita bola para isso, mas é que assim, não tem como comer muito).

Harry, eu, Gina, Suzana e Rony, fomos caminhar pelos fundos da casa, enquanto todos continuavam a comer e conversar.

– E então, Rony, como está o curso de aurores?- perguntei, querendo colocar as novidades em dia, afinal, só nos falávamos por cartas, algumas vezes por mês. Ele não era muito de escrever.

– Ah, sabe, Hermione, meio que estudar fica meio difícil sem ter você para fazer os trabalhos, quer dizer, me ajudar com eles.

– Claro, nesse momento você se lembra de mim, não é?- ri, e voltamos nossa caminhada silenciosa.

Caminhamos por um longo tempo, até cansarmos e decidirmos voltar para junto dos outros. Quando chegamos, as mulheres falavam sobre seus filhos quando crianças, e os homens, imagine: sobre quadribol. Harry, Rony e Gina se juntaram a eles enquanto eu e Su nos sentamos para brincar com Victorie, que parecia entediada.

**** **** **** ****

A meia- noite não demorou muito a chegar, e logo os fogos começaram a queimar.

Os gêmeos haviam preparado um show realmente magnifico: fogos de todas as cores queimavam no céu, formando diversas formas, uma mais encantadora que a outra.

O senhor Weasley, junto com os pais de Suzana e Fleur, estourou os espumantes, que alguns minutos depois, já estavam em taças que flutuavam até nós.

Todos se abraçavam e desejavam felicidades para o ano que acabara de chegar. Sorri para Harry e fomos cumprimentar os outros.

Os ‘’Fogos Weasley’’ duraram, mais ou menos, uns quinze minutos, e alguns minutos depois que terminaram, Harry e eu conseguimos escapar até os fundos e aparatar.

*** *** **** ****

O pequeno povoado estava quase totalmente silencioso. Os únicos barulhos vinham de um barzinho, onde as pessoas celebravam.

Passamos reto pela praça principal e caminhamos mais alguns metros.

O cemitério de Godric’s Hollow continuava da mesma maneira que há dois anos atrás, com tudo arrumadinho e cheio de flores pelos túmulos. Encontramos o leito dos Potter rapidamente e ficamos lá por alguns minutos, em silencio. Vi Harry limpar uma única lágrima do rosto e peguei sua mão. Conjurei uma coroa de flores e saímos, mas antes, parando para apreciar o monumento na praça, que, do mesmo jeito que da última vez, tinha neve formando gorros nas cabeças dos Potter.

****** ****** ****** *****

P.O.V. Harry.

Aparatamos em um povoado da Flórida, ainda de mãos dadas, e tenho que admitir algo: eu realmente amava esse contato com Hermione. Era tão bom tê-la tão perto de mim, principalmente depois daquela briga, e da conversa com a Sra. Weasley, e, bem, foi aí que percebi que ela realmente estava certa, e isso era cada vez mais evidente. Mas eu não sabia se era realmente recíproco, e não podia arriscar tudo, mesmo gostando do que sentia.

Caminhamos alguns metros até chegarmos em uma casa azul, simples, porém bonita. Haviam alguns casais ainda festejando, mas o que nos chamou a atenção foi uma mais afastado, com uma menina de uns cinco anos ao seu lado. O homem se abaixou após cumprimentar a esposa e beijou sua barriga.

– Feliz Ano- Novo, minha pequena Hermione.

–Feliz Ano- novo, papai- disse a mãe, fazendo voz de criança.

– Feliz ano novo, mamãe e papai. – murmurou Mione ao meu lado.

Apertei sua mão e aparatamos.

Fiz questão de chegarmos diretamente na cozinha, antes de qualquer coisa, para que Hermione pudesse se recompor antes de voltarmos para a festa.

Ela se encostou na pia da cozinha, com os cabelos escondendo o rosto, e percebi que, apesar de ser forte, ela estava realmente abalada. Mas eu não a culpava. Sabia o que ela estava sentindo, assim como sabia que não precisava falar nada.

Então, simplesmente me coloquei em sua frente, puxando-a para perto e a abraçando. Deixei suas lágrimas, que finalmente caíram, inundar minha jaqueta. Afaguei seus cabelos, e depois de alguns minutos, ela finalmente se recompôs, afastando a cabeça do meu peito.

Enxuguei uma lágrima de seu rosto.

–Esta tudo bem. Não se preocupe.

–Obrigada. Mesmo.

Olhei em seus olhos e percebi que ainda havia certa tristeza em seu olhar, mas ela saberia disfarçar. Ela sempre conseguia. Hermione retribui o olhar e , apesar de tudo, consegue sorrir, o que me faz sorrir também.

Logo, de mãos dadas, voltamos para junto da grande família Weasley.


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Notas finais do capítulo

Até mais, terráquios. ^^
Okay.



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