Quando O Vento Selvagem Sopra. escrita por Anna


Capítulo 26
Vinte e Seis.


Notas iniciais do capítulo

Olá, meninos e meninas.Como estão? Espero que gostem desse aqui. Boa leitura.



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Depois que terminamos o nosso jantar diferente, Gina, Luna, Fred, George, Rony, Suzana, Harry e eu resolvemos caminhar pelo quintal d’A Toca, admirando as estrelas que agora iluminavam o céu.

–Su, ainda não entendi porque você pintou o cabelo. – disse depois de um tempo.

–Ah, ela fica meia hora sem falar nada, e quando fala é sobre meu cabelo. Como eu te amo, Hermione.- ela responde, usando ironia.

–Tudo bem, se preferir eu volto a ficar quieta.

–Estou brincando, sua boba. Mas, respondendo sua pergunta, eu cansei dele loiro, sabe? Quis mudar um pouquinho.

–Ficou legal assim. – disse.

–Obrigada. Agora me fala,- ela vem andar no meu lado- o que está havendo entre você e Harry? Desde que eu cheguei vocês nem se falaram, ou sequer se olharam direito.

–Ah, Mérlin. Nada, Su. Está tudo bem. –respondo após um longo suspiro.

–Mesmo?

–Sim.

–Então vá até lá, e beije-o. -disse ela, um olhar maroto em minha direção.

–Não, porque eu faria isso?

–Você não disse que estavam bem?

–Isso não vem ao caso.

–Então, é só ir lá.

–Não, não vou fazer isso aqui.

–Por que não?- ela perguntou, arqueando uma sobrancelha.

–Porque não. Agora é melhor nós voltarmos, não é? Já está tarde.

–Claro que sim. –Suzana riu, e voltamos para casa, enquanto eu revirava os olhos.

Quando chegamos na casa, tudo estava mais quieto, o único barulho vindo da casa era a conversa dos que restaram na sala.

–Nossa, estava tão boa assim a caminhada? –perguntou a Senhora Weasley, depois que todos entraram.

–Estava ótima. –respondeu Fred.

–Estava mesmo, mas nós já vamos dormir.

–Meu gêmeo e eu temos grandes experiências para amanhã.

–Portanto....

–Boa noite.- disseram os gêmeos em uníssono.

Eram dez e oito quando percebi que Teddy e Victorie haviam sumido.

–Sra. Weasley?- chamei.

–Onde estão as crianças?

–Ah, os dois dormiram lá em cima. – sorriu a Senhora. – Vocês já vão?

–Acho que sim.- disse Harry.

–Não acham melhor deixa-lo aqui durante essa noite? Podem busca-lo pela manhã.

–Ahn.. tudo bem. –respondi depois de um tempo.

–Certo. E não se preocupem, ele não vai incomodar.

Sorri para ela e nos despedimos de todos, aparatando na sala do Largo Grimmauld.

Soltei a mão de Harry e subi até a biblioteca, colocando os livros espalhados no lugar.

–Quer ajuda?

–Não precisa, já estou terminando.

–Tudo bem, mas tome cuidado para não tropeçar no...

Acho melhor eu olhar por onde ando, quer dizer, no chão. Ao sair do lado da estante, meu pé esbarrou no pufe azul que Teddy tanto amava deixar ali, então você deve imaginar o que teria acontecido, se Harry não tivesse me segurado.

–Pufe azul.

–Obrigada- digo, sentindo a respiração dele compassando com a minha.

–Foi um prazer. –disse ele, me pondo em pé, mas sem se afastar. –Acho que precisamos conversar.

–Acho que não é necessário. - respondo, ainda sem olhá-lo nos olhos.

–Vai continuar com as criancices?

–Criancices? Acha que eu sou infantil?

–Sua atitude prova isso. –ele me disse.

–Então seja melhor sair daqui e procurar alguém que não seja criança, Harry Potter. Alguém que esteja à altura de ficar com ‘’O Eleito’’.

–É, talvez eu devesse mesmo. Aí você se veria livre para seguir em frente com uma doninha, não é mesmo?

–Ah, e a criança sou eu? Quando é que você vai colocar nessa sua cabeça de bagre que eu sou amiga do Draco, ein? Caso queira saber, ele está se fazendo mais útil que você nesses últimos dias.

–Então por que ainda não foi para a Mansão Malfoy ficar com ele?

–Porque tenho pena de Teddy, sozinho com uma criança. –respondo, tentando me desvencilhar dele.

–Por essa razão eu não o deixo sozinho com você por muito tempo.

–Que engraçado você. Agora, quer fazer o favor de me deixar ir?

–Na verdade, não.

–Então quer brincar?

–Caso tenha esquecido, sua varinha está jogada no sofá ,lá embaixo.

–E quem disse que preciso dela?

–Acha mesmo que consegue me vencer sem uma varinha? –ele me olhou, sorrindo marotamente.

–Tenho certeza. –e comecei a soca-lo, enquanto ele tentava se defender, mas sem muito sucesso. – O que estava dizendo, Potter?

–Que você não consegue me vencer sem uma varinha. –ele disse, me colocando nos ombros, como um saco de batatas e me levando até o chão, deitando-me lá. –O que dizia?

–Idiota.

–E você me ama.

–Não seja iludido- disse, tentando tirá-lo de cima de mim.

– Hermione?- senti sua mão levantar meu rosto delicadamente, me fazendo notar o brilho em seus olhos voltando aos poucos. – Nós realmente estamos sendo estúpidos fazendo isso. E você sabe. –ele tentou sorrir.

–Acho que somos um pouquinho, sim. –concordei, cedendo aos poucos.

–Me desculpe. –ele suspirou.- Eu sei que não deveria sentir ciúmes dele, mas foi inevitável. Quer dizer, essa amizade repentina de vocês fez eu perceber que você não é exclusivamente minha, e isso me fez pensar. Eu.. não quero te perder, e, percebi que, ao perceber tudo, era exatamente o que eu estava fazendo.

–Harry..

–Não. Você sabe que estou certo. E hoje, quando Teddy te entregou o papel, percebi que te afastei, exatamente, como esse ser queria. Não posso te perder, Herms. Não mesmo.

–Você não vai. –disse eu.- Mas é bom que saiba, que, da próxima vez que você ficar com ciúmes do Draco, eu jogo um queijo em você.- rio um pouquinho.

–Tudo bem, vou me cuidar com os queijos. - riu ele, me ajudando a levantar.

–Bom mesmo. –digo, enquanto ele me puxa para mais perto. – Hey, o que acha que está fazendo?

–Hum, me aproximando da minha namorada?

–Não ,senhor, Potter. Você consegui se desculpar com a parte mais fácil, sua melhor amiga. Agora, falta a sua namorada. –disse, piscando para ele, e saindo da biblioteca, com um sorriso bobo no rosto.

Fui até meu quarto, e tomei um banho, deixando a água correr por um tempo. Vesti o pijama e fu para a cama, terminar o livro.

Telepaticamente, assim que me deitei, Harry bateu à porta e entrou, vindo até mim.

–Sim, eu sei que só conquistei minha melhor amiga, mas nada me impede de desejar boa noite à ela, não é mesmo?- ele sorriu, sentando na borda da minha cama.

–Acho que posse pensar no seu caso.

–Bem, então boa noite, Hermione. -ele beijou minha testa.

–Boa noite, Harry.


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Notas finais do capítulo

Então.. comentem, recomendem, favoritem, essas coisas. Nos vemos no próximo! Até mais.



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