Pokémon Mystery Dungeon: Entre Dois Mundos 1 escrita por MarcosTiago210
No dia seguinte, dia 10 de novembro de 2012, Bruno fez seu aniversário de 16 anos. O local escolhido para comemorar foi o seu próprio apartamento. O horário foi das 15h às 18h. Seus familiares mais próximos foram convidados. A Gabriela também veio e lhe chamou:
– Ei, Bruno. Parabéns. Estou muito feliz por você.
– Ah, obrigado.
– Eu não tive tempo para comprar algo e nem sei de quais coisas você gosta mais, mas você aceitaria dinheiro?
– Claro que sim.
– Aqui está, então. – disse Gabriela, entregando a ele 50 reais e em envelope com alguns papeis também – Depois, quando você tiver algum tempo, dê uma olhada neste envelope. Eu pesquisei sobre o jogo e acho que estas informações podem nos ajudar.
– Vou olhar, sim. Nós seremos os mais fortes, com certeza. Mais tarde, depois que a festa acabou, Bruno se encontrou com seus amigos da escola num shopping às 20h. Depois de caminharem e conversarem bastante, foram ao cinema assistir ao filme Argo, que na posterior opinião de Bruno, foi um filme muito interessante, reflexivo e comovente. No dia seguinte, Bruno abriu o envelope e olhou os documentos:
Página do Lucario na Pokédex:
http://www.serebii.net/pokedex-xy/448.shtml
Na segunda-feira, Bruno e Gabriela se encontraram na escola.
– O Tiago não veio. – disse Gabriela.
– Mas por quê?
– Eu não sei. Talvez ele não esteja se sentindo bem. Ele não costuma faltar às aulas.
– É verdade... Ah, eu li aqueles documentos que você me deu. Isso pode nos ajudar muito.
– O mais importante é o mapa, que mostra os tipos de cada região. Assim, podemos elaborar estratégias eficientes. Por exemplo: Se formos a uma região do tipo fogo, podemos usar ataques de água. É mais efetivo.
– Ah, entendi.
– Depois, a gente conversa. A aula acabou de começar.
Mais tarde, no final da aula...
– Tchau, Gabriela. A gente se vê depois. – disse Bruno.
– Espere aí. Você aceita carona?
– Com você?
– Sim. A partir desta semana, o meu pai vai trabalhar num horário mais tarde e decidiu me buscar na escola.
– Aceito, sim.
– Então, vamos.
Depois que os dois chegaram ao seu prédio, o pai de Gabriela foi trabalhar. Uma forte chuva se iniciou. Enquanto isso, no elevador do prédio...
– Antes de jogar, vou almoçar primeiro, está bem? – disse Gabriela.
– Claro. Eu também vou.
Gabriela foi para o seu apartamento almoçar. Depois, se preparou para sair. Leandro chegou:
– Ei, maninha. – disse ele, abraçando-a – Vai jogar com o Bruno?
– Sim. Você também quer?
– Não vai dar. Tenho que fazer umas atividades. Talvez depois.
– Tudo bem. Já vou indo então. Tchau.
– Tchau.
Gabriela e Bruno iniciaram o jogo. Voltaram à casa do moinho, em Lawncliff, no período da noite.
– A Shaymin disse que nós podemos tirar o dia de amanhã de folga. Podemos ir a muitos lugares legais.
– Claro. Vai ser muito divertido.
– Vamos dormir agora, certo?
– Certo.
No dia seguinte, os dois foram à casa de Shaymin. Ela disse:
– Que bom que vocês vieram. Eu já estava saindo para Greenvalley para ver se há novas notícias sobre o caso do Templo do Céu.
– Podemos te acompanhar? – perguntou Bruno.
– Claro. – respondeu ela.
Enquanto caminhavam, Shaymin disse:
– Acho que sei quem poderia estar por trás disso.
– Quem? – disse Gabriela.
– Mewtwo.
– Ah, sim. O Tiago nos falou sobre ele, disse que poderia tentar algo perigoso. – disse Bruno.
– Vocês conhecem o Tiago? – perguntou Shaymin – Me lembro dele desde quando ele ainda era um Pichu.
– Ele é meu amigo. – disse Bruno.
– Onde ele estiver, digam que mandei um abraço. – disse ela.
– Quanto ao desaparecimento dos lendários, - continuou Shaymin – existe uma pedra mágica, chamada de Joia da Escuridão, que pode controlar a mente de outros pokémons, mas que sejam mais fracos do que aquele que usa a joia. Como Arceus é mais forte que Mewtwo, não sei explicar o que aconteceu com ele.
Neste momento, os três chegam a Greenvalley. Depois de chegaram à filial do CTOT, Chimecho lhes perguntou:
– Já conseguiram um quarto membro?
– Ainda não. – disse Shaymin – Estamos aqui para saber as últimas notícias.
– Sim, claro. Chimecho fez um exemplar do jornal diário levitar e o entregou à Shaymin, que lhe deu 2 moedas de prata em troca.
– Ah, não! Arceus foi preso na caixa de Pandora. Não é possível!
– Mas e agora? – perguntou Bruno.
– Só ele consegue abrir e fechar a prisão. – disse Shaymin.
– Espere um pouco aí. – disse Gabriela – Se só ele abre e fecha, quem trancou ele?
– É mesmo. – disse Shaymin – O mais provável que tenha acontecido é que alguém, talvez Mewtwo, aprendeu as habilidades de Arceus, inclusive a de abrir e fechar a prisão. E como só pode ser aberta e fechada do lado de fora, Arceus não tem como escapar.
– A não ser que outro pokémon aprenda essa habilidade específica. – disse Bruno.
– Mas afinal, como Mewtwo aprendeu isso? – perguntou Gabriela.
– É o seguinte: – disse Shaymin – Arceus criou um registro de seus ataques e habilidades e o guardou num baú numa sala trancada a sete chaves. Esse registro seria dado a quem fosse suceder Arceus no trono real.
– E o Mewtwo roubou o registro. – disse Gabriela.
– E quanto a essas 7 chaves? – perguntou Bruno.
– Elas foram criadas por Arceus – disse Shaymin - e tem um encantamento que as tornam indestrutíveis. Se Mewtwo não pode destruí-las...
– Então ele as espalhou em Aryion. – continuou Bruno.
– Exatamente. – disse Shaymin.
– Mas como vamos achá-las? – perguntou Bruno.
– As chaves interagem entre si. Elas se atraem de forma magnética. Assim que a primeira chave for encontrada, ela apontará para a localização da chave mais próxima. E assim, sucessivamente, até a sétima chave. – respondeu Shaymin.
– Bem, suponho que devamos avisar isso à sede do CTOT imediatamente. – disse Chimecho.
– Faça isso, por favor. – disse Shaymin - Assim que formarmos uma equipe, voltaremos aqui.
Em seguida, Shaymin disse a Bruno e Gabriela:
– Eu já consegui todas as informações de que precisava. Vocês podem descansar agora. Nos vemos amanhã.
– Até amanhã. – disse Gabriela.
Shaymin se foi para Lawncliff voando.
– Ah, me esqueci de pedir dinheiro emprestado. – disse Bruno.
– Por quê? – disse Gabriela.
– Não temos dinheiro para nada.
– É mesmo. Mas é melhor assim. Não gosto de ser um incômodo para os outros. Além disso, tem um banco logo ali. – e apontou para sul – Podemos pedir um empréstimo.
Depois de entrar no banco, Rotom lhes disse:
– Em que posso ajudá-los?
– Nós precisamos de um empréstimo. – disse Bruno.
– Ah, sim. E de quanto?
– Umas 100 moedas de prata.
– E vocês tem algum bem de valor que sirva como garantia do empréstimo?
Bruno olhou para o pingente de teleporte. Gabriela olhou para ele com um ar de profunda desaprovação, já que era melhor não arriscar o único meio que eles tinham de voltar para casa.
– Não temos. – disse Bruno – E se formos uma equipe de resgate?
– Vocês teriam uma série de vantagens.
– E quais seriam?
– Maior prazo de pagamento, menores juros, não há necessidade de usar garantias e maiores quantias para empréstimos. Vocês já se registraram, por acaso?
– Não. – disse Bruno – Só temos 3 membros.
– Então, não posso classificar vocês como clientes VIP. Mas posso conceder um empréstimo para vocês.
– De quanto?
– 50 moedas de prata.
– Ah, isso já está ótimo.
– E vocês têm 7 dias para pagar.
Bruno engoliu a própria saliva.
– Acho que podemos pagar isso em 7 dias. – disse Bruno, meio inseguro.
Rotom deu a eles a quantia de 50 moedas de prata. Disse então:
– Vejo vocês em breve.
– Ah, obrigada. – disse Gabriela.
Já estava anoitecendo.
– Vamos comer num restaurante bem chique? – disse Bruno.
– Sim, adoraria. – disse Gabriela.
– Olhe, tem um bem ali. – apontou Bruno.
– É, tudo está tão perto, né?
– Sim.
Depois de entrarem no restaurante PokéGourmet e se sentarem numa mesa no interior do estabelecimento, foram atendidos por Mr. Mime:
– O que vocês vão querer? – disse ele entregando o cardápio.
Bruno folheava rapidamente o cardápio e perguntou:
– Vocês têm algum prato de carne?
– Carne? O que é isso? – perguntou Mr. Mime.
Gabriela chamou a atenção de Bruno:
– Ficou louco, é? Esqueceu que nesse mundo todo mundo é vegetariano?
– Ah, desculpa. – disse Bruno, ficando sem graça – Por outro lado, este prato aqui no cardápio se parece muito com pizza. O que você acha, Gabriela?
– Por mim, tudo bem.
– Qual é o número dele? – perguntou Mr. Mime.
– 52. – disse Bruno.
– Ok, nº 52 registrado para a mesa 19. Ficará pronto em alguns minutos.
– 20 reais. – disse Bruno – Parece barato.
– Fale baixo. – disse Gabriela.
– Sabe? – disse Bruno – Nunca imaginei que estaria em um restaurante em outra dimensão com alguém tão especial como você.
– Ai, - disse Gabriela – para com isso senão eu choro.
– Está bem. Hoje, no mundo real, eu estava sentindo uma forte dor de cabeça e quando vim para cá, sumiu. Acho que a única coisa que trazemos para cá são nossos sentimentos. Isso quer dizer que mesmo que uma pessoa adoeça ou envelheça, ela estará plenamente saudável aqui. Isso também me faz pensar: Se morrermos aqui, o que acontece na vida real?
– Eu não sei. Espero que nada de ruim aconteça.
– Eu acho que os nossos corpos aqui não estou conectados com nossos corpos humanos. Talvez somente a nossa mente esteja conectada. Mas isso também é estranho, já que nós simplesmente desaparecemos na vida real, ao iniciar o jogo. E se houver um blecaute e o jogo for desligado? Nós ficaremos aqui para sempre e estaremos como mortos na vida real?
– Credo. Não seja tão pessimista, Bruno. E mesmo que isso for verdade, ficar pensando nisso não vai ajudar em nada, só vai nos fazer ficar tristes e desanimados. Pense em coisas alegres e pacíficas. Afinal, nós estamos em um paraíso, não percebe? Imagine quantas pessoas queriam estar em nosso lugar e participar de uma aventura tão legal.
– É mesmo. Você, definitivamente, tem razão. Devíamos aproveitar o fato de estarmos em um lugar tão legal e fazer coisas divertidas...
Mr. Mime chega perto deles trazendo uma pizza numa bandeja.
–...como – continuou Bruno – comer uma pizza exótica e quadrada?
– Eu gostei do formato. – disse Gabriela.
– Eu também. – disse Bruno – Só achei inesperado.
– Ah, me desculpe. Esqueci de perguntar se vocês querem beber algo.
– Quero um suco de uva. – disse Gabriela, olhando o cardápio.
– E eu um de laranja. – disse Bruno.
– Trago em alguns segundos. – disse Mr. Mime, sempre sorrindo.
Mr. Mime trouxe as duas bebidas.
– Ah, obrigado. – disse Bruno.
– Obrigada. – disse Gabriela.
– Sabe? Isso tem mesmo gosto de pizza. De mussarela. E o que falar do molho de tomate?
– Será que foi o Bruno que ensinou o pessoal daqui a cozinhar? Afinal, ele foi o primeiro humano a entrar neste mundo.
– É, faz sentido.
Depois de alguns minutos, eles já haviam comido quase tudo. Mr. Mime se aproximou:
– Vocês não vão querer os restos?
– Não. – disse Bruno.
Mr. Mime os recolheu:
– Dá para aproveitar.
– Como assim? – perguntou Bruno.
– Nós guardamos os restos de comida para os desabrigados.
– Nossa, quanta solidariedade. Assim eu fico comovido.
Mr. Mime voltou trazendo o registro de pedidos.
– 24 moedas de prata? Ok, aqui está, Mr. Mime. – disse Bruno.
– Tenha uma boa noite, Mr. Mime. – disse Gabriela.
– Não, vocês tenham uma boa noite. – respondeu ele.
– Vamos ver se há outros lugares bons aqui? – disse Gabriela.
– Claro. – disse Bruno – Ainda devem ser 19h.
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