Shinrei Tenshi escrita por Kurosaki Daniel


Capítulo 8
Capítulo 8 - Lembranças Sangrentas


Notas iniciais do capítulo

repito o dito no capitulo anterior.



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 Raito sabe que o tempo vai passando e o dia que ele ainda se lembra esta para chegar. Raito chega na escola e encontra Jin e Mai esperando por ele, por estarem muito tempo esperando eles acabam ficando sem muita paciência.

 

Jin – Demorou a chegar.

 

Mai – O que foi que houve Raito, você não é de se atrasar.

 

Raito – Eu sei.

 

 Jin e Mai percebem que ele não esta muito de falar e ele continuava a pensar em algo, quando ele chega na sala de aula, Kasumi e Naomi estão apenas observando ele por estar muito pensativo.

 

Kasumi – O que foi que houve Raito?

 

Raito – Nada. Por que Kasumi?

 

Kasumi – Eu achei você meio estranho.

 

Naomi – Ohayo, Raito.

 

Raito – Ohayo, Naomi.

 

Naomi – Raito aconteceu algo com você, parece meio cansado.

 

Raito – Não foi nada Naomi.

 

Kasumi – Vamos indo aqui um minuto Naomi.

 

Naomi – Tudo bem, mas...

 

Kasumi – Até mais Raito.

 

 Quando Naomi e Kasumi se afastam bem Kasumi olha para Naomi seria.

 

Kasumi – Evite de perguntar para o Raito sobre o que foi que houve, ele esta muito tenso para conseguir manter a mesma forma de sempre, qualquer coisa que acontecer até o fim dessa semana ele só ira ignorar.

 

Naomi – Por que?

 

Kasumi – Vai depois lá em casa que eu posso te contar melhor.

 

 Enquanto isso, na casa do Raito não conseguia parar de pensar sobre o que houve naquele dia.

 

Raito – (Ainda consigo me lembrar perfeitamente, era Lua Cheia naquele dia também, e também me lembro)...

 

 Raito olha para suas mãos e surte um flash de lembranças delas sujas de sangue e ele se assusta. Hikaru acorda e o ve olhando pela janela e fica preocupada com ele.

 

Hikaru – Raito, me explique o que houve com você? Parece que você esta tenso.

 

Raito – Hikaru, eu quero saber se você pode cuidar de tudo nesse fim de semana, pois eu não poderei ajudá-la.

 

Hikaru – Você nunca hesitou em lutar contra Phantom por que esta vindo com essa agora?

 

Raito – Em uma noite de Lua Cheia, o dia que eu nunca vou esquecer.

 

 Hikaru já fica com medo de perguntar, mas consegue.

 

Hikaru – O que foi que houve?

 

Raito - Foi o dia em que minha mãe foi morta.

 

 Hikaru se impressiona por ele não ter dito nada para elas até agora. Enquanto isso, na casa da Kasumi a Naomi continua curiosa pelo que ocorreu com o Raito.

 

Kasumi – Eu quero saber por que esta curiosa sobre isso?

 

Naomi – Ele me parecia tão triste. Apesar de conhecê-lo há algum tempo, não é muito, na verdade se eu pensar bem eu não conheço o Raito.

 

Kasumi – Entendo. Eu vou te contar, então. Quando eu conheci o Raito, eu tinha 5 anos, e ele era um garoto normal, ele podia não ser muito forte, ou inteligente, mas ainda assim ele era feliz. Eu o conheci quando se mudou para Kimigairu, ele virou meu vizinho e eu queria saber um pouco sobre eles e comecei a conversar com o Raito, ele parecia ser do tipo de pessoa que gostava de fazer amizades, por isso, logo eu virei amiga dele. Ele dificilmente parecia ficar triste, eu até cheguei a conhecer a mãe dele um dia quando eu fui visita-lo.

 

Raito – Kasumi, por que você esta aqui?

 

Kasumi – Que jeito de receber a amiga que veio te visitar.

 

Raito – Me desculpa, você quer entrar?

 

Kasumi – Claro.

 

Raito – Mãe tem problema se uma amiga minha vier?

 

Mãe do Raito – Não se preocupe Raito, não tem problema nenhum.

 

Raito – Que bom, porque ela já esta aqui.

 

Kasumi – Olá, eu sou Kasumi. Prazer conhece-la.

 

Mãe do Raito – Eu sou Kairen Miko. Sou a mãe do Raito.

 

Kasumi – [A mãe do Raito, era uma mulher bonita, gentil].  Ela sempre me via com um ar de calma, mas ainda assim eu nunca tinha conhecido ela realmente, apenas a via de longe. Mas, um dia, quando nós já tinhamos 7 anos, Raito saiu para dar uma volta com sua mãe e deu quase umas 10 da noite eles não haviam voltado, quando foi no dia seguinte eu fui ver o que houve e me falaram que a mãe dele havia morrido.

 

 Naomi ao ouvir isso, ela não consegue esconder o espanto, ela não conhecia a mãe do Raito e agora sabia o porque, e ela começa a entender um pouco a tristeza dele.

 

Kasumi – Ninguém sabe exatamente como aconteceu, apenas sabiam que a mãe dele tinha morrido. Semana seguinte, ele nem se quer olhava para o rosto de ninguém, ele estava tão chocado que até quando reclamavam com ele por ter se atrasado ele não fazia nada além de continuar a seguir o caminho, ele não ligava para mais nada.

 

 Naomi fica cada vez pior por fazer Kasumi se lembrar de tudo isso, mas prefere não atrapalha-la e continua ouvindo a história cada vez mais triste.

 

Kasumi – Eu entendia os sentimentos dele naquela hora, era normal ele estar assim, mas ve-lo daquele jeito era muito triste, eu não conseguia agüentar, ainda continuo me perguntando como as irmãs dele se sentiam. Elas tinham 3 anos quando ela morreu e ainda o irmão delas estava querendo aturar tudo sozinho.

 

Naomi – Kasumi.

 

 Raito tenta esquecer sobre aquilo, mas quanto mais tenta, mais ele se lembra dele correndo, da mãe dele preocupada com ele.

 

Raito – (Mãe, Yuka, Satsuki, me desculpem...Eu...)

 

 No mesmo momento, no Mundo dos Onis, Tetsu fazia seu relatório sobre o que houve no mundo real enquanto ele estava lá.

 

Senhor – O que isso quer dizer?

 

Tetsu – Senhor, acontece que a Líder da 16º Divisão, Misaki Hikaru, encontrou pessoas que possuem poderes de Makyou Senshis próprios e ela esta cuidando de treina-los para ajuda-la.

 

Senhor – Eu entendo isso, mas por que ela esta fazendo isso?

 

Tetsu – Entenda Senhor. A Hikaru ve que eles tem potencial para serem Makyou Senshis e por isso ela quer ajuda-los a encontrar seu verdadeiro poder e se tornarem poderosos.

 

Senhor – Ela esta excedendo seu tempo no mundo dos humanos, deve voltar lá e entregar a minha mensagem.

 

 Tetsu fica meio desapontado com a reação do Comandante, mas evita discordar dele.

 

Tetsu – Claro.

 

 No dia seguinte, os membros da família do Raito estão indo para o tumúlo da mãe dele e o Raito ainda não conseguiu tirar o peso.

 

Ryuuki – Vamos pessoal.

 

Yuka – Eu não sei como ele consegue tanta força, quero dizer subir enquanto nos apressa deve ser muito cansativo.

 

Satsuki – Alguma hora ele deve se cansar.

 

Raito – Satsuki, eu não quero parecer negativo, mas você realmente acha que ele vai se cansar tão rápido. Eu já tive que segui-lo muitas vezes e nunca vi ele se cansando tão rápido.

 

Ryuuki – Vamos logo.

 

Satsuki – Será que vamos aturar isso até chegar ao tumúlo da mãe?

 

Raito – Eu não tenho muita certeza.

 

 Depois de seguir muito e do pai do Raito continuar a apressá-los, a Satsuki se cansa de ouvi-lo e decidi passar a frente dele.

 

Ryuuki – Por que esta fazendo isso?

 

Satsuki – É melhor do que ouvir você nos apressando tanto.

 

 Então no meio do caminho, Satsuki e Ryuuki começam a ameçar que vão correr, mas na hora só o Ryuuki corre para o posto do dono do cemitério e a Satsuki da dois passos mais rápido.

 

Satsuki – É tão fácil convence-lo.

 

Raito – Parece que aprendeu o que eu falei não é? Ele é esperto, mas muito competitivo.

 

Satsuki – Levou um pouco de tempo para eu acreditar, depois da primeira vez eu comecei a fazer isso todas as vezes que ele começa a pertubar muito.

 

 Raito e elas vão indo e quando eles chegam lá no topo, Hikaru espera pelo Raito.

 

Hikaru – Oi, Raito-kun.

 

Raito – (Hikaru o que ela faz aqui e o pior, porque ela apareceu do nada).

 

Satsuki – Raito-nii, você a conhece?

 

Raito – (Me dei mal). Ela é uma amiga da escola, eu vou falar com ela e já alcanço vocês, podem ir indo na frente.

 

 Raito acaba indo com a Hikaru para um lugar meio longe das duas.

 

Satsuki – Fazer o que...Parece que o Raito não quer apresentar a sua amiga para nós, pelo menos é isso que parece.

 

Enquanto a Satsuki e a Yuka tiravam suas conclusões sobre o Raito e a Hikaru, eles estavam conversando na floresta.

 

Raito – O que você esta fazendo aqui?

 

Hikaru – Queria ter certeza do que você disse ontem.

 

Raito – Como assim?

 

Hikaru – Raito, você falou que a sua mãe foi morta, como isso aconteceu?

 

 Raito fica se fechando cada vez mais para não responder nada a Hikaru.

 

Raito – Eu não faço idéia, mas não quero falar sobre isso.

 

Hikaru – Eu quero descobrir o que houve.

 

Raito – Por que?

 

Hikaru – Dependendo do que houve, pode ser que você, ou melhor, todos vocês estejam em perigo estando aqui.

 

Raito – Como assim?

 

Hikaru – Tenho a leve suspeita que o verdadeiro alvo não fosse ela, quero dizer quem iria matar uma mulher inocente.

 

Raito – Quer dizer que ela morreu por minha causa.

 

Hikaru – Não exatamente. Mas seja lá o que for que a matou, pode voltar hoje. Afinal, é um dia em que toda a família esta junta em um lugar bem espiritual.

 

Raito – Hikaru...Por favor, pare com isso.

 

Hikaru – Mas Raito...

 

Raito – Esqueça Hikaru. Eu sei aonde você quer chegar, mas acredite, eu não quero ouvir. Para mim, já me basta lembrar de ver minhas mãos sujas com o sangue dela.

 

 Hikaru não acredita no que ouve Raito dizer.

 

Raito – Esqueça, não conseguira descobrir a verdade assim, e se descobrir só irá se preocupar sem motivo.

 

Hikaru – Raito-kun, você...

 

Raito – Esqueça.

 

 Raito anda para fora da floresta e Hikaru apenas o vê indo embora surpresa, depois ela procura um lugar para pensar sobre o que ele disse e sobre tudo o que ela disse para ele.

 

Hikaru – (Eu não entendo. O que ele quiser com aquilo, parece até que ele a matou). O que você quer esconder, Raito-kun.

 

 Mas enquanto isso, eles nem percebem a presença de mais alguem no cemitério. Enquanto a Hikaru pensava sobre o que disse ao Raito, ele ficava se lembrando sobre a mãe dele.

 

Raito – Ei mãe o que você achou da Kasumi.

 

Miko – Ela parece uma garota legal, por que a pergunta, você gosta dela?

 

Raito – Não, não é isso mãe. É que ela é uma das primeiras amigas que eu tive naquela escola, por isso, eu queria saber o que você tinha achado dela.

 

Miko – Raito, não se preocupe com isso.

 

Raito – Tá bom. Eu vou dar uma volta com a Kasumi.

 

Miko – Apenas espere na casa dela depois, eu vou te buscar quando você voltar.

 

Raito –  Certo.

 

Raito – (Eu me lembro bem dela, as imagens da minha mãe continuam vivas dentro de mim, minha mãe era gentil, como a Satsuki tinha apenas 3 anos e a Yuka tinha apenas 2 anos elas eram muito apegadas a mãe. Mas naquela época eu não sabia sobre espiritos mortos ou criaturas espirituais).

 

Raito – O que?

 

Miko – O que foi, Raito?

 

Raito – Olhe ali.

 

 O Raito conseguia ver uma pessoa na ponte encima do rio que estava com uma corrente terrível e ela parecia que estava chamando ele.

 

Raito – Por que ela esta me chamando?

 

 Depois de um tempo chamando ela acaba parando e decidi ir embora, mas ela tropeça e cai no rio.

 

Raito – Essa não. Eu tenho que salva-la.

 

 Raito se desespera e sai correndo e pula para ir ajudá-la, Miko se desespera e segue o Raito. Quando ele chega ele vê que não vai conseguir segurá-la a tempo, então, ele tenta ir mais rápido e quando alcança ela o Raito tenta segurá-la, mas acaba que ele sente que tem algo errado e é atingido pela correnteza e desmaia.

 

Raito – (Naquela hora, eu não sei como ocorreu, nem quantas horas fiquei desmaiado, a única coisa que eu tenho certeza)...

 

 Ele acaba acordando e ve a Miko sentada do lado dele, ele se levanta.

 

Raito – Eu não acredito, ela morreu. Mãe, obrigado por me ajudar, mas... Eu não consegui salvar aquela garota. Mãe...Você ta bem?

 

 Quando ele olha para ela sentada e espera que ela acorde, começa a escorrer sangue pela testa dela.

 

Raito – Mãe, você se machucou?

 

 Raito finalmente percebe que ele esta todo sujo de sangue, ele olha de novo e vê que sua mãe esta toda suja de sangue também.

 

Raito - Mãe o que houve? Mãe...

 

 Raito tenta acorda-la, mas nota que ela esta muito fria e quando ele a solta ela cai no chão com tudo e continua com seus olhos abertos, mas morta.

 

Raito – ...(Ela tentou me salvar, mas parece que eu a matei. Isso era o que eu acreditava naquela época, mas agora toda vez que eu tento pensar sobre isso, me sinto culpado).

 

 Enquanto Raito estava se lembrando do que houve naquele dia, Hikaru estava pensando sobre a reação do Raito.

 

Hikaru – (Raito continua se fechando sobre isso, eu sei que é doloroso, mas... parece que ele quer se manter longe dessas memórias, por que)?

 

 Hikaru fica preocupada, mas logo percebe um poder se aproximando dela, Hikaru fica mais preocupada e se prepara para o pior, mas quem ela encontra é o Tetsu.

 

Hikaru – É você, da próxima vez avisa que você vai vir, eu quase que penso que poderia ser um Phantom ou um Youkai.

 

Tetsu – Eu não queria assustá-la.

 

Hikaru – Eu nunca disse que tinha me assustado.

 

Tetsu – Mas, mudando de assunto, Hikaru, os superiores estão ficando impacientes no Mundo dos Onis. Eu tive que vir entregar uma mensagem.

 

Hikaru – De quem?

 

Tetsu – Do próprio Comandante.

 

Hikaru – Por que o Comandante esta me mandando uma mensagem, não poderia ser o Capitão?

 

Tetsu – Me desculpe, mas ele anda meio ocupado e não pode monitorar a sua missão, por isso, o próprio Comandante vem observando a sua missão.

 

Hikaru – Pode me entregar à mensagem?

 

Tetsu – Claro. [Cara, Hikaru. Eu estou a par de suas ações no Mundo Real, mas devo pedir que você venha o quanto antes para o Mundo dos Onis, mesmo que esteja querendo treinar esses Makyou Senshis. Por isso, eu vou avisar que poderá ter um tempo para continuar a treinar eles, mas deverá vir o quanto antes para o Mundo dos Onis].

 

Hikaru – Eu não posso voltar ainda para o Mundo dos Onis, eles precisam de minha ajuda ainda, além do mais eu venho recebendo várias ordens, é melhor se eu continuar aqui.

 

Tetsu – Hikaru, você sabe tão bem quanto eu o que vai acontecer se não obedecer ao Comandante.

 

Hikaru – Eu sei, mas ainda não posso voltar. Pelo menos não ainda.

 

 Na mesma hora um Phantom aparece por perto deles e Raito começa a procurar pela Hikaru, porém, Tetsu decide não interferir na luta contra o Phantom e se esconde para evitar problemas.

 

Raito – Hikaru. É um Phantom, certo?

 

Hikaru – Exato temos que virar Makyou Senshis agora.

 

Raito – Espera. Tetsu por que não vem conosco? Não adianta, eu sei que você esta aqui, pode vir também, quanto mais ajuda melhor.

 

Tetsu – Desde quando você sabia que eu estava aqui.

 

Raito – Desde que eu cheguei aqui para pedir ajuda para a Hikaru.

 

 Raito e Hikaru se transformam em Makyou Senshis.

 

Hikaru – Sabemos que tem um Phantom em algum lugar daqui, mas aonde?

 

Raito – Essa não. Deve estar perto da Satsuki e Yuka.

 

Hikaru – Isso é mal.

 

Todos vão correndo até onde a Satsuki e a Yuka estão para salvá-las do Phantom que esta se aproximando.


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