Raito – (O que será que elas queriam dizer com aquilo)?

 

Ayame – [Por ser a primeira pessoa que confia em nós].

 

Raito – [Da cidade]?

 

Ayame – [Não. De toda a nossa vida]?

 

 Raito fica pensando nisso enquanto volta para a sua casa e isso acaba por preocupar as duas de novo. Quando Raito chega em sua casa ele encontra uma carta encima de sua mesa.

 

Raito,

 

Não se preocupe conosco, amanha nos espere na entrada da escola, quando estivermos para sair. Iremos explicar tudo para você.

 

Suas amigas

 

Ayame e Misa

 

PS: Evite andar pensativo, parece que você esta triste com algo e isso nos preocupa. 

 

Raito – (Essas duas não tem jeito mesmo).

 

 Quando chega de manha ele procura ver as duas, mas as encontra muito felizes como se nunca tivessem sido tristes alguma vez.

 

Jin – Raito, vem aqui.

 

Raito – O que vocês querem agora?

 

Jin – Calma ai, queremos saber se descobriu algo sobre o que elas queriam dizer ontem?

 

Raito – Não, mas por que?

 

Mai – Estamos nos sentindo maus pelo fizemos a elas.

 

Raito – Entendo. Olha eu posso lhes dizer algo, mas prometam não falarem para ninguém sobre o que vão ouvir.

 

Mai e Jin – Prometemos.

 

Raito – Na saída esperem comigo na frente da escola.

 

 Quando finalmente bate sinal para a saída, todos saem e vão seguindo seus caminhos, exceto Raito, Jin e Mai que esperam Ayame e Misa.

 

Raito – Ai vem elas.

 

Ayame – O que os dois fazem aqui também, Raito?

 

Raito – Eles ficaram preocupados com o que vocês falaram para mim também.

 

Misa – Interressante. Quando se trata de confiança não é muito bom contar com eles.

 

Jin – Como é?

 

Misa – Isso por acaso é mentira?

 

 Jin e Misa ficam se encarando por um tempo até que se viram para trás, Raito apenas observa com um sorriso um pouco falso.

 

Raito – É mesmo, o que vocês queriam me contar?

 

Misa – Temos mesmo que contar para eles também?

 

Ayame – Tem algo que quer esconder deles por acaso, Misa?

 

Misa – É claro que não.

 

Ayame – Certo, iremos contar a vocês três, mas é bom que saibam que não devem contar a ninguém nada sobre o que vamos falar, incluindo que somos Valkirias.

 

Mai – Certo.

 

Raito – Por mim, tudo bem.

 

Jin – Não tem outro jeito.

 

Ayame – Certo...

 

Alguns anos atrás... 

 

Ayame – [À alguns anos, nos viviamos em um cidade muito pobre, nossos pais morreram, atacados por cidadãos que achavam que eramos monstros, por termos a possíbilidade de vermos espíritos e termos certas habilidades espirituais, nossos pais nos mandaram fugir para outra cidade para tentarmos viver como pessoas normais].

 

Ayame – Será que finalmente podemos parar de ficar vagando por ai?

 

Misa – Espero que sim, Ayame.

 

 As duas iam tentando viver como pessoas normais em um vilarejo, nessa época elas tinham 11 anos, e por isso ainda eram vistas como crianças ainda. Elas andavam trabalhando em campos e por isso conseguiam se manter bem naquele lugar, elas conseguiram viver bem até os 15 anos.

 

Ayame – [Nos tinhamos que viver trabalhando, mas ainda assim não reclamavamos, pois conseguiamos viver bem lá, pelo menos até aquele dia]...

 

 Um dia, uma gangue de ladrões atacou aquele vilarejo esperando encontrar algo de bom.

 

Mulher – Por favor, não temos muito, por isso, queremos nos manter pacificos como sempre.

 

Ladrão – Cale a boca sua vagabunda, não se meta conosco de novo se não quiser ser alvo para o nosso bichinho.

 

 Eles puxam uma corda e apresentam um youkai que fica tentando atacar as pessoas do vilarejo.

 

Misa – Eles são loucos.

 

Ayame – Isso é muito perigoso.

 

Misa – Ei vocês, soltem esse youkai agora se sabem o que é bom para vocês.

 

Ladrão – Você é nova, mas tem uma língua muito afiada, hein? Eu acho melhor corta-la um pouco, ou acha mesmo que tem como nos botar medo.

 

Misa – Não, mas eu sei que se esse youkai soubesse que essa corda não consegue resistir aos dentes dele, com certeza vocês seriam mortos.

 

Ladrão – Esse youkai é muito idiota para saber disso, sua idiota.

 

 Mas sem ele perceber o youkai começa a roer a corda que o ladrão usa para segurar ele, Misa olha e fica espantada.

 

Misa -  Você consegue me entender?

 

Youkai – Perfeitamente, obrigado pela dica.

 

Misa – Tudo bem, eu te fiz um favor sem querer, então me faça um tudo bem?

 

Youkai – Sou orgulhoso de mais para não faze-lo, o que você quer?

 

Misa – Que você não ataque as pessoas desse vilarejo tudo bem?

 

Youkai – Certo.

 

 O youkai então consegue cortar as cordas e olha para o ladrão que o segurava e os outros tentavam impedi-lo, mas ele ia matando um após o outro até que só sobrou um, ele então o agarrou.

 

Youkai – Quem é o idiota agora?

 

 O youkai então mata o último ladrão e vai embora do vilarejo, deixando apenas os cadaveres dos ladrões jogados no chão.

 

Misa – Ainda bem que todos nos estamos bem, não é?

 

Ayame – Misa, sua tonta por que foi lá reclamar com o ladrão?

 

Misa – Eu apenas queria avisar a ele que se o youkai escapasse ele iria morrer, já que aquele tipo de youkai é muito orgulhoso ele cria um ódio intenso de pessoas que tentam prende-lo.

 

Ayame – Como você sabe de tudo isso?

 

Misa – Eu conheço aquele tipo de youkai, e também sei que ele não sabe falar a lígua dos humanos.

 

Ayame – (O que me faz pensar, como ela falou com o youkai e ele entendeu)?

 

 Misa se sente orgulhosa por ter salvado as pessoas daquele vilarejo, mas então um senhor chega perto delas.

 

Senhor – Olá garotas.

 

Misa – Senhor, oi.

 

Senhor – Eu tenho um pedido a fazer a vocês, apesar de suas intencões serem as melhores eu tenho que pedir para que vão embora desse vilarejo o quanto antes.

 

Misa – Por que, eu salvei a vida de vocês.

 

Mulher – Salvou nossa vida nada, você soltou aquele youkai na floresta e ele matou todos aqueles ladrões, realmente eram cruéis, mas não muda o fato de serem humanos.

 

Misa – Vocês...

 

Ayame – Misa, vamos. Não vale a pena continuar aqui se nos odeiam tanto assim, vamos nessa.

 

 Ayame caminha e deixa uma lágrima escorrer de seu rosto, o que faz Misa perder a paciência com aquelas pessoas.

 

Misa – Quer saber, eu acho que seria bom encontrarmos aquele youkai de novo, pelo menos ele é mais confiável que esses idiotas.

 

 Enquanto elas iam embora elas sentem a presença de um youkai indo para o vilarejo.

 

Ayame – Misa, você percebeu...

 

Misa – Sim, ele voltou.

 

Ayame – Eu acho que eles não vão durar muito contra aquele youkai.

 

Misa – Vamos lá, eles são idiotas, mas não merecem morrer desse jeito.

 

Ayame – Tem razão, vamos.

 

 Quando chegam ao vilarejo elas procuram ver sobreviventes, mas não acham nenhum de inicio, mas, então, elas acham o youkai de novo.

 

Misa – Você prometeu não matar eles.

 

Youkai – E você queria me encontrar de novo, por isso, eu voltei, mas vocês não estavam aqui eles disseram que expulsaram vocês daqui, então, achei que seria um favor matá-los para vocês.

 

Misa – Na verdade não.

 

Youkai – Eu não posso fazer nada foi um pedido de vocês eu apenas voltei para reencontrá-las.

 

Misa – Droga, por que eu fui ajudá-lo.

 

Ayame – Você vai morrer maldito.

 

 A fúria de Misa e Ayame, pelo fato de terem causado tudo isso, explode e faz elas se transformarem em Valkirias, elas então atacam o youkai que não dura muito.

 

Misa – Ayame que roupa é essa que você esta usando?

 

Ayame – Eu te pergunto o mesmo, Misa.

 

Mulher – Vocês são o que?

 

Ayame – Eu acho que eu sei, somos Valkirias.

 

Misa – Como você tem tanta certeza?

 

Ayame – Esse nome me apareceu na cabeça agora.

 

Mulher – Shinrei Tenshi.

 

Misa – O que?

 

 Naquela hora aquela mulher fica muito fraca, mas graças ao poder da Ayame ela sobrevive junto de algumas pessoas que viram elas exterminando o youkai. Quando elas estão olhando para os sobreviventes eles ficam comentando sobre para onde devem ir.

 

Misa – Será que podemos ir com vocês?

 

Homem – Sumam da nossa frente, seus monstros.

 

Misa – O que?

 

Homem – Vocês não são nossas amigas, não aja como se pudesse ganhar a confiança de alguém somente salvando eles uma vez.

 

Mulher – Sumam daqui monstros.

 

Misa – Que seja, vamos Ayame.

 

Ayame – [Nos duas continuamos vagando, até que decidimos nos armar com armas dos humanos e viramos exterminadoras vagantes, nos apenas acabávamos com os youkais das cidades e íamos embora, pois sabíamos mesmo que tentássemos não conseguiríamos ganhar a confiança de ninguém].

 

Raito – Quer dizer que...

 

Misa – Podíamos salvar toda uma cidade, mas ninguém conseguia confiar em nós, era como se para eles fossemos apenas mercenárias que vem apenas acabar com os youkais e ir embora o mais rápido possível.

 

 Jin e Mai ao ouvir essa história se sentem muito pior do que antes, então os dois vão até Misa e Ayame.

 

Jin – Vocês podem ser o que forem, irei confiar a minha vida a vocês. Quero ser amigo de vocês.

 

Mai – Eu também quero, por isso, perdoe-nos pelo que fizemos ontem.

 

Misa – Claro.

 

Ayame – Aceito isso.

 

 Raito apenas observa os quatro felizes enquanto eles conversam, ele examina o passado delas direito.

 

Raito – (Elas eram exatamente o que eu seria se contasse que sou um Youkai para o resto da cidade).

 

 Quando eles nem esperavam eles sentem uma energia se aproximando da escola.

 

Raito – Tem alguém vindo.

 

Misa – É verdade.

 

??? – Bom saber que consegue sentir a presença dos outros, jovem.

 

Raito – O que?

 

??? – Eu estou falando com você garoto, acho que se chama Raito, certo?

 

Ayame – (Acho que conheço ela)?

 

Raito – Eu sou Raito, e como você sabe meu nome?

 

Ayame – Ora é claro. Faz bastante tempo, não é? O que você faz aqui, Hikaru.

 

Hikaru – Ainda se lembra de mim?

 

Ayame – É óbvio, você era uma amiga minha e de Misa até sairmos daquele vilarejo.

 

Hikaru – Quer dizer que vocês também já se tocaram de outra coisa importante.

 

Ayame – A mais tempo do que você pode imaginar.

 

Raito – Ayame, quem é essa Hikaru?

 

Ayame – Uma antiga amiga nossa, ela possuí poderes tão fortes quanto os nossos.

 

Raito – Então ela é uma Valkiria também?

 

Ayame – Na verdade, não. Ela é um outro tipo de guerreiro.

 

Jin – Então me diga, o que ela poderia ser, esse poder imenso que ela possui não é normal.

 

Mai – Pois é, é uma energia espiritual fora do comum, ela nem parece completamente humana.

 

Hikaru – O que vocês querem dizer com isso?

 

Jin – Bom...

 

Mai – Esquece.(Eu nunca senti tanto poder em minha vida, espero que ela ainda seja amiga delas).

 

Ayame – Impressionante. Eu nunca imaginei que vocês notariam o poder dela, para sentir poder espiritual dos outros significa que vocês possuem grande poder espiritual.

 

Raito – Quer dizer que eles... Podem lutar contra youkais também.

 

Ayame – Talvez. Mas isso é outra história. Voltando, Hikaru é uma guerreira com o poder de usar habilidades que, se assim podemos dizer, são provenientes de espíritos conhecidos como Makyou Shinrei.

 

Raito – O que?

 

Hikaru – Exatamente. Sou Misaki Hikaru, uma Makyou Senshi. Esse poder que eles sentem é proveniente do meu Makyou Shinrei.

 

Jin - Quer dizer que você é um demonio?

 

Hikaru – Na verdade, não. Eu possuo poder para usar energia espiritual unida com uma energia espiritual proveniente do Makyou Shinrei.

 

Misa – Isso significa que o poder dela é uma união de poder espiritual com poderes Demoniacos.

 

Ayame – Isso não me interressa agora, o que você quer aqui Hikaru?

 

Hikaru – Eu vim avisa-las de uma coisa: Os deuses estam procurando por vocês duas, por isso, tomem cuidado.

 

Ayame – Por que?

 

Hikaru – Acredito que eles querem levar as duas para o céu, mas os detalhes eu não sei, mas não acredito que seja para agradece-las, se é que me entende.

 

Ayame – Entendo, tomaremos cuidado.

 

Jin – Espere Hikaru.

 

Mai – Quero falar com você?

 

Hikaru – O que vocês dois querem?

 

Jin – Quero saber como usar meus poderes espirituais?

 

Mai – Eu também?

 

Hikaru – Para usar esse poder espiritual devem primeiro saber que tipo de poder é.

 

Jin – Como assim?

 

Hikaru – Poderes espirituais podem revelar várias formas de poderes e armas, mas cada pessoa possuí o seus poderes e formas de armas, por exemplo, podem acabar revelando um poder identico ao de Misa e Ayame, ou igual aos meus, na pior das hipóteses, pode ser igual ao de um youkai.

 

Jin – Entendo, você pode me ajudar a descobrir os meus e os de Mai.

 

Hikaru – Certo.

 

 Raito fica observando Hikaru indo embora, mas pouco tempo antes de Hikaru sair ela sente uma energia estranha que misteriosamente fica de forma bem diferente.

 

Hikaru – (Estranho, antes aquela energia era muito dificil de entender, mas agora parece muito com...)

 

Raito – Espere aí, Hikaru. Eu possuo poderes youkais, por que você age comigo como se fosse tão normal, apesar de dizer para eles como se isso fosse tão ruim.

 

Hikaru – Primeiro: Poder youkai é ruim, geralmente a pessoa começa a ser controlada por ele e se torna um monstro sanguinário e destrói tudo, incluindo seus entes queridos.

 

Raito – Mas eu nunca fiz isso. Apesar de todo dia sentir medo de isso acabar acontecendo.

 

Hikaru – O que nos leva ao segundo ponto: Você pode ter grande poder espiritual, habilidades incríveis, mas não é um youkai.

 

 Raito não acredita no que ouviu, e não sabe se fica feliz ou triste, se sorri ou se lamenta, tudo o que ele sabe é que tudo o que ele acreditava ser verdade sobre seu poder é mentira.

 

Raito – O que?

 

Hikaru – Eu posso sentir pela sua aura, ela não possuí interferencia de poder youkai.

 

Raito – Isso é ótimo, mas então que poder é esse?

 

Hikaru – Terá que descobrir sozinho.

 

Raito – Entendo. Mesmo assim, muito obrigado por ajudá-los.

 

Hikaru – Não foi nada.

 

 Enquanto os três ficam na escola pensando em um jeito de usar seus poderes, Raito vai embora com Ayame e Misa.

 

Raito – Ayame e Misa vocês não querem ir morar comigo, afinal, assim pelo menos será mais fácil ajuda-las quando precisar.

 

Ayame – Certo.

 

Misa – É isso aí Raito. Amanha teremos que avisar os três onde estamos.

 

Raito – Tem razão. Vocês sabiam sobre isso?

 

Misa – Sobre o que?

 

Raito – Tudo. A mensagem dela, ela vir encontrar vocês, meus poderes...

 

Misa – Tinhamos suspeitas sobre seus poderes e ela vir, tinhamos duvida, mas essa mensagem, era quase certeza.

 

Raito – Entendo.

 

Misa – Por que Raito?

 

Raito – Nada. Essa Hikaru, parece ser muito legal.

 

Ayame – É verdade. (Ainda bem que a Hikaru é nossa amiga ainda).