Shinrei Tenshi escrita por Kurosaki Daniel


Capítulo 11
Capítulo 11 - O segredo da família de Takuya




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No dia seguinte, na escola, Hikaru, aparece como sempre e pede para Jin e Mai falarem com ela.
Jin – O que foi Hikaru? Por que não fala aqui?
Hikaru – É importante.
No intervalo eles ficam separados em um canto junto de Misa e Ayame, e Hikaru conta sobre os poderes de Makyou Senshi do Raito.
Jin – Quer dizer que os poderes de Raito tiveram uma influencia de sua alma para ser criado.
Hikaru – Exatamente.
Mai – Mas como os poderes dele podem ter sido influencia de sua alma?
Hikaru – Se Raito tiver criado um tipo de desejo ou sentimento forte quando me conheceu, como por exemplo, ser tão forte quanto eu, ou me ajudar de alguma forma, ele pode ter desenvolvido a sua Lamia com isso.
Raito – (Eu não comentei com ninguém, mas...)
Raito se lembra de quando conheceu Hikaru e se lembra da espressão triste do rosto de Hikaru e acaba falando.
Raito – O rosto de Hikaru.
Hikaru – O que?
Jin – O que tem o rosto da Hikaru?
Raito – Foi por isso que eu criei a Lamia, para ajudar Hikaru, ajudá-la a ser feliz.
Todos começam a olhar para Hikaru que fica corada com a declaração de Raito.
Hikaru – O que você quer dizer com isso, Raito-kun?
Raito – Hikaru, eu vi a sua expressão naquele dia. Você estava fingindo que estava bem, mas estava sofrendo por dentro. Eu não não sei por que, mas eu via seu rosto triste, eu não aturava vê-la daquele jeito mesmo sendo a primeira vez que a via, então, eu decidi fazer de tudo para que você pudesse ser feliz.
Hikaru – Raito-kun.
Misa – (Eu não sabia que o Raito era assim. Eu nem imaginava que ele se arriscaria por alguém que ele nem conhecia direito).
Na mesma hora, Tetsu aparece na escola, todos percebem, mas preferem manter em segredo, mas como só Hikaru e Raito o conhecem, Ayame e Misa vão para cima dele. Tetsu que nem imaginava nada observa todos, mas não consegue ver quando Ayame e Misa saem de perto do grupo.
Ayame – Como é ruim em esconder poder espiritual.
Tetsu – O que?
Tetsu acaba se esquivando do golpe de Ayame.
Ayame – Deve aprender a nunca mais andar nos espionando.
Tetsu – Eu não estava espionando vocês eu queria falar com Hikaru.
Ayame – O que você quer com Hikaru?
Misa tenta ataca-lo, mas Tetsu consegue se esquivar a tempo e se afasta das duas, mas acaba atacado pela Ayame e tem que tentar revidar para poder ter alguma chance.
Tetsu – Não tem jeito, Hono no Shinrei – Hono Taifú.
Ayame começa a ser envolvida por chamas e quando elas somem Tetsu atinge o braço direito dela com um golpe que acerta o braço dela e a deixa indefesa, quando ela tenta se levantar Tetsu aponta a sua Lamia para Ayame.
Tetsu – Desista, eu não vou te matar, nem mesmo quero enfrentá-la.
Ayame – O que?
Tetsu – Mizu no Shinrei – Tenshi no Namida.
Tetsu coloca a mão na ferida do ombro de Ayame e começa a concentrar a energia para dentro da ferida, de repente, o braço dela esta curado.
Ayame – Por que você fez isso?
Tetsu – Eu sou amigo de Hikaru, eu só lutei com você para poder conversar com você.
Misa tenta dar golpe em Tetsu e pula para as costas dele, Tetsu percebe, mas pelo lugar onde ele esta ele fica parado e recebe o golpe.
Ayame – Misa, pare. (Ele percebeu o golpe, mas não desviou)...
Tetsu começa a tentar se manter de pé, mas apenas se vira, vendo o risco de Misa de novo, ele pula e se vira para ela.
Misa – Você...
Tetsu – Me desculpe por isso.
Tetsu troca de lugar com Misa e cai antes dela, ele fica muito ferido e Misa consegue usar o corpo dele para amaciar a queda.
Tetsu – Você esta bem?
Misa – Estou.
Tetsu – Ainda bem.
Tetsu desmaia e Misa fica preocupada com ele.
Misa – Ei, acorda.
Ayame – Ele morreu?
Hikaru – Ele continua vivo, só desmaiou.
Raito – Temos que leva-lo para um outro lugar.
Misa – Tem razão.
Depois de levarem ele para o pátio os quatro começam a perguntar sobre ele.
Jin – Para começar, quem é ele?
Hikaru – Seiryuu Tetsu, um amigo que apareceu no Mundo Real para monitorar a minha missão.
Mai – Certo. Por que não nos falou sobre ele?
Raito – Foram apenas duas vezes que ele veio, eu achei que não ia mais voltar para cá.
Misa – Você sabia sobre ele?
Raito – Eu era o único junto da Hikaru quando ele apareceu, lembra de quando Hikaru foi enfrentar um Phantom e nós voltamos para casa, mas eu voltei para ajudá-la.
Ayame – Acho que sim.
Jin – Hikaru, por que você nunca nos falou sobre ele?
Hikaru – Acontece que eu não achava ser necessário.
Jin – Por que você nos escondeu algo tão importante, eu não sei mais se você pode ser tão confiavel, não tenho mais certeza.
Hikaru – Mas Jin...
Raito – Jin, se acalme.
Jin – Raito, ela pode estar nos escondendo muito mais coisas.
Jin pega Hikaru pela gola da camisa e a levanta, mas nem mesmo percebe que Raito fica diferente.
Jin – Hikaru...
Raito – Jin...
Quando Jin percebe Raito esta transformado em Makyou Senshi com Hikaru nos seus braços e sua Lamia atravesando o seu pescoço.
Raito – Jin, eu sou seu amigo, mas se ameaçar Hikaru mais uma vez eu te mato.
Jin – (Raito...Ele nunca agiu assim antes).
Raito – Me desculpe por isso, mas eu não vou deixá-lo acusa-la assim.
Hikaru – (Raito confia em mim apesar de tudo o que houve, nunca esperaria uma reação assim dele).
Tetsu acaba acordando na mesma hora, meio tenso.
Tetsu – Hikaru...
Hikaru – O que foi Tetsu?
Tetsu – Tenho que te dizer uma coisa, lembra que eu disse que o Comandante esta monitorando sua missão.
Hikaru – Sim.
Tetsu – Parece que ontem ele se interressou pela luta contra o Dreamer, porém, ele continuou assistindo sobre o que você falava e ouviu quando disse sobre os poderes de Makyou Senshi de Raito, eu acho que ele quer usar isso contra o Raito para trazê-la de volta para o Mundo dos Onis.
Raito – O que?
Hikaru – Eu deveria saber que isso ia acontecer algum dia, só esperava ter ensinado mais sobre os poderes de Makyou Senshi para eles antes.
Raito – Hikaru... Pessoal, eu não sei o que vocês vão fazer, mas eu vou ajudar a Hikaru.
Jin – Raito, você tem certeza?
Raito – Se o que ela diz é verdade, eu tenho esses poderes graças a ela, e só graças a ela Misa e Ayame ainda estão vivas e também...
Raito se lembra sobre o passado dele, e sobre o dia que voltou para a casa da família dele.
Raito - ...Graças a ela eu pude voltar para a casa da minha família e voltar a ficar do lado das minhas irmãs.
Jin, Mai, Misa e Ayame ficam calados ao ouvir isso, pois, sabem que, a vida do Raito melhorou graças a Hikaru.
Misa – Eu entendo, se você quer ajudá-la mesmo, eu vou estar ao seu lado.
Ayame – Eu não me importo. Hikaru melhorou sua vida e salvou as nossas, eu vou ajudá-la também.
Mai – Conte com a gente, certo Jin?
Jin – Eu acho que devo desculpas para Hikaru, eu vou ajudá-la também.
Hikaru – Pessoal...
Jin – Eu me precipitei um pouco, não tenho motivos para duvidar de você Hikaru.
Mai – Eu sempre quis ajudá-la e agora, mais do que nunca.
Misa – Sempre nos ajudou, agora é a nossa vez.
Enquanto todos estavam decididos a ajudar Hikaru, nem percebiam que Takuya os observava meio confuso. Raito acaba por encontrar Takuya após a conversa deles.
Takuya – Raito.
Raito – Takuya, o que foi?
Takuya – Essa pergunta é minha, cara. O que houve com vocês lá fora parecia que tinha acontecido algo.
Raito – Se lembra dos nossos poderes, acontece que a Hikaru pode ter problemas por temos eles e vamos ajudá-la no que for necessário.
Takuya – Raito. Você realmente vai querer ajudá-la, isso é problema dela certo?
Raito – Mas isso pode ser perigoso, além do mais ela me ajudou muito desde chegou em Kimigairu.
Takuya – Tem razão, ela é uma boa amiga. Espero poder fazer algo para ajudar se for necessário.
Raito – Obrigado, mas deve ter cuidado. Se ela souber sobre você tentar ajudar de novo ela pode tentar impedi-lo.
Takuya – Não se preocupe.
Takuya volta para a casa dele e continua confuso sobre o que tem acontecido. Até que a mãe dele, Aya, fica preocupada com ele.
Aya – O que houve Takuya?
Takuya – Eu não tenho certeza se posso te contar, você pode me achar meio louco.
Aya – Por favor, me conte. Eu posso tentar te ajudar.
Takuya – Eu tenho visto espiritos vagando por aí.
Aya – Espiritos?
Takuya – Sim. Eu sei que às vezes eles estão com problemas, e eu penso se não posso fazer nada para ajudá-los.
Aya – Mas Takuya, como você poderia ajudar espiritos, eles não podem nem ser atingidos.
Takuya – Há certos espiritos capazes de matá-los.
Aya – Entendo. Takuya, tente parar de pensar nisso, eu sei que estão por aí, eu já ouvi falar deles, mas nós não podemos fazer nada.
Takuya – Entendo.
Takuya vai para o quarto dele, mas ainda tem tempo de ver seu pai, Ryo, chegar e sua mãe o chamar para uma conversa.
Takuya – (O que será)...?
Enquanto Ryo e Aya conversam Takuya fica ouvindo atrás da porta.
Aya – Eu estou preocupada com o Takuya.
Ryo – O que foi que houve?
Aya – Ele disse que começou a ver espíritos, parece que começou a desenvolver poderes espirituais.
Ryo – Quer dizer que o Takuya começou a ver espíritos, isso me parece ruim.
Aya – Eu sei, você acha que ele pode saber dos poderes que você possuí?
Ryo – Duvido, se não ele teria insistido em falar comigo sobre isso. Que droga.
Aya – Devemos falar para ele sobre esses poderes.
Ryo – Não, você se lembra o que aconteceu com Ryori?
Takuya – (O amigo do meu pai, Soren Ryori)...
Aya – Eu me lembro, e Takuya também, ele estava lá, só não sabe dizer exatamente o que houve lá.
Ryo – Independente disso, Ryori foi meu melhor amigo e foi morto na frente dele. Espera que eu fale para ele sobre o poder Angelical depois daquilo.
Takuya – (Angelical)...
Aya – Ainda se sente culpado por aquilo, Ryo?
Ryo – Eu poderia ter ajudado ele, mas cheguei muito tarde.
Aya – Acha que o Takuya deve saber algo.
Ryo – Se conseguir se lembrar talvez, Ryori gostava de mostrar para ele uma demonstração do poder Angelical para ele e até entregou um bracelete de controle dos Hikari Senshi para ele.
Aya – Ryori via potencial em Takuya.
Takuya – (O amigo do meu pai, via potencial em mim)...
Takuya acaba por se lembrar do dia que recebeu o bracelete e o que Ryori disse para ele.
[Lembranças da Infância de Takuya]
Takuya – O que é isso, Ryori-san?
Ryori – Isso é um bracelete, seu pai me deu para entregar a você quando eu achasse ser a hora certa.
Takuya – A hora certa?
Ryori – Quando eu achasse que você poderia conseguir evocar seus poderes espirituais.
Takuya – Como assim?
Ryori – Se lembra aquele brilho que eu lhe mostrei, ele não quis que você aprendesse, mas eu pedi para confiar em você e ele me entregou o bracelete. Mas lembre-se Takuya, esse poder, talvez você consiga aprender e se conseguir deve usar para ajudar os outros.
Takuya – Farei o possível, Ryori-san. Assim eu irei proteger todos nós.
[Fim das lembranças da Infância de Takuya]
Takuya vai para o quarto dele e começa a pensar no que tem feito ultimamente.
Takuya – (Depois que Ryori-san morreu eu guardei o bracelete e desisti de tentar aprender a criar aquele brilho e mais ainda, desisti de acreditar em muita coisa que ele me disse, sobre eu poder aprender aquele poder, sobre ter um poder para ajudar os outros e tudo o que ele me disse que parecesse muito extraordinário para ser verdade).
No dia seguinte, Takuya foi ver alguns livros velhos da família dele para ver se encontrava algo sobre Hikari Senshi.
Takuya – Achei.
Aya – Achou o que?
Takuya – Um livro que eu queria dar uma olhada.
Aya – Por que de repente inventou de ver algum livro da família?
Takuya – Curiosidade.
Aya – Então ta bom.
Aya vai embora e Takuya vai para o quarto dele e procura no livro sobre Hikari Senshis.
Takuya – (Aqui deve ter algo sobre Hikari Senshis)...Achei.
...Em pouco tempo, descobrimos que possuimos poderes chamados poderes Angelicals, somos Hikari Senshis. Hikari Senshis são humanos que podem ver espíritos e que aprenderam um tipo de poder que eles conseguem usar para proteger os espíritos e os vivos dos Phantoms, espíritos humanos que foram consumidos pelo seu lado mal conhecido como Makyou Shinrei, mas não estão completamente livres deles e começam a caçar espiritos Humanos para devorar e se tornar mais fortes.
Takuya – ( Entendo, quer dizer que eu posso ter esse poder, o poder que Ryori-san tinha). Espera.
...Mas os Hikari Senshis foram descuidados, pois o poder deles acabava desfazendo uma parte da alma dos espiritos consumidos, com isso eles corriam o risco de desaparecerem também com a destruição do Phantom, até que um dia entraram em guerra contra os Makyou Senshis por eles tentarem usar metodos mais agressivos para dete-los, nessa guerra quase todos os Hikari Senshis foram mortos sobrando apenas um pequeno grupo que desistiu de usar seus poderes até conseguir evitar o risco de destruir o espirito.
Takuya – (Esse livro é da época do meu pai? Espera eu acho que meu pai me falou sobre essa guerra).
[Lembranças da Infância de Takuya]
Ryo – Eu só espero que você não faça a mesma coisa que outras pessoas fizeram anos atrás.
Takuya – Como assim, pai?
Ryo – Takuya, quando eu tinha uns 17 anos ocorreu uma guerra onde eu, seu avô e Ryori lutamos.
Takuya – Ryori fez parte?
Ryo – Sim, foi lá que eu conheci, aquela guerra foi uma perda de tempo.
Takuya – Por que?
Ryo – Eles haviam começado a usar esse poder sem se preocupar e pertubaram umas pessoas, o resultado foi essa guerra. Quase todos morreram lá, mas apenas pouco sobrou do grupo de pessoas que possuem esse poder.
Takuya – Entendo.
Ryo – Espero que siga o seu coração, mas principalmente, que faça o possível para usar esse poder para ajudar as pessoas.
[Fim das lembranças da Infância de Takuya]
Takuya se lembra de tudo e reflete o que o pai dele quis dizer.
Takuya – Pai.
Os Hikari Senshis sobrevivem até hoje, apesar de um dos sobreviventes ter morrido a pouco tempo.
Takuya – (Como ele morreu)...
Takuya vira a página e lê um pouco e depois fica paralizado com o que ele leu. Depois começa a chorar.
Takuya – (Quer dizer que foi isso que aconteceu. Acho que eu sei o que eu devo fazer).
Enquanto Takuya descobria sobre seu passado Raito e Hikaru receberam um chamado e foram ver sobre o Phantom.
Raito – Ele esta perto.
Hikaru – Tem razão, vamos logo.
Raito tenta atingi-lo, mas apenas corta um braço dele e Hikaru decide ver se Raito consegue ir sozinho. Quando Takuya aparece.
Hikaru – Boa Raito.
Takuya – Por um lado sim, mas isso só esta dando mais tempo para o Phantom.
Hikaru – Takuya saia daqui.
Raito – Takuya, você não pode ajudar a derrotar um Phantom.
Takuya – Não seja tolo Raito.
O Phantom continua meio contundido quando Takuya se aproxima dele e Raito tenta impedi-lo, mas na mesma hora Takuya libera o brilho, uma espada de duas lâminas de energia espiritual e acaba indo em direção ao Phantom.
Phantom – Pensa que é fácil me vencer, humano.
O Phantom tenta acertar o Takuya, mas ele corta o braço dele com a espada sem nenhuma dificuldade.
Takuya – Tem razão. Mas eu não tenho tempo para brincar com você.
Takuya segura a espada como um arco e cria uma flecha de energia que acerta o coração Phantom e o derrota, Raito e Hikaru ficam impressionados com a força de Takuya.
Takuya – (Isso realmente ajuda, obrigado Ryori-san).
Hikaru – O que?
Raito – Takuya, o que foi aquilo?
Takuya – Aquilo é o meu poder, Raito, eu sou um Hikari Senshi.
Raito – Um Hikari Senshi?
Takuya – Não esperava que soubesse, isso é de antes de nós, é da época do meu pai.
Hikaru – O que você fez com aquele Phantom?
Takuya – Como assim?
Hikaru – Eu não consigo sentir a presença dele, é como se você o mandasse direto para o Mundo das Almas.
Takuya – Eu apenas o derrotei. Até mais Raito, nos vemos outra hora talvez.

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