Dangerous Atração Fatal escrita por uchiha rsa-san


Capítulo 6
Uma... saída?


Notas iniciais do capítulo

eeee 4:56 da madruga e eu aqui postando...¬¬

ISSSO É QUE É UMA AUTORA DDEICADA!!! XD
enjoy it XD



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Não demorou muito pra que eu estivesse pronta. Precisamente 45 minutos.


Pensei em sair de casa e esperá-lo lá, mas não seria meio jeca?


Não liguei pros pensamentos baixo-astrais e saí ainda estando adiantada. Tomei a maior cautela pra que Lee não aparecesse e estragasse tudo. Era engraçado como agora eu já o via como alguém que só atrapalha.


Sasuke tinha razão. Ele não iria querer saber daquilo.


Segui pela quadra olhando sempre pra trás, para ver se ninguém me seguia. Embora eu soubesse que Shizune e minha mãe só chegariam as sete da noite,  vê-las agora era o meu maior medo.


Quando cheguei a esquina da trás, uma Mercedes preta conversível, estava parada do outro lado da rua. Obviamente o carro me chamou a atenção, mas eu continuei olhando para os lados, à procura de Sasuke.


De repente, ele saiu de dentro do carro importado.


Fiquei atônita. Meu queixo deve ter caído, porque a expressão de diversão dele ao chegar perto de mim era inconfundível.


-Ora, ora, Sakura. Parece que você é uma exceção. – quando ele soltou aquela voz macia no ar, então pude me desligar do carro e olhá-lo. Ele usava uma calça jeans preta e uma camiseta pólo vermelha.


“Santo Deus, isso aqui vem da mitologia Grega, só pode.”


-Que foi? – um sorriso de pura diversão estava em seu rosto.


-Ah,... nada, nada. – meu sorriso não o convenceu.


Ele pegou minha mão e puxou-a de leve para ele.


-Vamos dar uma volta nele então? – e apontou para o carro.


-Ah, não, não. Nem se preocupe com isso. Eu só queria te agradecer pessoalmente, então...


-Você não gostou da idéia? – uma certa tristeza apareceu em seu rosto.


-Gostei, claro que gostei!


-Então – ele chegou mais perto e minha respiração oscilou de novo – por que não? Que tipo de pedido de desculpas mais mixuruca é esse que você só vem até a esquina de casa pra ver a pessoa pessoalmente, depois de se arrumar toda?


Corei. Então ele havia reparado que eu tinha me arrumado pra sair, embora esse não fosse o meu plano?


E eu que pensei em ser discreta.


Ele riu.


-Venha, não vamos demorar muito. Você queria ir a algum lugar em especial?


-Não.


-Bem, então eu levo você a um lugar especial.


Senti-me tremer enquanto ele me puxava até o carro. Aquilo podia ser mais perigoso do que eu imaginara.


Mas estranhamente eu queria correr o perigo que fosse.


Entramos no carro e ele saiu bem rápido. A cidade passava por nós em flashes. Ele pôs alguma musica pra tocar, mas de inicio não pude entender o que era, estava muito ocupada pensando em onde ele me levaria. Mas depois defini que era algo como Paramore.


Ele andou por vários cantos, e sua expressão era ilegível.


-O que foi? – perguntei preocupada. Sair comigo era um peso.


-Nada, só estou me perguntando se você vai gostar do lugar. – ele me olhou, apreensivo.


-Bem – tentei animar o ambiente – eu sei que você tem um bom gosto. – dei um sorriso sarcástico.


Ele riu.


-Obrigado.


Então o carro parou num parque gigantesco, no outro lado da cidade.


-Esse não é o Parque Isuyama? – perguntei.


-É. Você já veio aqui?


-Não, na verdade, eu sempre quis vir. Dizem que é muito bonito.


Um sorriso radiante apareceu no rosto dele.


-Que bom, então. Tenho certeza que vai gostar.


Entramos e foi fácil encontrar um vaga.


Andamos por um tempo. Eu, na verdade, o seguia, pois ele queria me mostrar um certo lugar especifico.


 De repente, um lago azul apareceu em meio a uma campina enorme que ficava depois de uma trilha.


-Nossa, Sasuke!! É lindo aqui!! – eu estava pasma coma vista.


-É, é sim.  – ele se sentou na grama limpinha que havia na beira do lago. – é o meu lugar preferido.


Eu o olhei, incrédula.


-Como? Um garoto da moda, que adora carros e principalmente correr com eles, tem o lugar preferido como uma campina imensa, silenciosa, olhando um lago?


-Bem, - ele retrucou irônico – ninguém também imaginou que ele estaria... – então ele abaixou a cabeça e parou de falar. Pegou um graveto no chão e começou a riscar a grama.


Eu me sentei ao seu lado.


-Ninguém imaginou o que? - a curiosidade tomava conta de mim.


-Nada. – ele sussurrou.


-Ah, desculpa. Eu estou sendo inconveniente, não é? Desculpas mesmo.


-Não! – ele voltou a olhar pra mim. Pegou a minha mão que estava no chão e disse – você não é inconveniente. Você é.... – então ele colocou a mão livre no queixo, pra fazer sátira.


Não pude deixar de rir.


-Sou inclassificável? – brinquei.


-Bem,... nem tanto. Você é diferente.


-Ah... – corei – obrigada.


Ele tirou a mão da minha e se apoiou pra trás, usando-a.


-Isso não é um elogio barato. Você pode levar isso a serio.


Olhei-o.


-Bem, se ser diferente é ser estranha, então...


Ele voltou pra frente, apoiando os braços sobre as pernas.


-Alguém já te chamou de estranha? – ele parecia curioso.


-Bem, - minha pele estava começando a queimar – sim, às vezes.


-Então quando isso acontecer, pode me chamar que eu vou falar uma poucas e boas pra quem quer que seja. – e abriu um sorriso.


Eu dei risada, encabulada.


-Bem, acho que alguém já tem esse papel.


Sua voz voltou tensa.


-Quem?


Tive medo de responder.


-O Lee.


Ele suspirou.


-Mas, você pode me defender quando quiser. – tentei amenizar a situação.


Um sorriso pequeno veio ao rosto lindo dele.


-Ah. Claro. Eu não tinha desistido disso.


-Ah, que ótimo. – por um estranho motivo eu estava contente com a resposta.


Nós ficamos ali por um tempo, esperando que o crepúsculo aparecesse, talvez. Mas assim que eu vi que o relógio marcava seis e meia, o apressei.


-Ah, não, Sasuke!! Já são seis e meia, temos que ir! – se minha mãe chegasse e eu não estivesse em casa...


-Por quê? – ele perguntou.


-Minha mãe chega as sete, e eu não disse que iria sair de casa, preciso estar lá antes que ela chegue. – eu estava realmente preocupada.


Então Sasuke suspirou profundamente.


-Que pena. Você nem viu o crepúsculo. – disse isso querendo fazer uma cara de tristeza. Depois se virou pra mim, risonho – bem, isso pode ser um convite para te trazer aqui de novo. Você não vai dizer nada?


Corei.


-Ah, depende... você quer me trazer de novo?


-Claro. – algo havia alterado a voz dele, fazendo-a soar com certo interesse.


-Bem,.... então eu aceito.


-Tudo bem, durante a semana agente marca então.


Então saímos da campina, eu o apressava tanto que em um momento ele pegou minha mão e começou a me puxar, fazendo com que corrêssemos como loucos no parque.


Eu cheguei ao carro ofegante. Ele parecia totalmente normal.


-Bem, eu admito que você corre bem. – ele disse.


-Ah,... – eu disse arfando – isso foi um teste??


Rimos. Entramos no carro e ele acelerou pela rua, três vezes mais do que quando tínhamos vindo.


-Tudo bem, Sasuke. Acho que não precisa correr tanto – eu disse, meus olhos grudados na pista.


Ele gargalhou.


-Ah, eu pensei que você não tivesse medo disso. – e acelerou mais, me fazendo dar um pequeno grito.


-Bem, - eu disse agora de olhos fechados – agora você sabe que eu tenho!


Ele desacelerou.


-Tudo bem, não quero fazer você morrer de susto. – e sorriu, olhando para frente.


Então ele colocou a mão sobre a minha, já que eu segurava o banco do carro com força.


-Calma, não vou correr mais. – ele afagava a minha mão, e eu comecei a sentir Uma corrente fria dentro de mim.


Ele tirou a mão pra trocar a marcha do carro, e depois segurou o volante. Tentei não pensar naquela tarde, mas foi difícil.


Chagamos em casa antes do que eu podia pensar. Ele me olhou presunçoso.


-Viu? Nem precisava ter se desesperado tanto. – sua voz era de sátira. Tentei imitar.


-Fala da velocidade, ou do horário?


Ele riu, mas virou o rosto pra frente, fitando a pista, mais serio.


-Da velocidade, é claro.


Engoli em seco. Então ele não se importava se eu queria estar mais ou menos tempo com ele, não era?


Talvez eu estivesse mesmo confundindo as coisas.


-Bem, - eu suspirei – obrigada por ter aceitado meu convite.


-Idem. – ele repetiu rindo.


Ri também.


-Mas até agora eu não tive a chance de... – eu comecei, mas parei quando vi seus olhos se voltarem pra mim, com interesse, e talvez, ansiedade.


-De o quê? – ele perguntou. Agora seus olhos me fitavam, totalmente concentrados. Ele esperava o que do que eu iria dizer?


-Bem, de te agradecer por ontem. – eu baixei o olhar, mas tive tempo de ver a certa expectativa sumir.


Ele tentou rir, não deu muito certo.


-Você sabe que não precisa me agradecer. – a voz estava calma agora.


-Mas, - eu tentei rebater, mas ele colocou a ponta dos dedos nos maus lábios.


-Shhhhh. – ele ainda me olhava, perdi o controle sobre o tempo a minha volta.


Ele tirou a mão e apontou pro relógio no painel do carro.


-Cinco pras sete. – e abriu um sorriso, enquanto balançava o dedo em direção ao visor, tentando desviar minha total atenção dele para o que ele dizia.


A ficha caiu de uma só vez.


-AH! – eu disse pulando pra trás, e já com a mão na maçaneta pra sair.


Ele segurou meu braço, antes que eu pudesse abrir a porta completamente.


Deslizou a mão até a minha e colocou algum papel lá dentro, me fazendo fechar a mão em seguida.


Eu o olhei, atônita.


-Abra na sua casa, depois. – o sorriso da festa tomou conta de seu rosto e eu perdi os sentidos. Cambaleei pra fora do carro, literalmente trocando os pés ao invés de correr. Andei tentando não olhar pra trás, mas foi difícil. Ouvi seu carro acelerar quando entrei na rua da minha casa.


Corri pra dentro, subindo as escadas num pulo, e me fechei em meu quarto.


Joguei-me na cama, a curiosidade torturando meu cérebro.


Abri o papel.


22254-563


É o meu celular.


Ligue-me.


Que tal, sexta às duas??


 


Beijos, Sasuke.


 


Caí de costas na cama, encarando o teto, tentando respirar.


“Meu Deus, eu vou morrer.”


Um maldito sorriso apareceu em meu rosto.


Essa era uma idéia até razoável perto do perigo que eu realmente corria.


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Notas finais do capítulo

OO, que taaallzz????

uns reviewws, pra animar a autora??? XD



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