A semideusa e o Deus escrita por Sayuri Hyuga


Capítulo 24
Suor e Novidades


Notas iniciais do capítulo

AEEEE MINHA GENTE, FINALMENTE CONSEGUI SAIR DAQUELE BLOQUEIO ENORME🙏🙏🙏
Agora já sei como vou continuar o enredo😊😊
E aquelas pessoinhas que sempre comentavam aqui? 😓😓
Estou escrevedo pelo celular, então ignorem algum erro de portugues...



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~Beth~


Acordei de repente, como se estivesse acordando de um pesadelo, eu encharcada de tanto suor, conseguia sentir ele escorrendo pelo meu corpo. Me virei instantaneamente, observando o corpo que dormia colado ao meu, de "conchinha" posso dizer. Claro que estava suando, com aquele homem colado nas minhas costas agarrado como um coala a uma arvore. Consegui me mexer do abraço apertado dele e olhei em seus olhos ainda fechados, relaxados, a boca levemente aberta. Passei minha mãos pelo rosto dele e passei de leve naqueles lábios que eu já tinha provado tantas vezes. Não consegui conter a minha idiotice sorridente, quem diria eu aqui deitada em uma cama de algum lugar que nem sabia qual era ao lado de Apolo?
Me assustei quando ele se moveu, ainda dormindo, e repousou a cabeça em meu peito, agora virado para cima.
Vamos dizer que eu estva meio suada e nua.
Ele acordou pouco tempo depois com aquele sorrisinho derrete corações, e se virou para mim.
–Acho que alguém esta meio molhada..
Serio, juro que não é de propósito, mas olha essa frase, não dá para não levar para o outro lado da coisa. Eu resolvi entrar no jogo.
–Culpa sua, fica se agarrando em mim enquanto dorme...
Ele se virou mais um pouco, pairando sobre mim,
–Eu causo isso nas mulheres.
Minha boca caiu, isso era meio pesado de se falar, poxa, ele está comigo agora, não? Ele se aproveitou do meu momento de descuido e se aproximou mais, rocando nossos lábios, antes de começar um beijo novamente, nada sexual, só romântico mesmo.
Estranhei quando ele se afastou, normalmente um beijo sempre leva a mais com ele. Ele se levantou, me dando uma visão de Adonis em pessoa. Aquelas costas desenhadas em cada músculo e aquela bunda que faria meninas sentirem inveja.. chegou perto da mesa que havia no cômodo e pegou uma sacola e colocou do meu lado.
–Por mais que eu queira passar a eternidade nesse cômodo com você, eu tenho que voltar a tempo da próxima patrulha e você tem aula. Aqui tem as suas roupas de ontem lavadas pela magia dos deuses.
Eu ondulei as sobrancelhas, parecia meu pai falando assim. Ele foi em direção de outra sacola e começou a se vestir, e eu me levantei também, pegando as roupas que ele lavou, dei uma olhada e estranhei uma pequena coisa.
–Mas onde está a porra da minha calcinha?
Eu falei mais alto do que pensava e ele veio na minha direção já de calça. Encostou os dedos em minha boca e puxou de leve o meu lábio e sussurrou.
– Que palavra feia essa, Beth...Você só deveria usar ela em uma situação apenas...
Bem, eu não sou santa, e Apolo é um deus ( sem piada), vamos dizer que qualquer lugar é excitante perto dele.
–E qual seria esse momento?
Ele andou de leve me empurrando e me obrigando a andar para trás até encostar minhas costas na parede.
Ele colocou as mãos uma de cada lado do meu rosto, e se aproximou sério.
–Pare, não me provoque, por mais que exista uma coisa no ar agora, não temos tempo suficiente, nunca é suficiente.
E com essa palavras ele se afastou me deixando com os lábios secos e sozinhos e uma Beth sem calcinha.
Apolo nos levou de transporte magico de volta para o acampamento. E me deixou no meu chalé. Ainda podia se sentir a tensão sexual no ar, ele antes de sair puxou minha cintura para o seu corpo e apenas me deu um selinho.
–Não consigo mais do que isso se pretendo sair daqui agora.
Ele me deu um sorrisinho de lado e se afastou apenas com essas palavras.
–Vamos sair hoje de noite, uma surpresa.
Claro que sairíamos, nos sempre "saímos"


Tive uma aula de grego antes de nos chamarem para o refeitório, pelo visto teríamos mais um relatório, pela primeira vez pude sentir a tensão que corria como vento pelas palavras de todos.
Sentei na minha mesa junto das caçadoras e minhas irmãs. Apolo estava ao seu lado e parecia olhar para as mesas, mas se olhasse bem nos olhos dele, iriam perceber que ele estava dentro de si mesmo, como em um transe de choque .Quírion se posicionou para falar.
–Foi decidido um meio para descobrimos mais sobre a barreira de Talia, alguns campistas irão sair do acampamento em busca de Opus, o semideus ermitão que foi capaz de criar algumas das melhor barreiras do Olimpo. Apolo não poderá acompanhar estes, porque estará aqui, cuidando da barreira junto de nós professores. Os grupos que sairão já foram decididos.
Ele deu uma pausa antes de continuar.
–Os campistas dos chalés menores mais os de Ares irão sair junto de uma parte dos campistas do chalé de Atena, o resto deve ficar aqui, as caçadoras também irão, vocês sairão ao amanhecer. Os citados terão folga agora para arrumarem os seus pertences que levarão.
Todos estavam chocados quando Quírion terminou de falar, os alunos se levantaram e começaram a sair, aquilo era repentino, e principalmente sobre onde teríamos que passar para chegar lá, a floresta gigante.

Não haviam seres naquela floresta, mas ela tinha um clima pesado, que parecia sugar algo de você. A sua esperança.
Eu encarei o chão e levantei meus olhos para Apolo, que ainda estava em transe com todos passando por ele.
Eu nunca tinha me aproximado dele em publico, mas senti que daquela vez ele precisaria de ajuda para se recompor e não assustar os campistas ainda mais.
Eu caminhei lentamente para o lado contrario ao de todos que saiam,o meu vestido branco voando por causa do vento e eu de pés descalços por ter saído repentinamente da mesa que me sentava descalça, parei na frente dele.
Alguns campistas que já me olhavam cutucaram os outros e em pouco tempo todos nos olhavam.
Levantei a minha mão e levei ela ao meu próprio coração, abaixei o meu olhar enquanto levava a minha mão que antes estava em meu peito e a coloquei no dele enquanto fazia uma pequena reverencia com a cabeça.
Aquilo não era muito usado normalmente, usar essa combinação de gestos era mais significativo e dependente de confiança do que algum contrato que te prendia as promessas que ele significava.

Os gestos significavam que eu era dele de corpo, alma e espírito, que eu era uma guerreira e que por ele lutaria e morreria. Normalmente era usado por casais.

Ele levantou o olhar e me encarou, e, antes que percebesse, sua mão já havia encostado o próprio peito e estava agora no meu peito.
Ele havia retribuído o meu ato, e agora se reverenciava a mim.
Aquilo era impossível de se acontecer, Deuses não se curvavam.
Quando ele levantou o olhar sua mão pegou a minha, ele estava fora do transe e agora me olhava com o olhar mais acolhedor que tinha visto na minha vida.
Todos estavam quietos, meus olhos passaram rápidos por todos e pude ver até as caçadoras nos olhando sem tanto ódio. Elas sabiam o quanto a confiança valia mais do que contratos forçados.
Apolo me guiou para fora do refeitório de mãos dadas comigo naquele dia.


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Notas finais do capítulo

O que acharam??



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