Como você me encontrou? escrita por Kethy


Capítulo 11
Capitão esqueci minha cueca.


Notas iniciais do capítulo

Desculpe a demora... Eu estava com preguiça, vou tentar esse capitulo ele explica o incidente direitinho ai você já poderão matar a Astrid. bjs até.
Enjoy!



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Liguei o chuveiro. A maldita água estava congelando sai de lá num pulo, ouvi o “Nheeec” da porta. Quase entrei em pânico ao ouvir a voz dele, mas lembrei de que havia uma cortina ali suspirei aliviado. Maldito por que colocou gelada?

–Esqueci-me de dizer, mas coloquei a água no frio. – disse a voz de Jack depois à porta se fechou.

–Se não estivesse pelado ia ai te bater! – gritei.

–Pode vir eu deixo. – gritou ele de volta.

–Maldito. – resmunguei para mim mesmo colocando a água no quente.

Tomei banho que saco ao menos podia ter me avisado antes. “Só para saber ele vai explicar agora como é o banheiro.” Ladrilhos azuis com branco, banheira (só uso no fim de semana) e ducha. Tem uma cortina separando a banheira do resto.

Nela tem um dragão que eu desenhei. O chamei de Fúria da Noite. A banheira era preta e arredondada. Não Jack não me viu nu, e se ele tivesse eu teria infartado no mesmo instante. ‘Ou será que não?”. Você está bem libidinoso ultimamente.

“Eu só estou ditando os fatos querido.” Para mim está querendo o Jack, mas digo ele é meu! “Se ele é seu é meu também.” Não vou dividi-lo nem com você desculpe. “Eu posso fazer o que eu quiser.” Não se eu estou no controle.

Sai do chuveiro e me sequei quando fui me vestir percebi que tinha esquecido a cueca, gelei. O que faria. “Querido, enrole a toalha na cintura e vá buscar seu tonto.” Como não pensei nisso? “Ora por que eu sou o cérebro literalmente.”

Sai do banheiro e Jack lia uma revistinha na cama fui até o armário, puxei a porta, mas ela estava trancada. Olhei em volta procurando a chave apressado. Olhei em direção a cama e Jack a rodava na mão. ‘Hera’ só o que me faltava. ( essa da Hera é por que vikings odeiam romanos e gregos.) Fui pegar da mão dele, mas ele a jogou apara a outra mão.

–Devolva. – disse querendo esmurra-lo.

–E o que eu ganho com isso? – perguntou fazendo surgir um cubo de gelo em sua mão onde estava a chave que ficou presa lá dentro.

–Sorvete? – arrisquei.

–Você vai me dar na boca? – perguntou contendo a risada.

–Não, mas nesse momento você está com perigo de levar um soco nela. – disse tentado pegar o cubo.

–Que maldade, agora que eu não lhe entrego mesmo. – disse levantado no alto e se afastando.

Pulei na cama para pegar e a maldita toalha afrouxou minha mão a segurou no automático. Desci da cama e a apertei já estava sem paciência. “Vai dar o que ele quer?” É o jeito.

–Tudo bem, Jack. Agora por favor, me devolva. – disse.

–Seu sem graça. – disse e o cubo se desfez ele me devolveu.

Peguei ela e me encaminhei para o armário. Peguei a primeira que vi entrei correndo para o banheiro desta vez levando a chave. Vesti as roupas e sai logo depois, o que eu poderia fazer para o jantar? Eu secava o cabelo na toalha. Sentei-me na cama.

Ele ainda estava deitado lendo a revistinha que eu não consegui ver o nome, ele ficava bonitinho assim, meu rosto esquentou. Bem ao menos está vestido e eu também, imagina se a toalha tivesse caído.

–O que está lendo? – perguntei.

–“As aventuras do capitão esqueci minha cueca.” – disse.

–Seu. – deitei em cima dele que gemeu.

–Hic está machucado. Lembra? – perguntou.

–Mas é claro que lembro por que acha que eu estaria aqui? – disse.

–Sai de cima vai, fica aqui do ladinho. – disse ele contendo outro gemido.

–Nem fudendo. – disse e me levantei. – Você não vai sair do quarto só para aprender.

–O que?! – gritou a me ver sair pela porta.

A tranquei. Ele bateu nela algumas vezes pedindo para sair, agora vamos ver quem é que manda nessa porra. Até parece que vou deixa-lo fazer o que bem entende nada de fazer hora com a cara do Hic. “Se chamar de Hic já não é ruim o bastante?”

Desci as escadas, o que eu poderia fazer para o jantar? Estava com vontade de comer Nachos. Peguei meu celular e liguei para uma lanchonete do qual o numero estava na geladeira. Subi até o quarto dos meus pais e peguei $14,00 dólares.

Passei pela porta de meu quarto, estranho ele não estava reclamando, pensei que ia gritar feito louco. “Não abra a porta pode ser uma armadilha.” Eu não vou abrir apenas escutar. Encostei o ouvido da porta, silêncio total.

–Jack? – chamei nada. – Jack você quer Nachos para o jantar?

Nem um ruído sequer. “É uma armadilha não abra.” Que merda Jack responda. Ia me afastar da porta, mas estava tão intrigado, minha mão coçava para abri-la. “Resista! Resista!” Estou tentando, realmente tá difícil.

–Quero que me deixe sair! – ele disse do outro lado da porta suspirei aliviado.

–Você vai se comportar? – perguntei encostando as costas na porta.

–Eu vou. – disse com a voz mais seduzível possível. – Eu prometo.

Peguei as chaves no bolso, e abri a porta ele estava lá de pé parado estático me olhando com a boca semiaberta, que foi se tornando um sorriso lindo e obrigando a sorrir também ele se aproximo mancando.

–Pensei que ia me deixar preso aqui à noite toda. – disse se apoiando em mim.

–Pensei nisso também, mas você prometeu se comportar. – disse enquanto descíamos as escadas.

Chegamos à sala e eu o deixei no sofá. Logo os nossos Nachos chegariam a cidade era pequena então tudo era perto. Isso era até bom, em NY a coisa era relativamente perto também, mas era lojas de esquina a esquina.

Era uma confusão havia sempre muita gente e era em todo o lugar, mas o Central Park era mais calmo mesmo tendo muitas pessoas ele não era tão barulhento. Ia lá depois da aula ler ou apenas me deitar na grama.

Sim eu já me perdi muitas vezes, eu não sentia tanta saudade de lá eu não tinha amigos, ou seja, ninguém para me despedir... Não havia um cara, não era bem um cara... Era um amigo de meu pai do trabalho.

Ele era estagiário assistente de meu pai, geralmente ia sempre à minha casa, como meu pai o evitava ao extremo passávamos algum tempo juntos. Ele tinha a idade de Nancy e cursava Jornalismo na Yale.

Ele era legal, eu tive uma... Queda por ele, mas eu nunca admiti eu achava que só era um sentimento indistinguível, mas agora que eu sei que sou gay admito isso. Mas eu nunca mais o vi e nem verei. Deitei-me no sofá me cobrindo.

–Está com frio? - perguntou o albino.

–Não só estou com um pouco de sono. – disse. Ele começou a passar a mão por meus cabelos. – Jack?

–Sim? – respondeu sorrindo como eu amo seu sorriso.

–Você congelou enquanto dormia hoje, não tem perigo eu dormir perto de você? – perguntei tentando não deixa-lo aflito, já disse que não tinha medo.

–O meus poderes reagem ao que eu estou sentindo e naquele momento era raiva, sonhei com Astrid enquanto me batia com Melequento e os outros. – disse.

–É normal estar com raiva deles... – comecei.

–Não estava com raiva por eles estarem me batendo. – ele me cortou. – Estava com raiva... Por que...

–Por que Jack? – perguntei me erguendo. Ele começou a chorar. – Jack me diga por que.

–Por que... Ela... Disse que... Você seria o próximo. – disse. Eu gelei. – Eu ali sentado sendo chutado não ia poder fazer nada para te ajudar. Fiquei tão feliz quando ouvi sua voz ao telefone.

–Jack eu... – comecei.

–Ela não tinha ido atrás de você, você estava bem. – disse. Eu o abracei. – Se ela te machucasse eu não ia conseguir controlar meus poderes, eu poderia mata-la Hic.

Lembrei-me de quando estávamos no pátio e o vento começou a nos rodear forte e eu mal conseguia enxergar, aquilo era quando ele sentia raiva. “Agora imagina quando ele sentir ódio...” Nem quero imaginar.

–Então está tudo bem dormir com você. – deitei em seu peito. – Até que seria lucro me livrar dela.

–Estou feliz. – ele disse e meu rosto queimou. – Por que agora você é oficialmente meu.

–Querido eu não só de ninguém, mas pra você eu abro uma exceção. – ele riu e beijou minha testa.

–Quando você ai fazer o bolo? – perguntou.

–Que bolo? – questionei.

–Seu aniversario Terça. – ele disse já havia me esquecido.

–Ah... Segunda? – disse.

–Hum...

–Qual era o nome dela? – perguntei – Sua irmã.

–Emma. – ele disse. (Eu não tenho certeza.)

–Como ela era? – ele suspirou. – Se não quiser dizer tudo bem.

–Ela era, maravilhosa éramos o que posso dizer inseparáveis, ele tinha cabelos e olhos castanhos e pintas abaixo de seu olho direito era pequena, mas adoravel.

–Queria tela conhecido. – disse.

–Você iria ama-la.

~*~

Acordei com Jack me dizendo que havia alguém na porta, eu estava deitado em seu colo. Eram nossos Nachos. Comemos no sofá-cama com coca enquanto assistíamos ‘Sonhos no Gelo’: Filme de adolescente, ou seja, eu não estava nem um pouco interessado, mas já que estávamos vendo decidi puxar assunto com o filme.

–Sabe patinar Jack? – perguntei sem olhar para ele.

–Sei sim e você? – perguntou levando outro a boca.

–Ah... Eu sei cair.

–Pelo visto tenho um novo aluno, você quer ir no fim de semana? – perguntou.

–Tudo bem, mas onde fica?

–No bosque, lá tem o melhor lago para patinar eu sempre vou lá. –disse com um tom alegre.

–Mas lá é proibido. – disse agora olhando para ele.

–Não é proibido dizem que você não deve ir, eu não tenho medo de lá. – disse comendo outro.

–Mas ainda sim... – comecei.

–Foi lá que Emma morreu... - me cortou. - Dizem que sua alma vagueia por lá, mas é só para assustar. – disse frio. – Eu odeio quando falam isso...

–Me desculpe eu não sabia.

–Tudo bem e não se preocupe eu posso deixar o gelo mais grosso, naquela época eu não sabia que podia. –disse e passou o braço pela minha cintura. Meu rosto ferveu. – Você fica uma gracina vermelho.

Fiquei mais ainda. Ele pousou os lábios frios nos meus tinham gosto de Nachos. Senti tentar adentrar minha boca e permiti, a guerra começou, mas tão calma. *Who knows how long I’ve been awake now? The shadows on my wall don’t sleep.* Ele atendeu o celular.

–Eu estou na casa de um amigo... Eu passei mal na rua e ele me trouxe para a casa dele... Por que era mais perto... Sim... Eu vou passar mais uns dias aqui... Mando o endereço depois... Beijo eu também te amo. – desligou.

–Sua mãe? – perguntei.

–Só agora que ela te ligou? São 21h horas da noite. – disse após conferir no relógio acima da porta.

–Eu geralmente chego em casa 20h30min por isso. – disse decidi não perguntar apesar de querer muito saber.

“Maldito telefone na melhor parte.” Está bem exaltado esses dias. “Quieto não era eu quem estava em uma guerra segundos atrás” E me parece que queria estar. “Menos Hic...” Eu não havia percebido, mas nossas pernas estavam entrelaçadas, meu rosto ferveu violentamente.

–Como Astrid conseguiu pegar você?

–Já era meia noite e eu voltava para casa. Sai escondido. –começou. – Eu sentia que alguém estava me seguindo então apertei o passo, quando estava perto daquele prédio azul ela apareceu. Perguntei o que queria então dois garotos enormes agarraram meus braços. Ela se aproximou sorrindo diabolicamente e me deu um tapa forte deveria ter algo na mão por isso o corte sussurrou no meu ouvido: “Eu disse que iria se arrepender.”. Eu estava com medo por isso meus poderes era inúteis, depois de chutes e socos ela disse que parassem se agachou e disse aquilo sobre você eu olhei para ela com tanta raiva o vento e a neve começaram a girar em torno de nós com muita força. Ela se assustou e fugiu com os outros caras. Aposto que deu para eles também em troca disso.

–Por que não te chutaram no peito ou na barriga?

–Astrid pode ser muita coisa, mas não é idiota deveria saber dos riscos de vida. – disse. – Lembro-me dela dizendo para não acertarem a parte da frente.

–Enquanto ao sangue na boca? – perguntei.

–Ah, um infeliz me deu um soco bem no meio da cara. – ele riu. Eu também e deitei nele.

–Vamos para o quarto? – disse. “Isso soou obsceno...” Realmente.

–Aqui está bom. –ele não percebeu o duplo sentido valeu Thor. Me puxou para mais perto dele.

–Também acho. – fechei os olhos.

“Nunca dormi abraçado a outro homem...”


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Bem estou com sono,mas para deixar vocês felizes... Eu também passei mal hoje a tarde por isso não saiu mais cedo. Bem espero que tenham gostado. Amanha vou tentar escrever da outra fic que está parada e vai continuar sendo 23, você não atingiram, mas uma menina lindja recomendou então. Bjs até o próximo