Bad Beat: The Price's Marry Me. escrita por Anne


Capítulo 2
Capitulo 1


Notas iniciais do capítulo

Bom, eu acho que se você gosta de coisas inovadoras, você vai curtir demais esse capitulo. Finalmente aqui é quando tudo começa e vocês vão entender um pouco, do pouco que vocês ainda vão descobrir. Eu achei a ideia genial (vocês vão saber a ideia quando ela chegar).
Eu simplesmente adorei. Mas eu preciso ouvir de vocês, e ah... Aqui temos a primeira aparição do DC. Então é isso... Espero que gostem.

PS. Qualquer erro ou coisa do tipo, me avise. Eu arrumarei.



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– VOLTA AQUI! - Ele gritava. Eu me divertindo da situação. Subi em uma dessas latas de lixo, que ficam nos becos da cidade de Nova Iorque, e gritei pra ele de volta

– Você quer que eu fique? - Ri me divertindo - Agora é que eu vou correr mesmo.

– Eu ainda você te achar Do Contra, e não importa quanto tempo demore. Você vai me pagar. - Gastando sua voz pra nada. Coitado.

Subi na minha moto, e acelerei. Eu não precisava de capacete, não queria usar o capacete. Todos usam, então por que eu usaria? Me sentir livre toda vez que o vento batia no meu rosto e no meu cabelo era a coisa mais incrível do mundo. É logico, que nesse momento, aquele negão de 2 metros tinha ficado pra trás. E eu já estava seguro. Estava seguro, mas com fome.

Então, pra satisfazer meu querido amigo estomago, passei em uma lanchonete que não ficava muito longe da minha casa. Eu entrei, e logo as queridas mamães afastavam seus filhos de mim. Pode parecer estranho, mas eu adorava isso. A sensação de passar a imagem de que eu era alguem perigoso, me divertia. Eu não era perigoso, quer dizer não muito. Só era um pouco, an, digamos travesso. Mas eu não fingia ser alguem que não era, eu sabia muito bem quem eu era. Os outros que interpretavam mau, que me julgavam sem ao menos me conhecer. E quer saber, eu sempre dizia “Foda-se”, não me importo com o que os outros vão pensar de mim, eu sou muito mais feliz, fazendo tudo aquilo que me da na cuca, sacou?

– Oi Carina. - Sorri malandro pra mocinha do outro lado do balcão.

– Oi DC… - Toda sorridente, passando as mãos no cabelo.Tudo pra chamar a minha atenção. Tadinha. O máximo que conseguiria de mim assim, era gorjeta. - Então, o que vai querer?

– O de sempre. Você sabe. - Falei virado de costas pro balcão, apoiando meus braços e ela logo anotou o pedido, mais uma vez com aquele sorriso de “quero transar com você”.

– Batatas fritas com caramelo. Já já esta saindo. - Ela falou. Arrancou a folinha da caderneta e prendeu naquele “varal” de pedidos. - Mas então DC… - Toda melosa, se apoio no balcão espremendo os seios que ficava bem a mostra, graças ao decote de seu uniforme. - Quando é que você vai me dar seu telefone, ou você vai me chamar pra sair?

Eu virei pra ela, e lambi os lábios. Olhei pra ela durante uns segundos, olhei para seu decote, e voltei a fita-la nos olhos, com um certo charme, quando vi meu pedido sendo colocado em cima do balcão por um outro empregado dali.

– Quem sabe… 30 de fevereiro querida. - Dei um sorriso mais malandro do que aquele primeiro, mas dessa vez foi puro sarcasmo, de ponta-a-ponta do meu sorriso. Peguei meu pedido e me virei novamente pra ir embora. Quando bati de cara com uma garota.

– Ei, porra. Não olha por onde anda? - Ela disse irritada.

– Opa gatinha, desculpa ai. - Falei piscando pra ela. Qual garota, o Do contra aqui, não arrasa um coração, apenas com uma piscada?

– Vai se fuder. - Ela falou. Ui, nervosinha. Gostei.

– Opa, foi mal ai. Estressadinha. - Falei e sem me importar muito, fui comer logo e depois ir embora logo daquele lugar, não queria mais ouvir as cantadas da Catarine e nem ficar naquele lugar, que sinceramente tinha uma decoração muito cafona.

Depois que sai da lanchonete, subi novamente na moto e dei partida. Agora finalmente, voltando pra minha casa.

POV Mônica.

Eu finalmente tinha chegado. Agora eu estava um pouco mais tranquila.

Quer dizer, eu não sabia como ia resolver aquele problema, mas por enquanto eu tinha que fingir estar tudo bem, e tentar levar uma vida calma, pelo menos uns 3 meses.

Nesse momento no Brasil, aquele canalha deveria ter colocado aqueles idiotas pra correr atrás de mim. Aquele amigo nojento dele e obviamente ele, estava que nem um louco, me procurando. Se ele quer saber, tudo era culpa dele. Mas a verdade é que eu nunca deveria ter me metido com eles, jamais. Mas eu nunca fui o tipo de garota, que bem… Uma garota normal entende? Sempre geniosa, e com essa super força. Eles me usaram por um longo tempo, mas nunca tive orgulho do que fazia. Escondi da minha família, escondi dos meus amigos. Eu tenho vergonha do meu passado, mas eu quero esquecer tudo isso. Seguir em frente e deixar tudo isso pra trás. A única coisa que tenho certeza nesse momento, é que sou uma nova garota. Sou Samanta, e a Samanta esta com muita fome. A primeira lanchonete que eu achar, eu vou parar e comer alguma coisa. Uma rosquinha que seja.

Logo vi uma pequena lanchonete, toda decorada num estilo incrível de anos 50. Eu entrei e estava tocando Burning Love do Elvis. O rei. Eu estava distraida com aquele lugar incrivel, quando sem querer, senti algo bater contra meu corpo.

– Ei, porra. Não olha por onde anda? - Falei encarando irritada, um cara que tinha cabelos escuros e olhos um pouco puxado.

– Opa gatinha, desculpa ai. - Ele piscou pra mim. Nojo. Caras como esse, só querem levar uma garota pra cama. Uma por noite. Sempre. Eu tenho certeza disso.

– Vai se fuder. - Eu falei ainda mais brava.

– Opa, foi mal ai. Estressadinha. - Ele arqueou sua sobrancelha grossa, porém bem desenhada. Ele seguiu até uma mesa e começou a comer uma gororoba estranha.

– O que aquele ser, esta comendo? - Eu disse olhando fixamente para aquelas batatas fritas, mas que ao invés de estarem cobertas por ketchup, parecia estar cobertas por… Caramelo?

– Ai, não é incrível a originalidade dele? - A menina do atendimento disse apoiando o rosto nas mãos, totalmente suspirante e apaixonada. Tadinha, iria pra cama com ele logo logo, depois ele nem daria a minima pra ela, e ela ficaria chorando pelos cantos.

– É… Não! É nojento, e a cena que vem logo em seguida depois de comer essa gororoba é em uma privada, e ele não será tão apaixonante assim depois disso. - Disse sorrindo sarcástica. Ela me olhou feio. E eu tenho culpa, se eu só disse a verdade?

– O que você vai querer? - Com a cara emburrada ela falou pegando a caderneta

– Me vê babatas fritas, com ketchup, porque eu sou normal. - Eu falei. E a mesma anotou. Não demorou muito, o meu pedido saiu e eu comi com muita vontade. Assim que acabei eu paguei e sai daquele lugar.

Peguei um táxi, e mandei ele ir no endereço que minha mãe havia me mandando ir. Ele logo me levou até a porta de uma casa. Eu o paguei, peguei minhas malas e fui até a porta. Bati a campainha e esperei alguém atender. Pude ver um borrão chegando mais perto da porta do lado de dentro. Isso porque, diferente das portas do Brasil, aquela porta tinha duas camadas, um tecido todo decorado e uma grade super protegida.

Quando a porta se abriu, eu vi um homem com um sorriso super simpático. Olhos verdes e cabelo loiro. Uns piercings e tatuagens espalhadas pelo corpo.

– Olá!

– Olá, eu sou a M… Samanta. Sobrinha da Luiza, sabe? - Eu falei

– Sim, imaginei ser você, com todas essas malas - Ele riu - Venha, vou te ajudar com essas coisas, pode entrar. - Ele pegou minha mala e colocou encostada na parede. - Então você é a sobrinha da Dona Luiza, ual. Você se parece muito com a filha dela.

– Sim, genética de família. E deixa eu ver, você é o Alexandre? - Eu sabia que era ele, apesar das diferenças radicais no seu rosto. Eu o conhecia, ou melhor a Mônica conhecia. A Samanta, nunca sequer, tinha visto esse homem antes.

– Sim, sou eu mesmo. - Ele afirmou balançando a cabeça. - Então, Ela me disse que você viria. Disse que teve uns problemas com sua família, e precisou se afastar um pouco. - Minha mãe, eu amo aquela mulher.

– É, eu tive alguns problemas com a minha familia. Eu briguei feio com a minha mãe.

– Serio? Mas a Luiza disse que foi por causa do seu pai que morreu. - Ai, que merda.

– Ah, é. Ele morreu sim, mas não foi bem por isso que eu fui embora… - Engoli seco - Eu e a minha mãe brigamos, por causa de algumas coisas sobre a morte dele, e bem, eu precisei me afastar.

– Nossa, isso deve ter sido horrível. - Ele falou um pouco espantado - Perder o pai, e brigar com a mãe. Meus pessames, mas você pode contar com nós, será como uma filha pra gente.

– Nós? - Ele era casado?

– Sim, eu, Mary e Robert.

– Robert é seu filho?

– Não, meu namorado. - Arregalei os olhos

– Então, Mary é sua filha? - Perguntei um pouco surpresa.

– Também não, é minha namorada. - Mas o que?

– An… - Ele riu um pouco constrangido

– Eu sei, muitos se assustam quando digo isso, mas sabe, somos um casal de três, e bem. Vivemos bem assim. Vou chamar os dois pra você conhecer.- Ele então gritou da escada - Mary, Robert venham aqui. - Logo dois super loucos de pedra, desceram a escadas correndo. A moça de cabelo roxos e tatuada. E o moreno com mechas verdes dos olhos azuis e também cheio de tatuagens.

– Olá querido. - Ela o beijou.

– Olá querido² - Ele também o beijou.

– Mas hora, vejam só. Quem é essa princesa? - A mulher dos cabelos roxos e totalmente bagunçados, que usava uma grande saia hippie, disse.

– Mas veja só, uma pequena garotinha, mas cheia de charme. - O outro falou super divertido. - Me chamo Robert, e essa é Mary.

– Olá. - Disse sorridente, estava achando graça naquilo. Não por causa do casal a 3, mas eles eram totalmente divertidos e inusitados. - Eu sou a Samanta.

– Samanta hein. Te chamei de Sammy, lindinha. - Mary falou super sorridente - Queridos, vamos lá, a Sammy deve estar com muita fome, os dois são os cozinheiros. Vão preparar alguma coisa pra ela.

– Calma ai boniteza, e aquela aposta, de que nós não iria cozinhar se você não conseguisse tomar os 20 copinhos daquela bebida lá, que eu esqueci o nome - Alexandre disse.

– É isso mesmo, você perdeu. Nós não vamos cozinhar. - Robert disse cruzando os braços.

– Queridos, não é pra mim, é pra Sammy. Nossa nova filha. É assim que vocês tratam sua filha?

– É mesmo… Eu me esqueci. - Robert disse cabisbaixo. - Então Sammy-Sammy o que vai querer? - Eu ri ainda mais. Eles tinham energia de sobra. Eram eletricos e super animados.

– Obrigada, mas eu já comi. Passei em uma lanchonete agora pouco, e não estou com muita fome. A unica coisa que quero, é tomar um banho e dormir.

– Ahh, tem certeza Sammy-Sammy? Os meus ovos com bacon, são os melhores que você vai provar em toda sua vida. - Robert disse

– Só não melhores que as minhas panquecas doce com mel. - Alexandre falou.

– Aproveita, que eles estão oferecendo viu querida, porque quando você pedir uma segunda vez, eles podem não querer fazer. - Mary falou com a mão cobrindo o lado esquerdo da boca, como se estivesse contando um segredo.

– Tenho certeza. Eu só preciso de um bom descanso agora.

– Tudo bem então, venha comigo florzinha. Vou te levar até seu novo quarto. - Ela segurou minhas malas e então me mandou seguir ela. Assim eu fiz meu percurso até o meu quarto.

Ele era bem lá em cima, no ultimo andar, literalmente. Ele era na ponta da casa, era todo de madeira e tinha uma pequena janela redonda, com um teto pontudo. Eu simplesmente adorei.

Quando cheguei notei que tinha um guarda roupa de madeira, não tinha uma luz no centro, mas varias luzes pequenas espalhadas por todo quarto, era o suficiente pra iluminar tudo. Tinha uma cama e criado-mudo ao lado, e um tapete felpudo.

– Aqui é seu quarto bem. - Ela disse encostando minha mochila. - É um quarto de hospedes na verdade, mas agora será seu, enquanto estiver aqui. Pode decorar ele como quiser, colocar fotos da sua família, amigos e enfim, o que você achar melhor.

– Obrigado, isso é incrível. - Sorri pra ela.

– Que isso. - Ela disse - O banheiro esta lá em baixo, primeira porta a esquerda. Você vai achar rapidinho. Se precisar de alguma coisa, pode falar. - Ela disse e assim saiu me deixando sozinha no meu quarto.

Bom, pelo visto, seria uma vida totalmente nova aqui.

Morar numa casa com um casal de 3. E eles eram totalmente piradinhos. Não me senti com medo e muito menos deslocada, na verdade, achei que seria divertido conviver com eles. Eles eram super legais e me trataram super bem, sem contar a energia que eles tinham. Eu olhei pela janela, e parece que ali, minha ficha caiu. Tudo iria mudar daqui pra frente, e eu espero que minha vida tome um rumo.


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Notas finais do capítulo

Eae, gostaram??
O que acharam do jeito do DC? Ele ta meio diferente, mas vai por mim, ainda é o DC.
E o que vocês acham que a Mônica esconde?
E o que acharam desse casal a três, loucos de pedra? (Sim, são personagens originais meus)

Então, comentem e digam o que acharam. =D



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