Bad Beat: The Price's Marry Me. escrita por Anne


Capítulo 11
Capitulo 10


Notas iniciais do capítulo

Ok, vamos começar com um OIIII! :B
Então, eu quero MUITO agradecer pelos comentários no outro capitulo... serio eu fiquei muito feliz. Parece que vocês estão curtindo e eu fico feliz com isso *----*

Ok, sobre o capitulo. Ele também esta legal, mas cara... Ai os próximos capítulos vão ser super legais de escrever, vai ter tanta coisa, vai TER TANTA COISA... que vocês nem imagina. Vai rolar tanta coisa que vocês, nem imaginam! E eu to ansiosa pra postar mais.

A, e sim... A fanfic terá MagaxNimbus! Pra quem curte o casal e talz *o* MAS LOGICO, que o foco é DCxMonica!!

Enfim... É isso! Espero que vocês gostem, e desculpe a demora pra postar UAHSUAHS
Boa leitura!! *----*

Ps. Se tiver qualquer erro, me avisem. =P



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– Lógico que moramos juntos. Você acha que não? – Ele se aproximou e me abraçou como se fosse um ursinho de pelúcia – Acha mesmo que eu consigo viver longe dessa coisa fofa, baixinha, dentuç... Aiii! – Eu o belisquei.

– Amor, pra que tantos elogios? – Sorri sínica e ele retribuiu o sorriso.

– Mas enfim... Moramos juntos sim. E você vai fazer essas visitas semanais ai – falou com desdém – Mas pode ao menos dizer em que dia da semana pretende ir? – DC perguntou, passando a mão no lugar onde eu havia o beliscado, tentando ignorar a dor.

– Acho que irei todas as segundas, meu dia livre.

– Até quando? – Do contra perguntou estreitando os olhos

Começando amanha, até o dia 20/05. Se até lá, vocês me provarem que vão ficar juntos a qualquer custo, porque se amam, e que isso não é uma farsa, só pra conseguir o “Green-card”... Então, eu libero a entrada dos papeis e vocês vão poder se casar no dia seguinte se quiserem. – Ele falou cheio de desdém virado de costas pra nós dois, mas logo ele se virou e foi se aproximando – Mas não pense, que por não ir todos os dias, que eu não estou atrás de vocês... Eu sou uma pedra nova no sapatinho de cinderela das duas gazelas, eu vou colar em vocês, vou atrás das informações, vou ver quem esta envolvido nisso, eu vou tornar a vida de vocês um inferno, até fazer vocês dois assumirem logo que é um casamento de fachada. – Ele tinha um olhar monstruoso sobre nós. Só que DC, obviamente não curtiu o tom de voz do Cássio, e retrucou dizendo

– Se você tem tanta certeza que é um casamento de fachada, por que não acaba com isso agora logo? Precisa de todo esse jogo de palavras? – DC perguntou curioso, mas já sem paciência.

– Eu bem queria simplesmente acabar com vocês. Mas não posso, tenho regras a seguir, e enquanto vocês mesmo não assumirem ou enquanto eu não tiver provas, eu não posso fazer nada. Eu tenho que colocar vocês dois entre a cruz e a espada, eu vou fazer vocês assumirem isso. Eu vou pressionar e encher tanto vocês, que vocês vão cansar. Tem certeza de que vão mesmo querer continuar com isso? Vocês podem desistir agora, se estiverem com medo.

“Eu desisto, é uma fachada, vai, me prenda” eu pensei lógico que não diria, mas na moral. Esse cara estava me dando medo.

– Medo? Desistir? – DC repetiu indignado, eu podia sentir que ele estava nervoso, irritado e se sentindo desafiado – Eu nunca fui tão insultado em toda a minha vida. – Ele me abraçou novamente como um ursinho (Le-se: Ele me agarrou pelo pescoço e me espremeu) – Eu vou provar pra vocês, que não é verdade nada disso, que esse casamento é real, e que nós vamos ser muito felizes, não é mesmo querida? – Ele disse sem nem olhar pra mim “Aii o amor, como ele é lindo”

– Arrrrgh... Eu... Acho... Que... Sim... – Eu falei sufocada – Me... Solta... Ta... Me... Matando. – Eu falei batendo no seu peito, para que me soltasse. Ele me soltou.

– Pois aqui esta... Vá até o nosso apartamento! – Ele escreveu um endereço no papel e entregou. Ele se levantou e me puxou pela mão em direção a porta – Visite nós dois todas as segundas, vá atrás de Deus e o mundo pra descobrir qualquer coisa sobre nós dois, mas não vão descobrir nada. Porque somos um casal feliz!

– É mesmo senhor Luís Mauro? – Cássio riu sarcástico, mas DC não parou de andar – Só espero que não se decepcione no dia em que vierem até aqui dizendo a verdade, e eu dizer “Eu sabia”

– Você é Louco! – DC gritou do lado de fora da sala.

– EU NÃO SOU LOUCO! – Ouvimos Licurgo gritar da sala. Sim, ele era sim.

Quando finalmente saímos da sala, saímos do cartório e já estávamos no carro do DC. Eu comecei a falar

– Você tem problemas? – Eu perguntei um pouco incrédula

– Não? Por quê? – Ele disse ligando o carro

– Você ouviu as baboseiras que você falou lá dentro daquela sala?

– Eu não falei nada demais.

– Nada demais? – Retruquei – Você falou sobre paixão, morar juntos, MORAR JUNTOS? Como assim?

– Mentiras! Mentiras! – Ele deu de ombros, e fez uma manobra com o carro para sair do estacionamento

– Mentiras, que o cara lá dentro, precisa acreditar ser verdade DC. – Eu falei - Olha só, você ouviu bem, ele vai visitar a sua casa todas as segundas, vai atrás de familiares e amigos. Ele vai atrás da gente.

– É simples, falamos pros amigos e familiares, que tem que concordar que nos amamos, que queremos casar, que estamos apaixonados, e você se muda lá pra minha casa. Simples! – Ele disse concentrado no volante

– Hahaha meu querido... As coisas não funcionam assim. Não mesmo! – Eu falei com o tom sarcástico – Eu não vou morar com você, de jeito nenhum!

– Por que não? – Ele falou tão natural quanto à luz do dia. Ignorem isso.

– Porque não. Do Contra, você pirou! Eu não vou mesmo! – Eu me neguei. Ele olhou pra mim e disse

– Seguinte... Você precisa disso, tanto quanto eu preciso desse dinheiro! – Ele falou parando o carro bruscamente no farol – Porra, eu to tentando ajudar você, e me ajudar também. Colabora, quando entramos nessa, você sabia que não seria fácil.

– Eu não sei não Do Contra... – Falei ainda insegura – Não acho que vai dar certo.

– Quer saber? Negue o quanto quiser hoje, eu sei que no fim você vai dizer sim, você vai pro meu apartamento com o Nimbus, você vai com isso até o fim, porque você sabe que precisa. E se você bota tanta fé de que isso não vai dar certo, então ai que você me faz querer provar o contrario e no fim eu vou te convencer.

Ele falou com tanta certeza, que só com aquele discurso eu teria dito “Ta bom, vai... vamos logo com tudo isso”, mas não era tão simples. Eu teria que ver com a Mary, o Alex e o Robert, teria que ver com a Maga, com a Denise, com o Nimbus, ate porque a casa também é dele. Não era só me mudar e pronto. Eu ainda não tinha certeza, mas sabe que no fundo eu tinha quase certeza do que o DC esta certo, eu posso negar por enquanto; mas no fim das contas, eu sei que vou acabar indo pra lá, porque é isso que sempre acontece. No fim acabo dizendo sim, porque eu preciso disso.

Eu estava tão perdida nos pensamentos, que eu nem prestei atenção no caminho que o DC estava fazendo enquanto dirigia, quando eu percebi estávamos na rua da lanchonete Lemon Happy, a lanchonete que eu trabalho (Que por sinal, não abre nos sábados e nem nos domingos).

– Onde estamos indo DC? – Eu perguntei

– Estou te levando pra sua casa. – Ele disse – Ainda é 16:00 PM, dá tempo de você ir para casa pensar, e eu sei que você vai pensar que “sim, que você vai aceitar isso”, então eu vou andar por ai, e ai quando você se decidir você me liga, prepara uma mochilinha ai com umas roupas e eu vou te levar pra casa, ai amanha você pega o resto. – Ele falou. Ele falava as coisas como se fosse simples e como se eu já tivesse dito sim. Ele estava muito confiante pro meu gosto.

– Eu acho que deveria dizer “não”, só pra você quebrar a cara, por estar tão confiante. – Eu falei olhando irritada pra ele. Mas ao invés de se sentir incomodado ele riu.

– E eu não vou nem retrucar e nem te contrariar querida Sammy, vou deixar com que você pense. – Ele finalizou, parando o carro em frente a minha casa, ele fez um sinal com a cabeça para que eu descesse assim eu fiz. Aquilo foi um “Tchau” na língua do DC, e eu estava começando a entender que ele, não iria forçar a barra, porque ele tinha certeza de que eu diria, e o pior é que a certeza dele era contagiante. Desci, fechei a porta e logo ele ligou o carro e saiu dali. Eu fiz o meu caminho até a porta e abri. Quando eu entrei eu dei cara com uma cena muito esquisita.

Estava lá, Magali, Denise, Nimbus, Mary, Robert, Alex. Eles estavam com “preparativos de festa”, tinha um grande pedaço grande de isopor em formato de “dois dançarinos”. Tinha fitas, balões, e varias outras coisas do tipo. Eu olhei em volta e aquilo tudo estava muito estranho. Foi ai que um deles notaram a minha presença.

– Sammy-Samm! – Robert disse. – Que bom que chegou, vem aqui, vem nos ajudar. – Ele falou pegando minha mão e me levando até a sala onde estava Denise, Maga e Mary. Saindo dali logo em seguida.

– Mas o é isso? – Eu olhei e a Mary bateu sua mão em lugar livre no sofá, para que eu sentasse do seu lado.

– Lembra que eu e os rapazes tínhamos algo pra fazer hoje e quando eu ia começar a falar você saiu correndo que nem louca de casa? – Ela falou rindo – Então, isso era o que tínhamos pra fazer. Eu não sei se você sabe, mas todo o ano nós damos uma festa no dia 25. Sempre temos um tema diferente. Convidamos todos os nossos amigos e todo ano a festa bomba.

– E se bomba viu? – Denise falou – A festa anual deles é tipo: A festa top do bairro. Todo mundo vem pra cá, é tudo um luxo! – Ela disse animada. Eu ainda olhava confusa, quer dizer... Eu tinha acabado de chegar de um cartório, e aconteceram muitas coisas lá, que me deixaram confusas e malucas, eu estava novamente nessa onda de indecisão. Ai quando eu chego na minha casa eu encontro meus amigos nessa baderna. Ok, não era bem assim que eu imaginava meu dia.

– E nós três sempre ajudamos na preparação. – Nimbus disse entrando na sala. (Sim, todo mundo ali se conhecia. O fato é que, eu tive uma sorte enorme de se envolver com pessoas que se conhecem.)

– E esse ano o tema vai ser “Dance o quanto puder”. Vai ser um baile, com muita dança e musica de tudo quanto é tipo. – Magali disse e Nimbus se sentou do seu lado.

– Vai ter bebida nessa festa? – Ele perguntou curioso. Mas nós olhamos estranho para ele. Não que fosse um erro beber, todo mundo aqui bebia, mas porque o interesse repentino em bebida. Ele percebeu que a pergunta dele foi estranha – Calma, só perguntei. – Ele disse abaixando a cabeça, mas com sorriso misterioso e malandro. Deus, como pode ser tão diferente e tão parecido com o irmão ao mesmo tempo?

O mais estranho foi que Denise riu, ela com toda a certeza sabia de algo, que não queria nos contar.

– Okay... – Magali falou estranhando a reação dos dois – Enfim, esse ano vai ser tão legal, você vai estar com a gente Sam, isso vai ser incrível. – Ela falou sorrindo

– É, eu estou ansiosa. – Falei sem animo. Eu tentei parecer ansiosa, mas eu não conseguia, porque estava aflita.

– Ihhh, que foi hein? – Mary falou – Alguma coisa aconteceu com você... Como foi lá no cartório? – Ela perguntou. Ai parece que todo mundo se lembrou de onde eu estava vindo. Começou um fuzuê.

– Conta amiga, como foi lá? – Denise disse curiosa

– O que meu irmão fez dessa vez? – Nimbus falou já levando a mão a testa

– Vocês dois casaram mesmo? – Magali falou arregalando os olhos

– Gente... Calma! – Marry disse se afastando um pouco.

– Ok, eu vou falar... Calma! – Eu disse. Eles se afastaram, mas sentaram perto pra ouvir.

– Pode começar a falar querida, sou toda ouvidos! – Denise apoiando a cabeça em sua mão.

– Eu preciso mesmo falar com vocês. Eu não sei o que fazer de novo... – Eu falei mas a Magali me cortou.

– Mas de novo? Mas o que aconteceu dessa vez?

– É que bem – Suspirei – Ta, então vou começar desde o inicio! – Assim comecei a contar tudo detalhadamente. Desde o momento em que chegamos no cartório – [...] Acontece que ele disse que nós dois morávamos juntos, e agora o Cássio, vai fazer essas visitas semanais, todas as segundas. E ele me disse pra ir morar com você – apontei pro Nimbus – E com ele! E eu não sei se devo... – Balancei a cabeça negativamente

– Meu irmão é um imbecil! – Nimbus falou novamente com a mão na testa.

– Calma fofolete... Não é pra tanto! Ele só quer se ajudar e ajudar a Sammy! – Denise defendeu DC. Nimbus fez uma cara feia. E a sala continuava em silencio.

A verdade? Eu nem o culpava por ter feito aquilo, quer dizer, ele é o DC. Ele gosta de desafios e de contrariar tudo, quando alguém faz algo como o Cassio fez, ele quer provar o contrario, porque isso é desafio pra ele, é uma filosofia de vida, e ele não pensaria direito, se é certo ou errado. Ele só fez porque é o DC.

E além do que, eu sempre uma opção. Eu poderia escolher entre o sim ou o não. Pois ele não poderia me obrigar se não eu quisesse. O problema é que eu acho que quero sim, mas só estou insegura. Não é tão simples assim ir morar na casa de outra pessoa, ainda mais na casa do cara que será o meu marido de mentira. E quer dizer, eu tenho tudo aqui com a Mary, o Alex e o Robert. E como seria a minha vida se eu saísse daqui? Não seria a mesma coisa, seria totalmente diferente e não sei se estou pronta pra isso.

– Sabe o que eu acho... – Depois de um silencio realmente constrangedor a Magali se manifestou – Acho, que toda essa sua insegurança, é muito boba. Quer dizer... – Ela foi até uma bagunça e pegou um pedaço de isopor que estava ali, ele tinha formato de uma mulher dançando um movimento qualquer e estava meio pintado – É como esse enfeite... Nós começamos a trabalhar nele, o pintamos de vermelho, e talvez essa cor não seja a cor certa, e talvez vamos tomar mais decisões erradas, mas nós precisamos continuar, porque já começamos e não tem como voltar a trás. A gente nunca vai saber se não tentar. – Ela fez uma pausa e todo mundo tinha os olhos sobre ela – O que eu quero dizer Sam, é que você já começou tudo isso, vá até o final. Sem medo do que possa acontecer. Você não pode parar agora e deixar as coisas no meio do caminho, porque assim você vai ter uma certeza: Nem você e nem o Do Contra vão sair bem de forma alguma nessa...

Ficamos todos olhando pra Magali, estáticos. De boca aberta. Quase chorando. Ok, o que houve com essa menina?

– Palmas! Palmas! – Nimbus disse parecendo o meme “NotBad” enquanto batia palmas.

– Para com isso menino! – Ela olhou para ele como o meme “AreYouKiddingMe”. E se aproximou de mim – E ai Sam, o que vai fazer? Vai parar agora ou vai continuar seguindo em frente com tudo isso. Você fez uma escolha, melhor seguir o plano. – Não pude deixar de sorrir. Eu olhei em volta, e eu sabia que estava com as melhores pessoas do mundo. Eles estavam todos ali, todos. Eles queriam me ajudar, e não importava a minha decisão, o que fosse melhor, eles iriam me apoiar. Porque é assim que é uma família. E era isso que eles eram pra mim, uma família.

– Olha pelo lado bom, se você for, você vai morar comigo Sammy! – Nimbus falou me abraçando de lado, já estava sentado perto de mim.

– Isso é algo bom! – Falei segurando seu braço com as mãos.

– E ainda vai continuar trabalhando com nós! – Denise disse

– Pode ter certeza! – Disse – E ainda vou vim aqui visitar vocês. – Falei olhando pra Mary que era a única que estava na sala

– Qualé, se você for, você vai pra uma casa que fica 40 minutos daqui, você não vai voltar pro Brasil. – Marry falou brincalhona

– Você vai voltar pro Brasil?? – Robert apareceu na sala com carinha de cachorrinho. – Por que Sammy?? E o negocio com o casamento falso, lá?

– Vai voltar? Nãoo! – Agora foi a vez de Alex – Eu gosto de ter uma filha adolescente... Ainda nem tive tempo de dar uma bronca em você, por te pegar fumando maconha! – Ele falou

– Não vou voltar pro Brasil gente – Eu ri e os outros riram também – É só, que talvez eu vá me mudar.

– Por que? Vai pra onde? – Alex perguntou

– Talvez, pra casa do Nimbus e do DC! – Falei

– Ué... Vocês três? – Ele perguntou curioso – Tipo eu, a Mary e o Alex... Mas eles não são irmãos, não seria algo... – Alex perguntou

– Seu zé Mané, sem noção! – Marry lhe deu um tapa na cabeça – Eles não vão ser um casal. Ela tem que ir por causa do cara lá, que quer acabar com o casamento falso deles.

– Como assim? – Ele perguntou

– É o agente de migração! Ele acredita que o casamento é uma farsa, e antes de que eles se casem de verdade mesmo, o agente de migração precisa investigar o caso, pra ver se isso não é fachada pra conseguir um Green card. – Robert disse. Olhamos pra ele, e adivinha? Ele estava com um celular na mão. Então olhamos pra Denise.

– Denise... – Falei. A espertinha também tinha um celular na mão.

– O-O-Oi? – Ela perguntou com um sorriso maroto.

– Para com isso, excluiu esses tweets e qualquer coisa do tipo. Esse agente de migração, vai ficar na nossa cola durante um mês inteiro e mais 6 dias na nossa cola, qualquer coisa que de indícios de que isso é uma farsa, ele vai usar contra nós. Então para com isso! – Falei e ela arregalou os olhos.

– Nossa, nunca pensei que uma rede social pudesse ser tão perigosa. A louca! – Ela falou rindo – Mas tudo bem, vou apagar tudo! – Passou menos de um minuto – Apagado!

– Ahh e agora, como vou me atualizar nas coisas? – Robert fez cara de chateado. Nós rimos, porque o Robert é uma figura.

– Ok, então Sammy. Qual será sua decisão? – Marry perguntou. Todos olharam pra mim.

– Eu acho... – Pensei um pouco. Quer saber? Foda-se! O que eu tinha a temer? – Eu acho que sim! – Eu falei e sorri. Todos olharam pra mim e sorriram também.

– Então, vamos lá. Os rapazes ficam aqui fazendo as coisas da festa. E as meninas sobem pra ajudar a Sammy arrumar as malas. – Mary falou. E assim as meninas se levantaram. E começamos a ir em direção da escada.

– Espera? Eu não sabia que era assim que as coisas funcionavam! – Nimbus falou levantando do sofá, balançando a cabeça de uma forma engraça. – Vocês vão arrumar roupas, e nós ficamos com a parte cansativa? Cadê os direitos iguais?

Nimbus! – Magali o repreendeu

– Oi? – Ele arregalou os olhos

– Cala a boca!

– Ok, ta! – Ele se sentou de novo. E assim fomos rumo ao meu quarto começar arrumar as coisas.

***
13/04/2014 - Domingo. 22:30 PM

– Aló? – Eu falei e ouvi alguém do outro lado da linha.

– Oi – Ele disse – Quem ta falando?

– É a Samanta! – Falei e ouvi uma risada. Filho da puta.

– Oi Sam! – Tinha certeza que estava sorrindo com aquele maldito sorriso irônico dele – Eae, qual é o motivo da ligação? – E ainda por cima é sínico.

– Seu irmão, esta aqui na minha casa. Ele pediu pra vim buscar ele! – Falei irritada. Dava vontade de dizer não, só de raiva.

Só ele? – Ele perguntou. Mil vezes filho da puta.

– Não... – Abaixei o tom

– Oi? Fala mais alto? – Ele falou

– Eu disse não!

– Não... Ahh! – Pausa pra rir – E quem mais então?

– Eu - Eu falei bem baixo, com a boca fechada, não queria sair. Eu não queria que ele esfregasse na minha cara.

– Quem? Não ouvi! – Ele falou – Fala mais alt...

– Eu porra!!! – Gritei – Eu, euzinha, eu mesma, euzassa, euzona, euzissima, euzessima. Ta bom agora? – Falei sem paciência

– Ta ótimo! – Ele riu – Eu sabia que você ia dizer sim.

– Ta Ta, mas você vem buscar a gente ou não? – Eu perguntei

– Vou sim! Já já to ai! Até! – Ele disse e eu nem me despedi, só desliguei o telefone.

Pois é, eu realmente estava fazendo isso. Respirei fundo, era tudo ou nada. Foi como a Maga disse, eu já comecei com isso, vamos até o fim. Eu não vou sair desse trem em movimento agora, não agora que já estou na metade do caminho.

Eu já tinha arrumado tudo, tinha pegado todas as minhas coisas, roupas, acessórios, sapatos, tudo. Estava com duas malas, uma mochila pros sapatos e uma bolsa cheia de coisas, como escova de dente, cremes, perfumes. Enfim.

Eu desliguei o telefone irritada, e o pessoal na sala olhava pra mim. E eu fiquei balançando a cabeça. Porque eu sou feliz mesmo.

– Será que isso vai dar certo? – Nimbus perguntou pra Mary do lado

– Eu não faço a mínima idéia! – Ela falou. Eu também tinha duvidas se essa loucura daria certo. Bom, sabe como é o ditado né? Segura na mão de Deus e vai.


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Notas finais do capítulo

Eae, o que acharam??
O que vocês acham que vai acontecer agora que a Monica/Sammy esta se mudando pra casa do Nimbus e do DC? UAHSUASHU digam nos comentários tudo, sejam críticos U.U
E estrapolem UAHSUHASUH já disse que amo isso! *---*

Enfim até o proximo!



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