Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 9
Unexpected News


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoas, estou muito feliz, recebi uma recomendação, obrigado Sweet Liberty, pela linda recomendação, esse capítulo dedico a você e as pessoas que favoritaram. P.s; Não esqueçam dos comentários.



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POV. Castillo.

Toquei muito até adormecer. Despertei com dores por todo o corpo e com a guitarra em cima de mim a sorte que ela não caiu. Levantei, guardei minha guitarra e resolvi olhar a composição da música que tinha feito, ela realmente não é tão rock assim, como costumo ouvir, mas faz parte de mim, ela estava simplesmente a minha cara, só não tinha a letra ainda, e provavelmente viria mais para frente.

Fiz minhas rotinas, e desci para tomar café, lá estavam, meu pai, minha mãe, e minha irmãzinha a Lari.

– Bom dia!

– Bom dia! - todos responderam

Sentei-me e percebi minha mãe super pálida. Ela parecia não estar bem, eu não queria perguntar mas meu sangue falou mais alto.

– Mãe, você está bem? - perguntei preocupada.

Ela ia responder, mas acabou desmaiando, eu não pensei duas vezes e liguei para a ambulância, e iria deixar minha irmã na creche, hoje seria o primeiro dia dela.

– Filha, pode ir, leve sua irmã a creche e vá ao colégio, eu cuido da sua mãe - disse meu pai com os olhos arregalados.

– Mas pai - eu não queria ir, não ia prestar atenção na aula.

– Mas nada Violetta, me obedece, eu não quero que sua irmã presencie isso, por favor. - disse preocupado.

– Certo, eu vou, mas me ligue se acontecer algo. - disse cedendo.

– Tudo bem, eu aviso, agora vai.

Peguei minhas coisas e de minha irmã, sem tomar café, e fui até a creche, ela não queria entrar.

– Violetta, não quelo ir - disse Lari, chorando.

– Lari, você precisa, eu vou ao colégio e ninguém vai estar em casa. A titia e o Fede saíram bem cedinho, mas a tarde eles vem te pegar. Fica tranquila, vai ficar tudo bem - disse tentando tranquiliza-la.

– Não, a mamãe, eu quelo a mamãe - disse me abraçando.

Fiquei com muita dó de deixá-la, mas definitivamente não poderia levá-la comigo.

– Olha, se você ficar, eu prometo que assim que puder te levo na sorveteria - disse tentando animá-la.

– Tá - disse com um sorriso - Tchau Violetta.

Eu acenei vendo-a entrar pelo portão azul da creche e depois fui em direção ao colégio, eu estava muito preocupada com minha mãe, depois de tudo que ela fez eu não deveria me preocupar, mas ela me pediu perdão, e isso conta e muito. Chegando no colégio me deparei com Fran e Cami conversando com o Vargas, eles riam como se fossem amigos íntimos e aquilo me incomodava, eu queria a todo custo evitar conversar sobre minha vida pessoal com qualquer um deles. Ia passar direto, mas Cami me viu.

– Villu - Gritou - Estamos aqui.

Fui até eles e minha expressão não era das melhores, era de preocupação misturada com raiva do Vargas.

– Bom dia - disse sem ânimo

– O que você tem Villu? - Perguntou Fran. - Você está pálida.

– Nada. - respondi seco - Vamos para a aula?

– Claro - todos disseram.

Mas antes que pudesse mover um músculo sequer, chega a Ludmila, sério eu já estava cansada de ter que brigar com ela todos os dias.

– Castillo, Castillo, sempre com essas roupas esquisitas, aaa e esse som que você ouve é simplesmente sem noção, sempre parecendo uma palhaça - e começou a rir.

– Cala a boca sua ridícula - disse com raiva - Você nunca se cansa não? de tentar humilhar os outros para ficar por cima? - nesse momento todos nos olhavam. - Você não passa de uma patricinha de quinta que não consegue a atenção dos pais, e para chamar a atenção deles quis se tornar a mais popular da escola, e isso também não serviu de nada, sabe porque? olha a sua volta, você está sozinha, ninguém suporta ficar ao seu lado, até aqueles que faziam parte desse "timezinho" de merda deixaram você de lado e foram para outro canto, e é óbvio que eles continuam com a popularidade sem você envolvida, e só você não percebe o quão criança é para fazer esse tipo de coisa. - ela ia abrir a boca, mas a cortei - Escuta Garota, a próxima vez que você vier falar suas bobagens, eu não vou ter dó nem piedade, eu arranco fio por fio desse cabelo asqueroso que você tem e ainda faço questão de quebrar todos os seus dentes, e tenho certeza que você não quer isso, ou quer?

Ela veio para cima de mim em forma de resposta ela me deu um soco forte na boca, o que fez a mesma se cortar, mas não quebrou nenhum dente, e eu puxei seus cabelos incessantemente, ela tentou me dar outro soco mas não acertou, eu em compensação dei um soco em seu estômago o que fez se contorcer de dor, e eu não queria parecer uma barraqueira, então parei por aí. Me levantei de cima dela e todos me olhavam estáticos, não acreditavam que finalmente alguém teve coragem de enfrentar a Ludmila.

Vargas me olhou e parecia preocupado, correu em minha direção e passou a mão na ferida aberta em minha boca.

– Castillo, você é louca? - disse preocupado - Não deveria ter feito isso.

– E fazer o que Vargas? Ficar sendo humilhada pela vagalume aí? Chega, eu não sou de ferro, eu já me cansei, todos aqui falam de mim, quando me veem dão risadas, ou melhor gargalhadas, e ela pisava em mim junto com você, que não sei exatamente o que te deu para não defendê-la mais, e ainda se preocupar comigo. Agora tenho que ir - peguei minhas coisas e fui para a aula sem olhar para trás.

POV. Vargas.

A Ludmila sem dúvidas tinha passado dos limites com a Castillo, e ainda partiu para cima dela querendo briga, isso eu nunca vi na vida, mas conheço Ludmila, ela não vai desistir de humilhar a Castillo, isso faz parte do caráter dela. Mas eu, porque estou preocupado? Porque disse que mesmo a distância cuidaria de Violetta, já que tento me aproximar dela, para nos tornarmos amigos e ela me esnoba.

Na aula ela estava estranha, estava com uma cara que queria que acabasse logo, eu evitei fitá-la tanto porque ela se irritava com isso, logo o telefone dela tocou e ela saiu da sala, eu a segui para ter certeza de que tudo estava bem.

Ela falava.

– Como pai? Eu não acredito - ela chorava - Mas como vamos fazer? Não temos dinheiro, estamos com problemas financeiros, e...

Ouvia o pai falar alguma coisa mas não dava para entender.

– E o que você quer que eu faça? - disse nervosa - Eu não sei o que fazer pai, eu busco a Lari na escola ou a Angie faz isso?

– Tá, vou pegar minhas coisas, e vou. - suspirou - eu sinto muito pai.

Ela foi até a sala desesperada e eu fui atrás, peguei minha bolsa e a segui. O que será que aconteceu com a Castillo?


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