Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 17
Is it a trap?


Notas iniciais do capítulo

Pessoas do meu coração, estou muito feliz, muito mesmo, recebi uma recomendação da Márcia Eduarda, muito obrigado mesmo Márcia, esse capítulo dedico a você, e as Giullia Silva e Clara Stoessel Blanco que favoritaram. Talvez não poste mais até 2014, então Happy New Year! Feliz Ano Novo para todos. Não esqueçam-se dos comentários. To esperando hein. Beijones e até mais ^^



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POV. Vargas.

Percebi que o silêncio reinou no quarto então me atrevi a bater na porta. E prontamente Castillo abre, porém, sem nenhum riso.

– Vargas - bufou - O que quer?

– Castillo - retruquei - Vim aqui para fazermos nosso ensaio do trabalho de artes e saber o porque de não ter ido ao colégio.

– Acho que isso não é da sua conta Vargas - disse nervosa.

– Se estou perguntando é porque é sim da minha conta - disse no mesmo tom - Deixa de ser orgulhosa Castillo.

– Não sou orgulhosa - disse me fitando - Só não estou com humor para dar satisfação a ninguém.

– Hey! Estou aqui - disse Cami - Com licença, depois eu volto, não to afim de presenciar uma D.R (Discussão de Relacionamento) - saiu irritada.

– Cami - gritou Castillo em forma de reprovação - Entra, não to afim do meu pai presenciar uma discussão.

Sem questionar entrei em seu quarto que para variar tinham vários pôsteres de bandas de rock, mas o quarto ainda tinha toques femininos como detalhes roxos, violetas e rosas. Ela me viu olhar impressionado para o quarto feminino.

– O que? Não é porque sou rockeira que gosto apenas de preto, ou que não gosto de coisas femininas - disse rindo.

– E então, porque não foi ao colégio? - disse mudando de assunto.

– Já disse que não é da sua conta Vargas - disse se afastando de mim.

– Castillo - me aproximei dela - para que tanto orgulho? Porque tenta se afastar de mim?

– Eu não tento me afastar de você Vargas - diz se esquivando.

– Poupe-me das desculpas Castillo - me aproximo dela a ponto de colar nossos corpos - Eu já disse que te amo, porque você não admite? - aproximei ainda mais. - Fala a verdade para mim Castillo.

A percebi ofegante com a aproximação e seu coração disparado assim como o meu, ela não olhava em meus olhos, evitava contato visual a todo custo. Ela ia falar mas se calou, e depois me olhou nos olhos.

– Vargas - disse ofegante - Você ganhou, eu gosto de você - disse olhando para baixo, eu ergui sua cabeça segurando seu queixo, seus olhos brilhavam, ela estava mais linda do que nunca e não pude evitar de abrir um sorriso, se meus amigos me vissem no estado que me encontrava, provavelmente iriam me zoar até o último dizendo que estava sem noção.

– Você venceu Vargas - ela sorriu - Eu tentei mentir para mim mesma, mas é impossível, esse sentimento me toma por completo. - eu gargalhei.

– Até que enfim admitiu minha rockeirinha - disse rindo - Vem cá.

A beijei como nunca, foi um beijo ardente, um beijo inesperado, mas cheio de desejo, cheio de saudade (de algo que não havia começado), e principalmente amor, separamos do beijo muito ofegantes, parecia que havíamos ficado um século sem ar.

– Eu te amo Castillo - sussurrei.

– Eu também Vargas, e sinceramente, ainda bem que veio, precisava desabafar - disse comum sorriso torto.

– Pode desabafar, estou aqui para isso.

E então ela me contou toda a situação dos pais dela, e que ela não era filha de German Castillo, e que isso havia abalado profundamente, pois não tinha forças para ir ao colégio e não conseguiria concentrar-se em nada, e Cami ficou com ela para não deixá-la só. Realmente tudo parecia muito louco, como assim Castillo não era filha de German? ela era a cara dele, tinha vários traços dele e sinceramente não acreditava que ela não fosse filha dele.

– Nossa Castillo, essa história é..

– Eu sei - bufou - Louca. Mas o que me incomoda é que eu sou parecida com ele, se eu não fosse filha dele não teria traços dele.

– Hey Castillo, hoje em dia tem exame de DNA, porque não faz um com o German? Vocês não tem nada a perder, somente assim saberão se essa carta realmente foi Maria que escreveu. - disse a fitando.

– Tem razão Vargas, é a única maneira mais exata de saber.

E então ficamos ali muito tempo, conversando e nos beijando, não posso dizer que será um namoro, até porque Castillo não é do tipo que gosta de namorar, mas vamos ver no que dá.

POV. Cami.

Quando saí do quarto da Violetta tive a brilhante ideia de dar uma volta pelas redondezas. Estava muito distraída, eu pensava em uma forma de ajudá-la com os assuntos do pai que pareciam sem solução, mas não me vinha nada na mente, e de repente trombaram em mim com tudo, tanta força que caí no chão, a pessoa ajudou-me a levantar.

– Desculpa - disse o garoto sem graça, e só então pude notar que era Broadway - Cami, ai você está bem?

– Minha cabeça está girando, será que pode me levar para casa? - digo tentando me apoiar.

– Espera, vou chamar um médico.

– Não precisa Broadway, eu...

– Calma, eles não vão demorar. - disse preocupado.

Logo chegou um doutor, parecia amigo de Broadway e alguns enfermeiros o acompanhavam.

Eles mediram minha pressão, e apenas disseram que eu deveria descansar. Broadway me pegou no colo para me levar.

– Broadway, não precisa pode me colocar no chão - digo sem graça.

– Claro que precisa, eu que te "atropelei". Onde é sua casa? - disse mudando de assunto.

– Bem, eu estou na casa da Violetta, mas ela deve estar ocupada, então, minha casa fica em direção a sorveteria.

E então ele me levou em casa e me deitou na minha cama, me fazendo companhia até meus pais chegarem, ele foi super cavalheiro, depois tenho que agradecê-lo melhor, ou melhor, comprar algum tipo de presente afinal, ele meio que me salvou, com tantos pensamentos adormeci.

POV. Castillo

Finalmente admiti que amo o Vargas, confesso, fiquei com receio, espero que ele não me magoe, afinal de contas, ele já fez muito isso antes de ficarmos juntos. Não será um namoro sério, até porque, para se tornar algo sério ele deve me pedir, e eu vou esperar, não quero me precipitar com ele, e acho que deixei isso claro. O que me preocupa agora é convencer o Sr. Castillo a fazer o exame de DNA já que ele é muito teimoso, ele com certeza acreditou na carta as cegas, mas algo não me convencia que aquilo era verdade, eu tinha que saber se alguém estava brincando comigo novamente, porque isso seria muito cruel, mas se foi alguém que forjou isso pode ter certeza que vai pagar, não porque eu vou me vingar, porque isso não faz parte do meu caráter, mas a vida dá voltas, e uma hora a pessoa paga.


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Notas finais do capítulo

Leonettaaaaaa.