Advantages of Dating a Rocker escrita por LiHh


Capítulo 11
Unexpected Move


Notas iniciais do capítulo

Pessoas, aqui está mais um capítulo. Queria avisá-los que nos próximos capítulos entrarão outros personagens na FIC e que serão casais diferenciados, e não adianta me perguntarem quais serão os casais, eles vão aparecer aos poucos e somente no final da FIC que isso poderá mudar, mas no começo não. Espero que gostem desse Capítulo. Talvez não poste até quinta, mas prometo tentar postar antes.

P.s: Quero meus comentários.



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POV. Castillo.

Liguei para a Fran e para Cami, e expliquei a elas sobre a morte de minha mãe e falei onde seria o velório, as duas se comprometeram a ir. Eu e Vargas estávamos sentados juntos, meu pai olhou para Vargas e veio caminhando em nossa direção.

– Violetta, pode me apresentar seu amigo? - disse curioso.

– Esse é o Leon Vargas, nosso vizinho e meu colega de turma, Leon esse é meu pai. - disse não demonstrando minha raiva dele.

– Prazer - disse Vargas sem graça - E sinto muito por sua esposa.

– O prazer é todo meu - disse sorrindo de lado - e obrigado por vir e ficar ao lado da Violetta, ela realmente precisa de amigos.

Depois de meu pai sair avistei o Fede, ele correu em minha direção, com um olhar preocupado.

– Violetta, eu... eu nem sei o que dizer - disse e me abraçou, eu instantaneamente comecei a chorar, e ele chorava comigo, Fede podia ser um primo distante, mas sempre foi apegado com a minha mãe. Minha mãe era conhecida em quase todo o mundo pelos livros que publicava, mas como faziam anos que tinha parado de publicar, meu pai teve que se virar sozinho com o serviço autônomo que tinha, que era trabalho com eventos.

Quando terminamos o abraço, pude notar que Vargas havia cerrado o punho como se tivesse com raiva.

– Fede, esse é o Leon, Leon esse é o Federico, meu primo - disse os apresentando e ambos apertaram as mãos e pude sentir Vargas relaxar. O chamava de Leon apenas na frente dos meus parentes, mas por trás, era só Vargas.

(...)

Já estava de madrugada, e eu não queria sair dali, meu pai tentou me fazer ir para casa, mas eu dei uma bela resposta e ele me deixou ficar ali. Não era o momento de patadas, mas eu queria ficar quieta, no meu canto.

– Vargas - disse o chacoalhando, o mesmo adormeceu encostado no banco - Vargas, está tarde, se quiser pode voltar para casa, eu ficarei por aqui.

– Ficarei aqui Castillo - disse ele como se fosse óbvio.

– Deixa de ser teimoso, Vargas - disse nervosa - Eu já sou crescidinha, sei me cuidar, agora pode ir.

– Castillo, já disse que daqui não saio e não adianta me dizer nada, entendeu? - disse Vargas irritado.

– Ok, então vê se não dorme Vargas, já que acha que sou "indefesa"

Nisso vi um menino que não conhecia entrando, ele era alto tinha os olhos azuis, os cabelos ruivos arrepiados, usava calças jeans justas com correntes nas e rasgadas, um all star cano alto, ele olhou para o caixão de minha mãe e pareceu triste, depois veio em minha direção.

– É. Olá, me chamo Diego, como se chama? - disse o garoto se referindo a mim.

Vargas pareceu irritado, pois cerrou os punhos, e o encarava como se fosse acabar com a raça dele. Quis provocar um pouco.

– Sou Violetta - disse sorrindo, Vargas cerrou ainda mais os punhos como se fosse possível.

– Você é muito linda Violetta, também gosto do metálica - disse referindo-se a camiseta que usava. Vargas o encarava nervoso.

– Legal, agora o que quero saber é o que faz aqui no velório da minha mãe? - digo séria.

– Hey, Calma, eu sou um dos fãs dela, soube que faleceu e vim prestar minha homenagem. - disse defendendo-se.

– Ok - digo sem ânimo.

– Bom Violetta, se quiser podemos ir a minha casa nos divertir um pouco - disse rindo.

– O que pensa que sou seu garoto idiota? Eu não sou nenhuma periguete ou prostituta, porque não procura uma dessas para saciar essa sua vontade?

– Mas que garota grossa - disse alterando o tom - Deve ser por isso que não tem amigos, porque se tivesse estariam aqui. - disse virando as costas.

– Já vai tarde seu ridículo, ninguém aqui pediu sua opinião.

Aquele garoto com uma simples visita havia me tirado do sério, sinceramente eu não mereço ser desrespeitada, ou melhor, ninguém merece desrespeito.

Vargas me encarou com um sorrisinho, eu sinceramente não o entendia, mas enfim, ele colocou as mãos em meus braços como se fosse dizer algo.

– O que quer Vargas? Não percebeu que não estou bem? - digo o óbvio.

– Castillo, até em frente ao caixão da sua mãe você consegue ter grandes respostas - disse rindo - "coitado" do cara, nesse momento deve estar pensando em como você foi "grossa" com ele - disse gargalhando ainda mais.

– Droga Vargas, eu não sou obrigada a aturar estranhos perto da minha mãe me achando prostituta, sinceramente eu não estou nem aí para isso. - digo dando de ombros - Mas já que estava tão preocupadinho com o cara deveria ter deixado ele se aproximar mais de mim e dizer que sou periguete, e me xingar.

– Castillo, você devia segurar um pouco mais a língua - disse rindo.

– E perder a minha personalidade? Isso nunca. Ninguém vai tirar isso de mim, posso até mudar minha forma de vestir, mas o jeito de falar é algo meu, algo do meu caráter. - digo séria.

– Mas devo admitir que colocou o cara no lugar dele, e isso não é qualquer mulher que consegue fazer. Mas sabe no que eu reparei? - Eu apenas fiz que não - Que nós estamos a aproximadamente 24 horas sem brigar muito, e isso já é um começo. - diz sorrindo.

– Você só se safou pelo que houve com a minha mãe, mas deixa eu me recuperar e tudo voltará ao normal, você vai se juntar com a "cachorrinha" novamente, vai me deixar de lado e começar a me humilhar.

– Não Castillo, eu terminei com a Ludmila. - Quando ele disse isso me impressionei, ele já estava com ela ha muito tempo - Já não suportava mais ela e essa sede de querer rebaixar os outros, se não percebeu vivo andando com você e suas amigas - disse como se fosse óbvio.

– Mas vocês...

– Mas nada Castillo - me interrompeu - Eu não me arrependo de ter terminado com ela, isso só me fez bem, me fez me aproximar mais de você, conhecer novas pessoas, e ser normal finalmente, até porque as coisas lá em casa também não andam bem, então eu já não tinha mais saco para aturar as mesmas coisas, e Ludmila me enchendo.

– Se quiser me contar, fique a vontade, por mais que te deteste, não contarei a ninguém para me beneficiar - digo colocando minhas mãos em seus ombros.

– Certo, um dia eu te conto, hoje você não está em condições de ouvir problemas de outras pessoas.

– Vargas, mudando de assunto. Você estava com ciúmes de mim? - digo irônica.

– Ciúmes? de você Castillo? Só se eu bater a cabeça muito forte, e acho que nem assim. - disse nervoso.

– Não pareceu isso quando meu primo se aproximou de mim, vi que você cerrou os punhos e o encarou friamente, e fez o mesmo quando esse garoto apareceu. - ironizei novamente.

– Então você observa minhas atitudes? - disse se aproximando de mim - Castilho, isso parece atitudes de quem...

– Não se atreva Vargas, eu acabo com você se terminar - o ameacei.

– Acho que não, você não conseguiria - sorriu ainda mais - Você gosta de mim Castillo?

– Claro que não seu idiota, acabou a trégua aqui - disse nervosa.

– E quem disse que você determina quando ela começa e quando ela acaba? - disse se aproximando ainda mais - A trégua continua, temos nossos trabalhos até o fim do ano, e você vai ter que me aguentar até o término disso.

Ele se aproximou tanto de mim que podia sentir sua respiração em meu rosto, eu me afastava e ele se aproximava, até que colou nossos corpos, eu bati em seu peito mas não adiantou, ele ia colar nossos lábios e eu virei meu rosto.

– Vargas, me solte ou eu grito - o ameacei.

– Não vai gritar - disse com um sorriso vitorioso, e antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, colou nossos lábios. Em um ato rápido tranquei a passagem da minha boca com os dentes e comecei a me debater em seus braços, estava na cara que ele não ia desistir, eu já estava ficando cansada de me debater e de segurar para que ele não chegasse a minha língua. Vargas, se prepara que você vai conhecer um lado meu que ninguém conhecia.


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