The Forgotten escrita por Panda Chan


Capítulo 51
Pressentimentos


Notas iniciais do capítulo

Olá bolinhos, como vocês estão? Eu estou péssima, sofrendo com uma terrível ressaca literária causada pelo livro A Rainha Vermelha (sim, só li porque o título lembrou a Red :v).
O capítulo de hoje é dedicado para a Scarleth diva sambadora de inimigas que está fazendo aniversário weeeeee
Não tenho muito que escrever aqui então boa leitura.



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Já teve o pressentimento de algo ruim estava para acontecer? Eu tive algumas vezes, a mais recente foi há dois minutos quando pensei que não era uma boa ideia treinar o domínio da água e SPLASH!

A água que estava na tigela na minha frente se ergueu como uma onda e atacou meu belo professor.

– Ainda bem que não era fogo – brincou o professor Robert enquanto passava os dedos pelos cabelos castanhos completamente molhados. Mesmo que os olhos escuros não demonstrassem raiva, ele ainda parecia meio decepcionado por ter tomado aquele banho acidental.

– Sinto muito pelo banho que terminei te dando – abri um sorriso amarelo enquanto brincava com a barra molhada da minha roupa. Nem eu escapei do desastre da água.

– Faz parte da profissão – o sorriso dele me tranquilizou – E esse pequeno acidente foi uma evolução, talvez você esteja despertando seu segundo elemento.

– Não imaginei que teria que ficar encharcada para isso.

Murmurei um dos feitiços que encontrei no livro que Alex roubou criando um ventilador de ar que rodeava meu corpo tentando secar a roupa.

– É algo bom – ele estava tentando me tranquilizar. Se uma aluna molhasse um professor da cabeça aos pés na minha antiga escola seria expulsa na hora – O sentimento que você teve ajudou a controlar a água, se lembra o que foi?

– Sim – respondi com as bochechas começando a esquentar.

Depois que eu e Alex resolvemos dar uma chance para o que quer exista entre nós, ficamos lendo os livros roubados e nos beijando. Tenho a leve impressão de que o sentimento vindo com a lembrança dos beijos me ajudou a dominar a água. Contudo, nunca irei admitir isso em voz alta principalmente para um professor. Ainda tenho amor próprio em mim.

– Vai ser bom se você conseguir aprender a dominação dessa forma, ter que ficar em perigo para aprender não é recomendável.

– Concordo plenamente.

Continuamos com a aula e graças ao Universo sem mais nenhum incidente de água nos atacando. No final da aula, a secretária da diretora Black disse que minha presença estava sendo requisitada no escritório. Será que o professor bonito me enganou e resolveu levar o incidente para a diretora?

O escritório da diretora era totalmente impessoal e minimalista decorado em preto e branco. Atrás da grande mesa de carvalho estava a diretora sentada em sua poltrona branca vestida inteiramente de preto com Alex ao seu lado.

Meu coração acelerou involuntariamente ao vê-lo.

– Me chamou? – perguntei atraindo a atenção deles.

– Sim, só um minuto – a diretora apertou algum botão no telefone branco de sua mesa. Alex veio até mim.

– Como foi sua aula? – perguntou casualmente com um sorriso cheio de segundos significados no rosto.

– Consegui criar uma onda que deixou o professor pingando da cabeça aos pés. Espero não ser punida por isso.

Alex riu e apertou levemente meu ombro, um gesto que desconheço o significado e mesmo assim me fez corar.

Natália apareceu ao lado da diretora segurando um saco de papel escrito em japonês com a cara fechada. Acho que alguém teve o lanche interrompido.

– Vocês sabem como é o trânsito quando se viaja das sombras saindo do Japão? Se não sabem eu digo, é horrível. Não quero mais ninguém atrapalhando meu almoço pelos próximos quinhentos anos.

– Já passou da hora do almoço – comentei.

Alex se posicionou diante de mim, impedindo que eu visse a expressão da ceifeira e começou a passar a mão diante do pescoço sinalizando que eu corria risco de vida por ter dito aquilo.

– Sinto muito se nem todos conseguem ficar parados em apenas um país durante o dia todo – me encolhi diante da voz irritada da ceifeira – Alguns de nós tem que trabalhar sem folga durante todos os dias do ano e não tem fuso horário certo.

Tomei a atitude que julguei ser mais inteligente nessa situação, fiquei calada e me escondi atrás do Alex. A diretora desligou o telefone e apertou a ponte do nariz.

– Senhorita Knight, gostaria de saber como em menos de um semestre você conseguiu causar os problemas que alunos que estão aqui desde o jardim de infância não conseguiram – reconheci que sorrir sem graça seria o melhor nessa situação. A diretora ajeitou os óculos – Seus amigos já me alertaram sobre o aviso do lobisomem e a conversa que a senhorita ouviu espionando a bibliotecária – consegui sentir a repreensão na voz dela. Imagino que espionar um funcionário do Instituto não seja algo bem visto, mesmo que se a pessoa espionada for uma traidora – Levando essas informações em consideração, decidi que devemos nos precaver para proteger os alunos e manter tudo em segredo.

– Como protegê-los sem que saibam?

A ideia de manter todos a salvo e deixar isso em segredo me parece loucura. As fadas e bruxas vão sentir se mais feitiços de proteção forem lançados enquanto lobisomens e vampiros podem detectar com facilidade o cheiro de guardas armados.

– O treinamento será intensificado usando como desculpa os últimos ataques que sofremos, nenhum aluno vai reclamar de sofrer um pouco mais se for para salvar sua vida. De qualquer forma, não a chamei aqui para falarmos sobre os treinamentos. Você tem uma missão.

Senti minha testa franzida e tombei a cabeça para o lado, confusa.

– Missão?

– Sou mais velha do aparento, senhorita Knight. Quando um Imortal como Destino invade os portões da minha escola, eu posso sentir. Gostaria que a senhorita o encontrasse.

– Sinto muito, mas não tenho qualquer contato com Destino – informei.

– Não, porém ele demonstrou interesse em você vindo até aqui para vê-la – um sorriso que causou arrepios de medo se desenhou na face da diretora – Seus amigos servos da Morte já me garantiram que a senhora deles pode leva-la até Destino .

Não pude deixar de perceber que ela chamou a Morte de senhora deles, como se a Imortal não tivesse controle sobre a vida dela também.

– Então seu plano é usar a mim e dois servos da Morte para encontrar Destino e...? – esperei que ela completasse a lacuna.

A Diretora engoliu em seco, sua confiança habitual deu lugar a uma insegurança que nunca antes presenciei.

– Se necessário, implore para que ele nos dê um vislumbre sobre a batalha que caminha em nossa direção. Não posso deixar meus alunos em perigo, senhorita Knight. Não podemos ficar às cegas.

Não tive coragem de recusar seu pedido depois de ouvir isso. Balancei a cabeça concordando em ajuda-la nisso, em tentar salvar aqueles que coloquei em perigo.

Saí da sala da diretora com Alexander ao meu lado e rumei até meu quarto no prédio de dormitórios. Alex disse que vamos partir assim que eu tomar banho e trocar de roupa. Aulas de magia também deixam os alunos suados.

Deixei a água morna escorrer pelo meu corpo com os olhos fechados imaginando como as coisas podem mudar com tanta facilidade.

Até alguns meses atrás, eu era apenas mais uma garota em uma pequena cidade e achava Alex insuportável por ser tão perfeito e conseguir a atenção de todas as garotas que cruzavam seu caminho e agora estou “enrolada” com ele.

A morte é atraente para todos que estão vivos.

Terminei o banho e bati em minha própria testa. Eu esqueci a roupa no quarto.

– Alex? – chamei insegura.

– Eu? – ele respondeu no mesmo segundo.

Abri uma fresta da porta e escondi meu corpo atrás dela.

– Pode me passar a roupa que separei em cima da cama?

Pela fresta vi que ele hesitou antes de pegar as peças de roupa e deixa-las no chão bem ao lado da porta ficando de costas para mim. Sorri contente por ele ser um cavalheiro.

A calça verde-musgo está longe de ser minha peça de roupa favorita, mas a blusa longa branca e os tênis pretos conseguem deixar a peça mais aceitável. Gostaria de entender porque deixei Nana comprar essa maldita calça para mim.

Sai do banheiro e encontrei Alex com meu mangá de Kuroshitsuji nas mãos. Preciso ter uma conversinha com ele sobre sair lendo meus livros e mangás sem permissão.

– Já estou pronta – anunciei estalando os dedos para chamar a atenção dele.

– Acha que eu ficaria bem se cortasse meu cabelo como o do Sebastian? – ele ergueu o mangá até ficar ao lado de seu rosto aberto em uma página que focalizava bem o rosto do demônio. Tive que me conter para não rir.

– Não consigo te imaginar com o cabelo cortado, desculpe – foi tudo que disse.

A verdade é que Alex fica bem com o cabelo um pouco maior do que devia, é como se ele tivesse nascido para usar esse estilo pop/rock antes que ele fosse criado.

O ceifeiro suspirou decepcionado e fechou o mangá com um dos meus marcadores de página dentro. Ele caminhou até mim, silencioso com os pés flutuando a centímetros do chão, e segurou uma mecha ainda molhada do meu cabelo.

– Você não devia brincar com o cabelo de um homem, Alice – ele soltou a mecha e sorriu, os dedos acariciando minha bochecha – É falta de educação, sabia?

Alex aproximou nossos rostos misturando lentamente nossas respirações. Quando nossos lábios se tocaram, os pinguins em meu estômago começaram a dançar acompanhados por hipopótamos bailarinas. Os braços dele envolveram minha cintura, deixando nossos corpos quase tão colados quando os lábios. Gostaria de dizer que os lábios dele são surpreendentemente macios, mas isso seria mentira. Só de olhar para Alex já dá para saber que seus lábios são macios e seu beijo gentil.

Minha mão foi até sua nuca, os dedos brincando com o cabelo sedoso dele. De jeito nenhum vou deixá-lo cortar. Senti as mãos dele deslizando pelas minhas costas e parando de súbito.

– O que foi? – perguntei com os lábios ainda próximos dos dele.

– Temos plateia – ele respondeu com a voz um pouco rouca.

Olhei para trás e encontrei Natália tirando fotos nossas com um dispositivo parecido com um celular, mas que usava hologramas.

– Finjam que eu não estou aqui – ela disse sem tirar os olhos do que imagino ser a tela do aparelho – Vocês ficam fofos juntos.

Senti todo o sangue do meu corpo correndo para o rosto. Queria sumir.

– Apenas a ignore – Alex sussurrou próximo ao meu ouvido causando um arrepio gostoso que se espalhou pelo meu corpo. Isso acabou quando eu virei meu rosto e vi como a boca dele estava rosada, não duvido que a minha esteja igual ou pior.

Passei as mãos pelos cabelos, apenas uma precaução caso estejam bagunçados e suspirei irritada. Tinha que aparecer logo agora? Se ela não fosse imortal, eu a mataria.

A serva da Morte sorriu como se soubesse o que se passa pela minha cabeça e desligou o aparelho.

– Vamos logo queridos, tenho certeza que a Morte vai amar a Alice.

E novamente senti que algo não muito bom estava prestes a acontecer.

Viajar pelas sombras da eterna escuridão que habita o coração da humanidade, palavras da Natália, é desagradável, mas sei que ainda é melhor que pegar uma bicicleta e ir até a Morte.

Chegamos em frente a um par de portões de ferro tão altos que eu mal conseguia enxergar as lanças afiadas no topo. Ao nosso redor chegavam vários servos da Morte, aparecendo em pleno ar. Pelo que ouvi Natália e Alex conversando, estávamos em algum lugar na fronteira da Coreia do Norte e do Sul.

– Onde estamos? – perguntei maravilhada enquanto observava os anjos da Morte chegando com as mais variadas nacionalidades estampadas em suas roupas e aparências físicas.

– Nos portões da casa da Morte – Alex respondeu – Não podemos nos teletransportar para além dos portões, devemos entrar a pé mostrando nossa submissão aos desejos da nossa senhora.

Torci o nariz fazendo uma careta de desgosto pela parte da submissão, mas não comentei nada. Acredito que a Morte não gosta que falem algo sobre suas vontades.

Passamos pelos portões, do lado de dentro a propriedade era recheada por prédios tão altos que os últimos andares ficavam cobertos por nuvens e poucos prédios menores, os estilos variavam desde os mais atuais até os antigos. No meio daquela confusão havia uma casa de arquitetura japonesa que se destacava como uma espinha na ponta do nariz.

Alex me explicou que os prédios mais altos eram os apartamentos e dormitórios dos servos da Morte, todos os dias eles ganhavam magicamente um novo andar para abrigar os novatos. Os prédios menores eram destinados ao treinamento e a casa que se destacava era onde a Morte morava.

Entramos na casa e eu me surpreendi, enquanto por fora a arquitetura lembrava as casas do Japão por dentro os corredores tinham características diferentes. Um dos corredores era feito com pedras retangulares e decorado com tochas como um antigo castelo, o outro não tinha chão, mas sim uma esteira na qual algumas pessoas ficavam em pé para andar. Havia outros corredores e uma escadaria, para o meu azar seguimos pelo corredor que lembrava um castelo.

O corredor se tornou mais escuro a medida que nos afastávamos da entrada, as tochas foram ficando mais afastadas umas das outras e quando a escuridão ficou total precisei que Alex me guiasse. No final do corredor encontramos uma porta dupla de ferro com trancas pesadas que não pareciam ser apenas decoração. Ouvi Alex limpar a garganta antes de nos anunciar:

– Alexander Natale Santiori, Alice Knight e Natália Larefeuil requisitando uma audiência com a senhora Morte.

As trancas se destrancaram sozinhas e as portas se abriram revelando uma sala quase vazia com apenas uma mesa redonda ricamente decorada com um belo conjunto de chá e doces em cima, quatro cadeiras combinando e uma pequena garota que bebia calmamente o seu chá ignorando nossa presença. Ou foi o que pensei.

– Finalmente nos conhecemos, Alice – os olhos negros dela ficaram inesperadamente escarlates – Estava ansiosa para encontra-la.

Eu queria fugir.

(Autora)

Destino estava cansado e carente. Quem disse que Imortais não podem ter carência nunca se apaixonou como ele. Ficar longe de sua amada era um castigo que ele aguentava de cabeça erguida com um pote de sorvete no colo e suas agulhas de tricotar em mãos.

A aparência do Imortal era a personificação da palavra desleixo. O moletom cinza que usava estava cheio de pequenas manchinhas de sorvete que haviam caído, as calças jeans tinham rasgos nos joelhos que não foram intencionais e seu cabelo apontava para todos os lados como se tivesse acabado de levar um choque, mas o Imortal não se importava. Para que mudar a roupa e se arrumar se ninguém vai ver?

Ele estava considerando se devia usar a peruca que a rainha Maria Antonieta tanto elogiava quando sentiu a presença de alguém que conseguia fazer seu coração disparar sem dizer nenhuma palavra.

Destino se levantou da poltrona onde estava sentado derrubando o pote de sorvete e a manta que tricotava no chão sem se importar. Um grande sorriso decorava o rosto do Imortal.

– Você veio me ver – ele correu e abraçou a garota que mal teve tempo de salvar a caixa branca que levava antes de retribuir com força.

– Senti tanto sua falta – ela falou contra o peito forte do Imortal.

Nem precisava dizer, posso ver resquícios da Solidão e Saudade em você, pensou Destino enquanto sentia o perfume que tanto amava. O dela.

– Por que não veio antes? – ele perguntou se afastando apenas o suficiente para segurar uma mecha do cabelo dela sem desfazer o abraço.

– Estou muito ocupada ultimamente e vim te dar um aviso... – a garota olhou para o Imortal cujos olhos verdes praticamente brilhavam com a mecha de cabelo dela entre os dedos – PARE DE CHEIRAR MEU CABELO! – a garota se afastou – Isso é muito estranho.

Destino corou sem querer, ele nem havia percebido que estava cheirando o cabelo dela.

– Desculpe – murmurou com as bochechas coradas destacadas contra a pele oliva.

A garota suspirou e se aproximou do Imortal novamente.

– Tudo bem, querido – ela passou as mãos pelos cabelos bagunçados dele sorrindo – Apenas vim avisar que a garota Knight está vindo até você. Acho bom arrumar o lugar.

Destino olhou para sua sala com os milhares de fios se conectando nas paredes e não achou que precisavam de uma arrumação. Como se lesse os pensamentos do amado, a garota puxou delicadamente o queixo dele e apontou para o chão.

O pote de sorvete havia despejado todo o conteúdo no chão que escorria na direção da colcha que tricotava minutos antes. A mesinha no centro da sala estava cheia de embalagens vazias de todo tipo de doce que Amor trazia para ele nas horas vagas, e o chão tinha diversos respingos de substâncias que o Imortal nem lembrava que estavam lá.

A caixa que sua amada trouxe era a única coisa que parecia correta no lugar. Ele reconheceu o logo na tampa como sendo da sua confeitaria favorita na Inglaterra.

Ela se deu ao trabalho de ir até a Inglaterra buscar os doces por mim? O pensamento fez o Imortal sorrir.

– Vou ter que arrumar as coisas.

A garota sorriu assentindo. Como alguém tão poderoso pode ser tão desleixado?

(Alice)

A garota diante de mim era menor que eu, magra, possuía longos cabelos pretos e lisos que iam até o meio das pernas e olhos pretos e puxados como os dos coreanos. Existe sim uma grande diferença entre coreanos, japoneses e chineses na aparência.

O vestido azul cobalto que ela usava era cheio de babados como o de uma lolita. Contudo, sei que essa frágil menina diante de mim não é o que parece.

– Eu amo receber visitas – ela fez um sinal indicando que deveríamos nos juntar para tomar chá – Principalmente quando das minhas três visitas, duas são meus melhores servos. Meus deuses.

Alex e Natália ocuparam as cadeiras mais próximas da Imortal restando para mim a que ficava de frente para ela.

– É uma honra conhecê-la, senhora Morte – para demonstrar respeito, abaixei a cabeça erguendo-a depois para encontrar o rosto sorridente da Imortal.

– Gostei de você. Parece saber quem deve respeitar – ela olhou para Alex com uma sobrancelha erguida. Aconteceu algo entre eles.

– Precisamos da sua ajuda, estimada senhora – Natália falava de forma cordial – Devemos encontrar o mestre Destino, porém, a localização de sua fortaleza é conhecida apenas pelos Imortais que ele autoriza.

– De fato – Morte estalou os dedos e o bule de chá, que agora vejo ser decorado com pequenos ossos, serviu nossas xícaras com o líquido fumegante – Destino sempre foi muito reservado, bem diferente da nossa irmã vadia... Opa, Vida – o sorriso dela foi mais falso do que nota de um milhão.

– Desejamos requisitar sua ajuda para encontra-lo, estimada senhora. Como seus deuses, somos criaturas excessivamente limitadas que não possuem a capacitada de encontrar o mestre Destino.

Fiquei boquiaberta diante das palavras que saiam da boca da Natália. Essa é a mesma pessoa que foi buscar fast-food para um jantar romântico?

– Não existe necessidade para formalidades – Morte fez um movimento com a mão e nossas xícaras de chá intocadas assim como o resto das coisas que estavam sob a mesa desapareceram – Para a sorte de vocês, é de meu interesse que a garotinha Knight encontre meu irmão – o sorriso dela conseguiu ser perverso mesmo em seu rosto fofo.

O terrível arrepio voltou. Algo ruim estava se aproximando.

Meus olhos buscaram o de Alex que não falou uma única palavra desde que nos sentamos. O que aconteceu entre ele a sua senhora para que ficasse tão frio de repente?

Suspirei. Espero que Destino nos sirva algo e nos dê tempo para comer, porque estou faminta.


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Notas finais do capítulo

Gostaram do capítulo? Quero saber quais são as teorias de vocês para o que o Destino vai dizer u_u
Será que o futuro que aguarda nossos amados personagens é bom ou ruim?
Ainda existem vagas no grupo do Whats, para quem quiser entrar. O único garoto no grupo pediu para convidar principalmente os boys, porque falta testosterona e por isso mesmo convoco as garotas. VAMOS DEIXAR O ÚNICO BOYMAGIA CONSTRANGIDO!
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Beijos jovens bolinhos vingadores.