–você não vai triscar nem um fio de cabelo dele entendeu? eu não vou deixar-disse
–agora o São Romão precisa que uma mulher o defenda?-perguntou ele
–ele não precisa, tanto que sem a minha ajuda ele arrebentou a sua cara-disse rindo
–seria uma pena se você se machucasse ao defende-lo não é?-disse ele alisando o meu rosto
–tira suas patas de mim, seu crápula-disse empurrando a mão dele
–voce é muito marrenta sabia?-disse ele me segurando
–Me larga-disse me debatendo em seus braços
–Cadê aquela garota cheia de si que estava me ofendendo á pouco tempo atrás?-perguntou ele
–Está bem aqui-disse chutando no meu de suas pernas.
–sua maldita-disse ele com as mão no meio das pernas.
– eu poderia fazer coisa bem pior com voce, mas vou parar por aqui, espero que nunca mais me incomode, e até mais Amador Robles-disse rindo e saindo, ainda consegui ouvir ele falar.
–você me paga por essa Malu-disse ele com dor
–Adeus Amador-disse
Entrei em casa e estavam na sala, Ofélia, Rosa e João Miguel.
–Já resolvi tudo-disse me jogando no sofá
–Malu oque voce fez foi insano, já pensou se ele te fizesse mal?-perguntou João Miguel
–Ele não fez nada de mal pra mim, e além do mais vocês viram que eu sei me defender-disse
–Malu nunca mais faça isso,por favor isso é muito arriscado e voce está sobre a nossa proteção até seus pais voltarem-disse a Ofélia
–Tá bom eu prometo que não faço mais nada de errado até meus pais voltarem-disse
–Eu vou ajudar o Amador-disse a Rosa
–Nananinanão você não vai ajudar ao cara que queria novamente brigar com o seu irmão-disse
–ele queria brigar comigo?-perguntou o João Miguel me encarando
–Sim, mas eu não deixei-disse
–vc defendeu o João Miguel?-perguntou a Rosa cruzando os braços
–sim, foi isso que eu fiz-disse olhando pra Rosa
–Isso é estranho-disse a Ofélia olhando pra Rosa
–Ele me defendeu e eu o defendi, agora estamos Quites-disse me levantando e indo até o João Miguel-de nada João Miguel-disse indo pro meu quarto.
A pelo amor de Deus eu defendo o cara e eu ainda sou a errada? Se eu deixasse ele bater no João Miguel eu ia ser a ingrata que não saber proteger as pessoas que se preocupam com ela, e quando eu protejo sou a louca que sai batendo em homens, esse povo certinho é muito complicado.
Desarrumei minha mala, arrumei o quarto ao meu modo e deitei um pouco pra descansar, quando estava quase dormindo, escuto batidas na porta.
–pode entrar-gritei
–incomodo?-perguntou o João Miguel
–eu estava quase dormindo, mas tudo bem pode entrar-disse
–Eu vim te agradecer, você foi muito corajosa em ter me defendido-disse ele
–foi uma retribuição de favores, você fez o favor de me defender e eu fiz o favor de defender você.-disse me sentando na cama e fiz um gesto para que ele se sentasse também.
–Eu tenho orgulho de voce-disse ele
–orgulho de mim?-perguntei incrédula