Cuidado com o Anjo escrita por Ana Paula Puridade


Capítulo 19
Capítulo 19




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Voltamos pra casa. Quando Tininha me viu, veio correndo até mim.
– Papai, papai, onde está a Malú ? - perguntou ela.
– Ela está na casa dela, ela foi visitar a Candinha. Só fez essa brincadeira para nos dar um susto! - disse sorrindo.
– Então ela vai voltar? - perguntou ela.
– Vai sim, meu amor, hoje ou amanhã ela chega! – disse.
– Obrigada, papai, eu te amo! - disse ela me abraçando.
– Eu também te amo, meu amor. – disse.
Ela saiu correndo com o Quilate.
– Você não pode ficar enganando minha neta. - disse Ofélia.
– A Malú está na casa dela, eu só preciso conseguir que ela saia de casa pra que eu a traga de volta. – disse.
– Mas a Candelária negou! - disse Eduardo.
– Dava pra ver nos olhos da Candelária que ela estava acobertando a Malú. – disse.
– Me lembrei de algo muito importante, o Adriano me convidou pra ir a uma festa, e queria que a Malú fosse também, mas eu disse que ela não podia sair de casa, então ele deve levá-la à essa festa. - disse ela.
– Então hoje nós encontramos a Malú! - disse convicto.

[Narração da Malú]

Fiquei um tempo lá embaixo da cama, até que a Candinha aparece no quarto.
– Malú, cadê você? - perguntou a Candinha.
– Estou aqui, Candinha. – disse.
– Eles já foram. - disse ela.
– Graças a Deus. - disse.
– O doutorzinho disse que ele não te faria mal e que liberaria para que eu fosse te ver e ligar pra você. - disse Candinha.
– Eu duvido, ele não faria isso, Candinha, pode confiar em mim. – disse.
– Ele ficou muito irado quando eu disse que você não estava aqui, ele tem certeza que você está. – disse.
– Ele não deve ter certeza, só acha! Fique tranquila, Candinha, quando formos pra vila onde você morou, estaremos livre dele! – disse.
– A Tininha está arrasada por você tê-la deixado. - disse Candinha.
– Me parte o coração saber disso, mas eu não posso voltar. – disse.
– Malú, eu acho melhor você voltar! - disse Candinha.
– O que? Candinha, você bateu com cabeça em algum lugar? – perguntei.
– Não, mas eu acho que você deve voltar, você acha mesmo que viver comigo naquela vila é vida pra você? Você nasceu em berço de ouro, minha menina, trabalhar não é fácil, passar privações pior ainda, você não está acostumada com isso, me entende? - disse ela.
– Entendo sim, Candinha e prometo pensar. – disse.
– Obrigada, menina. - disse ela.
– Vamos logo me ajudar a escolher uma roupa, eu preciso estar muito bonita pra festa de hoje! - disse a puxando.

Horas depois...
Acabei de me arrumar e fui pra porta da sala ficar esperando o Adriano vir me buscar, não demorou muito pra baterem na porta.
– Malú, o Adriano chegou! - disse a Dora.
– Obrigada, Dora. Onde está a Candinha? – perguntei.
– Ela está no quarto descansando. - disse ela.
– Quando ela acordar, diga à ela que eu não chegarei tarde, e que mandei um beijo. – disse.
– Pode deixar, Malú, direi à ela. - disse ela.
– Obrigada, Dora. - disse a abraçando.
Fui até a porta e ele já estava me esperando. Eu adoro o Adriano, desde pequeno nós somos amigos, ele mora perto da vila onde a Candinha morava, então ele não é rico, mas trabalha e consegue se manter. Nós nos conhecemos na vila onde a Candinha morava e de lá pra cá, ficamos amigos inseparáveis! Já me falaram que ele gosta de mim como algo a mais, mas eu não acredito, sempre deixei muito claro os meus sentimentos por ele, eu o considero como um irmão, um amigo pra todas as horas.
– Nossa, Malú, você está linda!
– Obrigada, Adriano. Vamos? – perguntei.
– Vamos! - disse ele abrindo a porta do carro pra mim.
Quando chegamos na festa, fiquei impressionada com o número de pessoas que tinha naquela boate.
O Adriano abriu a porta pra mim e entramos na boate. Tinha muita gente, mas o bom é que se alguém viesse me procurar, as chances de me encontrar eram mínimas.
Começamos a dançar e a conversar, o Adriano me fazia rir horrores, me deu uma sede, então pedi:
– Adriano, pega uma bebida pra mim? – perguntei.
– É pra já, Malúzinha, espera aqui! - disse ele.
– Tudo bem! – disse.
Ele saiu e eu fiquei dançando, até que sinto alguém agarrar a minha cintura, quando me viro, era o Amador.
– Me solta, Amador! - disse furiosa.
– O que foi? A boneca não quer dançar comigo? - perguntou ele me agarrando.
–Não, eu não quero! - disse tentando me soltar.
– Não tem ninguém pra te salvar bonequinha! Agora você vai fazer o que eu quiser. - disse ele.
– Me solta, Amador, me solta! - disse pisando no pé dele.
– Voce vai precisar de mais do que um pisão no meu pé pra me fazer te soltar. - disse ele.
Ele tentou me beijar e eu me esquivando, eu estava pedindo a Deus pra o Adriano voltar logo, quando o Amador ia me beijar, eu sinto alguém o puxando pra longe de mim!
– Solta ela, seu marginal! - disse o Médico de Loucos dando um soco nele.
Eles começaram a brigar, eu fiquei sem saber o que fazer, o Adriano chegou e ajudou a separá-los.
– Chegue perto dela novamente que eu não respondo por mim! - disse o Médico de Loucos.
– Você não me dá medo! - disse Amador.
– Isso é o que veremos! - disse João Miguel.
– Vamos embora daqui. - disse segurando o braço dele.


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