Super Uke! escrita por Frience
Notas iniciais do capítulo
Frience, a super autora flopada Q
Bem, o aniversário do Kai passou, mas o que vale é a intenção, não é babies? /APANHA
Vou responder os reviews do 1, tá? Ç_Ç q
Espero que consigam rir, nem que seja pelo cantinho da boca :D
Boa leitura~
Kai voltava pra casa, pálido como leite. Andava em passos lentos e firmes. Já era tarde da noite e Uruha já ligara diversas vezes, obtendo sempre a mesma resposta: “Já estou quase chegando”. Kai pensou em tudo que passara, será que aquele velho tinha mesmo poder...
Flashback
- Se aceitar, eu lhe darei meus poderes, você fala tão mal de mim que imagino como se sairia sendo um herói.
- O-O que? Poderes? Eu sabia, o senhor é só um velho bêbado de mau caráter.
- Não, não sou, sou um cientista, vítima de um acidente...
- Foi cobaia pra uma coisa e blá blá blá, vai imitar o Quarteto Fantástico? O Flash? Aaaah, não, você foi picado por uma barata...
- Primeiro: esses heróis que você falou são pura ficção para as criancinhas. Segundo: barata não pica e o homem aranha foi o mais tosco de virar super herói.
- A história dele é melhor que a sua!
- Então, rapaz, já que você sabe taaaanto, quer tanto, eu vou lhe dar meus poderes. Tenho poder pra isso.
- CLAAAARO, quer saber, tenho mais o que fazer, tipo cuidar do amigo que VOCÊ atropelou! – disse Kai, virando as costas e começando a andar.
O velho homem agarrou a camisa de Kai por trás, puxando o pano e o rasgando-o, trazendo Kai para trás com firmeza. Ele tapeou o peito de Kai com força, deixando por instantes a marca vermelha de seus dedos. O velho homem jogou Kai no chão e começou a correr em volta dele, fazendo um círculo. De repente, o velho homem parou, levantou os braços para o céu e gritou com voz fina:
- Wijsheid van de wereld, laat mij mijn bevoegdheden te geven aan deze jonge man!
Então, um grande raio azul desceu do céu e acertou o peitoral de Kai com impacto, fazendo o jovem baterista tremer.
- Assim lhe entrego meus poderes rapaz, sempre que precisar de dicas, eu aparecerei nas horas mais inoportunas. Bem, eu vou falar as regras e escute com atenção: Você deve manter sua identidade em segredo para todo mundo! Até para seus amigos ai. Deve usar uma fantasia ridícula e sempre usar frases impactantes, jurando que você é o bom e ninguém pode com você. Ah, aproveite as meninas... ou os meninos, vai saber sua opção sexual e...
- M-Mas, e-e-espere, o que eu posso fazer?! – perguntou Kai, no chão, sem reação.
- Bem, você tem força, pode voar, pode ver através das paredes, tem olhos a layzer...
- P-P-Perai, i-i-sso ai é o Super Man...
- O QUE? Não me compare com aquele serzinho de quinta, você vai descobrir outros poderes com o tempo e, você não enfraquece com uma pedrinha verde, seu ponto fraco são cogumelos e doces. Boa sorte garoto!
Sumiu.
Fim do Flashback
...Kai sentia-se diferente, sentia-se... mais vivo... mais forte...
- SOCORRO!!!!!
Kai virou-se para trás, um homem estava sendo assaltado por três mascarados. Seriam os mesmos daquela manhã?! Por algum motivo Kai ficou feliz, ficou ansioso. Tirou seu sinto e o prendeu no rosto, dando voltas que deixou apenas os olhos e o nariz a amostra. Ele estava numa praça grande, com relevos com grama, Kai estava numa superior a do plano que estavam os vilões e a vítima. Kai subiu num montinho de grama, colocou as mãos na cintura e disse em voz máscula:
- HEY VOCÊS, gatos da justiça.
Os assaltantes pararam, olharam para Kai... um louco sem medo da morte em cima de um montinho com um cinto na cara, sem camisa e as calças caídas nos pés. Resultado: vilões rindo.
- WHAT THE HELL CARA?! – disse um deles.
- É vocês que vão para o HELL! – falou Kai, ainda falando sério – Aqui vai o super!
Com isso, Kai avança para os homens, mas não havia reparado que suas calças tinham caído sem o cinto e acaba tropeçando e rolando o morrinho abaixo.
- Que zé mane.
- QUEM É VOCÊ INFELIZ!? – gritou a vítima.
Kai levantou-se rapidamente, quase desequilibrado de novo, disse:
- Eu ainda não sei quem sou, mas quando inventar, vocês nunca esquecerão, háh-... – antes que Kai termine a frase, cai de novo.
- Ta vendo, é por isso que a gente é assaltante e não usuário de drogas.
Kai levantou-se novamente, tirou o tênis e arrancou as calças, ficando assim, só com a cueca no corpo e o cinto na cara. Não sabia o que fazer, nem sabia por onde começar, se não tivesse poder algum, morreria ali mesmo e só seria lembrado como o cara drogado de cuequinha. Avançou nos assaltantes com os olhos fechados e balançando os bracinhos, o primeiro soco que acertou mandou um dos caras para longe, muito longe, uma distancia que não seria vista por Kai de onde ele estava. O outro saiu assustado, correndo o mais rápido que suas pernas resistiam.
- Aonde pensa que vai? – perguntou Kai, que na mesma hora, arremessou seu sapato com força, que acertou em cheio a cabeça e desacordou o cidadão – TANDAM! – gritou Kai feliz, virando-se para a pessoa que havia salvado.
- OH MY GOD, MUITO OBRIGADO! QUEM, QUEM É VOCÊ?!
- Bem, eu ainda não tenho um nome, mas posso ser chamado de “a sua esperança”.
- Incrível!
- Bem, não ande mais tarde assim da noite sozinho, meu filho. – pisca.
- Sim senhor! – respondeu o homem, que aparentava ser bem mais velho que Kai – Mas posso te fazer uma pergunta?
- Claro!
- Porque eles eram gatos da justiça?
- Porque eles arranham a justiça, entendeu?
Vítima sem nome #1: Gota.
- Bem, boa sorte. – falou Kai, que esticou o braço pra cima, tentando voar, mas não saiu nem a um palmo da terra – Droga, como isso funciona!?
Repetiu o movimento, em vão. Logo, ele começou a pular...
- VOA! VOA! VOA! VOOOOOOOOO-
E Kai decolou numa velocidade incrível indo em linha reta cada vez mais alto...
- PARA! PARA! PARA! – dizia, no ar, balançando os bracinhos para cima e para baixo.
Parou. Começou a cair.
- Não! Não! VOA! VOA! VOA!
...
E Kai sobrevoava a cidade de Tokyo com ziguezagues e rodopios, estava sobre os mais altos prédios, conseguiu manter-se constante, até que fechou os olhos e naquele momento sentia-se como um Deus, sentiu-se capaz, sentiu-se forte, sentiu-se realizado... mas não sentiu que um prédio se aproximava e... bateu.
Riu alguns minutos, com a cara naquele vidro frio.
- Agora tenho que ir pra casa, vejamos onde estou... – disse baixo para si mesmo.
Com um largo sorriso, seguiu para casa, voando.
Na casa do Gazette.
- Gente, e onde o Kai se meteu? – perguntou Ruki, abrindo os armários de biscoitos.
- Eu não sei, também estou preocupado, ele saiu a bastante tempo, ele deve estar sozinho, com frio e com fome e...
- AI URUHA, que drama, logo ele aparece por ai. – disse Aoi.
- O problema é que ele não apareceu ainda, eu já liguei de novo e dessa vez ele não atendeu. Acho que o Kai ta mal, ta na pior, deve estar chorando na beiradinha de um passeio, a mercê de caras maus que estão tendo pensamentos impuros com ele e, ele, pobrezinho, deve estar com medo, desesperado e gritando meu nome e
- URUHA! – gritaram, Ruki e Aoi.
- Meo, se controla! - disse Reita, entrando em cena devagar.
A campainha toca.
- EU ATENDO! – disse Aoi, indo até a porta – Se for o Kai quem vai xingar ele sou eu por ter que ficar ouvindo os chiliques do Uruha!
Aoi abriu a porta e deparou-se com a imagem de Kai com um largo sorriso... de cueca e segurando o sinto na mão.
- AAAAAAAH EU DISSE, EU DISSE, EU DISSEEEE!!! – gritava Uruha, correndo em círculos na sala.
- Mas Uru, calma, pela cara dele parece que ele gostou, viu. – disse Ruki rindo.
- CALA A BOCA RUKI! – disse Uruha, parando de correr – Não brinque com isso, não vê que a situação é delicada?!
- Uruha, pra você tudo é delicado! – brincou Reita.
- AHMELDELS, eles abusaram do Kai, fizeram horrores com ele, o jogaram na sarjeta com apenas roupas íntimas, o tentaram enforcar com o cinto e depois o doparam e depois... e depois... aaaaah... – Uruha vira os olhos e cai desmaiado no tapete.
- Aaah não, de novo não. – disse Aoi, indo acordar Uruha novamente.
- Bem gente, eu vou dormir. – disse Kai sorrindo e andando dando pequenos pulinhos.
- Kai, espera ai, está tudo bem com você? – perguntou Reita.
- Melhor impossível Rei, fiquem tranqüilos que as hipóteses do Uruha não tem fundamento, eu estou bem.
- Ah, bem, é que você está sem roupa... – disse Reita.
- Ah isso, eu... bebi um pouco, só isso. Está tudo bem. – falou isso, Kai foi feliz para o quarto.
- Kai? Bebendo? Conta outra! – falou Reita, olhando para Ruki.
- É, bem estranho... ele encher a cara, porque beber nem é tão grave assim. – disse Ruki, com voz de desinteressado.
- Porque eu não estou surpreso com sua atitude?
- Rei, eu não vou me meter nos assuntos do Kai de novo, caaaansei!
...
- URUHA! URUHA! URUUUHA! ACONTEÇA O QUE ACONTECER, NÃO ENTRE NA LUUUZ!!! – dizia Aoi, sacudindo o corpo de Uruha.
Reita apaga a luz da sala.
- Prooooonto, problema resolvido. – disse Reita, piscando.
- MUITO ENGRAÇADO REITA! – disse Aoi, nervoso.
No quarto do Kai.
- Mal posso esperar por amanhã, oooh, preciso conseguir uma fantasia e um nome e, preciso de alguém de confiança para guardar meu segredo. Alguém que não seja do Gazette... AIIINN, será que vão escrever histórias sobre mim?! OWWWNNN – pensava Kai, mesmo tarde e até cansado, não conseguia dormir de tão animado.
Pensava em mil frases, poses e golpes. Estava tão contente por ter se tornado aquilo que mais queria desde o hospital, Kai queria ser um símbolo, queria mostrar as pessoas que a esperança delas não precisava mais morrer em assaltos, brigas, sequestros...
Atropelamentos.
Ele seria a prova viva de um novo mundo, começando por uma nova Tokyo.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
~~~~~~x~~~~~~
Eu sei, o Kai é o herói mais tosco e sem criatividade que existe @_@ *morre*
Espero que tenham gostado :D
Agora, dá uma esmolinha[reviews], vai!? *u*