Luce... escrita por Senhorita Yama


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Minha primeira fic!
Também postei no Spirit.
Não me matem se o final não ficou lá aquelas coisas (falta de criatividade).

Boa leitura!



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--Luce... Você faz muita falta...

Natsu POV’S ON

Acnologia!

O dragão que mais odeio. Porque ele te tirou de mim.

Ah Luce!

Desde aquele dia, a senhorita faz muita falta. Principalmente para mim. Sabe um ano é muita coisa. E você perdeu muitas coisas. O Gray e Juvia estão namorando. O Jellal pediu a Erza e acho que você ia adorar a declaração. Só que a Lisana tentou aproveitar o momento e me pediu. Não se preocupe eu não aceitei, por vc. Sabe, desde aquele dia, eu sofro muito. Acordo todas as noites pensando em você Luce. O Happy murmura, todas as noites, o seu nome. Ele me relembra das suas brigas e broncas que você nos dava. Eu queria que estivesse aqui do meu lado. Foi tão difícil. É tão difícil aceitar isso! Ah Luce eu me culpo de não ter te salvado. Gomen...

Maldito seja Acnologia!!

Natsu off

[...]

Em Outro lugar.

--Ei, se cuide pequena! E mantenha contato.

-- Acno-san me cuidarei! E manterei.

--Não queria que você fosse-virou a cabeça para o lado, com vergonha.

--Ah! O senhor sabe que eu preciso voltar para eles. Por eles. Lá sempre será minha casa. Mas sentirei sua falta otou-san.

O vulto encapuzado sorriu para o dragão negro a sua frente. Estava triste, mas feliz.

A primeira lagrima caiu.

(...)

Em um dos bancos, da praça de Magnólia, uma certa encapuzada pensava no que iria fazer. Escondia o rosto e o cabelo para não assustar ninguém. Não que fosse feia. Muito pelo contrario, ela era, realmente, muito bela. Escondia o rosto, pois havia sumido por, mais ou menos, um ano. Não queria aparecer do nada, como se tudo estivesse normal, e com um sorriso no rosto, como o de costume, saindo por ai gritando “Tadaima”. E quando chegasse na guilda Gritasse “Tadaima Minna!” (Eu voltei galera!). Talvez, não fosse perdoada tão cedo pelo seu sumiço, que fora interpretado por sua morte.

Pensava em como seu querido companheiro, e amigo, de time estaria no momento. Queria, mais que tudo, encontrá-lo e abraça-lo. Dizer que voltou mais forte e mais disposta. Mas não podia. Havia a hipótese de que eles pensassem que a garota estivesse morta.

O vento voltava a soprar um pouco mais forte. Balançava levemente os fios loiros com pontas pretas. A praça não estava tão movimentada naquele dia. Podia se ouvir o canto dos pássaros. Suave e formoso. Era um ótimo local para se pensar. Era um belo dia, a manhã quieta e ensolarada, como estava naquele momento. A loira fora acordada de seus pensamentos por passos, rápidos e pesados, que eram dados do outro lado do local. Agora ela ouvia tão bem, por causa de seus novos poderes. E um deles era a audição apurada.

--Erza! (Eruza) Encontro-o?-perguntara uma voz que aparentava ser masculina.

--Não Jellal (Gerard). Já com o Gray (Gurei)?- perguntou a mulher que chamava-se Erza.

“Jellal?”, pensou a loira, “Mas ele...”, interrompeu-se, “É, pelo visto perdi muita coisa neste um ano”, completou. E com isso a segunda lágrima caiu.

~~*-*~~

~~ Com Erza ~~

O azulado e a ruiva corriam rapidamente por Magnólia. Cada um corria para o lado oposto do outro. Mas nesse momento, se encontraram no parque de sua cidade. O objetivo? Encontrar um certo rosado, que, nesse dia, se encontrava muito mais deprimido que o normal.

--O Gray (Gurei) não o encontrou também-respondeu o azulado pensativo, com a mão no queixo.

-Ah!- exclamou a ruiva, e logo depois se seguiu o silencio- O cemitério, Jellal!- exclamou novamente- É melhor deixa-lo um pouco sozinho- disse impedindo que seu namorado começasse a correr.

[...]

“Cemitério?” levantou sorrindo, “oras Natsu. Não deixe Er-chan preocupada...”, completou a caminho do local.

[...]

--Luce...

O cemitério estava vazio. O único som a ser ouvido era do choro e dos sussurros do rosado. Havia uma albina de cabelos curtos, com lágrimas nos olhos, pois seu amado estava sofrendo por outra. Decidiu, então, voltar para sua casa; chorar em sua cama, molhando seu travesseiro, por causa de um amor que jamais seria, novamente, correspondido. Ele já a amou. Porém, ambos eram crianças e o garoto não sabia o que aquilo realmente representava.

[...]

A loira, ainda encapuzada, andava pelas ruas de Magnólia. O cemitério localizava-se do outro lado da cidade. Então, tinha um tempo para pensar. Olhava para aquelas ruas vazias, que a faziam recordar de tempos atrás. Aqueles tempos que era realmente feliz. Tinha amidos que considerava como uma família. Sua guilda era seu lar. Gostaria de voltar no tempo? Sim. Mas talvez não. Ela gostou de conhecer o tal dragão que todos sentiam medo. Conhecer o lado pai de Acnologia. O problema era que, nesse um ano não pode se comunicar com ninguém. Perdeu tempo. Ela se arrepende. Porém também não.

Nesse meio tempo, a terceira lágrima caiu.

(...)

Por fim a loira chega ao seu destino. O portão do cemitério, já estava meio entre aberto; obra de uma certa albina de cabelos curtos, que saíra as presas. Decide entrar, meio cautelosamente para não fazer barulho. A audição super aguçada, logo a ajudou a ouvir, levemente, os soluços do rosado. Este se encontrava do outro lado do local.

Começou a caminhar. Seu passos eram, as vezes longos, as curtos. Observava cada canto, com movimentos lentos. Seu objetivo era saber se o lugar estava realmente vazio. A jovem tinha uma sensação estranha de que estava sendo observada.

[...]

Ele sofria demais. Afinal, um ano sem a companhia dela fora horrível. Só de lembrar a forma de como ela morrera, o mago do fogo chorava ainda mais. “Por que o grande Salamander chora tanto por uma garota qualquer?” “Por que ele se tornou tão fraco depois da suposta morte dela?”. Muitos por ai se perguntavam. Porém a tal garota era sua querida parceira e fora pela sua morte que o coração do Salamander estava em pedaços. A loira fora morta por um dragão. Isso mesmo, um dragão! Só que este dragão, era o temido Acnologia, o dragão do apocalipse.

Como não havia corpo, eles apenas fizeram um memorial para Lucy, no cemitério. Para lembrar de como ela fora muito querida por todos e merecia nunca ser esquecida. Todos os dias, um certo rosado visitava o “tumulo”. Às vezes, quando não podia, ia só uma vez à semana. E, do fundo de seu coração, arrependia-se de não tê-la salvo.

E, naquele momento, o rosado estava fungando, chorando e sussurrando em frente ao memorial.

[...]

A loira o observava de longe. Doía em seu coração ao vê-lo daquele jeito. Estava encostada (ao lado) de uma árvore, com a capa preta e os cabelos balançando ao vento. Estava com lágrimas nos olhos. Mas não conseguia chorar. Suas lágrimas representavam tanto tristeza quanto alegria. Precisava pensar em como chegaria, sem ser percebida, até ele. Queria fazer uma surpresa. Mais do que seria. Porém, não tinha jeito.

Começou a caminhar, lentamente, tentando não fazer barulho. O rosado até percebeu, mas não ligou, acreditando que fosse a albina grudenta, Lisanna. Sentiu o delicioso cheiro da lo9ira. No entanto não se moveu, pois acreditou ser apenas uma miragem.

A encapuzada decide sentar-se no túmulo atrás do rosado. Antes de pronunciar-se, preferiu esperar o momento certo. O momento em que o garoto esquecesse de sua presença.

(...)

-Natsu, por que você olha tanto para esse túmulo? E PARE DE SUSSURRAR MEU NOME!- exclamou gritando, a loira que estava morrendo de tédio.

O garoto levantou-se. Parou de chorar e arregalou os olhos, não acreditando no que ouvira. Afinal, sua querida amiga estava morta! Era o que ele pensava. Suas “miragens” eram verdadeiras e agora tinha uma prova. “Por que quando ouviu seus passos e sentiu seu cheiro a ignorou?” Esta era a pergunta que rondava em sua mente e o deixava confuso.

-Natsu?-quebrou o silêncio.

Com isso o rosado decide se virar. Nesse momento, seu maior sonho tornou-se realidade. Podia abraçar sua querida loira. Isso mesmo, SUA!

-Luce... -abraçou-a.

-O que você...? Ah Natsu... –retribuiu o abraço.

-Eu achei que você tinha...

-Shiiiu... Não fale... Estava com saudades...

-Eu também... E muita Luce...

(...)

Ficaram abraçados por vários minutos. O tempo, para eles, não passava tão rápido. O rosado já havia se acalmado e a loira conseguiu soltar lágrimas... Ambos estavam felizes. Naquele momento não faltava mais nada. Porém, o mago do fogo quebrou o silencio, e, acordando sua parceira de seus pensamentos.

-Luce... Onde que você tinha se metido?

-Treinando com Acno-san – falou na maior normalidade.

-Quem?

-Acnologia, oras!

O Dragon Slayer arregalou os olhos, novamente. Levanto e carregou à loira, estilo noiva, até um lugar aconchegante do cemitério. Na realidade, um cemitério não possui um lugar aconchegante. Porém, o tal lugar era um cantinho em meio as árvores, a grama como chão e folhas caindo aos poucos.

-Mas não foi ele que... Eu pensei que foi ele que havia te matado Luce. –disse, colocando-a deitada na grama.

-Pois não. –levantou-se- Estou aqui! – fez um gesto com a mão, passando em todo o corpo- Inteira e-

-E mais pesada- concluiu, tirando sarro e rindo da cara da garota.

-O que...?- irritou-se- E mais forte! Isso sim- disse com raiva direcionando-se para uma árvore.

-Mais for... Você é...

-Uma Dragon Slayer do Apocalipse, oras - concluiu encostando-se à árvore com os braços cruzados.

-Luce... – começou com uma voz triste.

-Você não terá a obrigação de me salvar- olhou para o céu-uma vez que posso me virar-

-Mas, é o que mais gosto de fazer- declarou antes de ouvir um “sozinha”- Luce... – caminhou até ela. A mesma corou.

Ah Natsu... –virou o rosto para outro lado- eu voltei, não está feliz?

-Estou, mas... Você mudou um pouco- abaixou o rosto para não olhar à loira que estava com uma cara de “não magina, esperava o quê?”- e eu descobri, nesse um ano, que eu- deu um leve suspiro- que eu amava a antiga Lucy.

-Lucy? Você acertou meu nome? Pera- levantou a mão- Você me amava?

-Sim!-levantou o rosto- e pensei que nunca fosse-

-Correspondido? Oras, só porque me tronei filha de Acno-san, não quer dizer que mudei totalmente.

-Então... Você me corresponde?- perguntou incrédulo e ansioso

-Sim! Sim!-confirmou animada.

--Isso quer dizer- andava de um lado para o outro- que minha companheira, voltou para mim! Oh Luce... Doeu tanto!- colocou a mão no próprio peito, onde fica o coração- Toda a semana, eu vinha aqui para “falar” com você. Eu tinha que te trazer de volta. Mas eu não - lágrimas caiam de seu rosto e o mesmo se interrompeu. Queria desabafar, mas...

-Oh! Natsu... Perdoe-me, eu deveria ter voltado antes, eu só queria... Eu só queria – virou o rosto novamente tentando conter as lágrimas- eu só queria voltar mais forte para você e para a guilda! Perdoe- ajoelhou-se- perdoe o meu egoísmo. Perdoe-me, por favor!

-Está perdoada- respondeu direto e fungando- afinal, agora que eu te tenho, não posso, nunca mais, deixar você ir- fungou de novo- eu não preciso de mais nada- fungou pela 3ª vez- posso te marcar?- perguntou paralisando a loira- digo, para que você seja minha para sempre.

-Pode- respondeu de imediato, sem pensar- contanto que eu possa também- o rosado assente, enxugando as próprias lágrimas- assim você será meu também- concluiu a loira passando seus dedos delicados em seus olhos, enxugando-os.

-Ei Luce, -chamou a atenção da mesma- eu não te disse né?

-O que Natsu?

-Eu te amo.

-Eu também te amo.

Os dois se beijaram inúmeras vezes antes de fazer as marcas.

(...)

Agora, a loira possuía um dragão vermelho com detalhes róseos, no pescoço (ao lado direito); e o rosado possuía um dragão preto com detalhes dourados, no antebraço direito.

Felizes, entrelaçaram os dedos e foram em direção da guilda.

(...)

-Acho melhor você por o capuz, Luce... - parou, em frente ao portão, recebendo um olhar confuso de sua companheira- não me olhe assim. Só acho que eles ficariam muito surpresos com a sua volta repentina.

-Oras, Natsu, amadureceu?- brincou- está usando palavras mais complicadas- disse referindo-se a “repentina”- mas tudo bem- pôs o capuz- vai deixar a marca aparecer?

--Claro! Eu tenho orgulho dela- mostrou-a – você não tem orgulho da sua?

-Hai!- concordou.

-Então vamos? –estendeu a mão.

-Hai-concordou novamente.

[...]

-Natsu!!- a ruiva gritou com muita raiva- onde você pensa que estava?

-Erza, ele mal chegou- o azulado interviu- Deixe-o!

O rosado que mal havia entrado na guilda, seguido pela loira, fora percebido com olhares de preocupação em sua volta. Ao avistar o azulado, assentiu agradecendo-o. Fazia pelo menos três dias que o dragon slayer não aparecia na guilda. A ruiva, de nome Erza, mandava pessoas para procurá-lo. Ao perceber onde o garoto podia estar, preferiu deixar o assunto de lado. O exceed, de nome Happy, era um dos mais preocupados com o amigo. Sentia falta do sorriso, que acabara de voltar aos lábios do rosado. O sorriso mais lindo da guilda.

Ao entrar, Gajeel (Gazille) e Wendy logo sentiram o cheiro da loira no ar. O cheiro que não sentiam há um ano.

-Isso não é possível!- o dragão slayer do ferro exclamara- Bunny... – parou, pois o mago do fogo levara o dedo indicador, da mão direita, à boca em sinal de silêncio. A pequena azulada, por sua vez, percebera e respeitou o sinal.

-O que você iria dizer Gajeel?- perguntou o mestre.

-Mestre, acho que o cabeça de lata não iria dizer nada- respondeu um pouco ríspido ao velhinho- e... Falando nisso, eu preciso –recebeu uma cotovelada da loira – desculpe- sussurrou para ela- nós precisamos falar com o senhor, oji-san.

-Nós?

-Sim, eu e ela- apontou para a garota ao lado.

-Ah sim, por favor, me acompanhem.

Todos os olhares, que eram direcionados ao Salamander, agora seguiam o vulto encapuzado. A mesma se movimentava com cautela para que ninguém visse seu rosto. Sentia vontade de olhar para todos os rostos da guilda, ver como eles estavam. Mas não podia. Continuou o caminho olhando para os cabelos rosados, de seu companheiro. Este, não conseguia disfarçar a felicidade que sentia. Sua felicidade sempre era demonstrada com “aquele” sorriso. O sorriso que toda a guilda não via há muito tempo. Todos ficaram contentes por este sorriso ter voltado. No entanto, ficaram curiosos em saber quem era a causadora do mesmo.

Makarov, que não gostara da ação de seu “filho”, permaneceu em silêncio durante o caminho. Percebeu que o caso era sério e causava imensa felicidade no garoto. Ao chegar a sua sala, sentou-se em sua poltrona, e os jovens continuaram em pé para dar a notícia:

-Mestre, prepare-se pois essa notícia é muito...como eu vou dizer...?

-Desembuche logo, moleque!

-Esta bem- suspirou, contendo sua ansiosidade- como posso começar...?- disse pensativo, com a mão no queixo- então quando eu estava no cemitério como sempre, eu senti uma presença muito boa, no entanto eu a ignorei- fez uma leve pausa- eu confesso que me arrependi no final-respirou fundo- essa presença? Bom é a garota que está com aquela capa- apontou para a mesma- e que fez isso aqui ô –apontou para a marca- e isso me deixa muito orgulhoso!

-Posso tirar o capuz?- pronunciou-se a doce voz

-Acho que sim, Luce- falou o nome em voz baixa, porém o velho escutou e surpreendeu-se.

-Olá mestre! Há quanto tempo, não?- balançou a cabeça soltando os fios presos na gola da roupa- fiquei com muita saudade da Fairy Tail! E suas também! E é por isso que voltei.

-Oh céus! Onde esteve este tempo todo, minha filha?-perguntou olhando a mesma de cima para baixo- Pensávamos que você estava-

-Morta?-cortou Makarov- estava treinando com Ac-san- disse deixando o velho confuso- Ou o famoso Acnologia.

O baixinho prestava mais atenção na bagunça que seus “filhos” faziam fora da guilda. Porém, ao ouvir o nome do dragão do apocalipse, tornou a olhar a loira e escutar seu discurso.

-Como você pode ver, meus cabelos adquiriram o tom de preto nas pontas. Mas não se assuste, não peguei o jeito ranzinza de Acno-san ser. Admito que posso ser fria na hora que quero, de um jeito bem rude. Porém, serei eternamente “aquela” Lucy. Mestre, nunca deixei de ser uma membra de sua guilda, portanto minha marca continua no mesmo lugar- mostrou a mão com orgulho- e o senhor continuou sendo meu querido e único mestre. Entretanto, Acno-san se tornou meu terceiro pai- virou o rosto para não mostrar que lágrimas caiam de seus olhos- Senti saudades daqui, por isso voltei antes do que podia- disse com um tom triste em sua voz- E então, estou aqui!- completou com o melhor sorriso que conseguiu.

Makarov apenas assentiu em forma de compreensão e respeito, deixando um sorriso em seus lábios. -Natsu, você gostaria de dar a notícia?

-Se a Luce deixar...?- a loira assentiu em resposta- Então vamos logo. Eu estou empolgado!

[...]

Na guilda, todos quietos. Se um ou outro não estava, é porque o assunto era a encapuzada. Só sabiam que era ela pela fala do rosado, o que deixava o mesmo sorridente. Em uma mesa haviam dois azulados, um moreno e uma ruiva. Os quatro não trocavam uma palavra se quer. A albina mais velha, usuária do Satan soul, enxugava os copos, no balcão; o loiro, que a observava, estava encostado no balcão. Ambos quietos. Já a albina mais jovem, que tomar coragem de aparecer na guilda, tomava limonada sentada em um dos bancos do bar da guilda. Estava completamente indignada, pois o mago do fogo aparecera com um sorriso, seguido de uma encapuzada, sabendo que o sorriso não fora ela que provocara.

Logo os integrantes da guilda escutaram passos descendo a escada de madeira. O mestre, Makarov. Estava feliz, mas não demonstrava. Salamander continuava feliz da vida e sua parceira preferiu não demonstrar nada, mesmo muito feliz por dentro.

Os três pararam em frente ao quadro de missões. As mesmas figuras eram o centro das atenções. Um silêncio mortal rondava pelo local antes do mestre pronunciar-se. Muitos pararam o que estavam fazendo. Na mesa do quarteto, todos direcionavam sua atenção para o rosado, que estava muito ansioso. Em outra mesa, a maga de Solid Script era a única que percebera um sorriso no rosto do vulto encapuzado. A azulada, já começara a brigar com sigo mesmo, em pensamentos, pelas hipóteses impossíveis que conseguia imaginar. A azulada menos, ao seu lado, Wendy, estava contente com o que sentira, porém ansiosa em comprovar se aquele ato era realmente verdadeiro. Já Gajeel, apenas demonstrava, sua alegria, com um simples sorriso.

O mestre, antes de dar a notícia, prestara sua atenção nos dois Dragões Slayers da primeira geração, retribuindo a felicidade com outro sorriso. O ato deixou os outros integrantes da guilda ainda mais curiosos.

-Vamos festejar!- o baixinho gritou.

-Mas por que, Mestre?- Mira perguntou de trás do balcão.

-Na verdade Mira, não sou eu quem deveria responder, e sim o Natsu.

-Obrigado oji-chan-sorriu- Mira, primeira dica: estou feliz! Não dá para perceber?-sorriu novamente.

-Isso dá, mas-

-Sem mas, por favor. –interrompeu-a- Mira, o mestre quer dar as boas-vindas a uma antiga membra da Fairy Tail e que sumiu durante um longo ano.

-Anh? Eu não estou ent-

-Ele quer dizer, - dessa vez foi Gajeel que a interrompeu- ou comprovar o que eu senti, certo?

-Isso ae, cabeça de lata- concordou- Mira, eu quero dizer que...-

“Desembuche logo, baka” sussurrou a loira atrás do rosado, o mesmo foi o única a conseguir ouvir.

-Como queira. Eu quero dizer que a MINHA Luce retornou!

- O que?- ouve-se uma voz vinda de um canto do local, esta com muito ódio.

A tal voz representava, de certa forma, a surpresa da maioria das pessoas no lugar. Os únicos que não estavam surpresos, fora o mestre, eram os dragões slayers e, os mesmos sorriram. Lisanna, por sua vez, ficou morrendo de ódio que cuspio a limonada que estava em sua boca, fazendo cara de azeda. Antes de começarem a falação, a loira decidiu retirar o capuz. Surpreendendo, assim, a todos novamente. Foi a vez de a loira sorrir.

-Lu-chan, é você mesmo? – a maga do Solid Script indagou indo em direção da outra maga.

-Sou eu sim, Levy-chan.

-Eu poderia te abrçar, Lu-chan?

-Claro, Levy-chan.

Abraçaram-se e depois conversaram sobre o que aconteceu nesse um ano. Uns minutos depois, Mira e Wendy se juntaram a elas. Um pouco para o lado, um grupo de magos cercava Natsu, para fazerem suas devidas perguntas.

-Natsu, que história é essa de “MINHA Luce”? –a ruiva perguntou com uma áurea maligna.

-Porque ela é realmente minha e eu sou dela. Olha a prova aqui-mostrou o braço direito- foi ela que fez.

-Se ela fez, é porque ela é uma Dragon Slayer, certo?- Gray indagou.

-Certo.

-Então, de que tipo ela é?- (Jellal)

-Luce!-gritou- vem cá um pouco.

-Que foi Natsu?

-Eles querem sabe que tipo de Dragon Slayer você é?

-Apocalipse, por isso o preto-mostrou as pontas do cabelo.

-Apocalipse? Você quer dizer que o seu dragão seria Acnologia?-(Juvia)

-Isso mesmo.

-Mas Lucy-san parece a mesma pessoa. -(Wendy)

-Por que não seria?

-Desculpe, nós só pensamos-(Mira)

-Não precisa se desculpar-sorriu.

-VAMOS A FESTA!!!-o mestre gritou.

Festejaram o dia inteiro, a semana e o mês também. A Fairy Tail voltou a ser a guilda mais bagunceira e alegre de toda a Fiore. Com o passar dos anos, houveram muitas mudanças. Lisanna saiu e se juntou aos tigres da Sabertooth (mas isso é outra história). O mestre Makarov se aposentou, deixando Gildarts como o próximo. A maioria dos integrantes, cada qual com o seu devido casal (Nalu, Gale, Jerza, Lami, Gruvia ...) e tiveram filhos. O nosso querido casal, Nalu, tiveram dois, Nashi (opinião do tio Hiro) e Igneel (minha opinião).

Assim, posso dizer que tudo acabou bem...


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Notas finais do capítulo

Perguntas?
Comentários?
Pessoas, o que acharam?
Vocês querem me matar ou me fazer feliz?

Kissus '-'



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