Amor e outros problemas escrita por Ariana Sterblitch


Capítulo 27
Sítio - Primeiro dia


Notas iniciais do capítulo

Aquaria, Vicky Sousa, Nani Bieber, Amai e Nathyigiusto muito obrigada pelos comentários. Já tô feliz pra caramba! Amo quando vocês comentam. Um capítulo aí pra vocês.



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Isabella:

– Isa, pelo o amor de Deus, chega de conferir essa mochila. - A Lia pega a mochila da cama e coloca nas costas.

– E se eu estiver esquecendo alguma coisa? - Pergunto.

– Tá levando repelente, escova de dente, calcinha, sutiã, escova de cabelo e celular?

–Tô.

–Então tá tudo certo.

– Tenho pressentimento de que estou esquecendo algo.

– Tá levando pílula do dia seguinte? - Ela dá uma risada alta.

– Super engraçadinha! - Digo, séria.

– Tá ou não tá?

– Não Lia!

– Eu sabia. - Ela tira algo da bolsa. - Toma!

– Eu não quero isso.

– Tanto faz. - Ela coloca o remédio em um dos bolsos da minha mochila. - Já são 08:05, Isabella.

– Acho que não esqueci nada mesmo.

– Ótimo! Vamos! - Ela começa a me puxar.

–Calma! Eu sabia... ia esquecer meu fone. - E vou até a cômoda onde ele está.

– Meninas, vamos logo! - Ouço o Edu chamar.

– É a sua namorada. - A Lia fala.

– Bora, amor!

– Tô indo. - Digo.

Nos despedimos da Tereza e fomos para escola onde o pessoal já estava animado. Em 15 minutos a diretora começou a falar:

Bom dia pessoal, temos 6 ônibus na frente da escola, podem se direcionar para lá. Cada ônibus tem 60 assentos, entrem e sentem-se, sem bagunça. Boa viagem!

Ela tava parecendo aquelas aeromoças chatas, sabe? Tinha 320 alunos para esse passeio. O sítio deveria ser gigante. Entrei no ônibus e me sentei ao lado da Lia, o Edu estava sentado com o Vitor e o Igor estava com o Mateus, um menino do 2º ano.

– Isa, olha! - A Lia me chamou.

– O quê?

– O Bruno. Ele veio. - Avistei ele com uma loira entrando no ônibus.

Ele encarou a Lia e se sentou duas cadeiras atrás da gente. Ela estava ameaçando chorar.

– Ah não Lia, você estava tão animada. Ele não vai estragar nosso passeio, combinado?

Ela assentiu com a cabeça e eu mudei de assunto. A galera do ônibus tava muito animada, em 2 horas estávamos no tal sítio. Era realmente gigante, parecia aqueles castelos antigos de tão grande. Nos direcionaram para um quadra (também gigante) e a diretora (novamente) começou a falar:

Os professores serão seus guias, apenas hoje. Preciso que vocês formem grupos com 32 alunos em cada.

Obedecemos. Fizemos um tour no sítio. Conhecemos a piscina, os quartos, o espaço para camping, o refeitório, o espaço para festas, a mini-fazenda, o lago (onde podíamos pescar), a varanda enorme, a sala de jogos, o lugar para os esportes radicais, e depois voltamos a quadra. Já eram 12:03.

Agora que já conhecem o lugar, peço que se direcionem ao refeitório para o almoço.

Na mesa, eu, a Lia, o Edu, o Vitor, o Igor nos sentamos juntos. O almoço era feijoada.

– Vocês gostaram do sítio? - O Vitor perguntou.

– Eu amei, é super lindo. - Respondi.

– Bacana. - O Igor disse.

– Super legal. - A Lia respondeu.

– Achei legal. - O Edu responde.

Terminamos de almoçar e ficamos na mesa conversando.

– Lia, onde você vai dormir? - O Igor pergunta.

– Ainda não sei, mas não trouxe barraca, então provavelmente dormirei no quarto.

– Eu tenho uma barraca, se você quiser... - O Igor falou tímido. Ai que fofo!

– Ah, não é preciso.

– Ah Lia, qual o problema? Tem nada demais. - Digo pra ajudar o Igor, que sorri pra mim.

– Bem, depois a gente resolve isso. - Ela diz, confusa.

– Ô Igor, você disse que precisava de ajuda feminina para dar opinião naquela... naquela... sua... blusa. - O Edu fala, percebo que ele também quer ajudar o amigo. - Chama a Lia.

– Eu? Por quê eu? - Ela pergunta.

– Porque você entende de moda. - Digo me tornando cúmplice.

– Mas agora, gente?

– É que tava querendo usar a blusa à noite, ela tá lá no quarto 37. - O Igor entra no nosso "empurrãozinho."

– Tudo bem.

Eles saem em direção ao corredor que leva aos quartos.

– Deixa eu ver se entendi. Vocês querem armar o Igor e a Lia, é isso? - O Vitor pergunta.

– Unhum. - Eu e o Edu falamos em coro.

– Ah não! Por favor não, eu não quero ficar de vela aqui. - Ele diz, nos fazendo rir.

– Se você não quer ficar de vela, te aconselho a ir na piscina. Tem várias gatinhas lá. - O Edu diz.

Ele corre em direção a piscina, nos fazendo rir novamente. Dou um pequeno murro no braço do Edu e pergunto:

– Gatinhas, é?

– Boba. - Ele diz ainda rindo. - Elas são gatinhas, você é rainha.

Fico sorrindo, toda boba.

– Vamos na sala de jogos? Sabe jogar videogame?

– Você não quer que eu jogue videogame, né?

– Por quê não? É legal.

– Não curto, prefiro ficar te vendo jogar.

– Como quiser, alteza.

Ele arranjou um grupo de meninos para jogar e eu fiquei assistindo TV ali mesmo, como umas meninas da minha sala. Quando deu 14:35 ele me chamou.

– Bora armar a barraca?

– Por quê? Perdeu no jogo?

– Vai ser difícil você me ver perder. - Ele diz se gabando.

– Vi você perder 5 vezes.

– Só sonhe. Você vem comigo?

– Sim.

Fomos de mãos dadas até o local, já tinha 8 barracas armadas ali. Em 30 minutos a nossa estava pronta. Ele foi no quarto onde tinha colocado nossas coisas e logo, colocamos na barraca. Resolvi e até um dos banheiros tomar banho, vesti uma blusa de manga comprida branca com detalhes rosa e um short jeans. Fui até a varanda e encontrei o Bruno e a loira que tinha visto mais cedo aos beijos. Era um descarado mesmo. Resolvi ir até a piscina e encontrei muita gente ainda nela, sentei-me numa cadeira e fiquei vendo o pessoal.

– Tá linda. - Ouço alguém sussurrar no meu ouvido. Era o Edu.

– Obrigada. - Dou um sorriso bobo e ele se senta ao meu lado.

– Do camping dá pra ver melhor o sol se pôr.

– Vou ter que andar muito até lá.

– Tá preguiçosa, hein? Te levo nas costas.

– Não preci... - Ele me colocou nas costas dele, enquanto eu gritava para ele me soltar.

– Quieta Isabella. - Ele fala rindo.

Em 5 minutos eu estava no camping, o sol já começava a ser pôr. Eu sentei no colo dele e ele me abraçou. Ficamos ali, juntinhos até começar a escurecer.

– Eu te amo. - Ele sussurrou no meu ouvido.

– Eu também te amo. Muito.

Ele me deu um beijo, um beijo quente e calmo, e logo desceu para o pescoço.

– Edu. - Tentei lembrá-lo que alguém poderia chegar a qualquer momento.

– Tudo bem. Temos tempo suficiente. - Ele sorriu maliciosamente e piscou.

Eu entendi muito bem o que ele quis dizer...


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Notas finais do capítulo

Amores, já sabem né? Comentem. Me façam sorrir que hoje estou triste. E leitores fantasmas apareçam!



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