Amor e outros problemas escrita por Ariana Sterblitch
Notas iniciais do capítulo
Gente, eu ia postar ontem, só que o Nyah bugou total aqui! Mais tá ai um novo cap. Quero agradecer a linda da Vicky Sousa e a Nani Bieber pelos comentários que eu amo. E ao Nuno, que me encanta com os comentários.
Isabella:
– Não penso assim. E se eu disser que estou apaixonado por você?
Não é possível, esse garoto era realmente louco.
– Ariel, você não pode afirmar isso.
– Por quê não? Eu gosto de você, gosto de estar com você.
– Eu também Ari, mas como amigo.
– Me tira uma duvida... Tem outra pessoa, não tem?
Dou um longo suspiro e respondo:
– Como eu já te disse, eu não tenho namorado.
– Mas tem alguém que você esteja interessada?
– Ari, preciso entrar. Boa noite!
– Boa noite princesa...
Eu não queria magoá-lo, mas eu amava somente um garoto. E ele se chama Eduardo.
– Pela sua cara, alguma coisa não te agradou lá fora. - A Lia fala.
– Primeiro você que me deixou lá sozinha, e depois o fato desse garoto que nem me conhece direito falar que está apaixonado por mim. Só isso! - Falo irritada.
– Ah Isa, quer saber de uma coisa? Você é ingrata. Tem a sorte de ter um garoto lindo como o Ariel apaixonado por você e não dá a mínima.
– Lia, eu amo o Edu.
– Mas o Edu por algum motivo não pode ficar com você e te faz sofrer. Esquece ele.
– Eu tô tentando, mas não quero esquecer ele com outro, porque não é assim.
– Tá ok, desculpa.
Tomo um banho e vou dormir, com a maior vontade de voltar para casa.
No dia seguinte, logo pela manhã, eu, a Lia e seus pais fomos a Prainha da Itaí, ficamos tomando banho de mar até 12:00, e depois fomos pra um restaurante almoçar:
– E aí, querem churrasco? - A mãe da Lia, pergunta.
– Por mim tudo bem. - Respondo e a Lia também concorda.
Às 17:00 chegamos em casa, exaustos. Tomo um banho e a Lia me chama para ir rapidinho lá fora com ela, pois o Ariel estava chamando a gente.
– Já procurei vocês duas hoje. Por onde as belas estavam?
– Na praia. - A Lia responde.
– E aí princesa, gostou da praia? - Ele me pergunta.
– Gostei sim. - Falo abrindo um sorriso.
Meu telefone toca, era a Tereza:
– Isa, não me ligou o dia todo. Como tá?
– Tô bem Tereza e você?
– Eu tô bem. Como tá sendo aí?
– Tá tudo certo, fui a praia hoje.
– Que legal! Vai voltar morena.
– Hahaha. Vou sim e como tá o Edu?
Vejo a Lia revirar os olhos.
– Vai bem, tá do meu lado.
– Hum... vou desligar Tereza. Um beijo!
– Um beijo, Isa! Aproveita!
Assim que desligo o Ariel pergunta:
– Quem é Tereza? E quem é Edu?
– Acho melhor entrar. - A Lia fala.
– Lia, volta aqui! Tereza é como se fosse minha "babá" e o Edu é o filho dela.
– Ah... entendi. Pensei que o Edu era o garoto que te deixa tão "impossível."
Eu iria rir, se ele não estivesse certo.
– Por quê você tá com essa cara? - Nem percebi que tinha desmanchado o meu sorriso.
A coisa ficou tensa, a Lia não abria a boca, muito menos eu.
– Ou é ele? - O Ariel perguntou.
Eu tava muito nervosa, a Lia entrou sem tempo de eu impedir. E o Ariel disse:
– Já vi que é ele sim. - E sai caminhando.
– Ariel, espera, por favor!
– Isa, você não me deve explicações. De verdade.
– Mas, por favor, não vá embora. - Droga! Por quê eu disse isso?
Ele passou a mão pelo meu rosto e me abraçou. A gente ficou sentado numa pracinha próxima e quando estava próximo de escurecer resolvi ir pra casa.
– Passo pra buscar vocês 19:00 amanhã. - Ele fala.
– Ok. Boa noite.
Ele dá um beijo na minha bochecha e eu entro. Dessa vez a Lia não me fez muitas perguntas e ficamos assistindo um filme até a hora do jantar. Às 22:00 resolvemos ir dormir.
...
Como combinado, às 19:00 o Ariel tocou a campainha. Nós cumprimentamos ele com um beijo no rosto. A festa ainda estava calma, ficamos tomando refrigerante e curtindo algumas músicas. Às 21:30 o Saulo começou a cantar, estava uma muvuca. O Ariel me segurava pela cintura para não se perder de mim, a Lia já estava bem lá na frente gritando e cantando feito louca. Ele gritou para eu conseguir ouvir:
– Tá tudo bem?
– Tá. Só meu pé que tá doendo.
– Quer sair daqui um pouco?
– Não precisa. Só quero beber água.
Ele me levou a uma barraca e pergunta se quero mais alguma coisa:
– Não, só quero ficar um pouco aqui. Pode ser?
– Claro.
Assim que me viro vejo uma gritaria, tinha muita gente correndo desesperadamente , o Ariel me segura novamente pela cintura e começa a correr.
– Pra onde a gente tá indo? - Grito para ele me ouvir.
– Pra um lugar seguro, deve ter tido briga.
– E a Lia?
– Daqui a pouco você liga pra ela.
– Não Ariel. Eu não posso ir sem a Lia.
Ele continua me puxando.
– Para Ariel! Para! Me solta!
Assim que chegamos em um lugar coberto, que eu não entendi o que era, disparo:
– Você tá maluco? Eu não faço ideia de onde a gente tá, e a Lia se perdeu da gente. Precisa piorar alguma coisa?
– Desculpa! Eu tava fazendo isso pro seu bem. Desculpa! - Ele fala alterado.
– Eu não quis ser grossa. Perdão.
– Mas foi. - Vejo que ele está nervoso.
Ele começou a andar de um lado para o outro e eu peço desculpa mais uma vez. Dessa vez, eu estava chorando de desespero. Ao me ver assim, ele veio em minha direção.
– Vai ficar tudo bem princesa, vai ficar tudo bem.
E me tasca um beijo, que não deu tempo de evitar, nem de afastá-lo. O beijo dele era intenso, calmo e realmente incrível, mas não igual ao do Edu e pensar nele foi o que fez eu me afastar.
– Desculpa! - Ele me pediu.
– E-eu... E-eu vou tentar ligar pra Lia.
Depois de 5 toques ela atende:
– Isa, onde você tá? Tá com o Ariel?
– Tô sim!
– Manda ele vir pra Sorveteria Real, eu tô esperando. Mas tem que vir logo.
– Ok. Estamos indo.
Ao desligar, digo o nome da sorveteria ao Ariel, e ao chegar avistamos logo a Lia.
– Vamos pra casa agora. - Diz a Lia.
– Calma, vou chamar um táxi.
Em 10 minutos o táxi chegou e rachamos o valor da corrida. O Ariel se despediu da gente e nós entramos. Após contarmos a briga que aconteceu na festa, fui tomar banho e a Lia me perguntou:
– Que cara é essa, Isa?
– O Ariel me beijou.
– Finalmente uma boa notícia. Me conta, o beijo dele é bom?
– Não melhor que o do Edu.
– Ah não! Que saco!
– Ele foi um anjo me ajudando a sair do lugar da briga.
– Pena que sábado a gente já vai. Por quê vocês não marcam de sair e aproveitam? - Fala com uma voz maliciosa.
– Não, muito obrigada. Onde você tava no momento da briga?
– Lá na frente. Graças a Deus nem vi a briga direito.
– Que bom, vou dormir vaca.
– Boa noite!
– Boa noite.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
Comentem, favoritem ou acompanhem. Espero que tenham gostado. Os comentários de vocês são essenciais para mim. Beijo