Independência escrita por Harukko


Capítulo 18
DR - Discussão de Relacionamento


Notas iniciais do capítulo

Sinto muito postar tarde hoje, mas pelo menos postei ,né?! :D Aproveitem e comentem!!
(Não esqueçam que sábado todos temos um compromisso com a cidade de Kauzópolis: fazer a Patrulha Salvadora começar com tudo! Dia 11/01 é a estréia, as 20:30, no SBT).



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– Amei como sempre! – diz Marce ao final do filme.
Eu estava escorada no ombro do Paulo, que também estava dormindo. Logo que percebi a cena, tratei de me recompor.
– Que horas são? Acho que vou embora. – pergunto.
– Deve ser cinco e alguma coisa, ou por aí, mas, por que você não posa aqui em casa? - pergunta a Marce.
– O que? Posar?
– A Alicia vai posar aqui? - o Paulo já fica nervoso.
– Desculpe, mas acho que não Marce, mas valeu mesmo assim.
Fui para casa e fiquei olhando televisão, no dia seguinte eu passei a tarde toda no computador (com exceção de algumas horas que passei andando de skate).
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(segunda-feira)

Na escola eu dei de cara com o Paulo e a Marcelina na estrada:
– Marcelina, eu e a Alicia precisamos conversar. Vai passear, vai! - fala o Paulo.
– Você não vai me obrigar, eu faço o que eu quero. - diz Marce irritada.
– Vaza pirralha, agora!
A Marce mostra a língua pra ele e sai, depois de uma conferida para ver se ninguém estava olhando, o garoto me abraça e diz no meu ouvido:
– Você não acha que esta na hora da gente parar com isso?
– Isso o que? - falo recuando do abraço.
– Essa história de namoro e tal, acho que já deu tempo para despistar todo mundo.
– Mas por que agora? Aconteceu alguma coisa?
– Não, não aconteceu nada, mas é que temos que acabar com isso uma hora ou outra, e é melhor que seja rápido.
– Tudo bem, eu acho que você está certo. - confesso que me decepcionei um pouco, não sei bem por que. - Depois a gente conversa, eu preciso falar com alguém.
Saí correndo e nem dei tempo para ver a reação do Paulo, eu também nem olhei para traz pra saber. Entrando na escola vou na direção do meu armário e vejo Margarida e Daniel no caminho:
– Oi Margarida, oi Daniel. Desculpe se eu atrapalhei alguma coisa.
– Imagina amiga, você nunca atrapalha! - diz Margarida.
– Só de vez em quando. - sussurra Daniel, mas em seguida leva uma cotovelada da namorada.
– Eu só vou colocar os livros no armário e já vou.
– Que isso?! O pátio é público, você pode ficar aqui se quiser.
– Margarida! - acho que realmente estou atrapalhando, pela reação do Daniel.
– Valeu, mas já vou indo.
Vou para sala e fico lá até o sinal bater, a primeira aula era de história (eba, professora Helena!):
– Alunos, já estou com a notas das provas! - diz a querida professora entrando e se organizando. - Quem eu chamar, vem aqui pegar a sua prova.
Não era por ordem alfabética, então eu não fui umas das primeiras, na verdade fui quase a última:
– Alicia! - cita ela.
Passei, ainda bem! Tirei 8,5. O último adivinhem quem é?! Se pensaram Jaime, estão certos. Ele vai todo nervoso pegar a prova, mas quando a olha começa a pular de alegria. Logicamente ele tinha passado, tirou 7,5.
No recreio eu reparei que e o Paulo estava triste e fui perguntar:
– O que aconteceu em?
– Eu rodei na prova de história.
– Paulo, eu não acredito! Tinha que ser na primeira prova do ano?
– Não tenho culpa menina!
– Na verdade, tem sim! Vê se estuda, até parece que você quer rodar.
– Qual é o burro que vai querer rodas de propósito? É óbvio que eu me esforcei.
– Nem parece! Seu tolo, acho que só vai se preocupar quando rodar de ano de novo!
– Desde quando você tem a ver com isso?
– Dr (discussão de relacionamento) no pátio? - diz Mário se intrometendo - Tem lugar melhor pra fazer isso, casal vinte.
– Casal? Me nego a continuar com essa moleca desajeitada, vive se intrometendo na vida de todo mundo! - fala Paulo.
– Até parece que você é um santinho garoto. Quer saber?! Eu não aguento mais ficar um segundo ao seu lado, é melhor a gente terminar mesmo!
– Ótimo! - diz ele.
– Ótimo! - repito.
Cada um vai para um lado e o Mário fica sem entender nada. Vou bufando em direção a Valéria, que estava no maior papo com a Carmem, Margarida, Maria Joaquina e Bibi, com raiva me sento no lado Val e da Mari:
– Que isso tá ficando maluca?! - fala Maria Joaquina.
– Não enche patricinha!
– Você é muito sem classe mesmo! Não precisa ficar descontando em mim o que acontece na sua vida.
– Foi mal, mas eu não estou com cabeça pra nada depois do que aconteceu!
– Calma amiga. O que houve pra você ficar desse jeito? - pergunta Val.
– O Paulo, pra variar, é um chato e um burro! Como eu tenho raiva desse garoto, acabamos de terminar!
– Mas vocês mal começaram. - afirma Carmem.
– Pois é, só que não deu pra aguentar essa peste!
– Yes (sim), eu sabia que isso não ia dar certo. O Paulo só pensa nele, e é muito egoísta! - diz Bibi.
– Ele nunca vai tomar jeito! Desde pequeno é assim, encrenqueiro e gosta de arrumar confusão. Não tem solução, esse é um caso perdido! - fala Margarida.
– Bem que você merece! - diz Mari.
– Maria Joaquiina! - gritam todas.
– Mas é verdade. Ela tinha que escolher um menino tão mal-educado como o Paulo, estava pedindo para levar um tombo. Você foi a única que desde o começo não percebeu que isso não ia seguir em frente, estava na cara, mas você parecia não ver! Será que você está tão desesperada a ponto de querer namorar o Paulo Guerra, poxa, o Paulo Guerra? Eu nunca iria ter um compromisso com esse selvagem.
– Só que eu não sou nenhuma mimada filhinha de papai, ao contrário de você, eu não preciso de ninguém para guiar a situação por mim. Aprende uma coisa: eu não ligo pra sua opinião, então fica quieta que você ganha mais! - saí mais nervosa do que havia chegado.

(semanas depois)

Fiquei todo esse tempo apenas encarando o Paulo, sem dizer uma palavra, e ele fez o mesmo comigo. A Mari? Com o tempo fizemos as pazes. Não teve grandes mudanças nesse tempo, mas uma comemoração iria acontecer, o aniversário da Maria Joaquina.


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Notas finais do capítulo

Algum palpite sobre o aniversário da Maria Joaquina?? O que será que a nossa patricinha favorita irá aprontar?? Confira no próximo capítulo!! Comentem e recomendem (não esqueçam)!!



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