Independência escrita por Harukko


Capítulo 14
Por Água Abaixo


Notas iniciais do capítulo

Mais uma vez estou aqui postando um novo capítulo, eu não posso enrolar muito pois tenho que postar rapidinho, então beijos e boa leitura!



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– Se você não me ajudar eu vou contar pra todo mundo o que aconteceu aquele dia, lembra? Eu e você, Marcelina, em?
– Está ok. Eu ajudo! Mas eu vou cobrar. - fala ele contando nos dedos.
– Cobrar nada! - sigo dando um tapa na mão dele - Você não esta em condições de exigir aqui "queridinho"! Vem que eu te conto melhor.
Fomos até os armários e eu olho em volta para ver se não vem ninguém, chego perto dele e começo a explicar.
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Depois de eu explicar ele topou, claro, eu não deixei escolha.
Mais tarde naquele dia ele combinou de me pegar em casa as duas e meia (já que o Jaime ia para a casa do Cirilo as 3:00). Eu me arrumei (look http://www.polyvore.com/cgi/set?id=82819245&.locale=pt-br) e fiquei esperando o Paulo, quando alguém bate na minha porta eu corro abrir e o vejo (blusa branca, calça jeans, all star preto e headfone amarelo):
– Vamos lá Paulo?
– Vamos.
Fomos até a casa do Cirilo e vemos pela janela ele lendo um livro, acho que chegamos cedo demais:
– Que horas são, Paulo? O Jaime já deveria ter chegado, afinal, demora um tempo do meu apartamento até aqui.
– Nossa, agora que é duas e meia.
– Ai, sua mosca morta, por que foi tão cedo?
– Porque se eu me atrasasse você ia brigar comigo, ou eu estou errado?!
– Quer saber, vamos pra sorveteria esperar um pouco. - falo puxando ele.
Entrando na sorveteria eu pergunto:
– Você vai pagar para mim, né?
– Mas é claro que não, por que eu deveria?
– Porque eu esqueci minha carteira, e se você não quiser levar um chute na frente de todo mundo, vai ter que fazer isso.
– Tá bom, eu pago. - fala ele virando os olhos - Tem vezes que você é bem chatinha sabia?!
Coloco a língua pra ele e vou até o balcão pedir um sorvete de morango, o Paulo pediu de chocolate. Sentamos em uma mesa e ficamos tomando sorvete, quando... Eu não acredito, que azar! Vejo Jaime e Cirilo entrando na sorveteria com as mochilas, acho que iam estudar aqui. Eu peguei o jornal que estava na mesa ao lado e cobri o rosto, o Paulo fez o mesmo, pagamos e discretamente saímos de lá. Ficamos espiando pelo vidro, e assim foi a semana toda e mais a outra. Todos os dias nós íamos à casa dos Rivera ver se o Jaime estava estudando, eu só não disse isso pro Cirilo porque ele poderia achar que não confio nele, e isso não é verdade. No tempo livre eu estudava para as provas, mas de tanto ver o Paulo acho que enjoei da cara dele. Hmm, sabe que não. Eu até gostava de fazer aquilo com ele, era divertido!

(passaram-se os dias e chegou quarta-feira, o último dia antes da prova)

Coloquei uma roupa e pude escutar o som de alguém batendo na porta, prendi a franja com grampos e coloquei um boné (look http://www.polyvore.com/cgi/set?id=82920431&.locale=pt-br):
– Já não aguento mais te ver aqui, sabia?! - falo dando um pequeno sorriso.
– Digo o mesmo! Mas relaxa que hoje é o último dia. - nunca pensei, mas acho que o Paulo poderia ser um bom amigo.
Saí do apartamento e fui fechar a porta, coloquei a mão no trinque e ele também. Resultado: ele ficou com a mão sobre a minha, minhas bochechas ficaram vermelhas e eu arrastei rapidamente meus dedos pela a fechadura e cruzei os braços. Paulo fecha a porta e lá vamos nós para a casa do Cirilo e ficamos espiando pela janela.

Cena Jaime e Cirilo

– Que dia maravilhoso para fazer um picnic!
– Nada disso Jaime, temos que estudar.
– Mas a gente pode estudar em quanto fazemos picnic!
– Não sei não... - fala Cirilo indeciso.
– Vamos lá! É até melhor aprender ao ar livre!
– Tá bem! Vou pedir para minha mão fazer sanduíches e suco.
Dona Paula prepara os lanches em quantos os meninos arrumam a cesta. Depois de 15 minutos eles estavam prontos pra sair, eu e o Paulo nos escondemos atrás de um carro e depois os seguimos. Chegando no Zoo, eles arrumam um bom lugar, estendem uma toalha quadriculada e começam a arrumar as coisas, olho para o lado e percebo vários cravos, droga eu sou alérgica! Logo vou comer a... A... A:
– Atchiim!
– Quem está ai? - pergunta Cirilo.
– Oi meninos, que coincidência! - mas que coisa.
– O que vocês estão fazendo aqui? - pergunta Jaime.
– Nós estamos... Estamos aqui para... Para...
– Para curtir o dia! - completo.
– E por que estão juntos?
– Nós? Por que... Por que... - esse garoto não sabe nem mentir.
– Estamos saindo! - não me pergunte de onde vieram essas palavras.
– Estamos? - que bobalhão, o Paulo ainda não sacou o plano.
– Estamos! - cutuco ele.
– Aé, estamos. - finalmente entendeu.
– Você e a Alicia, nunca pensei! - diz Jaime.
– Mas agora precisamos ir, tchau! - fala o Paulo me puxando bruscamente - Que história é essa? Quer acabar com a minha reputação, garota?
– Foi o melhor que pude pensar com você se atrapalhando!
– O seu melhor não é o suficiente! Que saco, agora vou ter que fingir ser seu namorado!
Pegamos o ônibus e voltamos pra casa, na metade do caminho ele pergunta:
– Quer vir na minha casa sábado?
– Mas você estava reclamando agora pouco.
– Se for pra fingir, que seja bem feito.
Depois disso ficamos em silêncio.
No dia seguinte...


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Notas finais do capítulo

Comentem o que acharam e recomende ;) Uhuu, contagem regressiva para a estréia da Patrulha Salvadora, dia 11/01/14 no SBT. Curta a minha página https://www.facebook.com/pages/Gera%C3%A7%C3%A3o-Patrulha-Salvadora/671680402856681?ref=hl É cheia de novidades!! Beijãoo, até mais!