Independência escrita por Harukko


Capítulo 10
Cheiro de Mistério


Notas iniciais do capítulo

Ooi galera, sinto muito não poder postar ontem. Eu estava fazendo um desenho bem difícil, só fui acabar hoje de manhã, então eu peço desculpas. Espero que gostem do capítulo!!



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Chegando em casa eu peguei os meus cadernos e fui estudar, afinal, minha cabeça ainda tem que funcionar. De noite eu estava super cansada, mas amanhã não tinha aula!(que bom)!
_________________________
Dormi como uma pedra e quando acordei, notei que não tinha escutado o som do despertador. Que estranho! Desci as escadas e fui para a cozinha, peguei um copo d'água, olhei para o relógio e... Poxa vida! Era cinco e meia, nem eu mesma sei porque acordei tão cedo, resolvi me deitar e dormir novamente, mas aquela cena do Paulo não me saia da cabeça.
Finalmente resolvi me levantar e tomar um banho, coloquei uma roupa simples (look http://www.polyvore.com/cgi/set?id=82014862&.locale=pt-br) e peguei um livro para ler, se chamava "Cartas na Mesa", é um mistério de Agatha Christie (uma gênia da literatura, seus livros perdem apenas para Shakespeare e para a Bíblia). Ali pelas seis horas eu resolvi parar de ler e liguei a televisão, mas não prestei muita atenção, pois estava viajando no meu pensamento. Mergulhada nas minhas ideias, eu dormi no sofá. Acordei e era nove e meia, decidi ligar pra Marce, estava decidida a descobrir o que aconteceu.

Phone On:

– Líci?
– Oi Marce, e ai?
– Tudo bem! Aconteceu alguma coisa?
– Não, nada. É que eu estou me sentindo sozinha, posso ir aí mais tarde?
– Claro.
– Valeu!
– Hmm... O que você acha de almoçar aqui? Daí você vem agora de manhã.
– Ok. Fui.

Phone Off

Peguei meu celular e meu skate, em seguida tranquei a porta e saí.
Alguns minutos depois eu estava na frente da porta da casa dos Guerra , e sussurrei para mim mesma:
– Eu vou descobrir!
Bati na porta e o Paulo atendeu:
– Ah, é você. O que você quer?
(look Paulo http://tinypic.com/view.php?pic=66m349&s=5)
– A Marce me convidou para almoçar aqui. - digo.
– Como se não bastasse trair minha confiança. - fala ele com desprezo.
– O que? - pergunto.
– Esquece. Vai lá no quarto dela.
Entro e vou me dirigindo ao quarto da Marce. Mas fiquei pensando naquele comentário do Paulo "[...] Como se já não bastasse trair minha confiança." O que será que ele quis dizer? Bem, abri a porta do quarto da Marce e ela diz:
– Oi Alícia!
(look Marcelina http://www.polyvore.com/marcelina_cap%C3%ADtulo_11/set?id=82180050)
– Oi - digo.
Reparo que ela está lendo um livro, "Um Porto Seguro". Eu olho para o notebook (https://encrypted-tbn2.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcTrV6qpSzXFMYrajiRpmGXeXui-6zzxiuBAtH65lMS5JIuH_crqDQ) em cima de uma mesinha e pergunto:
– Posso ligar?
– Fica a vontade! - responde.
Entro no Facebook para ver as novidades, quando percebo que a Marce estava chorando eu sento do lado dela e pergunto:
– O que aconteceu?
– Nada. - responde ela.
– Ah, nem vem! Você e o Paulo estão muito estranhos... - paro de falar por alguns segundos, penso e continuo - Você e o Paulo?! Só pode ser ele. Marce, o que ele fez?
Nervosa eu pergunto e ela tenta se explicar dizendo:
– Não pensa mais nisso, ele não fez nada.
– Mentira! - digo nervosa e sigo gritando - Eu sei que ele fez alguma coisa pra você!
– Ele não fez nada. - interfere Marce que começa a gritar - Nada, escutou? Nada.
– Eu não nasci ontem Marcelina, não me faça de boba!
Ela toca o livro no chão e fala irritada:
– Não! Não! Ele não fez nada, para de paranoia Alicia! - grita ela.
Ok. Se ela não quer me contar eu não vou força-la, mas eu vou descobrir.
– Tá - respondo mais calma - Desculpa, acho que forcei a barra!
– Tudo bem.
– Vou lá em baixo pegar um copo d'água , já volto.
Copo d'água? É ruim em! Eu vou descobrir o que aquele bobo aprontou dessa vez. Bufando eu abro a porta do quarto do Paulo, em seguida entro e falo:
– Seu paspalho, o que você fez?
– Que? - ele levou um susto - Você quase pôs abaixo a porta do meu quarto e pergunta o que eu fiz?
– Eu sei que você fez alguma coisa pra Marcelina ficar triste, agora desembucha.
Ele me empurra pra cima da cama e fala:
– Eu não fiz nada, ela que é uma fresca. Me deixa em paz!
Puxa o meu braço e vai me empurrando para fora do quarto dele. Não tive escolhas a não ser fingir que nada tinha acontecido pelo resto do dia, mas eu não havia esquecido, não mesmo! Ele iria se arrepender de ter me enxotado pra fora do quarto dele daquela maneira!


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Notas finais do capítulo

E aí? E aí? O que será que aconteceu?? Comentem o que vocês acham que está causando tanto reboliço na cabeça da nossa moleca. Beijão gente, eu vou postar amanhã mesmo que seja véspera de Natal e dia primeiro também! ;)



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