Pequenas Coisas escrita por Ju Xavier


Capítulo 34
Bônus - Alice


Notas iniciais do capítulo

Hey galera!
Pessoas esse não é um capítulo normal, como não tive tempo de editar o de ReNa e esse já estava pronto, por ter sido um novo projeto de fanfic, resolvi postar para não deixar vocês sem nada. Espero que gostem! E não esqueçam é só um Bônus.



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Alice narrando- Estava trancada no meu quarto, como sempre, ultimamente não tenho ânimo pra nada, eu só queria lembrar de como era a minha vida antes do acidente. Sei de algumas coisas por terem me contado, como o fato de eu ter sido casada com o Lucas. Não tenho culpa se não consigo me lembrar. Fiquei com um pouco de dó dele por ter se casado comigo, sei que se o fez é porquê me amava, assim como eu. Todas as vezes que o encontrei depois do acidente, foi estranho. Não vou negar que senti algo, estaria mentindo. Fiquei atraída por ele, mas por favor, ele é lindo! Qualquer mulher ficaria atraída por ele! Por que eu seria uma exceção? Minha mãe me falou que, quando éramos casados, ninguém poderia nos separar, éramos unha e carne. Ele tentou se aproximar de mim algumas vezes, mas fui grossa o suficiente para ele se afastar. Não queria o tratar assim, sei que está sofrendo, mas não quero que ele crie falsas expectativas a meu respeito. Helena disse que ele é um amor de pessoa, que eu não deveria deixá-lo escapar, ele não vai me esperar pra sempre. Eu sei disso, mas não quero morar com um homem que não conheço, ou melhor, que não lembro que conheço.
–- Filha? Não vai trabalhar hoje?- Minha mãe perguntou entrando no quarto.
–- Que horas são?
–- 07:30h você está bem atrasada!
–- Ah céus! Mãe, não me espere para o almoço, como alguma coisa perto do trabalho mesmo. Te amo.- Sai correndo de casa, entrei no meu carro e parti rumo ao consultório. Tive conversas com os mesmos pacientes de sempre, e mais dois novos pacientes, a manhã passou rápido e logo deu a minha hora de almoço, entrei num italiano próximo ao consultório e pedi uma massa qualquer, comi respondendo alguns e-mails, mas logo fiz meu caminho ao trabalho novamente, estava quase chegando quando a minha vista foi tapada e eu fui jogada para dentro de algo, que eu identifiquei como sendo um carro. Senhor! Tá de brincadeira com a minha cara? Só pode. Primeiro fui atropelada, depois perdi a memória e agora tô sendo sequestrada? Ô carma! Senti algo frio na minha barriga e entendi o recado, se eu gritar morro! Mãe, me ajuda! Senti o carro balançar, céus! Pra onde esse maníaco está me levando? Nossa que cheiro bom! Pelo menos o bandido sabe escolher perfume. Será que é gatinho? Tô na seca! Mas que merda é essa? Acorda Alice! Você vai morrer! Isso era pra eu me sentir bem? Se era, falhou. Prefiro ficar com o pensamento do perfume. Depois do que pareceu horas o carro parou. Minha morte está próxima! Ouvi uma porta do carro bater e a minha ser aberta, ai Pai.
–- Olha, eu não sou rica! Não sei porquê você me sequestrou, mas se tá precisando de dinheiro era melhor ter feito umas pesquisas antes. Por que você não sequestra a Dilma? Ela tem dinheiro pra caramba. E você faria um bem a humanidade.- Ele riu, espera! O meu sequestrador riu de mim? Ah eu vou matar esse idiota! Que gargalhada gostosa! Aliceeee, foco!
– Não é um sequestro, Alice!- Conheço essa voz. De quem é? Droga não lembro! Ah não! Ah não! Lucas!
– Lucas?- O capuz foi puxado da minha cabeça e demorei um pouco pra me acostumar com a luz forte. O olhei e ele tinha uma expressão de medo!- Você sabe que vai morrer, certo? Você me sequestrou seu idiota. Eu vou te denunciar. Que lugar é esse? Me leva pra casa agora!
–- Você está em casa Alice! Compramos essa chácara a uns anos atrás. Nos casamos aqui.- Ele virou as costas e olhou para o jardim.- Eu tive esperança de que vindo aqui, você lembrasse de mim, lembrasse de nós. Me desculpe, fui tolo.
–- Olha cara, eu entendo que deve tá sendo difícil pra você, e que deve gostar de mim, afinal você casou comigo, eu deveria gostar de você também, mas eu não lembro de nada, não sei como te conheci, não sei o que me fez gostar de você.
–- Tudo bem, eu vou te levar de volta, mas antes, eu queria que você visse algo.- Se ele falou que vai me levar de volta, não vejo problema.
–- Okay. Rápido eu tenho que trabalhar.- Ele foi até o aparelho de DVD e colocou um CD dentro, ligou a televisão e me pediu que sentasse, obedeci. Uou! Era isso mesmo? É o vídeo do meu casamento. Eu caminhando em direção a ele, sorrindo, nossos votos, aliança, eu jogando o buquê, nossos convidados. Tudo. Eu parecia feliz. Não saia do lado dele. Nossa! Eu o amava.
–- Alice, eu não te peço para retomarmos de onde paramos, afinal eu sei que nada, nunca mais, vai ser como era antes. Eu só te peço uma chance, de mostrar, de... de provar que éramos felizes, que você me amava, que eu te amo. Eu só quero recomeçar, mas recomeçar com você. Se você nunca lembrar de tudo que vivemos, não tem importância, podemos construir novas memórias juntos. Nós vivemos um com o outro por 3 anos, acha que é fácil me desfazer de você? Nós podemos começar com alguns passeios, para que você possa me conhecer. Se você gostar de mim e quiser ir mais a fundo, podemos começar um namoro. Eu só quero ficar perto de você, fazer parte da sua vida novamente, por favor Alice, me dá uma chance.- Oh meu Deus! Oh meu Deus! Isso me tocou. Eu era feliz com ele, eu vi. E ele está infeliz sem mim. Por que não dá uma chance a ele? Se não der certo, terminamos. Alice, você nem o conhece! Ah pode apostar que conheço, e já imaginei o quão quente foi nossa lua de mel.
–- Lucas, eu não sei, preciso pensar, esse não é o tipo de decisão que se deve tomar de uma hora para outra. Me dê um tempo, prometo que depois eu te procuro com uma decisão.
–- Eu vou esperar ansiosamente por isso.


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