Pequenas Coisas escrita por Ju Xavier


Capítulo 31
O frio é frio parte 2


Notas iniciais do capítulo

Hey pessoas, esse cap é a continuação do anterior, como tinha ficado muito grande, dividi em dois. Espero que gostem e boa leitura. :)



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– Vai ser uma honra!- Respondeu. Enrolei meus braços em seu pescoço, podia sentir meu coração bater pelo meu corpo inteiro. As suas mãos percorriam as minhas costas enquanto eu deixava beijos em toda sua pele. Em poucos segundos nossas roupas estavam espalhadas pela sala. O Renê nos virou no pequeno sofá, deitando sobre mim e concentrou-se no fundo da minha barriga, deixando uma trilha de beijos até os meus lábios. Minha respiração estava ofegante, mas mesmo assim não o deixava parar o beijo, e quando parava, logo estávamos grudados novamente. Eu precisava desesperadamente o sentir. Ele mordeu de leve o meu pescoço e deixei um suspiro pesado escapar. Minhas unhas arranhavam suas costas à medida que ele pressionava seu corpo contra mim. E então... fomos interrompidos pelo meu celular. Bufei e o Renê encostou sua testa na minha, ainda ofegante.
– Logo agora?- O Renê reclamou enquanto eu tentava sair do sofá, mas ele continuou deitado, não me deixando ir.
– Vai amor, me deixa atender, pode ser importante.- Ele se esticou para a mesinha de centro e pegou meu celular, mas sem sair de cima de mim. A minha mãe apareceu no visor e eu logo atendi.- Mãe? Aconteceu alguma coisa? A Letícia tá bem?
– Calma filha, tá tudo bem, eu só liguei por quê fiquei preocupada, você prometeu que ligaria quando chegasse.
– Mãe! Não acredito que você ligou pra Helena, céus! Eu já falei, ela está em lua de mel, e o marido é o Renê. O RENÊ! É óbvio que ela não ia lembrar de te ligar.- Ouvi a Alice reclamar e gargalhei.
– Não tem problema mãe, sério. Desculpa não ter ligado, eu realmente esqueci.
– Então eu tô atrapalhando?
– É claro que está, desliga logo.
– Não mãe, você não está atrapalhando. Não escute a Alice!- O Renê revirou os olhos e eu bati de leve no seu ombro quando ele voltou a beijar e morder meu pescoço.- E a minha princesinha, cadê ela?
– Está fazendo a lição. Ela já tem saudades.
– Eu também estou morrendo de saudades dela, fala que nós mandamos um beijo está bem?
– Tudo bem filha, vou desligar, Fica bem.
– Okay mãe, te amo.
– Achei que não fossem desligar nunca.- Gargalhei ao ouvir o Renê.- Temos que desligar os celulares a partir de agora, certo?
– Claro que não, vai que acontece alguma coisa ou a Letícia precise de nós.
– Depois decidimos isso, tudo bem? Agora temos coisas melhores para fazer.- Ele sorriu
– Ah é? Tipo o quê?
– Eu ainda tenho frio sabia?
– Eu também! É um ótimo motivo para ligar o aquecedor.
– Você é tão engraçadinha!
– Aprendi com o melhor!- Sorri e o beijei.
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Renê narrando- Alguns dias depois já estavamos decolando de volta ao Brasil, para a nossa semana em Angra. Eu não sei dizer se a Helena está feliz ou triste. Ela parece animada por poder ir à praia, mas ao mesmo tempo, irritada por termos deixado a neve.
– Amor, você acha que a neve vai ficar chateada comigo por eu a trair com a praia?
– Helena, você bebeu?- Perguntei retoricamente, rindo da sua pergunta.
– Eu e a neve construimos uma relação muito sólida. Acho que o sal do mar iria derreter isso.- Gargalhei um pouco mais alto do que deveria assim que entendi a piada, e algumas pessoas no avião me encararam.
– O que eu acho é que você é a pessoa mais criativa contando piadas.
– Ah, mas disso eu sei!- A beijei e deitei minha cabeça sobre seu ombro, não demorei muito a adormecer, só acordei novamente quando a Helena me chamou, avisando que já iriamos pousar.
– Eu dormi o voo todo?
– Bom, pelo menos boa parte dele.
– Desculpa, te deixei sozinha né?
– Sem problemas, eu gosto de te ver dormir.- Abri o meu famoso sorriso bobo e ganhei um selinho em troca. Depois de mais algumas horas de viajem, chegamos em Angra, acasa de praia que alugamos é realmente linda, não fica muito longe da cidade, mas também não há outras casas por perto. Então, eu e a Helena decidimos sair hoje, conhecer um pouco o lugar, assim como fizemos na Itália.
– Amor, você está fazendo cócegas.
– Desculpe, mas quando se trata de vestidos eu tenho mais prática abrindo do que fechando.
– Nossa, que clichê.- Ela mordeu o lábio inferior evitando um sorriso.
– Só estou dizendo a verdade.
– Lembro-me de ter ouvido isso em algum filme.
– É, eles costumam usar minhas frases para compor os roteiros.- Ela gargalhou e eu logo me juntei a ela.


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Notas finais do capítulo

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