Vingardion High escrita por Patch, Luna Bizuquinha


Capítulo 14
Sedecim X Quinque - luta pela bandeira


Notas iniciais do capítulo

Olaa pessoas, essa é a primeira vez que eu descrevo uma batalha... Não liguem se estiver ruim!



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Acordei no lugar onde estava a bandeira e todo o resto do grupo, e sentia uma dor imensa na região das minhas costelas. Dulce improvisava a poção de cura que havíamos aprendido na aula com o professor Avalon. A garota segurava um coco quebrado com as duas mãos, e a água borbulhava. Em seguida, Arrow apareceu com algumas flores de Lupys, as amassou, e jogou o líquido lilás na água.

–O que aconteceu? – perguntei tentando me levantar, mas fui impedido pela dor.

–Fique quieto, idiota – Tábata respondeu.

–Andrew! Que bom que você acordou! – Dulce exclamou, vindo em minha direção com a poção.

–Ficamos preocupados – explicou-me Arrow.

–Ah, que palhaçada, é claro que ele ia acordar! Só levou uma pancada! – irritou-se Tábata.

–Pelo menos não foi Margot – disse a garota, jogando os cabelos para o lado.

Realmente, ela parecia ter algum problema mental.

–Beba isto. – ordenou Dulce, me entregando a poção. Bebi sem problemas, ela era cheirosa e não tinha um gosto muito ruim.

–Estamos torcendo para que os seus ossos estejam inteiros. – falou Arrow – Se você tiver quebrado alguma coisa, essa poção não vai adiantar.

–Hey gente, vamos focar no objetivo? Já se passou um dia e não saímos do lugar! – irritou-se Tábata.

–Vai ser um pouco difícil achar o grupo de Pietro. Parece que a arena é bem grande. – Dulce falou.

–Eu posso tentar um feitiço de localização, mas não garanto que vai funcionar. – Arrow disse.

–Mas os feitiços de localização precisam de um mapa, e só os coordenadores têm um mapa disso aqui. – Dulce falou.

–Eu conheço um que não precisa. – explicou, fechando os olhos – Sagittae locus quinque.

No mesmo momento, setas brilhantes apareceram no chão, indicando um caminho a seguir.

–Funcionou – disse Arrow sorrindo.

Após Margot e Arrow reforçarem os feitiços de camuflagem, começamos a seguir as setas.

–Você ainda tá sentindo alguma coisa, Andrew? – Dulce perguntou, preocupada.

–Não, já passou – menti. Ainda estava sentindo dor, mas era bem pouca e iria passar logo.

Depois de aproximadamente meia hora andando, começamos a nos cansar.

–Margot está com fome – disse a menina jogando os cabelos pro lado.

–Todos estamos, Margot. – respondi.

–Mas Margot é mais importante! – respondeu, jogando novamente os cabelos para o lado.

–Se está com tanta fome assim, vá procurar o que comer! – respondi, irritado.

–Margot não recebe ordens! – gritou, e como sempre, jogou os cabelos para o lado ao pronunciar o próprio nome.

–Então Margot ficará com fome! – gritei em resposta.

Os olhos da garota começaram a encher d’água, enquanto todos observavam atônitos a discussão.

–Olha, Margot, eu não queria te magoar. Mas todos nós temos que trabalhar para ganhar esse jogo.

–Ninguém grita com Margot! – berrou, chorando.

–Qual é o seu problema, garota? – perguntei.

–Se eu fosse você eu parava de gritar com ela, Andrew. – identifiquei a voz no mesma hora. Era a voz de Pietro.

Todo o meu grupo olhava para o grupo de Pietro com medo. Ele estava no meio de todos, com uma bola roxa de magia nas mãos, ao lado direito havia um garoto baixinho, de cabelos lisos castanhos claros e de olhos esverdeados. Ao lado desse menino, uma garota de estatura média, 1, 70 aproximadamente, magra, cabelos longos, lisos e negros, pele branca e olhos negros sorria, e não pude deixar de perceber os caninos afiados que tinha. Ao lado esquerdo dele, havia uma garota baixinha, magra, de olhos castanhos esverdeados, cabelo azul escuro, com um sorriso maldoso nos lábios. E ao lado dela, uma garota negra que conhecia da aula de artes terrestres: Lenita Leviatã. Esta olhava fixamente para os nossos pés. Comecei a sentir raízes envolverem meus pés, e no mesmo momento, concentrei-me e lancei uma rajada de vento no grupo dele, que resistiu em pé, menos o garoto baixinho, que caiu.

–Estou bem – ele falou, já se levantando.

O que aconteceu a seguir foi muito rápido. Vi um vulto vindo em minha direção, e então, outro a empurrou para longe. Quando os dois foram parar no chão, vi a garota de cabelos negros no chão e Tábata em cima. Enquanto olhava, senti uma dor de cabeça imensa, e ao olhar em volta para ver o que a causava, vi Pietro me olhando intensamente. Me ajoelhei no chão. Apoiei as duas mãos e me concentrei o máximo que pude. Em pouco tempo, raízes se enrolavam nos pés de Pietro, o que o fez parar de me lançar aquele feitiço. Continuei me concentrando nas raízes, enrolando-as no garoto e o afundando na terra. Quando Pietro já estava quase todo enterrado, alguma coisa me jogou para a frente. Quando já estava imobilizado no chão, olhei e vi que um lobo tinha me atacado. Quando ele abriu a boca para me morder, Lenita gritou:

–Sem mortes hoje, Morgana! – O lobo se transformou na garota de cabelos azuis.

–Você tem sorte de ser proibido matar nos jogos, fedelho. – Morgana falou, ficando cada vez mais magra, se transformando em cobra e me mordendo. A última coisa que me lembro daquele momento foi o grito aterrorizado da Dulce.


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Notas finais do capítulo

Amores e amoras, nós temos 11 acompanhantes e recebemos uns 2 comentários... (se tivermos sorte, porque normalmente é só 1). Cada comentário que recebemos nos incentiva a cada vez mais na escrita... Não quero só elogios, críticas são sempre bem-vindas! Deixe-nos saber o que está achando. Beijos!