(Lucy Povs)

Fiquei confusa quando acordei, meus pensamentos eram nebulosos, ainda distorcidos por sonhos e pesadelos, precisei de mais tempo do que devia para compreender

aonde estava, tentei me lembrar de como chegara aqui, mas de início nada me ocorrera.

Meus olhos se abriram para uma forte luz branca, olhei a minha volta procurando por rostos conhecidos, e então me deparei com minha mãe me fitando com os

olhos repletos de lágrimas,eu estava deitada em uma cama com grades, havia um bipe completamente irritante em algum lugar perto dali, esperei que aquilo significasse

que eu ainda estava viva, a morte não devia ser tão desconfortável.

Levantei as mãos para tocar o rosto da minha mãe, mas estas estavam presas a tubos claros e alguma coisa estava colada em meu rosto,sob meu nariz, ergui a mão

para arrancar tudo aquilo, mas então a mão fria e gélida me impediu, o choque em meu corpo fora pior do que já fora antes.

- Não pode.. a voz suave e melodiosa e completamente familiar me impediram segurando-me.

Eu voltei meus olhos para cima observando o anjo que estava a minha frente, mas agora eu me recordava dele, eu sabia quem ele era, e como ele era importante

para mim..

- Carlisle...Eu sussurrei com a voz rouca ..

- Olá Lucy... Ele me respondeu sorrindo..

- Como está se sentindo? Ele perguntou

- Minha cabeça doi! Eu exclamei

- Sim, você caiu de uma escada e fez um corte bem feio. Carlisle me respondeu

- Mas porque estou aqui? Eu indaguei

- Porque você entrou em coma, mas creio que irá se recuperar logo. Ele me respondeu

- Cadê ele? Eu perguntei por Edward.

- Edward foi em casa, mas ele volta logo. Carlisle me respondeu

- Não, eu não o quero aqui, Eu resmunguei

- Mas porque querida? Minha mãe me indagou

- Posso ficar a sós com sua filha? Carlisle perguntou a minha mãe.

- Claro, vou buscar um café. Minha mãe me beijou a testa saindo do quarto.

Carlisle se aproximou sentando-se ao meu lado na cama, me olhou sorrindo

- O que aconteceu? Ele me indagou

- Eu me lembrei de tudo. Eu disse encarando-o

E sua expressão era de choque, era de espanto, ele estava inerte ao meu lado, ele me encarava como quem via um fantasma, suas mãos se esticaram e tocaram

meu rosto, enquanto ele sorria para mim, seus olhos dourados brilhavam, se ele produzisse lágrimas concerteza estaria chorando agora, então ele me abraçou

e eu não pude segurar minhas emoções e me debrulhei em lágrimas.

- Meu pai.. Eu sussurrei

- Senti tanta a sua falta Bella... Ele sussurrou

- Sim, me recordei de tudo, mas eu ainda continuo sendo Lucy Amber. Eu indaguei

- Mas agora que você se lembra, é como se tivessemos Bella de volta. Ele respondeu

- Sim, ela voltou, ainda não sei explicar porque, mas aqui estamos. Eu respondi sorrindo

- È tão bom tê-la aqui... Ele me abraçava com cuidado

- Sim, e é bom vê-lo também, Carlisle... Eu respondi

- Mas posso saber porque você não quer ver Edward, ele foi quem mas sofreu todo esse tempo com sua ausência. Carlisle me disse tocando meu rosto com admiração.

- Não, eu ainda não sou capaz de perdoa-lo. Eu respondi a ele.

- Entendo.. Carlisle se limitou a dizer.

Naquele momento toda minha cabeça parecia rodopiar, e meu coração queimava em meu peito como uma bomba, eu me sentia completamente perdida.

- Lucy Você acordou? Edward nos surpreendeu entrando no quarto

- Vá embora, eu não quero falar com você.. Eu gritei enquanto o choro tomava conta do meu rosto.

- Que aconteceu Lucy? Edward me perguntou desesperado

- Eu me lembrei de tudo Edward.. Eu respondi

Minhas palavras concerteza causaram um impacto imenso em cima dele, pois seus olhos dourados escureceram, e como se tivesse recebido um golpe, ele caiu de joelhos

no chão do quarto, enquanto me encarava,eu o fitei com os olhos cheios de lágrimas.

- Bella... Ele indagou

- Não eu não sou ela, mas eu lembro de tudo o que você fez a ela.. Eu disse amarga

- Não, me perdoe.. Ele pediu

- Ainda não sei se consigo,mas tenho muitas perguntas.. Eu indaguei

- Diga.. Ele disse com a voz rouca

- Porque a deixou sozinha em meio a floresta? Eu indaguei furiosa

- Eu tive que ir, eu não podia mas por Bella em perigo. Ele me respondeu enquanto soluçava

- Mas porque você não se deu conta de que não estava tomando a decisão certa. Edward. Eu indaguei enquanto as feridas em meu peito latejavam.

- Lucy você não pode entender, eu tive que partir, porque senão os Volturis iriam mata-la, foi por isso que partir, eu não tive escolha. Ele me respondia

enquanto tentava se recuperar do baque, nem mesmo Carlisle conseguiu conte-lo, ele se aproximou da minha cama, e sentou na cadeira, segurando minha mão.

- Lucy você tem que entender, eu não tinha escolha, ou deixava você, ou os Volturis iriam mata-la. Ele disse em meio a dor.

- Mas porque, de que adiantou, eu morri do mesmo jeito! Eu exclamei

- Eu sei e me arrependo profundamente, mas concerteza fora melhor você se matar, do que os Volturis o fizessem. Ele indagou

- Não, entendo como você pode deixar tudo isso acontecer, porque não me transformou quando eu pedi. Eu o indaguei

- Não, eu não posso suportar a idéia de lhe tirar tudo que me foi tirado quando fui transformado, eu não tive escolha, mas você a tinha. Ele respondeu cheio

de dor, os soluços agora eram incesantes.

- Edward eu não entendo porque tudo isso teve que acontecer.. Eu resmunguei

- Nem eu, mas eu só posso dizer que eu ainda te amo, como amava há exatos 50 anos atrás.Ele me respondeu

- E eu também amo você,mas não posso ficar com você agora, tenho que ir embora. Eu disse enquanto me sentava na cama, arrancando todos os tubos que estavam

presos a mim.

Carlisle tentou me conter, mas eu passei por ele, e por minha sentada na sala de espera e sai pela porta, entrando num taxi, totalmente sem rumo, sem destino,

apenas com a ferida em meu peito aberta, e uma dor que me queimava por dentro, enquanto eu derramava lágrimas incontroláveis.

- Para onde Senhorita? O taxista me perguntou

- Não sei, pra qualquer lugar longe daqui.. Eu indaguei

- Senhorita, preciso que me diga algum lugar... o taxita insistiu

- La Push.. Eu pedi

Enquanto pegavamos a estrada em direção a La push, as lágrimas desciam incontrolavelmente pelo meu rosto, a dor em meu peito queimava denunciando que a ferida