(Lucy Povs)

Estava deitada em minha cama, observando as estrelas que brilhavam no céu daquela madrugada, minha mente estava completamente confusa depois de tantas revelações
inacreditáveis, eu queria poder contar a alguém, mas concerteza Gaby me internaria se eu dissese a ela que o meu quase namorado, era um vampiro de 100 anos.
Quer dizer eu só podia estar enlouquecendo pensei, mas aquela tarde concerteza havia sido real, e era como se milhares de coisas houvessem se encaixado, cada qual
em seu lugar agora.
Afundei a cabeça no travesseiro enquanto as lágrimas desciam pelo meu rosto, encharcando o travesseiro, pois por um segundo todos os contras de estar perto de um
vampiro vieram a tona, eu sabia que ele tinha sede do meu sangue, eu sabia que ele poderia me matar a qualquer segundo, mas não era isso que estava me incomodando
e sim o fato, de que ele poderia desaparecer a qualquer minuto, sem que eu percebesse, que ele poderia deixar de me amar a qualquer momento, que ele poderia simplesmente
deixar de existir num piscar de olhos.
Foi imersa em todos esses pensamentos, que o sono veio chegando, e eu adormeci em meio a um turbilhão de lágrimas e emoções.
De repente lá estava eu na beira daquele penhasco, mas então como uma grande surpresa eu via meu reflexo no céu negro, mas a voz de Edward insistia em gritar
" Bella", e eu novamente pulava em direção ao mar, e tudo ficava escuro, mas dessa vez antes que eu pudesse despertar em meio aos gritos, a escuridão se transformou em uma
cena limpida e clara, eu estava em pé em uma clareira,e Edward estava parado a minha frente, seus olhos eram tristes, e eu parecia estar morrendo por dentro, ele me encarava
e então suas palavras repletas de dor e angustia ecoavam em meus ouvidos como um grande golpe, eu estava presa em um daqueles pesadelos que você não consegue se livrar.
Em que todas as suas forças parecem ter sumido, e quando você mas precisa sair correndo, suas pernas falham, mas pior do que estar paralisada, era poder ouvir claramente
as palavras de Edward como se ele estivesse bem ali em meu quarto naquele exato momento.

"{..}
- Você... não... me quer? - eu falei as palavras, confusa pela forma
como elas soavam colocadas em ordem.
- Não. - eu olhei, sem compreender, dentro dos olhos dele. Ele encarou de
volta sem se arrepender. Seus olhos eram como topázio - duros e claros e muito profundos.
Eu senti como se pudesse ver por dentro deles por milhas e milhas, e
mesmo assim, ainda não conseguia alcançar o lugar onde encontraria
a contradição de suas palavras.
- Bem, as coisas mudam. - eu fiquei surpresa por como a minha voz
soava calma e razoável. Devia ser porque eu estava tão entorpecida.
Eu não conseguia me dar conta do que ele estava me dizendo. Ainda
não fazia nenhum sentido.
Ele olhou para longe para as árvores enquanto falou de novo.
- É claro que eu sempre amarei você... de certa forma. Mas o que
aconteceu na outra noite me fez perceber que estava na hora de
uma mudança. Porque eu estou... cansado de fingir ser uma pessoa
que eu não sou, Lucy. Eu não sou humano. - ele olhou de volta, e as
formas geladas do seu rosto perfeito eram muito inumanas. - Eu
deixei isso ir longe demais, eu lamento por isso.
- Não lamente - minha voz era só um sussurro agora; a consciência
estava começando a correr como ácido pelas minhas veias. - Não faça isso.
Ele só olhou pra mim, e pude ver pelos seus olhos que minhas
palavras estavam atrasadas demais. Ele já tinha feito.
- Você não é boa pra mim, Lucy.”[...] "....

E no fim ele sumia em meio a escuridão que voltava a tomar conta de mim, e eu desabava em meio a clareira,mas aquilo nunca havia acontecido, e mesmo assim era
tão real, era exatamente como uma lembrança e não um sonho, acordei gritando por Edward no meio da madrugada, enquanto as gotas de suor pingavam encharcando a cama,
e meus olhos estavam nublados, meu corpo todo tremia, e meu coração parecia como uma bomba-relógio, e então a sensação desagradável de deja vu me invadiu novamente.
Senti o vento entrar pela janela, e cortar meu rosto enquanto eu estava imovel na cama aterrorizada.
- Edward... Eu sussurrei desesperada, e para minha surpresa ouvi a voz melodiosa me responder
- Estou aqui... Ele disse
- Ham, como? Eu indaguei
- ALice viu você chamando por mim, então vim o mais rápido que pude... Ele me respondeu sentando-se ao meu lado na cama.
- O que você tem? Ele me perguntou
- Nada acho que foi apenas um pesadelo.. Eu respondi enconstando minha cabeça em seu peito, enquanto seus braços cobertos pela
jaqueta de couro me envolveram.
- Você está bem agora? Ele me perguntou
- Acho que sim...Eu respondi
- È melhor eu ir para casa, sua mãe não ia gostar de me pegar aqui quando acordasse. Ele disse sorrindo
- Você poderia ficar, só até eu dormi novamente. Eu pedi me encolhendo embaixo da coberta.
- Ok.. Ouvi sua voz doce e melodiosa enquanto o sono começava a tomar conta de mim novamente.
Levantei assim que uma luz entrou pela janela, me revirei na cama procurando por Edward, mas ele havia partido durante a madrugada depois que eu adormeci,
vesti-me automaticamente para a escola, e depois comi uma torrada antes de sair de casa.chegando a escola, lá estava ele me esperando enconstado em sua harley,
enquanto todas as garotas que passavam o admiravam, me aproximei e o peguei de surpresa ao beijar-lhe, entramos na sala de mãos dadas, surpreendendo a todos.
Não pude deixar de ouvir Tamy resmungando algo com sua querida amiguinha, eu havia esquecido como aquela garota podia ser petulante
- Hmm quer dizer que a esquisitona agora namora o bonitão...Ela resmungou
- Sim, estamos namorando... Edward a surpreendeu respondendo.
- Gato, porque você não deixa essa garota e vem ficar comigo? Ela perguntou
- Acho que você não estaria preparada para os meus segredos.. Edward retrucou
Naquele momento eu cai na gargalhada, imaginando qual seria a reação de Tamy se ela soubesse que Edward na verdade era um vampiro.
- Gostei dessa.... Eu remsunguei para ele que sorriu de volta.
- O que sua familia acha disso, quer dizer de nós? Eu indaguei
- Acho que que todos ficaram felizes em ver que eu voltei a gostar de alguém! Ele me respondeu passando as mãos pelos meus cabelos.
- Alice concerteza está feliz... Eu resmunguei
- Sim, ela era a principal pessoa que torcia por isso... Ele respondeu
Depois da escola, Edward andou em silêncio comigo até o estacionamento, me aproximei beijando-lhe a bochecha e entrei no carro, mas antes que eu pudesse
dar partida, Edward se aproximou e disse:
- Quero que venha comigo há um lugar!
- Claro...Eu respondi.
- Aonde vamos? Eu indaguei curiosa
- Me espere aqui por um tempo eu volto logo. Ele pediu
Acabei voltando e me sentando dentro do meu carro, liguei o rádio e para minha surpresa a música que tocava me pegou de surpresa, era uma canção que meu pai
havia composto para mim, quando ele ainda sonhava em ser músico, senti as lágrimas rolando pelo meu rosto involuntariamente, e comecei a cantar junto com ele.
- o que faz aqui ainda? A voz de Gaby me surpreendeu
- Estou esperando Edward.. Eu resmunguei com a voz rouca
- O que você tem? Ela perguntou
- È que essa canção que está tocando na rádio local, é a canção que meu compôs para mim. Eu disse deixando que as lágrimas continuassem a rolar.
- Eu sei, amiga... Gaby me pegou de surpesa
- Como assim você sabe, não vai me dizer? Eu indaguei
- Sim, lembrei que amanha vai fazer 4 anos que seu pai faleceu, e como eu tinha encontrado isso em suas coisas, resolvi lhe homenagear.
Gaby me respondeu sorrindo
- Você realmente nã existe garota..Eu disse descendo do carro e abraçando-a....
- Eu te adoro amiga.. Ela sussurrou
- Eu tb... Retruquei
Quando de repente ouvimos pneus cantando na esquina, olhamos e nos deparamos com um Volvo prata entrando no estacionamento, e parando proximo a nos,
o vidro da janela se abaixou revelando Edward sorrindo para mim.
- Entre... Ele disse abrindo a porta do carona..
- Obrigado.. Eu agradeci
- Aonde vocês vão? Gaby indagou
- Hmm, eu ainda não sei, mas prometo trazer sua amiga de volta... Edward respondeu num tom brincalhão.
- Acho bom... Gaby retrucou
- Aonde vamos ? Eu perguntei o fitando
- Num lugar especial. Ele se limitou a responder
Ao entrar no carro pude notar uma foto jogada em cima do banco em que estava sentada, peguei a foto, e quando ia olha-la, Edward a puxou da minha mão,
colocando-a dentro da jaqueta, me fitou furioso e por alguns segundos o silêncio tomou conta do carro.
- Edward porque pegou a foto assim? Eu o indaguei
- Não quero que você veja, isso é algo que deveria permanecer guardado. Ele respondeu com a voz cheia de dor
- È ela, não é, uma foto de Bella. Eu indaguei
- Sim, é a última foto que eu tirei com ela, antes dela... Sua voz hesitou e então um soluço ecoou dentro do carro.
- Oh, desculpe, mas eu queria ver como ela era.. Eu indaguei
- Talvez seja melhor que não.. Ele retrucou
- Chegamos.. ele disse descendo do carro, e antes que eu pudesse descer, ele estava do outro lado abrindo a porta para mim.
- Aonde vamos? Eu o indaguei ao ver que estavamos no aerorporto.
- Venha.. Ele disse enquanto caminhava em direção a um jatinho..
- Não vai me dizer que esse avião é seu? Eu resmunguei surpresa
- Isso que dá, juntar dinheiro por alguns séculos..Ele retrucou sorrindo
- Entendi.. Eu disse sorrindo também.
Entramos no pequeno jatinho, e logo estavamos decolando em direção a algum lugar que eu não fazia ideia daonde ele me levaria,
mas algum coisa dentro de mim, fazia com que meu coração batesse como uma bomba a explodir a qualquer momento, eu ainda o encarei algumas
vezes, e tentei lhe perguntar, mas ele não dizia mas nada, apenas me fitava encantado.
- Porque todo esse mistério? Eu perguntei
- Vc se sentirá recompensada quando chegarmos... Ele me respondeu
- Estou curiosa. Eu respondi
- Não se preocupe, prometo que você vai ficar satisfeita.. Ele retrucou
Não demorou muito, e pude então sentir que estavamos em terra firme, eu não tinha medo de altura, mas também nao estava acostumada, então quando
descemos do jatinho, minhas pernas tremeram, como quem estava aliviada, por estar em terra firme.
Olhei a  minha volta, e pude observar o céu escuro e cinzento que nos cercava, anunciando a chuva iminente.
- Não acredito que você me tirou de um lugar chuvoso, para outro.. Eu resmunguei
- Sim, aqui estamos em Forks... Ele respondeu
Quando ouvi o nome Forks, todo o meu corpo estremeceu, eu não sabia explicar porque mas era como se eu voltasse a um lugar muito especial, vários anos depois,
mas acontece que eu nunca havia estado em Forks, nem nas suas redondezas, então eu não sabia explicar as emoções que me assolavam.
Edward me olhava como quem esperava por alguma coisa, mas não compreendi,sorri apenas, enquanto caminhavamos em direção a saida do aeroporto.
- Bom aqui estamos!!! Ele exclamou
- Sim, mas ainda não entendi aonde você quer me levar... Eu resmunguei
- Apenas confie em mim.. Ele pediu
- Tá, eu confio.. Respondi enquanto o taxi pegava uma pequena estrada em dieção a grande floresta que se estendia por todo o horizonte.
- Engraçado, Corks e Forks... Eu resmunguei achando graça da coiencidencia dos nomes.
- Sim, é engraçado..Edward me respondeu sorrindo.
O taxi parou na beira da estrada, em frente ao começo de uma pequena trilha, eu estava nervosa, afinal queria saber aonde Edward estava me levando,
a sensação de deja vu era cada vez maior dentro de mim, o que indicava que eu concerteza só poderia estar enlouquecendo ou sonhando.
- Venha... Edward disse esticando as mãos e puxando as minhas.
Entramos na trilha, e começamos a caminhar, havia uma espécie de ar sombrio naquela floresta, agora estavamos proximos a um riacho, eu podia ouvir sua água
escorrendo, nos olhavamos ansiosos, enquanto caminhavamos em direção a um lugar que eu desconhecia.
- Estamos chegando... Edward me disse olhando para trás.
- Estou bem, apenas tentando te acompanhar.. Eu resmunguei
- Venha, suba .. Ele disse apontando para suas costas..
- Não, eu agradeço, mas já bastou um voo hoje.. Eu retruquei
- Tudo bem, Lucy.. Edward me respondeu
Continuamos andando, até que em meio a todo aquelas árvores, uma casa toda de vidro surgiu em meio a neblina, era como um sonho aquela casa, era fantastica,
fiquei parada a observando, quando de repente foi como se eu já tivesse estado ali em algum momento, mas logo Edward me puxou, me levando para a porta da casa,
- Essa casa é sua? perguntei curiosa
- Sim, ela pertence aos Cullens, era aqui que eu morava antes de me mudar. Ele respondeu com um certo ar de tristeza na voz.
- Entre.. Ele me convidou.
AO entrar naquela casa, era como se eu estivesse presa dentro de uma pequena caixa de deja vus, as escadas, todos aqueles movéis cobertos e empoeirados,
e por fim um quarto trancado, passamos por ele sem que Edward o mencionasse, era como se aquele recinto não existisse.
- E aqui, o que tem aqui? O Indaguei
- Não, esse quarto está fechado... Ele respondeu amargo
- Ah, mas eu estou curiosa para ver o seu quarto.. Eu disse o que não devia.
- Não, jamais ouse me pedir para entrar ai. Ele disse rude.
- Desculpas.. Eu pedi desviando meu olhos repletos de lágrimas.
- Oh, Lucy não fique assim. Ele me pediu, abraçando-me
- Edward eu não entendo, o que estamos fazendo nessa cidade, o que viemos fazer aqui? Eu o indaguei
- Eu quero lhe mostrar algo, que talvez seja importante. Ele respondeu
- Mas porque não diz logo o que é... Eu pedi
- Porque não quero influenciar em nada, tenho certeza de que você reconhecera o lugar quando o ver. Edward resmungou com a voz repleta de alguma esperança
que eu desconhecia.
- Venha, vamos vou pegar o carro na garagem.. Ele disse me puxando para fora da casa.
- Calma, estou indo. Eu disse enquanto corria atrás dele.
E lá estava eu parada em uma cidade que ao mesmo tempo era tão desconhecida, e tão familiar a mim, eu não conseguia compreender o que estava acontecendo.
Edward estacionou um corvette preto na minha frente, e me mandou entrar, sentei no banco ao seu lado sem dizer uma palavra, minhas pernas pareciam tremer
naquele segundo, enquanto eu tentava entender o que estavamos fazendo aqui, quando desviei meus olhos para o velocímetro, notei que este marcava quase
190km/hrs, o que me fez segurar-me no banco, e olhar Edward furiosa, ele parecia estar se divertindo enquanto eu me segurava no banco para não sair voando,
ele então se virou me fitando e sorrindo, o que me deixara ainda mas furiosa.
- Presta atenção na estrada... Eu gritei
- Não se preocupe, estou acostumado.. Ele retrucou
- MAs eu não, e lembre-se o imortal aqui é você... Eu resmunguei
- OK.. Edward respondeu enquanto eu sentia o carro desacelerando, voltei a olhar o velocímetro e este marcava 80km/hrs agora, o que me deixara mas aliviada,
eu observava todas as placas, e paisagens que passavam por nós, enquanto parecíamos estar subindo uma colina, as arvores passavam por nós, e o céu cinzento
nos encobriam, quando uma placa verde surgiu em meio as arvores escrito: -SEJA BEM VINDO A LA PUSH..!!!...
Naquele segundo senti minhas pernas tremerem, e meu estomago afundou de um jeito desagradavel, eu não sabia porque, mas tinha impressão que sabia exatamente
aonde Edward estava me levando.
Edward parecia absorto as minhas reações enquanto dirigia, seus olhos amarelos estavam pensativos, e ele fitava a estrada com tristeza,abruptamente fiquei
curiosa.
- Aonde estamos? Eu perguntei
- Estamos na reserva em que Billy Black morava.Ele me respondeu
- Será que Billy ainda é vivo ? Eu indaguei
- Duvido muito Lucy.. Edward me respondeu num tom de deboche.
- chegamos.. Ele disse ao estacionar no alto do penhasco, eu podia ouvir o som das ondas do mar batendo contra as pedras, o que me fez perceber que aquele
não era qualquer penhasco, aquele era o penhasco do qual eu me jogava todas as noites, olhei para o horizonte, enquanto me aproximei da beirada encarando
as ondas revoltas que pareciam me chamar, como nos meus pesadelos, eu podia sentir Edward ainda sentado dentro do carro, apenas me observando, por um
momento todas as minhas emoções me invadiram, me fazendo tremer, me segurei enquanto as lágrimas começavam a rolar, meu rosto se inundou de lágrimas, eu
não entendia como Edward saberia qual era o penhasco do qual eu me jogara em meus pesadelos, como ele poderia saber, se eu nunca havia descrito a ele, nem
eu mesma sabia como eu tinha certeza de que aquele era o lugar, o lugar no qual eu me entregava ao fim.
- O que estamos fazendo aqui? Eu disse enquanto meus joelhos fraquejavam me fazendo desabar no chão, a dor em meu peito era tão forte, que eu estava paralisada,
que nenhuma parte do meu corpo reagia aos meus comandos.
Foi então que pela primeira eu vi como Edward estava paralisado também, mas ele parecia estar em algum estado de hipnose, seus olhos dourados estavam perdidos
no horizonte, e todo aquele charme que havia nele, havia sumido, sua expressão era fria e vazia, seus olhos estavam escuros, e suas mãos pareciam se agarrar
ao volante do conversível, ele me encarava com ódio, com fúria no olhar.
Eu não compreendia o que estava acontecendo porque ele me olhava daquela maneira, respirei fundo por um segundo e o encarei
- Porque você está assim? Eu perguntei
- È que eu nunca havia estado aqui depois...Sua voz agora era quase um murmurio
- Você não vai me dizer que foi aqui... Até eu mesma não conseguia pronunciar o fato, não tinha como eu sonahr todos esses anos com a morte de uma estranha.
- Sim, Lucy esse é o penhasco do seu pesadelo, e esse é o penhasco da onde Bella se jogou. Ele disse enquanto engolia o soluço preso em sua garganta
Fiquei paralisada observando o penhasco a minha frente, enquanto as ondas batiam revoltas nas pedras lá embaixo, enquanto o pesadelo vinha a minha mente como
flashbacks, e cada segundo aquilo tudo me parecia real demais, eu estava completamente confusa, com todos aqueles fatos, ou coiencidencias podemos dizer.
- Edward porque eu sei exatamente aonde Bella morreu? eu o indaguei
Sua resposta fora o silêncio absoluto, fora apenas um sussurro, ele não conseguia dizer nada, voltei meus olhos para o carro, mas Edward já estava ao meu lado
na beira do penhasco, enquanto seus olhos tinham um tom escuro como o mar lá embaixo, ele foi se aproximando mas e mas da beirada do penhasco, o que fez com meu
coração se apertasse dentro do meu peito, como se tivesse sendo esmagado, as lágrimas ainda rolavam pelos meus olhos, me aproximei de Edward pondo minhas mãos em
seus ombros.
- Edward entendo que você ainda esteja sofrendo, que ainda se culpe por tudo, mas assim você não ira conseguir nada. Eu disse enquanto tentava puxa-lo para trás.
- Eu não suporto a idéia de que nunca mas vou vê-la.. Ele sussurrou  e por mas que aquelas palavras me magoassem, eu entendia o que ele estava sentindo, e
imaginava ser ainda pior quando se é um imortal, ou seja tem-se toda a eternidade para sofrer com aquilo.
- Edward agora você tem a mim.... Eu disse me aproximando mas ainda e o abraçando, finalmente estavamos longe da beira do penhasco.
Edward caiu de joelhos, enquanto soluçava, e me abraçava, eu sabia que provavelmente estar ali não era muito bom para ele, mas eu ainda não entendia porque estavamos
ali, e porque o mesmo penhasco do qual Bella havia pulado, era o mesmo que aparecia em meus pesadelos.
- Venha.Edward ...Eu disse enquanto abraçava ele e voltavamos para o carro.
- Preciso te levar a outro lugar... Ele sussurrou
- Sim.. Eu concordei.
- Vamos, suba nas minhas costas.. Ele pediu
- Sim.. Eu disse enquanto subia em suas costas e fechava os olhos
Disparamos em meio a floresta, eu apertava seus ombros enquanto o vento cortava meu rosto, e num segundo Edward parou, me descendo de suas costas.
- Abra os olhos.. Ele pediu
Ao abrir os olhos me deparei com uma imensa clareira,o sol entrava pelas frestas que as copas das arvores deixavam, eu não sabia explicar
por que mas uma sensação de deja vu me invadiu, e ao mesmo tempo uma dor insuportável tomara conta do meu peito, me fazendo quase que perder os sentidos.
Eu ainda não conseguia entender todos aqueles sentimentos que me assolavam, qual era a intenção de Edward me levando a esses lugares, o que ele pretendia.