Jack The Killer - escrita por Kuroha


Capítulo 6
Juntando Força


Notas iniciais do capítulo

Yo minna, esse capitulo demorou mais que o previsto. Mas para compensar o capitulo seguinte já está na metade então sairá provavelmente ainda hoje ou amanhã de manhã.

Espero que gostem do capitulo.



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449759/chapter/6

O albino acordou em um quarto totalmente branco como de um hospital. Ao tentar se levantar o rapaz foi atingido por uma forte dor que percorreu todo o seu corpo o fazendo se deitar novamente, tentando checar o que estava de errado em seu corpo o rapaz percebeu que seu abdômen inteiro estava enfaixado.

Logo a porta do quarto foi aberta e um homem de cabelos negros e olhos castanhos adentrou o cômodo seguido do chefe do departamento de policia da cidade. Ambos os homens pararam enfrente ao rapaz o encarando.

– Foi um belo ferimento que lhe foi causado rapaz. Se considere com sorte por ter sobrevivido a isso. – Diz o médico examinava o rapaz. – Bem, parece que você já está bem. Poderá receber alta em breve, sinta-se livre para falar com ele senhor policial. – Respondeu o médico saindo do quarto do rapaz.

– O que veio fazer aqui? – Questionou Cold com uma expressão de desgosto no rosto olhando para o chefe de policia.

O mais velho nada respondeu apenas inspirou profundamente e logo acertou um forte cascudo na cabeça do albino enquanto lhe aplicava uma chave de braços no pescoço.

– E você?! O que pensava que estava fazendo se intrometendo em um caso de policia? – O mais velho falava em um tom autoritário enquanto continuava a castigar o mais novo com um cascudo.

– Ai! Isso ta doendo sabia? – Resmungava o mais novo tentando se soltar do homem. – E eu fiz isso pela minha mãe, alguém precisava impedir que aquele assassino causasse em outras pessoas a mesma dor que causou a mim. – Respondeu o albino de forma séria.

O homem apenas soltou o pescoço do rapaz e começou a vasculhar a bolsa que carregava até encontrar algo que parecia um cartão e logo o entregando ao rapaz.

– Já que você não vai me escutar de maneira nenhuma. Eu consegui uma licença para você, agora você pode trabalhar como detetive junto de todos nós. – Disse o homem coçando a nuca.

– S-Sério? Muito obrigado! – Disse o albino segurando a licença com um grande sorriso no rosto.

– Certo, agora se vista. Você já pode receber alta e vamos precisar da sua ajuda para continuarmos esse caso. – Respondeu o homem entregando uma muda de roupas Cold e logo se retirando do quarto.

O albino pegou as roupas que lhe foram entregues e logo mudou suas vestimentas. Ao terminar de se vestir saiu do quarto, ainda estava com um leve incomodo por causa do ferimento, mas não era nada que o mesmo não pudesse se suportar. Junto do homem de cabelos levemente grisalhos o albino foi até a recepção do hospital para poder receber alta do mesmo.

Após saírem do hospital o homem ofereceu uma carona para Cold que foi aceita praticamente de imediato. A dupla dirigiu até o departamento de policia, durante a viagem Cold rabiscava algo em um caderno que havia retirado de sua mochila, o albino parecia realmente concentrado no que fazia. Logo que chegaram ao local foram recebidos pela equipe de detetives e policiais do local.

– Chefe Norval, bem-vindo de volta. – Cumprimentou um dos policiais seu superior logo notando a presença do albino. – Então era esse o jovem detetive prodígio que o senhor havia falado? Bem será um prazer trabalhar com o senhor, eu sou o delegado Mark. – O mesmo retirou seu chapéu de policia revelando seus cabelos loiros e olhos verdes, o mesmo parecia ser um tanto novo para o cargo aparentando ter vinte e poucos anos.

– É um prazer conhecê-lo, eu sou Cold Freezing. – Respondeu o menor com um sorriso de canto no rosto.

– Cold Freezing? Filho de Melissa Freezing a grande detetive e parceira do chefe? – O homem parecia surpreso ao ouvir aquele sobrenome.

– Sim, minha mãe foi uma excelente detetive e agora eu espero conseguir seguir os passos dela. – Um semblante triste se formou na face do albino ao se lembrar de sua falecida mãe.

– Bem não adianta falar do passado agora certo? – Norval tocou os ombros do menor o confortando. – Agora precisamos trabalhar em nossa investigação, Cold me acompanhe até a minha sala por gentileza. – Continuou o mesmo caminhando até sua sala com Cold logo atrás.

O homem adentrou sua sala e sentou-se em sua poltrona enfrente a mesa logo apoiando seus pés na mesma.

– Sinta-se livre para se sentar garoto. – Disse Norval apontando para uma cadeira do outro lado da mesa.

– Obrigado. – Disse o mais novo de forma simples sentado-se na cadeira. – E então por onde podemos começar senhor Norval? – Questionou o albino direcionando o olhar para o homem a sua frente enquanto apoiava os cotovelos na mesa e entrelaçava seus dedos em uma postura pensativa.

– Bem primeiro me conte sobre o que aprendeu com seu encontrou com aquele assassino. Seja o mais detalhista possível. – Disse o mais velho enquanto observava o albino.

– Ele possuía cabelos negros, sua pele era absurdamente branca, seus olhos eram vermelhos. Ele vestia um casaco negro, uma calça jeans qualquer e sapatos pretos. – Começou Cold buscando na memória cada misero detalhe sobre o garoto que encontrou na noite anterior.

– Entendo. – O mais velho anotava cada palavra do albino em um bloco. – Prossiga.

– Ele era surpreendentemente jovem, deveria ter por volta de uns quatorze ou quinze anos. Mas os detalhes que mais me chamou a atenção nele foram seu braço direito e sua velocidade. – Continuou o albino relembrando de cada movimento do rapaz e o estranho braço com “garras” que o mesmo possuía.

– Como assim?! O que tinha de diferente no braço dele? Havia alguma tatuagem ou cicatriz que poderemos usar como referencia para encontrá-lo?! – Norval agora havia recolhido suas pernas e se erguido da poltrona batendo as mãos na mesa um tanto surpreso.

– O braço dele não era o de um humano normal. Parecia com uma prótese, como um braço de boneca. E no lugar dos dedos haviam garras e o mais surpreendente era que sua velocidade era equivalente a um corredor profissional se não fosse maior. – O rapaz mantinha uma expressão calma enquanto dava os detalhes sobre o rapaz.

– Certo, acho que já temos detalhes o bastante. Vamos começar o trabalho! – Disse o homem se preparando para sair da sala.

– Não vai adiantar, teremos que esperar ele tomar o próximo passo, eu já planejei o que fazer e aonde ir para podermos emboscá-lo. Fiz esse plano no carro e acho que pode dar certo. – Respondeu o albino pegando de sua mochila um caderno onde havia algumas anotações. – Olhe e veja se meu plano lhe agrada. – Terminou o rapaz entregando o caderno a Norval.

O homem pegou o caderno e começou a ler o plano do mais novo e a cada linha o mesmo ficava cada vez mais impressionado. A analise do mesmo, o planejamento de cada passo que eles deveriam fazer, realmente era assustador a forma como o albino conseguia criar um plano com tanta facilidade, em tão pouco tempo.e que parecia ser realmente eficiente.

– Q-Quando podemos começar? – Perguntou o homem com uma expressão surpresa.

– Começaremos essa noite, deixe todos os homens a postos, vamos precisar de bastante ajuda. – Disse o albino com um sorriso confiante no rosto.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capitulo. Mereço comentários?