Jack The Killer - escrita por Kuroha


Capítulo 4
Nasce um Killer


Notas iniciais do capítulo

Bem pessoal e aqui estamos com mais um capitulo dessa fic que incrivelmente está fazendo bastante sucesso. Espero que continuem me acompanhando até o final.



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O jovem ruivo se encontrava em um jardim com os mais diversos tipos de flores, o cheiro doce das flores invadia as narinas do rapaz, o mesmo se sentia em paz naquele local, porem sua atenção fora chamada por uma voz próxima de si.

– E então Jack, gostou do jardim? – Ao direcionar seus olhos para o dono da voz Jack avistou um homem de cabelos castanhos e olhos claros, era seu pai que estava ao seu lado.

– Sim papai, eu gostei muito. Esse lugar é muito bonito, as flores têm um cheiro muito bom. – Jack respondeu com um sorriso no rosto.

– Fico feliz que tenha gostado da minha surpresa. – O pai do rapaz sorriu em resposta.

Logo o ruivo viu a imagem sorridente de seu pai se distanciando, o rapaz correu tentando alcançar seu pai, logo as flores murcharam e desapareceram restando apenas um corredor escuro ao qual Jack corria tentando alcançar a imagem de seu pai.

– Pai! Por favor, não me deixe! – Gritou o rapaz enquanto corria, mas o mesmo acabou tropeçando e caindo no chão. – Pai!

– Não! Não me deixe sozinho novamente! – Gritou o jovem se debatendo em sua cama, o rapaz estava suado e ofegante enquanto se sentava e observava melhor o local onde estava.

Era um quarto inteiramente branco,o jovem estava em uma cama de hospital e um lençol branco cobria o corpo deste, logo o rapaz pode perceber que estava com algumas faixas em seu rosto.

– Ufa! Foi apenas um sonho, ou melhor, um pesadelo. – Disse o rapaz para si mesmo se acalmando um pouco.

Logo um senhor de idade usando óculos e jaleco entrou na sala observando o rapaz e logo se sentando na cadeira ao lado da cama.

– Olá Jack, como se sente? – Perguntou o doutor olhando para o estado do rapaz.

– Um pouco tonto,o que aconteceu doutor? Por que eu estou aqui? – Perguntou o ruivo um pouco confuso com tudo.

– Jack o que eu irei lhe contar será duro preciso que seja forte. Tudo bem? – Perguntou o médico recebendo uma afirmação com a cabeça da parte do ruivo. – Sua casa pegou fogo, a ambulância encontrou você amarrado a uma cadeira, provavelmente enquanto você dormia alguém entrou em sua casa e te amarrou. Sua mãe foi queimada viva e não conseguimos salva-la, você sofreu queimaduras graves no corpo e no rosto, mas conseguimos reestruturar sua pele da melhor forma que pudemos. Seus olhos sofreram queimaduras graves também e tivemos que remove-los, mas por sorte um senhor anônimo que fez uma doação de olhos. A única coisa que não conseguimos salvar foi seu braço direito, parece que ele foi arrancado pela mesma pessoa que pois fogo em sua casa. – No mesmo momento em que o doutor terminou as explicações Jack olhou para seu lado direito notando que seu braço não estava presente lá.

Rapidamente flashs de todo o acontecimento vieram a mente de Jack, o braço arrancado, o incêndio e a pessoa responsável por tudo aquilo, um homem de cabelos negros, olhos negros e de boca cortada. Ele lembrava de seu nome, Jeff The Killer, logo Jack também lembrou da conversa que teve com o homem e não pode deixar de sorrir de canto de forma alegre.

– Doutor, posso tirar as faixas? – Pediu o rapaz sorrindo de canto.

– Claro Jack, você ficou de cama por uma semana inteira, suas feridas já cicatrizaram. – Respondeu o homem sorrindo de forma gentil.

Aos poucos Jack foi tirando as bandagens, seus cabelos haviam crescido consideravelmente nesse período de tempo. O doutor entregou um espelho para o rapaz assim o mesmo poderia ver o estado de sua aparência. Jack se surpreendeu ao ver seu novo rosto, ele estava inteiramente branco, quando o tocou a sensação era estranha, ele não sentia o próprio toque em seu rosto, parecia estar tocando em couro, seus olhos antes castanhos agora estavam vermelhos devido ao transplante, seus cabelos antes ruivos agora estavam negros como a noite, eles haviam crescido, não estavam cumpridos, mas estavam maiores.

– Então foi esse o resultado? Nada mal. – Sorriu o rapaz admirando seu novo reflexo.

– Fico feliz que não tenha fica incomodado, bem você têm um pacote que lhe foi mandado pelo mesmo homem que lhe enviou o transplante de olhos. Aqui no pacote têm apenas as iniciais J.T.K. É algum parente seu? – Perguntou o médico curioso enquanto entregava uma caixa relativamente grande para Jack.

– Sim, é um velho amigo da família. – Sorriu o rapaz agora moreno.

– Bem eu tenho que verificar outros pacientes, sinta-se a vontade e se precisar de algo basta apertar esse botão aqui. – Disse o médico mostrando a Jack um pequeno botão ao lado da cama e logo se retirando.

O moreno abriu a caixa de forma cuidadosa e ao notar o conteúdo dentro desta se surpreendeu, era seu braço de marionete no qual o mesmo vinha trabalhando. Havia também uma muda de roupas, um casaco negro com capuz, calça jeans negras e um par de sapatos negros. Abaixo de tudo havia uma pequena carta que Jack logo tratou de abrir e ler.

– Caro Jack, estou lhe enviando seu brinquedo de volta, você deve estar se perguntando: “Como ele conseguiu isso?” A resposta é simples, eu peguei ele antes mesmo de He atear fogo e dei uma melhorada nele, afinal um assassino precisa de uma arma para poder matar. Lhe enviei também uma muda de roupas, espero que goste desse estilo, já que eu uso branco eu imaginei que você gostaria de usar preto. A partir de agora não irei mais lhe ajudar, aprenda por sua conta e risco. Mas antes de tudo se livre desta carta, a policia pode tentar me rastrear se conseguir pega-la e eu não quero esses idiotas encima de mim.

Assinado: J.T.K

Ao terminar de ler a carta Jack a amassou deixando-a bem pequena e em forma de uma bolinha, a colocou na boca e mastigou por um tempo para então engoli-la.

– Vou pedir para receber alta hoje, tenho assuntos a resolver. – Jack sorriu de forma sádica ao pronunciar essas palavras.

Após algumas horas e alguns poucos exames os médicos deram alta para Jack, o rapaz conseguiu receber sua alta dizendo que se encontraria com um parente e que ele cuidaria do mesmo a partir de agora e dado as coisas que Jack havia ganho os médicos não suspeitaram de nada. O moreno vestiu as roupas que havia ganho de seu “amigo” e saiu do hospital com a caixa em mãos. O rapaz caminhou até onde uma vez fora sua casa, mas agora era apenas uma residência destruída, o rapaz adentrou o local que estava parecendo uma casa mal-assombrada, caminhou até o seu quarto colocando a caixa no chão e a abrindo. Ao pegar novamente o braço de marionete notou uma ultima coisa no fundo da caixa, um pequeno pedaço de madeira um pouco mais largo que sua boca, havia um papel no mesmo dizendo “você pode precisar disso”. Na ponta do braço de marionete, saindo do ombro estava uma espécie de “gancho” o moreno havia entendido o que Jeff tinha em mente, ele deveria cravar o “gancho” no local onde uma vez esteve seu braço e usar isso como um novo braço. Sem muita demora Jack colocou o pedaço de madeira na boca pronto para morde-lo e de uma vez só gravou o gancho no local perfurando seu osso e enganchando o braço no osso, a dor foi descomunal, o moreno mordeu fortemente o pedaço de madeira, aquela dor conseguia ser pior que ter seu corpo inteiro queimado. Após alguns minutos mordendo o pedaço de madeira Jack o soltou sentindo a dor passar aos poucos, algumas gotas de sangue escorreram do local, mas o rapaz não deu muita atenção ao ferimento. Quando tentou mover o braço Jack sentiu uma dor incomoda novamente, ele precisaria de um tempo até seu corpo se acostumar ao “novo braço”.

Jack deitou em sua cama que para sua sorte estava apenas um pouco queimada, ele precisaria descansar por um tempo até se acostumar com o “implante de braço” que havia feito, logo depois de se deitar o jovem adormeceu rapidamente. Quando acordou já estava terminando a tarde, o rapaz tentou mover o braço e se surpreendeu em como estava melhor, ele já não sentia dor nenhuma no local, agora bastava ver o que Jeff havia feito naquele braço. O moreno passou entorno de uma hora mexendo no braço, nesse período descobriu que havia um mecanismo em cada dedo do braço e quando Jack fazia força em seus dedos um revestimento de aço cobria cada dedo do mesmo dando a aparência de garras para o próprio, descobriu também que se movesse o braço rapidamente uma lamina longa saia deste e ficava encaixada em seu cotovelo, a mesma coisa com seu antebraço. Jack estava bem equipado para matar e isso o deixava animado, ele queria fazer logo sua primeira vítima e já sabia quem seria o “sortudo”, mas antes precisava fazer uma ultima coisa. Com isso em mente o moreno colocou seu capuz sobre a cabeça e saiu da casa.

Após algumas horas a noite havia caído, em sua casa Nate descansava após um dia bastante divertido com seus amigos que agora estavam dormindo no chão de seu quarto já que ambos tinham vindo passar a noite na casa do rapaz. O rapaz acabou acordando com o estranho barulho de pingos em seu quarto, calmamente Nate abriu seus olhos procurando a origem do barulho, olhou de um lado e do outro e nada, olhou para cima e nada novamente, quando direcionou seus olhos para frente a imagem que viu fez seu sangue gelar e quase que o mesmo molhou a cama de medo. A sua frente estava um vulto do que parecia ser uma pessoa, a mesma estava apenas parada a sua frente quando o ser se aproximou Nate se assustou ainda mais ao ver quem era a pessoa, Jack. Sua face estava inteiramente branca, seus olhos agora eram vermelhos e o mesmo estava totalmente manchado de sangue, enquanto que em sua mão esquerda estava a pequena marionete Lucy, toda suja, molhada e coberta de terra.

– M-Mãe! – Gritou o garoto, mas logo Jack pulou em sua cama ficando encima do mesmo e com suas garras cobertas de sangue próximas a sua garganta.

– Shhhh...não adianta você gritar, ela já esta morta, assim como seus amiguinhos. Todos á estão mortos e adivinhe......você.......é......o próximo. – Disse Jack com uma voz cama e ao mesmo tempo macabra enquanto descia levemente as garras pela garganta de Nate lhe provocando cortes leves porem dolorosos.

– Por favor Jack, eu imploro, não me mate. – Lágrimas eram vistas saírem dos olhos de Nate.

– Não se preocupe Nate, eu não vou apenas te matar, eu vou te fazer como a minha mais nova marionete. Afinal você destruiu a minha então eu tenho que ser recompensado não acha? – Jack sorriu largamente enquanto cortava o tórax de Nate o causando ainda mais dor.

– Por favor, eu te imploro! – Nate chorava ainda mais em desespero, logo Jack parou de sorrir ficando com uma expressão séria.

– Você não parou quando eu pedi que parasse de me provocar, não parou quando pedi que parasse de me bater. NÃO PAROU QUANDO EU IMPLOREI QUE NÃO JOGASSE LUCY NO RIO. – O moreno cravou as garras no tórax de Nate fazendo o mesmo cuspir sangue. – Chega de brincar, agora é o seu fim Nate. – Um sorriso psicótico tomou a face do moreno.

O rapaz começou a rasgar a trucidar o corpo de Nate que chorava e gritava de dor em desespero.

– Me....arg des-arg. – Nate tentava falar, mas a dor não lhe permitia terminar as palavras.

– Shhhhhhhh Go to Sleep......My Doll [Vá dormir…….Minha marionete] – Jack terminou sua frase perfurando o coração de Nate.

Ao terminar o que havia vindo fazer naquele local Jack arrastou pegou cordas e marrou cada membro da casa no teto de seus quartos, abriu a barriga de todos e deixou os órgãos deles caídos no chão e por fim fechou as barrigas deles os transformando em “marionetes humanas”.

O moreno se retirou da casa satisfeito de seu ato, esse foi apenas o primeiro dos muitos assassinatos que Jack The Killer, como assim se autodenominou, faria.


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Notas finais do capítulo

O que acharam do capitulo? Me digam nos comentários.