Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 51
Capítulo 51 (depois edito o título)




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libertador dizer o que realmente aconteceu. Steve me abraçou de modo tão protetor que não pude deixar de chorar e engasgar com a proteção de seus braços. Era a forma mais perfeita de falar que nada assim irá me acontecer mais, pois ele não iria deixar. E ainda acho que exagero quando digo que ele é o homem da minha vida... Não é exagero algum.
Dormi no sofá com ele. Ele reclamou dos músculos do pescoço doendo quando acordamos e eu do meu ombro, já que meu braço dormiu por baixo dele a noite inteira. Mas valeu a pena. E como valeu. Amanheci com a cara inchada pois dormi chorando, mas acordei sorrindo.
Acordar ao lado desse homem é sempre uma sensação nova. E agora, reinava era a retenção de que eu não posso fazer a besteira de estragar esse momento, não posso! Ele está sorrindo de modo tão apaziguador, está andando para lá e para cá e eu só no sofá com uma xicara de café quente que ele fez para mim.
Sabe quando você se sente tão apaixonada que você só quer que as coisas andem mais rápido só para viver toda uma vida com essa pessoa? É exatamente o que eu sinto. Quero que o jogo passe, o terceiro teste passe, o teste final, a apresentação, tudo passe apenas para eu poder acordar todo santo dia ao lado dele. Me sinto com quinze anos de novo desejando isso.
Seria muita infantilidade minha se eu pedisse ele em namoro sério? Não ria, Laura, é sério!

A semana passou de modo maravilhoso. Eu estava de bom humor a semana toda, e por consequência, Andrew e Steve também estavam. Mas o que me surpreendeu foi Jhones também estar. Acho que aquele aniversário de namoro foi bom. É claro que não perguntei nada, mas a curiosidade para toda aquela bondade estava enorme.
Hoje é o jogo. A roupa já está separada, guarda e só esperando por mim. Estava tudo muito bem combinado, e até o dinheiro reservado, vai quê, né? Steve também tinha confirmado com o chefe dele que não haveria nenhuma missão essa noite. Mas morro de medo de algo acontecer em algum lugar e ele ter que ser enviado às pressas.
Saí do trabalho apenas quinze minutos mais cedo, Jhones, na sua bondade temporária, permitiu. Peguei o casaco, a bolsa, me despedi das meninas, peguei o ônibus e corri para o banheiro me arrumar. Andrew iria chegar a qualquer momento pelo o que ele me falou no trabalho, faltava completar uma tarefa que Ray havia passado a ele que o moreno já estaria vindo para casa.
Tomei banho, lavei o cabelo e logo saí do banheiro para dar o lugar ao Andrew se arrumar. Fui ao quarto, me maquiei no espelho do armário e vesti a roupa. Eu estava com medo de vestir algo simples demais ou muito sofisticado. Não sei o que vestem nesses lugares.
Mas chutando o balde, vesti a camisa da seleção brasileira, uma calça preta de tecido grosso, um casaco nude que comprei no Brasil, brincos rosa, uma bolsa que comprei em promoção semana passada e sapatos caros que comprei semana passada também. Bom... Só pra equilibrar, sabe?
Cheguei na sala com pressa, eu estava atrasada em dez minutos, e com o trânsito de Nova Iorque, pode significar perder o jogo. Encontrei Steve e Andrew me esperando na sala. Cumprimentei os dois e já empurrei ambos para fora de casa para irmos com pressa, ainda tínhamos que pegar a Mel de táxi.
Descemos as escadas, pegamos um táxi, pegamos a Mel na frente do prédio dela, que também fica no Brooklyn e só assim, pude relaxar. Tínhamos quarenta minutos para chegar, e com esse trânsito? Dá e sobra!
—Então você nunca tinha ido num antes? – pergunta Mel curiosa e assinto com a cabeça no meio do banco de trás. A morena riu virando seu corpo para frente no banco do carona. Era tão difícil assim aceitar? Vivi minha vida toda no Brasil, futebol americano não é tão popular lá.
—Não é nenhuma parada obrigatória da vida não, tá?! – pergunto fingindo que eu estava me sentindo ofendida. Era tudo parte da brincadeira – Aposto que com exceção do Steve, vocês dois nunca foram de ir muitas vezes – desafio e vejo o olhar convencido de Sam nela. Mereço...
—Eu já fui na semi-final do campeonato, Dallas e Indianópolis – responde Andrew, mas não me convence, só uma vez em toda a vida? – Eu teria ido na final também, mas meu pai não queria assistir a Mariah Carey – ele responde e não consigo entender, ela tem uma voz incrível. Mas acho que não é do gosto de Bob.
—Eu já fui em vários. Meu pai é super fã de futebol. Me levava em todos que ele ia – Mel conta e sei que eu estava errada em subestimar. Mas essa estranheza toda de eu nunca ter ido foi porque ela cresceu indo. Agora faz sentido.
—Só depois que ela se mudou, que ela começou a ir – Steve conta e assinto com a cabeça enlaçando nossas mãos – Você tinha ido uma vez só antes de vir pra cá, né? – ele pergunta e confirmo – Eu vou desde pequeno. Só não vou mais porque o trabalho é puxado e pode ser que não dê para ir já com o ingresso na mão.
Droga. Steve tinha que ter tocado nesse assunto. Num carro fechado, com o bate-papo a solta e com o risco de perguntarem qualquer coisa que não podemos responder?
—Tem certeza que não dá pra tirar uma fotinha da Taylor, Steve? – Mel pergunta com seus grandes olhos castanhos e fazendo a mesma cara que Alicia faz para mim querendo alguma coisa. O loiro nega para decepção da morena.
—Se pegarem tirando foto dela, sou demitido na hora. Desculpe – ele explica e espero que agora as perguntas acabem.
—Mas porque você não arranja um melhor? – droga. Olho para Andrew esperando o resto da pergunta, sei que vem mais – Você tem que ficar fora por dias. Assim dá para aproveitar melhor a vida – o moreno sugere e mesmo que ele não saiba da verdade, a sua pergunta fez sentido com o nosso segredo.
—Não tenho muito estudo, Andrew – mentira, mentira e mais mentira. Steve é formado na universidade de Nova Iorque. Ele me disse – Eu sei que a Laura sente a minha falta, mas assim que não precisarem mais de mim, eu estou fora – foi uma resposta para o Andrew ou para mim?
—E quando vai ser isso? – pergunta Andrew de imediato e sei que falta pouco para iniciar uma discussão. Foi uma pergunta daquelas apenas para poder cobrar caso demore o Steve se demitir.
—Andrew... – uso um tom de apreensão. Ele está passando dos limites. Não quero os dois brigando faltando tão pouco para chegarmos. Eu posso ver a entrada do estádio daqui.
—Não, tudo bem, Laura – Steve avisa e sei que não está tudo bem. Para responder isso, vem mais mentiras. Já estou farta delas – A empresa é terceirizada e de um amigo meu. Ele ficou sem seguranças e estava contratando qualquer um praticamente. Assim que ele achar alguém, eu saio – Steve responde e solto o ar pelo nariz um pouco chateada. Ninguém percebe.
—Quarenta dólares e cinquenta e cinco centavos – o motorista para e cobra o dinheiro. Coloquei o dinheiro na mão dele mais rápido do que todos e saí do carro quase empurrando Andrew para fora. Respiro fundo sentindo um pouco de frio e me protejo com o casaco. Andrew não estranha o meu comportamento.
—Você precisava saber. De nada – ele é irônico quando diz isso baixinho. Continuo com a cara fechada e observando Steve vir até mim e Mel sair do carro.
—Desculpa – é a primeira coisa que o loiro me diz, mas que por enquanto não é o suficiente – Eu disse coisa demais, não é? – ele pergunta colocando seu braço por cima do meu ombro, me protegendo do frio.
—Mentiras demais, Steve – respondo levantando o ombro e fazendo seu braço sair – Mentiras demais – repito e passo a caminhar na frente e rápido, só ouvindo os saltos baterem no chão e o barulho das pessoas entrando no estádio. Eram várias, e claro, todas torcendo para os Yankees. Mas não ligo. Sei que o time brasileiro vai perder mesmo.
—Você anda muito rápido de salto – comentou Mel se aproximando e enlaçando o meu braço ao seu – Mal consegui te alcançar, e olha que estou de bota – ela avisa risonha e automaticamente observo, uma bota camurça de cano baixo e um pequeno saltinho – Andrew não gosta que eu use salto, fico mais alta do que ele – ela brinca e dou um pequeno sorriso finalmente.
—Bonitas – comento sobre os seus sapatos e ela sorri apertando o meu braço por um instante. E ela está realmente bonita, aqueles brincos prateados combinam muito bem com o seu cabelo afro, de cachos tão perfeitos que parecem de mentira.
Sua roupa combina com o jogo, casual e simples. Uma camisa preta e branca com listras horizontais, uma calça rosa nude, um casaco vermelho, um cachecol preto de estampa quadriculada, um relógio e bolsa rosa e as botas lindas.
—Vai me dizer o que aconteceu lá? – pergunta ela e vejo que estamos na metade do caminho. Não vai dar para explicar tudo. E quando chegarmos a fila imensa que se forma, Steve e Andrew estarão com a gente.
—É só essa desconfiança que Andrew tem para cima de Steve. Me faz mal – conto de maneira simples e sem olhar muito para ela. Ela me olha curiosa e preocupada. E com toda razão. Saí do carro realmente muito chateada.
—Eu posso conversar com ele se você quiser... – ela propõe e nego logo em seguida. Nada adiantaria. É preocupação de amigo que o Andrew tem, é normal. Mas que me faz me sentir mal pois me força a mentir mais para ele.
—Está tudo bem, Mel. Obrigada – lhe dou um sorriso gentil e ela parece aceitar de bom grado. Devolve o sorriso e fico bem melhor – Tô imaginando o que os dois devem estar conversando lá trás – comento dando uma pequena olhada, discreta. Andavam a alguns metros de distância da gente, mas não consegui ver se estavam conversando ou não.
—Eu também – ela concorda e dá uma pequena olhada também, mas não tão discreta –Devem estar conversando sobre você lá. Pela cara do Steve, ele ficou preocupado – ela conta e sinto a culpa, pequena, mas existe. Steve sabe porque de eu ter agido daquele jeito. Eu falei para ele.
E então chegamos ao final da fila. Uma fila que andou rápido, mas fiquei em silêncio quase completo os dois minutos que ficamos esperando. Mas quando penso que as coisas não podem piorar... É aí que a vida me surpreende.
—Minha bolsa! – aviso sentindo a falta dela. Não estava comigo... Ai meu Deus... É só o que me faltava... Os ingressos estavam lá. Junto com o celular, carteira, chaves. E esqueci no táxi. Agora tenho certeza.
Steve me olha preocupado. Andrew descrente e Mel respirou fundo. Foi uma viagem perdida, por minha culpa. Esperamos por esse jogo a semana inteira, e agora, não vamos ver porque os ingressos estão com o motorista do táxi, isso se não o próximo passageiro não ter pego a bolsa e decidido não devolver.
Saí da fila raivosa dando lugar para o próximo, que tinha os ingressos para a arquibancada e foi todo animado, assim como o próximo, e o próximo, até que Steve me acompanhou até para fora da bilheteria, onde tivesse cobertura pois a chuva começou a cair fina.
—Não está nos seus bolsos não? – Andrew pergunta e sei que está nervoso, irritado. Foi ele quem ganhou, mérito dele. E foi tudo para o lixo pois esqueci os malditos ingressos.
Irritada, nego com a cabeça sem sequer procurar. Estava na bolsa. Ela estava comigo quando desci as escadas. Me lembro de colocar os ingressos dentro da bolsa ontem. Mas é claro que só neguei com a cabeça. Se eu abrir a boca, sei que será para gritar comigo mesma.
—O motorista já foi – Steve observa e olho para ele descrente. É ÓBVIO que já foi. Ou ele ia ficar esperando a gente até terminar o jogo? Steve percebeu o meu olhar, respirou fundo e passou a mão pelo cabelo com pequenas gotas de água da chuva – Todo mundo esquece alguma coisa, Laura – ele lembra, mas não é o suficiente.
—Não justifica – respondo mal-humorada e cruzando os braços. Melhor ele parar de falar.
—Ficar toda mal-humorada não vai trazer a sua bolsa de volta! – não é delicado e gentil a maneira como ele fala, como foi antes. É nervosa, chateada e irritada. Mas não me surpreende, eu sabia que ele estava nervoso por dentro.
—Assim como tentar me fazer sentir melhor! – é claro que eu tinha que falar mais alto. Irritada e orgulhosa nunca foram uma boa combinação – Steve, aceite. Culpa minha ter esquecido e culpa minha não podermos assistir ao jogo. Pronto! – concluo servindo de um bom exemplo de irritação com causa clara.
—Não adianta ficar nervosa – ele tenta insistir, mas fecho os olhos por míseros segundos tentando me acalmar. Não foi por causa dele, foi minha. Não foi ele quem perdeu o celular, o dinheiro, os cartões, os documentos... Até as minhas chaves de casa eu perdi.
—Você que está me deixando nervosa! – respondo alto, até chamando atenção das outras pessoas. Quero enfiar a cabeça dele dentro de um balde de água fria apenas para faze-lo parar de falar – Se tivesse sido você, saberia como eu me sinto – é quase um rosnado, e o meu olhar não é nada amigável. Sinto a raiva me consumir e me fazer explodir, e sei que Steve também não está longe.
—Gente, calma – Mel usa um tom apaziguador, mas que não funciona comigo. Tampo o rosto com um grunhido raivoso e me virando de costas também. Não quero gritar com Mel. Ela não merece – É só um jogo, vai ter outras oportunidades – ela lembra, mas duvido muito. Pesquisei na internet e era um jogo beneficente pela contratação de um jogador brasileiro pelo time americano, não vai acontecer de novo.
—Vamos para casa, ok? – sugere Andrew e sou a primeira a concordar. Faço o caminho de volta sem esperar por eles. Quero jogar esses saltos para qualquer canto, tirar esse casaco que pinica e esperar pelas desculpas de Steve amanhã.
O táxi deixou nós dois na frente do prédio. Steve pagou depois de entregar o dinheiro para o motorista como eu fiz no estádio. Entrei sem esperar por ele, comecei a subir as escadas cansada e doida para ficar longe do loiro. Já bastava ficar todo aquele tempo no mesmo carro que ele. Mesmo com um metro de distância, não era o suficiente.
Por causa dos saltos, ele me alcançou com facilidade. Estava a poucos metros de distância. Grunhi com raiva e subi mais rápido. Abri a porta com as chaves de Andrew e bati a porta com tanta força que achei que fosse quebrar.
Eu queria gritar de raiva. Estraçalhar qualquer coisa que eu não fosse sentir falta depois. Eu poderia fazer com a porta, ela não quebraria fácil com a força que eu tenho. Mas a casa é alugada, terei que pagar o prejuízo de qualquer jeito.
Eu sabia, no fundo do fundo, que Steve só queria que a noite não tivesse terminado desse jeito. Ele estava apenas tentando me fazer sentir melhor, mas eu não consigo depois de perder tudo naquela bolsa. Perdi o meu celular! Presente do meu pai antes de eu viajar! Agora como irei falar com eles?
E cartões... Os documentos! Ainda bem que meu passaporte e visto estão aqui, pois senão eu teria que ir ao consulado brasileiro, e burocracia é o que menos merece a minha paciência. Mas tirar uma nova identidade... Não sei como vou fazer. Tiro uma americana ou tiro no consulado? E nem tenho como consultar a internet! Meu deus...
Quando cheguei aqui, sozinha e morrendo de medo de fazer alguma coisa errada ou até mesmo errar uma palavra de um idioma que passei cinco anos aprendendo, mas que nunca conversei com alguém nativo desse idioma, eu sentia desespero. Disfarcei o máximo que pude e tentei colocar na minha cabeça que eu ia me sair bem, mas não me sinto assim.
Eu lia histórias de brasileiros que foram para cá para morar e aconteceram tantas coisas que quase desisti da viagem. A menina que quase foi sequestrada, o cara que perdeu todo os seus móveis, o visto da senhora que foi negado para ela no aeroporto cheia de caixas. Isso para não falar daqueles que não falavam o idioma direito.
Procurei ter amigos logo pois eu não tinha ninguém além do Steve. Ainda estávamos nos conhecendo, eu não confiava nele como confio agora, por isso eu precisava de outras pessoas também. Mas nunca me senti tão sozinha como agora.
Não fui assaltada como aquela última vez, não roubaram de mim. Apenas não prestei atenção nas minhas próprias coisas e perdi. Uma coisa tão comum e pequena, mas que apenas mostrou o quanto ainda estou despreparada para morar sozinha.
Olha as minhas contas! Acumulando em cima da mesa tudo porque tenho preguiça de sair do sofá e pagar no banco. A geladeira? Antes de Andrew ela estava quase sempre vazia, a ponto de só ter água, pasta de frango e leite estragado. Isso para não falar dos móveis. Essa casa veio mobiliada, mas não é tudo o que preciso, foi preciso o Andrew se mudar para cá para eu comprar alguma coisa.
Mergulho no sofá e me aconchego nele. Encolho as minhas pernas com frio e sentindo essa camisa pinicar e o casaco ficar apertado. Tiro tudo junto com o salto. Fecho os olhos e ouço a porta do Steve abrir e depois fechar de novo com força. Seus passos ecoam e descem as escadas até eu não conseguir mais escutar. Steve saiu, não me surpreende.
Porque eu tinha que ser tão teimosa e orgulhosa? Poxa! Steve estava querendo me fazer sentir melhor! Ele sabe da minha mania de culpar a mim mesma por coisas pequenas e fazer isso de pior crime da humanidade! Como posso ser tão ignorante e estúpida para ignorar uma atitude tão linda e rara entre os homens?
Me sinto cansada. Subir as escadas com raiva cansa, e muito. Me sinto triste e pequena por não cuidar de mim mesma como deveria. E principalmente, culpada por ter gritado com Steve, nunca fiz isso antes e fiz na frente dos nossos amigos. Qual a receita de parar de se sentir mal? Ah, claro. Dormir é o melhor remédio para sentimentos ruins.


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