Love Story escrita por Lady Rogers Stark


Capítulo 23
"O amanhã será um novo dia, um novo começo... Um novo recomeço!" - Mayelle Meerburg.


Notas iniciais do capítulo

Hey gente! Obrigada a todas que comentaram! Fico muito agradecida!!

Gente, eu não pude escrever um capítulo decente dessa vez, a minha inspiração ficou negativa e ainda não tive tempo de escrever o resto, mas continuarei a escrever quando terei um tempinho sobrando. Comecei um monte de troços, inclusive várias séries graças a magnifica Netflix! KKKKKKK

Não enrolarei mais e deixo aqui o meu sincero pedido de desculpas. Prometo que me esforçarei no próximo capítulo. Bom, boa leitura e a gente se vê lá embaixo, ok? Fui!



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O sol batia no meu rosto insistentemente, novamente esqueci as cortinas abertas, isso no que dá o quarto receber o sol de manhã logo cedo. Porém não foi isso que me acordou, foi alguma outra coisa, eu ouvia alguma coisa, mas eu não conseguia distinguir por ainda estar sobre um denso nevoeiro feito de sono. Acho que era a campainha.

Sim, era sim. Resmunguei torcendo para que não sejam crianças aplicando trote em mim, de novo, mas lembrei que isso só acontecia no Brasil, aqui não haviam crianças perturbadas sem ter o que fazer. Me levantei praticamente me arrastando, resmunguei mais e quando percebi já estava de frente para a porta. Abri e recebi um sorriso animado e eufórico. Era Andrew.

–Bom dia! – ele me cumprimentou ignorando a minha cara mal-humorada – Esqueceu, né? – ele perguntou e assenti com a cabeça dando espaço para ele entrar cheio de malas, duas tamanho médio nas mãos, o violino e mais uma mala grandona esperando para ser levada para dentro. Resmunguei baixinho e comecei a puxá-la, já que não tinha rodinhas. Como ele levou isso aqui?

Deixei a mala de qualquer jeito perto do sofá enquanto ele respirava fundo observando o meu apartamento, sorte minha que eu havia arrumado minimamente ontem. O moreno respirou fundo com as mãos na cintura, provavelmente de bom-humor, algo que me irritou profundamente por dentro.

–Espero você se arrumar, vamos que temos ainda muita coisa para fazer e ver – ele disse começando a me empurrar para o quarto. Reclamei e ele começou a rir baixinho. Me empurrou no quarto e voltou para a sala avisando que prepararia o café da manhã. Respirei bem fundo me segurando para não expulsa-lo.

Peguei roupa leve e confortável, o mais fresca possível, o sol insistia em se manter firme lá fora, não quero suar e pelo jeito iremos andar pra caramba, coisa que no momento não estou nada a fim. Fui ao banheiro, tomei banho, algo que realmente conseguiu melhorar um pouco o meu humor e terminei de me arrumar indo direto para a mesa tomar o café da manhã e levar uma surpresa.

Quando eu preparo o café, geralmente é para uma pessoa apenas, o que envolve um pão com manteiga esquentado no forno, uma caneca de leite, café ou suco, uma fruta e acabou. Não bacon em fatias; mamão, uva, maça e pera em cubinhos; sanduíches pequenos com algum tipo de pasta branca; uma pilha enorme de panquecas e isso para não falar da enorme jarra de limonada. Provavelmente estou sem limões.

Meu queixo caiu e fiquei sem reação vendo aquela belíssima mesa de desjejum digna das novelas da globo. Andrew me encarou ansioso pela minha aprovação e orgulhoso, sabia que eu não estava acostumada e ser tratada assim. Tentou esconder o sorriso orgulhoso enquanto me levava a sentar na cadeira ainda meio surpresa.

–Eu sei que foi um exagero, mas podemos chamar o seu namorado para comer com a gente, o que você acha? – ele perguntou ainda de pé e só assim me fazendo reagir, mas claro ainda ter aquele momento “processando” dentro da minha cabeça. Comecei a piscar e balbuciar alguma coisa, ele riu.
–Ah, sim, claro, claro, mas acho que ele ainda está dormindo... – respondi tentada a perguntar que pasta era aquela dos sanduíches feitos de pão de forma em pequenos pedacinhos, parecia que era para casamento, vi alguns parecidos no casamento da minha tia.

–Ah, tudo bem – ele aceitou se sentando na mesa de frente para mim. Suspirei com água na boca colocando logo no prato o bacon, as panquecas e alguns sanduíches. Levei o bacon até a boca para gemer de prazer com o delicioso gosto, eu não me cansava dessa deliciosa carne que eu nunca preparava por preguiça.

–Meu deus... – murmurei baixinho me segurando para não pegar todas as fatias de carne que ainda estavam na mesa e as que estavam no prato do Andrew, que riu com a minha reação – Eu não fazia ideia que você cozinhava tão bem... – elogiei e ele sorriu sem graça.

–Obrigado, mas acho que você sabia disso, apenas não lembrava – ele respondeu e neguei dizendo que fui pega de surpresa totalmente – Lembra daquela vez que você e a Alicia foram para o apartamento aonde eu... E a minha avó morávamos? – perguntou e notei quando ele recuou ao citar a avó. Afirmei com a cabeça com a meta de distrair a cabeça dele.

–Mas aquele bolo foi ela que fez, não foi? Você até falou – comento e ele comprime os lábios num fraco sorriso, eu conheço aquele sorriso. A forma simples e muda de dizer que aquela não era a verdade – Você que fez? – pergunto surpresa e ele afirma. Novamente, meu queixo cai com as habilidades culinárias dele.

–Antes que você pergunte, fiz curso de culinária, algo bem básico, por isso que sei cozinhar o mínimo – ele responde enquanto tento disfarçar a surpresa. E daí que ele sabe cozinhar? Tudo bem que eu quase não sei, mas eu sei sobreviver bem.

–As pessoas estranham muito, né? – pergunto e ele afirma comendo pedacinhos de frutas. Nego com a cabeça descrente enquanto volto a terminar o meu café e saborear o delicioso bacon.

Depois que terminamos e eu insistir que podíamos lavar a louça quando chegássemos, saímos de casa. Descemos as escadas lado a lado e fomos direto para a rua e o ponto de ônibus. Pegamos um que nos deixou de frente para a Quinta Avenida, bastante movimentada com pessoas indo ao trabalho e pais levando as crianças para a escola ou até os dois ao mesmo tempo.

Entramos em várias lojas de imóveis, todos com ótimas opções, sofás bonitos, confortáveis e que durariam bastante, porém com preços nada convidativos. Já estávamos bem desanimados quando encontramos a última, quando já havíamos visitado cinco. Eram móveis usados, porém bem conservados. Acabamos por levar um sofá cama de casal bege, por um preço bem legal.

Combinamos tudo certinho e voltamos para casa. Andrew avisou que lavaria a louça enquanto eu me arrumava para o trabalho, agradeci e fui trocar de roupa, já que andamos pouco, apenas demoramos. Vesti roupas formais, tentando ao máximo arrumar o rabo de cavalo de maneira perfeita e fazendo um delineado simples nos olhos com rímel nos cílios. Saí do quarto com a bolsa, os sapatos nas mãos quando alguém bateu na porta. Era Steve.

–Pronta? – ele me perguntou e respondi que quase e perguntei o porquê da pergunta e a necessidade de vir até aqui, mesmo sendo uma distância de uma parede – Vou te levar, algum problema? – perguntou e logo olhei para a minha saia modelo lápis, algo apertado e que não me permita abrir muito as pernas, algo que eu precisaria fazer na moto.

–Oi – Andrew disse acenando com a mão e um sorriso simpático no rosto. Steve sorriu de volta e entrou pronto para apertar sua mão, eles se cumprimentaram simpaticamente e sorri com a cena.

–Steve Rogers – o loiro se apresentou.

–Andrew Levine – e o moreno também se apresentou.

–Bom, eu tenho que sair agora, não quero me atrasar no meu primeiro dia – digo enquanto calço os pequenos saltos e coloco a bolsa no ombro. Steve concorda e diz para Andrew que foi um prazer conhece-lo e tal.

–Laura, espere! – Andrew corre até a cozinha e me entrega um pequeno pote de plástico com alguma coisa dentro coberta de papel alumínio – Sanduíche de pasta de frango, acho que é o seu favorito pela quantidade de pasta de frango que tem na geladeira – ele comenta e agradeço pela gentileza dele com um abraço.

Saio do apartamento colocando o pote dentro da bolsa e Steve do meu lado com as chaves na mão e descendo as escadas. Noto o silêncio que ficou e começando a me perturbar.

–O que foi? – pergunto para ele que diz que não é nada – Pode falar – digo e ele insiste que era apenas impressão minha, suspiro sabendo que ele não está falando toda a verdade. Chegamos a moto e tento ao máximo abrir as pernas e não rasgar a saia, e vejo o loiro comprimir o sorriso, bato em seu ombro enquanto coloco o capacete tomando cuidado com o cabelo. Saímos dali logo em seguida.

Steve me deixou na porta das Indústrias Stark, com várias pessoas entrando e saindo num fluxo intenso de pessoas, me despedi dele com um beijo e recebendo um “boa sorte” dele, sorri e entrei com o coração na garganta e nervosa ao quadrado. Respirei fundo, agarrei a alça da bolsa e entrei indo direto para a recepção aonde eu perguntaria para aonde eu deveria ir.

–Bom dia - digo simpática na minha vez de ser atendida, a secretária retribui, me faz um crachá e explica que agora esse será fixo, todos os dias eu deveria apresentar esse crachá ali no balcão para marcar o meu horário. E respondendo a minha dúvida, me disse para ir ao escritório do senhor Stone, o mesmo lugar aonde havia sido a minha entrevista. Agradeci e segui o mesmo caminho.

Chegando lá procurei por quem pudesse ser o homem responsável, não havia ninguém no corredor, talvez estivesse dentro da sala, respirei fundo me sentindo nervosa e o meu coração palpitar dentro do peito, bati na porta com o máximo de educação. Quer dizer, como se bate na porta com educação? Eu só simplesmente bati levemente.

Segundos depois alguém abriu pelo lado de dentro, era um senhor alto, cabelos brancos, rosto sério e maxilar forte, seu terno cinza estava bem arrumado e passado, e ainda passava o ar de homem sério e profissional.

–A senhorita deve ser Laura Teixeira. Sou Robert Stone - ele me cumprimentou com um aperto de mão, que aceitei sem exitar e torcendo para ele não perceber o quanto a minha mão estava suada - Entre, irei pegar seus documentos para que você entregue - ele avisou saindo da porta. Entrei enquanto eu olhava ao meu redor.

"O amanhã será um novo dia, um novo começo... Um novo recomeço!"

–Mayelle Meerburg


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado, mesmo com esse número ridículo de palavras por capítulo. Calma que vocês terão muito mais daqui a duas semanas, ok? Desculpa de novo... :-(

Bom, beijos e a gente se vê! Fui.