Secrets Of Angel escrita por Emily christina


Capítulo 9
O efeito do Jack


Notas iniciais do capítulo

oee gente, ta ai mais cap, desculpa a demora, eu espero q vcs gostem



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Já havia escurecido e já estávamos na estrada. A noite estava nublada, com relâmpagos e a chuva se aproximava. O tempo também estava frio. Eu devia ir direto pra casa quando recebi um sms da minha mãe.
"Filha tudo bem pra você se eu dormir na casa da minha amiga?" Pensei "Claro mãe me deixa sozinha enquanto você transa" Mas ao invés disso respondi:
"Tudo bem mãe, se divirta."
Eu sabia que minha mãe estava saindo com algum cara, e queria isso, pois ela ficou sozinha durante anos, e finalmente conseguiu encontrar alguém legal. Mas eu sentia que ela estava começando a me deixar. Antes ela estava comigo o tempo todo, me vigiando, me perguntando se eu estava bem, mas agora ela não faz mais isso. Por outro lado eu estou feliz por ela, afinal ela merece. Só queria um pouco mais de atenção dela.
– Você vai ficar na sua casa? - Harry perguntou desviando meus pensamentos. Eu não estava nenhum pouco a fim de dormir sozinha, mas teria que fazer isso.
– Sim, mas me deixa na casa da Charly, vou visitar ela, pode ser? - Perguntei.
– Claro.
– Valeu. O que você vai fazer hoje a noite? - Provavelmente assistindo tv ou lendo algum livro. - Respondeu. Senti pena. Queria convidar ele, mas não sabia se os pais da Charly iam gostar disso. Então decidi ficar quieta.
– E você? Além de visitar a Charly? - Ele perguntou. - Vou dar uma volta com ela na praia. Se ela conseguir andar. Não estou afim de ficar na casa dela jogando baralho com os seus pais. - Falei e ele riu. Os pais da Charly são viciados em jogos. Sempre que eu vou lá eles me obrigam a jogar algum jogo bobo.
– Então você fica aqui.. - Ele disse estacionando na frente da casa da Charly.
– Muito obrigada. Eu me diverti muito com você hoje. - Falei tirando o cinco de segurança.
– Eu também. - Falou me encarando. Ficamos assim por uns segundos. Eu tinha que sair do carro. Mas era impossível resistir a aqueles incríveis olhos verdes. Ele me olhava intensamente e eu retribuia.
– Então é isso. - Falei quebrando o gelo.
– Até amanhã. - Ele disse e eu abri a porta. Lembrei dos filmes de romance que eu assistia. Sempre no final de um encontro o cara beijava a garota. Não sei se aquilo tinha sido realmente um encontro. Mas tinha que ter uma despedida. Me virei e beijei seu rosto. Um beijo demorado na sua bochecha. Ele pareceu estranhar e eu me afastei aos poucos. Meu coração batia forte. Minhas mãos soavam como sempre acontecia. Estávamos muito próximos. Nossos lábios quase se encostando. Percebi que ele se aproximava ainda mais. Colocou a mão no meu rosto me trazendo pra mais perto. Senti que aquela iria ser a hora. Ele iria me beijar.
– Ariel? - Escutei alguém me chamar atrás de mim. Virei o rosto e ali estava Charly no portão, vestia um short preto e uma blusa amarela larga, sua perna estava com um curativo na coxa, aonde havia sido o ferimento da estátua. Ela me olhava sorrindo. Tentei sorrir de volta mas eu estava irritada de mais pra isso. Estávamos quase nos beijando e ela aparece bem na hora. Olhei de volta pra ele.
– Tenho que ir, até amanhã. - Falei saindo do carro.
– Boa noite. - Ele disse logo após ligou o carro e foi embora. Caminhei até onde ela estava.
– Qual é o seu problema? - Perguntei e ela riu.
– Vocês iam se beijar? - Perguntou fazendo a cara de safada que ela sempre fazia.
– Não, eu estava tirando um cisco do olho dele. - Respondi irônica e ela riu.
– Então quer dizer que você gosta dele? - Perguntou me abraçando.
– Sim e você estragou tudo.- Falei e o som da minha voz saiu abafada.
– Ele sabe? - Ela perguntou me levando pra dentro.
– Não e nem vai saber. - Falei. Entramos e os pais dela estavam assistindo televisão.
– Ariel! Que bom ver você!- A mãe dela veio me cumprimentar.
– É bom ver você também senhora Eliza. - Respondi e cumprimentei o marido dela.
– Mãe eu e a Ariel vamos dar uma volta pela praia, tá bom? - Charly disse.
– Tá mas qualquer coisa me ligue. - A mãe dela respondeu e então saímos. Chegamos até a praia que ficava nem um pouco longe da casa da Charly. Não estava movimentada pelo fato de que estava quase caindo uma tempestade.
– Tem algo pra me contar? - Ela disse se sentando em uma das cadeiras que estava na frente de um bar. Me sentei também e contei sobre o meu "encontro com Harry" .
– Uau. Você tem sorte, ele é lindo.- Ela disse. A verdade é que aquilo estava longe de ser sorte. - Ele não me quer Charly. - Falei e ela riu.
– O que? Você está brincando não é?
– Não.
– Ariel está na cara que ele gosta de você, acorda.- Ela disse e eu senti um frio na barriga.
– E por que você acha isso?
– Ariel, ele sempre aparece pra salvar você de algo, ele tentou te beijar duas vezes, e ainda te levou pra conhecer a casa dele e o seu lugar preferido. Por favor, ele está caidinho por você amiga. - Falou. Se eu for ver por esse lado faz sentido. Mas ele deixou bem claro que não estava ali pra namorar.
– Eu estou confusa. Não sei o que ele sente por mim.
– Por que não pergunta?
– E estragar o começo da nossa amizade? Nem pensar.
– Você sabe que não quer ser só amiga dele. - Mas ele não sabe disso, e nem vai saber Charly.- Falei me levantando.
– Aonde você vai? - Ela perguntou me acompanhando.
– O vento está forte e está entrando areia nos meus olhos. Vamos andar por aí. - Falei e lembrei que ela estava com a perna machucada. - Você consegue? - Perguntei.
– Claro.- Ela disse e eu segurei na mão dela. Charly era teimosa, e eu tinha medo de que ela contasse pro Harry sobre meus sentimentos. Saímos da praia e estávamos andando pelo bairro.
– As ruas estão vazias e escuras, você acha uma boa ideia ficar andando por aí? - Charly perguntou apertando forte minha mão.
– Não vamos ficar andando, eu estou com fome e sei que tem uma lanchonete que fica perto daqui, o que acha de ir lá? - Perguntei.
– Ótimo. Também estou com fome. - Falou.

Chegamos na lanchonete e ainda estava aberta. Era mais ou menos 23h00 e ela estava vazia. Entramos e escolhemos a última mesa.
– O que vai pedir? - Charly perguntou olhando o cardápio.
– Um hambúrguer e batata frita. E você?
– O mesmo. Cade o garçom? - Ela perguntou e eu notei que não tinha nenhum garçom ali.
– Acho que vou fazer o pedido no caixa.
– Ok. - Ela concordou e eu me dirigi até o balcão. Apertei o sino que estava ali e esperei. Passaram minutos e ninguém apareceu.
– Aonde está o dono disso? - Perguntei já irritada. Charly se levantou e ficou do meu lado.
– Que estranho. - Ela disse observando a lanchonete.
– O que é estranho? - Perguntei.
– Parece que está vazia.. - Ela disse. E eu pensei "Que tipo de pessoa vai embora e deixa a lanchonete aberta?" Senti um calafrio. Minha intuição me dizia pra sair dali, e era isso que eu iria fazer.
– Vamos embora. - Falei, e no mesmo momento ouve um apagão. Devia ser por causa da tempestade que se aproximava. Olhei pelas janelas de vidro fechadas e percebi que havia energia lá fora. Era só na lanchonete que não.
– O que foi isso? - Charly disse se agarrando a mim.
– Tá tudo bem, vamos procurar a porta. - Falei caminhando lentamente pra não bater em nada. Na verdade não estava nada bem, eu estava tremendo de medo, mas tinha que acalmar a Charly.
– Achei! - Falei passando a mão sobre o trinco. Me senti totalmente aliviada. Mas o alívio passou assim que percebi que estava trancada.
– Droga!
– Ariel.. - Charly me chamou.
– O que?
– Você já teve algum sinal do Jack e Olívio? - Ela sussurrou.
– Não.. e você?
– Acho que acabei de ter. - Ela disse apontando pra uma sombra encapuzada no balcão. Tentei não me desesperar.
– Pede ajuda. - Sussurrei o mais baixo que pude mostrando a bolsa dela. Assim que entendeu o recado pegou o celular, ela tinha o contato do Harry, eu havia passado por segurança.
– Harry...- Sussurrei pra ela e ela assentiu com a cabeça. Observei a lanchonete a procura de uma saída e então enxerguei a porta do banheiro. Obviamente teria uma janela, podíamos sair por lá, as janelas não eram pequenas, eu já tinha usado esse banheiro. O problema era que o banheiro ficava do outro lado da lanchonete, ou seja, ia ser difícil conseguir passar pela figura encapuzada e ir até lá. Mas tínhamos que tentar.
– Quem está ai? - Falei dando um passo pra frente lentamente, me espremendo nas mesas e cadeiras ao meu lado. A resposta foi uma risada.
– O que você quer? - Falei dessa vez mais alto e a pessoa se afastou. Eu não tinha a menor ideia da onde ele iria, mas era a minha oportunidade de ir para o banheiro.
– Vamos.- Sussurrei pra Charly. Ela ainda não havia pegado o celular, provavelmente se pegasse, a pessoa iria atrás da gente. Andamos lentamente sem fazer barulho até o banheiro. Estávamos quase chegando quando ouvi uma voz por trás da gente.
– Já vão? Não querem pedir nada? - Disse e riu. Eu reconhecia aquela voz. Era Olívio. Me virei e lá estava ele, dessa vez sem o capuz.
– Quero pedir pra que me deixe em paz. - Falei, eu já não sentia medo dele.
– Não temos esse, quer fazer outro pedido? - Ele disse se aproximando. Usava uma calça jeans preta, jaqueta preta, o mesmo estilo que Harry. A aquela altura Charly me segurava cada vez mais forte.
– Quero pedir pra você ir a merda! - Falei e no mesmo instante joguei uma mesa na direção dele. A mesa o pegou de surpresa batendo em seu joelho esquerdo. Ele gemia de dor. Corri puxando a Charly. Entramos no banheiro e tranquei a porta. Rapidamente tentei abrir as janelas, mas eram velhas de mais e estavam duras. Charly me ajudava. Olívio começou a chutar a porta, a qualquer instante ela cairia. Precisávamos de Harry.
– Charly, deixa que eu abro, mande um sms pro Harry pedindo ajuda, rápido! - Falei e ela fez. Estávamos perdidas se eu não conseguisse abrir aquilo. Juntei todas as minhas forças mas era desperdício, eu não conseguiria sem a ajuda dela.
– Mandei! - Ela disse e eu me senti um pouco aliviada.
– Rápido, me ajuda! - Falei e ela puxava a janela comigo. De repente a porta caiu, e lá estava Olívio mais uma vez, dessa vez mais irritado.
– Já chega! - Ele gritou e entrou. Antes que eu pudesse fazer qualquer coisa ele tirou uma pequena faca do seu bolso e enfiou na minha perna. A lâmina entrou com tudo e eu cai no chão. A dor percorreu meu corpo inteiro me fazendo gritar. Pude ouvir Charly lutando contra ele. Eu não podia deixar ela fazer isso, eu sabia que ela iria se machucar de novo. Juntei todas as minhas forças e tirei a faca de dentro da minha pele. O sangue escorria para fora sujando minhas mãos. A calça havia rasgado no lugar da facada. Tentei ignorar a dor e consegui me manter de pé.
Charly foi jogada contra a parede caindo sobre o braço e gritando de dor. Não pensei duas vezes, enquanto Olívio se distraia a ameaçando enfiei a faca nas costas dele. Ele caiu de lado se encolhendo de dor. Ajudei a Charly se levantar e juntas corremos para a janela. A dor na minha perna só aumentava cada vez mais, era como se ela estivesse caindo para fora do meu corpo. A janela era de vidro e como não conseguíamos abri-lá fiz o que devia. Dei um soco com toda a minha força.
O impacto na minha mão era como se estivesse acabado de ser quebrada. Não só a minha mão, mas a janela quebrou em pedacinhos. Tentei ignorar toda a dor que estava sentindo e ajudei Charly a sair. Ela conseguiu passar e então coloquei uma perna para fora, depois a cabeça e quando estava quase saindo senti minha perna ser puxada de volta. Olívio estava em pé com a jaqueta encharcada de sangue. Ele me puxava me fazendo gritar pois era aquela perna que havia sido atingida pela faca.
– Me solta!- Gritei, minha voz saiu rouca e fraca. Charly me puxava para o lado dela, mas eu não iria sacrificar a minha perna. Me joguei de volta para o banheiro empurrando Olívio com os pés. Ele cambaleou para trás e eu me levantei, corri para fora do banheiro e ele corria atrás de mim. Minha perna doía muito, mas eu não podia me entregar. Empurrei várias mesas por onde eu passava, formando obstáculos para ele. Me joguei contra a porta na intenção de abri-la, mas não tivesse muito sucesso nisso, meus braços apenas doía mais ainda. Olívio se aproximava cada vez mais. Continuei me jogando contra a porta.
– Você não vai conseguir abrir. - Ele disse jogando as mesas para longe.
– Me deixa em paz! - Gritei tentando de tudo para abrir a porta, mas não adiantava.
– Não até conseguir o que eu quero. - Ele disse e na mesma hora me deu um soco no estômago. Senti meu corpo cair. A dor era tão forte que eu não conseguia respirar. Senti ele me carregar no colo e abrir a porta. No mesmo instante apaguei.

Acordei sentindo uma sensação horrível. Meu corpo inteiro latejava de tanta dor. Talvez tudo tivesse sido apenas um sonho. Abri os olhos e não reconheci o lugar que eu estava. Minha visão estava embaçada. Me sentei. Depois de uns minutos consegui enxergar direito. Eu estava no alto de um prédio. Que diabos eu estava fazendo ali? Me levantei e olhei em volta. Não havia ninguém mais comigo. Comecei a me desesperar.
– Alguém me ajuda! Socorro! - Gritei mas ninguém veio até a mim. Olhei em volta e não tinha saída, nem mesmo um lugar para subir ali. Lembrei de tudo que havia acontecido e procurei minha bolsa. Mas não estava comigo. Passei as mãos no meu bolso e encontrei meu celular.
– Graças a Deus! - Falei e liguei para a Charly. Ela atendeu no terceiro toque.
– ARIEL! OH MEU DEUS, ARIEL VOCÊ ESTÁ BEM? - Ela atendeu berrando.
– CHARLY AONDE ESTÁ VOCÊ? ME AJUDA POR FAVOR! - Gritei, eu estava em desespero, comecei a chorar.
– EU VOU TE AJUDAR! ESTOU ESCONDIDA, CADE VOCÊ? - Ela perguntou desesperada.
– Em cima de um prédio. Charly o que aconteceu? como eu subi aqui? - Falei e ela ficou em silêncio por uns segundos.
– Olhe pra baixo. - Falou séria. Caminhei até a ponta e olhei. Lá estava ela atrás de um carro. Quando me viu acenou pra mim.
– Charly me ajuda! - Falei e me afastei, eu tinha pavor de altura.
– Vou tentar subir aí, espera, vou ver se a porta está aberta. - Falou e eu concordei. Senti um arrepio e o tempo esfriar mais. A chuva estava se aproximando, mas aquele frio era estranho. Senti um calafrio e me virei lentamente. Quase gritei quando vi uma pessoa de capuz atrás de mim. Estava à uns quatro metros de distância.
– É bom te ver. - Ele falou. A voz não era de Olívio, mas eu reconhecia aquela voz. Ele tirou o capuz lentamente e sua forma se assumiu.
Era Jack.
– Jack..- Sussurrei. Ele era quem eu mais temia. Seus cabelos castanhos estavam molhados, seus olhos frios me encarando. Ele era o único que eu passei a sentir medo, pavor.
– Vejo que Olívio te trouxe aqui. Ele devia ter feito isso a muito tempo. - Falou. E eu pensei em me jogar lá de cima. Eu faria qualquer coisa para não ter que olhar aqueles olhos maldosos e com sede de sangue.
– O que você quer comigo? - Tentei manter minha voz firme.
– Te salvar. - Ele respondeu. Eu sabia o que ele estava tentando fazer, ele queria me enganar, e me matar depois.
– Me salvar do que? - Perguntei.
– De uma criatura perigosa: Harry. - Ele disse e eu senti vontade de cuspir nele. Se tinha alguém perigoso ali, esse alguém era ele.
– Perigoso por que?
– Pobre Ariel, totalmente enganada, usada, enfeitiçada pelo charme de Harry. Mal sabe você com quem está se metendo. - Ele disse e esperou uma resposta. Fiquei em silêncio e ele continuou.
– Harry não é alguém confiável. Venha comigo e eu vou te livrar de tudo isso. - Ele disse estendendo a mão.
– Acha que eu sou idiota? Acha mesmo que eu vou confiar em um monstro como você? - Falei e ele fechou a cara. Sua expressão era de raiva.
– Você não o conhece.
– Eu não conheço você.
– Ele é perigoso.
– Você é mentiroso.
– Você é bonita. - Ele disse e eu fiquei em silêncio por uns segundos, confesso que ele me pegou de surpresa. Ele não era feio, pelo contrário, era muito bonito. Mas toda aquela beleza se escondia por trás desse cara maldoso.
– Eu poderia ser melhor que ele. Poderia cuidar de você. - Ele disse passado as mãos nos meus cabelos. Olhei para o lado, não queria ter que encarar ele. Mas assim que fiz isso ele ergueu meu queixo, me fazendo olhar para ele.
– Você me acha bonito? - Ele perguntou e eu não respondi. Eu me sentia estranha, como se alguém estivesse entrando na minha mente.
– Eu sei que acha. Sei que não resistiria a mim. - Falou e deu um beijo na minha bochecha. O que ele pensava que estava fazendo? Ele achava mesmo que poderia ficar comigo? Eu sabia o que ele tentava fazer, não ia cair na armadilha dele. Dei uma joelhada na parte intimida dele e corri.
Mas logo parei quando percebi que não tinha saída. Eu iria morrer dessa vez? Ele iria me matar como queria. Eu estava sem saída. Eu não queria ter que morrer nas mãos dele. Resolvi seguir a minha terrível ideia. Iria me jogar. Eu não tinha outra opção, quebraria uma perna talvez, mas não morreria. Eu espero. Me inclinei e fechei os olhos.
– Você não tem essa coragem. - Ele disse por trás de mim rindo. Mas eu tinha. Naquele momento eu não sabia o que estava fazendo. Não tinha ideia do que iria acontecer se eles me matassem. Mas eu sabia que eles iriam ter algo em troca, e eu não iria deixar que eles conseguissem algo em troca da minha vida. Eu iria pular, talvez sobrevivesse e explicaria tudo. Contaria toda a verdade e entregaria eles a polícia.
– É agora Ariel, você consegue. - Falei em voz alta a mim mesma. Eu estava decidida, eu iria me jogar.


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