Trick Master: The illusionists escrita por Bia Rodrigues


Capítulo 9
Who is Leon?


Notas iniciais do capítulo

Holaaaa! Demorei demais, é que eu voltei a estudar, e agora as coisas estão mais puxadas, mas me esforçarei para postar mais rápido.

A senhorita humilde "Cupcake da Comello" haha Me fez uma maravilhosa recomendação, a primeira da fic, fiquei muito feliz, muito mesmo, Quero te agradecer MUITÍSSIMO, de verdade, obrigada



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Pov’s Violetta

–Corre! Corre! –Gritava Maxi enquanto fugíamos, obviamente o assunto que novamente “roubamos” iria repercutir rapidamente, e nós teríamos que nos esconder o mais rápido que pudéssemos.

–Peguem eles! –Ordenou um policial topetudo, ele corria em nossa direção, e se eu não me engano, era o mesmo policial que nos interrogou quando fomos presos pela primeira vez.

–Será que vocês podem correr um pouco mais devagar? Eu estou de salto alto. –Eu disse ofegante.

–Tire o salto. –Gritou Marco, eu ignorei, eu não iria andar descalça por esse lugar, Leon permanecia quieto, ele parecia tentar achar a saída desse lugar. Ouvi o som de vários passos atrás de nós, pela primeira vez eu estava com medo de ser apanhada.

–Eles estão se aproximando. –Eu disse com um certo desespero na voz. Leon começou a procurar uma saída desesperadamente, nós ainda estávamos no local do show e por isso o desespero, se não saíssemos logo, os policiais poderiam nos cercar, Leon suava e respirava com dificuldade, eu nunca havia visto ele assim tão nervoso.

–Entrem aqui. –Leon disse abrindo uma porta, Maxi e Marco entraram rapidamente, eu hesitei um pouco. –Entre. –Leon suplicou, e com o pedido dele eu acabei entrando na pequena portinha.

As luzes do local se acenderam, eu estava sozinha, era uma sala de espelhos, ou seja, a única coisa que eu via eram vários reflexos meus. Os garotos provavelmente haviam feito outro caminho. Era possível ouvir sons estranhos, eu suava frio, sim eu estava com muito medo.

–Leon...-Eu o chamei baixinho, era como se ele fosse o único que pudesse me “proteger”, eu o queria ali comigo, com ele eu sabia que estaria segura. Ouvi o som de passos vindo em minha direção. –Leon? –Eu disse esperançosa.

–Por sorte eu não sou aquele mágico de quinta. –Era o tal policial topetudo.

–Não fale assim dele. –Eu disse.

–Ora, ora. Temos aqui uma jovem apaixonada. –Disse o topetudo, eu fiquei quieta. –Eu não me importo com as suas paixões, eu estou aqui apenas para prender você e os seus companheiros. –Ele disse se aproximando de mim.

–É uma pena que isso não irá acontecer. –Disse uma voz interrompendo o topetudo.

–Leon. –Eu disse sorrindo e ele retribuiu.

–Não ficaria tão feliz se eu fosse vocês, não sairão dessa, dessa vez não tem escapatória, vocês quatro irão apodrecer na cadeia. –Disse o policial com um tom grosseiro, e Leon riu debochado.

–É.....Eu não pretendo ser preso. –Dito isso Leon virou um soco no rosto do policial, o mesmo caiu duro no chão. Nisso apareceram Maxi e Marco, eles nos olharam assustados.

–Cara, você matou ele. –Disse Maxi, Leon o ignorou.

–Vamos sair daqui. –Leon disse e pegou em minha mão, ele nos guiou para fora daquele lugar. Digamos que foi fácil escapar dessa vez...

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–Londres é tão bonita a essa hora da noite. –Eu disse recostando minha cabeça no ombro de Leon. Estávamos próximos do Bing Ben e claro, estávamos escondidos, teríamos que esperar até o amanhecer para sair de Londres. O próximo show logo estaria por vir, o nosso ultimo show, era como um teste final para ver se estrávamos nos “Olho” se é que essa sociedade realmente existe.

–Vilu? –Leon me chamou, eu levantei meu rosto para olha-lo. –Acho que precisamos conversar. –Ele disse cautelosamente.

–Talvez...-Eu disse.

–Pensou no que eu te disse? –Leon perguntou.

–Sinceramente eu pensei, mas sabe? Eu não queria falar disso agora, essa noite está tão linda, e eu acho que deveríamos aproveita-la. –Eu disse enquanto passava meus dedos em seu cabelo, bagunçando o mesmo.

–Talvez tenha razão. –Ele disse baixinho.

–Sempre tenho razão. –Eu respondi rindo, Leon apenas me acompanhou.

–Desculpe interromper o casal lindo e maravilhoso, mas eu sou um ser humano e preciso comer. –Maxi disse resmungando.

–Maxi, você parece uma criança. –Leon disse emburrado, o próprio Leon parecia uma criança.

–Você tem dinheiro? –Marco perguntou se aproximando de nós.

–Eu? –Perguntou Leon indignado, eu apenas ri da situação.

–Claro que é você Lion. –Maxi disse debochado, Leon fechou a cara, ele não gostava de jeito nenhum desse apelido, e eu queria muito saber o porquê.

–Eu não vou dar o meu dinheiro. –Leon disse.

–Leon, Leonzito, Lion, por favor, você é o nosso líder, tem que colaborar. –Maxi disse dando risada.

–Vamos fazer o seguinte, eu, você e o Marco iremos rachar uma pizza, e vocês dois vão à pizzaria comprar. –Leon disse.

–Mas e eu? Eu também quero comer sabia? –Eu disse.

–A sua parte eu vou pagar. –Leon disse sorrindo, eu até iria contestar, mas eu sabia que não adiantaria.

–E por que eu e o Marco temos que ir comprar a pizza? –Maxi perguntou indignado.

–Porque eu sou o líder, e eu te mandando. –Leon disse rindo, Maxi sabia que era brincadeira, mas mesmo assim fechou a cara.

–Está bem. –Maxi disse, eles pegaram o dinheiro e logo foram à pizzaria. –Só porque é o líder, está se achando. –Maxi resmungou enquanto estava indo embora.

–Temos uns 20 minutos até que os dois voltem. –Leon disse rindo. Sorri também, Leon passou um dos braços envolta de meu ombro, e o outro ele envolveu em minha cintura.

–Tenho saudades de você. –Leon disse.

–Eu também Leon. –Eu disse suspirando pesadamente, era estranho, eu havia perdoado Leon, mas não sabia se estava preparada para ter um relacionamento com ele.

–Você já parou para pensar o porquê de estarmos fazendo tudo isso? –Leon perguntou.

–Sim, e acredite, eu não encontrei uma resposta. –Eu disse me aconchegando em seus braços, era uma noite extremamente fria, até a grama, de onde estávamos sentados, era gelada.

–É loucura! –Leon exclamou. –Somos quatro loucos, só pode. –Ele disse rindo.

–Nunca duvidei de nossa loucura. –Eu disse acompanhando sua risada.

–E se o “Olho” não existir realmente? –Eu perguntei.

–Se o “Olho” não existir, digamos que nós vamos nos dar mal, muito mal.

–Mas tecnicamente nós não roubamos nada, apesar de todo mundo achar que nós roubamos. –Eu disse.

–Vai ser difícil explicar a eles que nós não roubamos, duvido que eles acreditem. Principalmente aquele topetudo, ele fará tudo para nos “enfiar” na cadeia. –Leon disse.

–Eu abandonei toda a minha vida, somente para viver do ilusionismo, e olha onde eu parei, sou procurada pela polícia. –Eu disse cabisbaixa.

–Vilu, quando toda essa história do “Olho” acabar, e espero que acabe, eu vou limpar nosso nome na policia, nós não roubamos, e precisamos convence-los que tudo isso foi apenas um truque.

Pov’s Federico

–Então realmente há um quinto cavaleiro? –Eu perguntei, Ludmila fechou os olhos e se contraiu na poltrona do quarto.

–Creio que sim. –Ela respondeu calmamente.

–E quem seria? –Eu perguntei irritado.

–Não sei, mas tenho algumas suspeitas. –Ela disse foleando um livro velho.

–Eu quero um nome! Um nome Ludmila! –Eu disse me aproximando dela.

–Já disse que eu não sei! –Ludmila gritou. –Mas...

–Mas? –Eu tentei incentiva-la a continuar.

–Se lembra da história que eu te contei? Sobre o criador da sociedade “O Olho”? –Ela me perguntou e eu assenti. –Então, ele morreu, e muitos acreditam que ele tenha passado essa “sociedade” ao seu único filho. Então eu acho que esse garoto ou homem, o filho dele, é o quinto cavaleiro.

–Você acha então que o filhe dele é quem administra o olho? E ao mesmo tempo ele é o quinto cavaleiro? –Eu perguntei e ela assentiu. –É provável que seja realmente isso, parabéns. –Eu a elogiei, afinal ela pensou em algo que eu jamais pensaria.

–Isso é um elogio? –Ludmila perguntou rindo.

–Sim! Às vezes eu elogio as pessoas. –Eu disse me aproximando e segurando em sua cintura.

–Sabe Federico? Para me beijar, você terá que se esforçar mais. –Ela disse e se retirou. Não acredito que ela me deixou plantado...

Pov’s Violetta

–Eles estão demorando para buscar uma simples pizza. –Eu disse.

–Se depender do Maxi, nós só vamos comer amanhã. –Leon disse rindo.

Nesse momento senti um calafrio percorrer por minha espinha, levantei meu rosto e me deparei com o par de olhos verde sobre mim, digamos que desta vez seu olhar estava diferente.

Ele elevou a mão gélida até minha bochecha, e acariciou a mesma, seu ato foi como um choque, sua pele estava extremamente fria, e meu rosto estava quente, pois eu havia passado a maior parte do tempo com o rosto enterrado no peito de Leon.

Ele ergueu meu queixo em uma altura suficiente para me beijar, e era isso que iria fazer. Leon aproximou seu rosto e eu fechei os olhos esperando que acontecesse o beijo, e isso era algo que eu desejava faz tempo. Logo senti seus lábios nos meus, senti novamente o “choque do quente e frio”, mas como sempre, o beijo de Leon foi mais que satisfatório, foi um beijo excelente.

Senti uma lagrima escorrer pela minha face, eu me apaixonava cada vez mais por Leon, e não era isso que eu queria, eu tinha medo de ama-lo, tinha medo de me machucar. Mas era inevitável me apaixonar por Leon, ele me fazia bem, mas ao mesmo tempo eu não tinha certeza sobre ele. Eu só precisava desvenda-lo, eu precisava saber quem ele era realmente....

Quem era realmente Leon Vargas? Um ilusionista galã? Um tanto misterioso, com um passado oculto, e o que realmente havia por trás daquele par de olhos verdes?


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Notas finais do capítulo

Então? Eu sei que está ruim, me desculpem, acho que o calor está afetando minha criatividade, o cap estava meio parado, mas espero que tenham gostado :D A a fic está acabando, não é uma fic grande.....Mas enfim, até breve. Beijos :D