O jogo do deus escrita por Equipe Gelo


Capítulo 5
Bastidores da fama


Notas iniciais do capítulo

Desculpe o capitulo pequeno, tivemos CONTRATEMPOS. Levem mais como um pequeno bônus



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/449090/chapter/5

– Malditos cookies... – reclama Kaya que já estava cansada de ser mordida por mosquitos no frio há mais de 1 hora. Depois que saíram do Acampamento, começaram a andar sem rumo pela floresta procurando a caverna com a maldita adaga.

– Você sabe que o real motivo dessa busca não são os cookies. Dionísio só precisava de um motivo para nos castigar e fazer algo que ele deveria ter feito. – diz Ralf ao seu lado.

– Mas se eles não tivessem nos acusado e feito reboliço talvez não estaríamos aqui. – diz ela se referindo à Equipe Laranja.

– Bom, isso jamais saberemos... – diz ele pensativo olhando a lua – a lua está tão bonita hoje...

– Hmmmmmmmm, parece que alguém está apaixonado! – diz Louyse chegando por trás fazendo Ralf corar. – Quem é a felizarda? Eu a conheço? Ela é próxima à mim?

Antes de Ralf ter tempo de responder qualquer coisa, Mellanie grita a frente deles.

–Tem uma caverna ali! – diz ela apontando para uma pequena abertura no alto de uma colina. – Vamos logo antes que algum brinquedinho do Sr. D. nos pare.

Levou mais ou menos meia hora pra todos subirem, de longe a colina parecia lisa e feliz, vendo de perto era íngreme e desafiadora. O anoitecer não podia ficar ainda mais sombrio.

– Acho que a gente deveria passar a noite na caverna, parece seguro. – diz Fred se espreguiçando. Ele continuava pálido pelo esforço de horas atrás.

– Primeiro vamos nos dividir 2 em grupos pra checar o local – diz Mellanie – Andrew, Kaya e Alicia, venham comigo pra olhar o que tem no final da caverna, o resto checa ao redor à procura de armadilhas. Precisamos de um sinal se as coisas ficarem feias.

– A gente poderia bater com as espadas, tipo uma panela – diz Louyse sorrindo.

– É uma boa ideia, pode ser – diz Katherine ao seu lado. – Agora estou com fome...

– Oh, eu trouxe um pacote de cookies... – começou Lilie, e então todos a fuzilaram com o olhar. – O que? O que foi?

–--------------------- XXX-------------------

– Acho que tudo certo. – Alicia deu uma batidinha com a ponta de sua espada na parede da caverna. O final era íngreme o bastante para algum deles tropeçar, e não ousaram descer. Apenas sabiam que tinha uma saída depois daquilo, e seria o caminho por qual continuariam. – Nada que pareça uma armadilha. – ela deu de ombros e voltou a encarar o grupo.

– Onde acham que aquilo dá? – pergunta Kaya com os olhos vidrados na abertura. Um vento gélido soprava de lá, como se tentasse os acolher.

– Provavelmente só mais e mais floresta. – disse Andrew, bocejando. Agora vamos voltar logo, não dormimos a... – ele encarou seu pulso como se lá houvesse um relógio. – Praticamente dez horas. E temos muita coisa pela frente.

As garotas concordaram e foram se distanciando lentamente. Kaya foi a única que demorou-se mais um segundo, encarando desconfiadamente para a passagem.

– Hey... Kaya, você vem? – chamou Mellanie. – Achou alguma coisa ai atrás pra demorar tanto?

Ela negou com a cabeça. – Só achei ter sentido alg... – ela parou lentamente. – Nada, vamos voltar.

Eles mal percebiam, mas a cada passo que davam, o final da caverna parecia sussurrar para os tais.

–----------------------- XXX ----------------------------

– Andrew? – uma voz miúda sussurrou. O filho de Hefesto abriu apenas um dos olhos, sonolento. Percebeu que era a pequena garotinha de Apolo, com os cachos dourados presos em uma fitinha. Ela cutucou ele novamente.

– HMmmn? – ele murmurou, obrigando-se a não dormir novamente. – O que foi? – ele sussurrou.

– Eu tive um pesadelo. – ela murmura, corando. – Posso dormir aqui do seu lado?

Ele ficou confuso. – Por que simplesmente não deita com o seu irmão?

Ela enrolou um dos cachos. – Eu vi como você for corajoso com o dragão. Me deixa mais segura pensar que você vai me proteger e não ele.

– Ahm... certo. – ele deu de ombros e então voltou a fechar os olhos. Escutou os movimentos da garota ao aconchegar-se no cobertor sobre as folhas.

Nenhum dos semideuses teve bons sonhos aquela noite.

–--------------------- XXX ----------------------

Os pássaros cantarolavam suas melodias ruidosamente, coisa que quase nunca acontecia. Seus piados ecoavam por todo o interior da caverna escura. Os animais não se atreviam a entrar lá. Apenas um tolo faria isso.

Mas então um pequeno esquilo arriscou. Ele precisava de um local para armazenar suas nozes, e escondeu-se em uma fenda entre as rochas irregulares. Assim que as nozes se encaixaram perfeitamente entre o espaço, ele suspirou, satisfeito. Coçou as orelhas fofas e por acidente suas garras rasparam na pedra.

BAM!

Toda a caverna se iluminou em um tom de vinho, a luz vinda de praticamente todas as frestas nas rochas. O corpo de esquilo foi encontrado fixamente pela luz. Algo se movimentou nas sombras, deslizando do fundo da caverna... e o esquilo deu seu último chiado.

Tudo voltou a escurecer, e um leve tintilar metálico ecoou por minutos e outros minutos até cessar.

Finalmente, o vento sussurrou, assim como antes, mas agora com palavras mais concretas:

Τα αίματα των θεών που έρχονται.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

αθέμιτες Εηιπε



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "O jogo do deus" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.