Accomplices escrita por larysavilela


Capítulo 3
Boy problem.


Notas iniciais do capítulo

Minhas lindas, eu percebi que tem alguns fantasminhas que estão lendo mas não comentam. Comentem gente, por favor.. eu gosto de comentários :)



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Pov Anne

Acordei com um barulho alto e não pensei duas vezes. Pulei da cama assustada e corri rápido procurando a origem do barulho.

Eu me sentia tonta e minha cabeça latejava por eu ter levantado tão rápido. Eu estava descendo as escadas quando o barulho começou de novo. Eu percebi que vinha da cozinha e corri até lá.

Eu não tinha ideia do que poderia ser. E por um segundo imaginei que se fosse um ladrão eu estaria ferrada. Mas não tive tempo para pensar muito no assunto, eu já estava na porta da cozinha e não hesitei em entrar.

Dei de cara com meu irmão em pé, ao lado do fogão com a frigideira na mão. Ele mal tinha altura para alcançar o fogão. O fuzilei com o olhar. Meu sangue ferveu e minha cabeça girou ainda mais.

A irritação tomou conta de mim. Mesmo estando aliviada por ser apenas o meu irmão fazendo merda, eu ainda estava com raiva por ele ter me acordado.

– Denis, larga essa porra agora. O que você pensa que está fazendo, moleque?

Ele me olhou assustado por eu ter gritado com ele. Seu cérebro ainda carregava processando o que eu havia acabado de dizer. Ele demorou a entender que estava numa encrenca.

Minha paciência já estava mais do que esgotada. Puxei com força a frigideira de sua mão e o lancei um olhar duro.

Ele ainda parecia surpreso e confuso. Será que ele não percebeu que era errado o que ele estava fazendo?

– Mas.. eu.. eu só estava com fome, Anne.

Ele disse como uma voz baixa e inocente. Em outra ocasião eu sentiria pena dele, mas não depois daquilo. Meu corpo ainda tremia pelo susto, e minha mão suava.

Olhei para a frigideira e automaticamente meu estômago embrulhou. Ele estava tentando fazer uma omelete, mas só consegui perceber isso por que vi os ovos jogados na pia.

Aquilo era mais que nojento. Dava pra ver que tinha resto das cascas dos ovos jogados ali, sendo cozinhados junto com um pedaço enorme de bacon. Ele não se preocupou nem em cortar o bacon em fatias.

Eu não acredito que ele ia comer aquela gororoba.

Meu susto já havia passado, mas eu ainda estava com raiva. Ele foi muito irresponsável. Estava cansado de saber que não podia mexer em fogo, muito menos fazer comida sozinho.

Me virei para ele e toda a minha raiva sumiu.

Ele estava sentado olhando para o canto, pensativo e triste. Seus olhos estavam vermelhos. Na hora, um sentimento de culpa me atingiu.

Eu sabia, que ele não estava triste pela comida e sim por eu ter gritado com ele e tê-lo olhado daquela maneira. E saber disso, só serviu para me deixar ainda mais culpada.

Ele era apenas uma criança e eu o tratei como um adulto.

Suspirei e sentei ao seu lado.

– Me desculpa.

Eu disse baixo e ele me olhou como se eu estivesse ficando louca.

– O que você disse?

Eu me irritei um pouco por ele querer que eu repetisse.

– Me desculpa, ok? Não queria ter gritado com você. Mas você sabe que não pode fazer mexer com fogo. Tenta me entender, eu me assustei, achei que pudesse ser alguém tentando... – suspirei. – Olha, o fato é que, não foi minha intenção te fazer mal. Você me perdoa?

Seu olhar se suavizou e ele parecia ter me entendido.

– Tudo bem. Não tenho que perdoar você, eu que tava fazendo coisa errada. Eu só fiquei com medo de você ficar chateada comigo. Me desculpa?

Ele fez um bico e eu abri um sorriso enorme enquanto balançava minha cabeça de um lado para o outro.

– Ah pirralho, vem aqui vem.

Puxei ele e o abracei, ele escondeu o rosto em meus cabelos e retribuiu meu abraço. Mas isso não durou muito. Logo ele me empurrou e meu olhou.

– Quem mandou você dormir e não fazer nada pra eu comer?

Mesmo percebendo o tom de zoação em sua voz meu queixo caiu em descrença. Se eu ainda tinha um pouquinho de culpa, ela havia acabado de sumir. Se nem meu irmão estava mais levando as coisas para o lado sério, eu também não levaria.

– Então agora a culpa é minha?

Arqueei uma das sobrancelhas fingindo estar falando sério.

Ele levantou o rosto e empinou o nariz me desafiando.

– Sim. A culpa é toda sua, Anne.

– Ah é? Safado!

Comecei a fazer cosquinha em sua barriga. Ele se remexia e ria muito alto pedindo para eu parar, mas eu ignorei.

– Para, por favor – ele ria ainda mais.

– Só se você se ajoelhar, dizer que me ama muito e que eu sou a melhor e mais linda irmã do mundo!

Eu parei com a cosquinha esperando ouvir o que ele ia me dizer.

– Sabe, me disseram que é feio mentir.

Estreitei os olhos para ele.

Que menino abusado, não cansa de me desafiar.

Levantei as mãos em um falso sinal de rendição.

– Depois que você dissesse isso, eu estava pensando em preparar algo para você comer. Achei que estivesse com fome..

Ele me interrompeu. Seu rosto tinha um careta e ele já estava se ajoelhando. Eu não consegui evitar, comecei a rir que nem uma louca. Ele rapidamente ficou de pé e virou a cara, sabendo que eu estava rindo por causa dele.

– Vem logo marrento, vamos fazer algo para você comer.

Em poucos minutos eu tinha feito um belo suco de laranja e a massa do bolo já estava no forno.

Passado mais alguns minutos, o bolo já estava pronto. Fiz todo o lanche com os olhos atentos de Denis em cima de mim.

– Anne, esse bolo é de que?

– É bolo de bolo.

Ele fez uma careta. Eu sabia que não se contentaria com aquela resposta. Mas nem eu sabia qual era o sabor.

Ele sentou, e comeu o primeiro pedaço. Prestando bastante atenção para conseguir descobrir do que era. Depois de alguns segundos ele franziu mais o cenho em confusão.

Me olhou esperando que eu desse a resposta. Mas eu apenas levantei os ombros e ri.

Depois que o lanche havia acabado, Denis tinha subido para o seu quarto dizendo que iria jogar vídeo game. Eu terminei de lavar a louça e também subi.

Cheguei no meu quarto a tempo de ouvir o celular tocando. Mas não tinha identificação na tela. Atendi com um pouco de receio.

– Alô.

Disse a pessoa, era uma voz masculina que eu não consegui reconhecer.

– Alô. Quem é?

Respondi seca.

– Brendon Savhan, e você é a Anne. O que acha de sair comigo amanhã?

Revirei os olhos.

– Primeiro, eu sei muito bem qual é o meu nome não precisa ficar me lembrando. Segundo, não estou nem um pouco interessada. Terceiro, como foi que conseguiu meu telefone?

O tom da minha voz estava ainda mais seco e forte.

Quem ele pensa que é para me ligar e bancar o fodão pra cima de mim?

– Wow, relaxa ai gata. Já vi que não estavam mentindo quando disseram que você é grossa. Eu estou aqui gastando meu tempo para ligar para você, deveria dar valor a isso.

Meu sangue ferveu.

Esse idiota agora está me chamando de grossa sem ao menos me conhecer.

– Ah que lindo. Sabe o que você faz com o seu tempo? Enfia no cu, palhaço.

Desliguei a ligação com muita raiva.

Que cara babaca. Ele testou minha paciência e agora já sabe que ela não dura muito. Espero não vê-lo pessoalmente nunca. Se não, acho que voo no pescoço dele.

Resolvi tomar um banho para relaxar e parar de pensar no quanto aquele garoto era sem noção. A água quente ajudou muito e eu sai do banho renovada.

Já era quase 20:00 horas. Vincet chegaria daqui a 1 hora.

Passei no quarto do pirralho para ver o que ele estava fazendo. Ele ainda jogava e eu o mandei desligar e tomar um banho.

Ele o fez e eu desci para sala.

Decidi que não faria jantar naquela noite. Eu estava sem fome e Vincet provavelmente já teria comido no bar. Denis também já tinha comido e se sentisse fome ainda tinha bolo.

Sentei no sofá e liguei a televisão, devo ter ficado ali por bastante tempo. Pois logo a porta da frente estava sendo aberta e Vincet entrou. Os cabelos arrepiados estavam com uma aparência suja. Os ombros caídos para frente e as olheiras profundas denunciavam o quanto ele estava cansado.

Fiquei com pena. Mas não dirigi a palavra a ele. Apenas para responder um vago “oi” que ele me disse.

Eu nunca tive esse tipo de relação com ele. Nunca fomos abertos a demonstrações de carinho. Nem quando eu ainda tinha meus pais comigo.

Eu não me lembro tão bem quanto gostaria dos meus pais. Mas sei mais coisas sobre eles do que Denis. Minha mãe morreu no parto, quando dava a luz a Denis. E meu pai ficou responsável por uma criança de 6 anos e um bebê recém-nascido. Depois que Denis completou 1 ano de vida, meu pai sumiu. Ele não deve ter aguentado a pressão de cuidar de nós dois e simplesmente foi embora. Vincet era irmão do meu pai, e desde então se viu obrigado a nos acolher.

Por isso, sou muito mais fechada em relação a ele. Ele só cuida de nós por obrigação, nada mais. E saber que eu sou apenas uma obrigação, um fardo para alguém. Não é algo que me deixe de bom humor.

Todos já tinham ido dormir. E eu soube que pelo resto da semana Vincet continuaria a chegar cedo no trabalho.

Como não me agrada nem um pouco chegar cedo na escola. Dispensei a carona dele nesses dias.

Mas pensando bem, não estava disposta a ir sozinha para a escola amanhã.

Peguei meu celular e mandei mensagem para Daniel, perguntando se ele poderia me levar para escola amanhã.

Ele disse que sim, e que passaria aqui às 7.

Eu estava completamente sem sono, já que dormi quase a tarde toda. Mas sabia que se ficasse acordada a noite inteira não conseguiria acordar para a escola.

Minto. Acordar eu conseguiria, mas levantar da cama não.

Fui para o quarto e depois de me revirar algumas vezes. Achei o sono que tanto estava fugindo de mim.

Parecia que não tinha dormido nem 5 minutos, quando meu despertador tocou alto e me assustou.

Me arrastei da cama, parecendo um Zumbi. Entrei de baixo do chuveiro gelado para me despertar. Fiz minha higiene e peguei uma roupa simples. O dia estava nublado.

Eu já tinha acabado de me arrumar e desci para comer alguma coisa.

Como eu esperava, a casa estava silenciosa. Vincet já tinha saído e levou Denis para o colégio.

Peguei um copo e o enchi com o resto do suco de laranja, tomei em poucos segundos e o lavei. Quando terminei, ouvi uma buzina do lado de fora e corri para fechar a porta de casa.

Sai e dei de cara com uma caminhonete preta. Entrei e cumprimentei Daniel com um beijo no rosto.

Ele estava estranho, desanimado. Meio aéreo.

– Dan, o que houve?

Daniel não virou o rosto, continuou olhando para frente.

– Dan.

O cutuquei com um dedo. Ele me olhou e na hora eu sabia que algo estava muito errado. Não sei exatamente o por que, mas pensei na festa que ele havia ido no dia anterior.

Ele deu partida no carro. E eu não aguentei, precisei perguntar.

– Daniel, aconteceu alguma coisa na festa?

Ele suspirou.

– Foi uma merda.

Eu dei risada.

– Para de fazer drama. Não deve ter comido ninguém por isso está assim.

Ele me fuzilou com os olhos e eu encolhi. Daniel voltou a prestar atenção na estrada.

– Você é a última pessoa que pode tocar nesse assunto comigo, Anne. Tu não sabe a raiva que eu fiquei de você.

Aquilo me pegou de surpresa. Me virei completamente no banco e o encarei esperando que ele continuasse, mas ele não parecia querer falar.

Ele não tinha por que ter raiva de mim, eu quem deveria ter já que ele esqueceu de comentar sobre a festa da novata.

Mesmo assim, estava curiosa. E é claro que não consegui esconder isso.

– O que foi que eu fiz, Daniel?

Ele deu uma freada brusca, parando em um sinal e me encarou com raiva.

– Você me atrapalhou muito! Não deveria ter me ligado ontem. Eu não sou teu namorado, não tenho que dar satisfação de tudo o que eu faço.

E novamente, aquilo me deixou surpresa. O que o fato de eu ter ligado para ele, tem a ver? E como assim, namorado? Satisfação?

O olhei confusa e ele fingiu não perceber, enquanto ainda olhava para frente.

Aquilo já estava me irritando.

– Olha aqui Daniel, eu não sei o que eu fiz para você naquela noite. Sinto muito se o fato de eu ter te ligado te atrapalhou tanto. Por que simplesmente não me ignorou, como esta fazendo agora? Não precisava ter atendido.

Ele riu sem humor.

– E você iria parar de tentar se eu não atendesse?

Eu não iria!

Abri a boca para falar algo, mas nada me veio a mente. Ele estava certo. E assumir isso me deixou extremamente puta.

Eu me perguntava: se eu tinha o deixado tão irritado, por que ele tinha aceitado me dar carona para escola?

– Se eu te irritei tanto assim, por que aceitou me levar para escola?

E de novo, eu não consigo calar minha boca. Tenho que dizer o que estou pensando.

Ele ficou em silêncio e apertou o volante. Nem ele sabia a resposta para minha pergunta. E eu percebi o quanto isso o deixou irritado.

O sinal abriu e ele fingiu novamente que eu não existia. Eu passei a encarar a janela. Vamos ver se ele também gosta de ser ignorado.

A minha casa não era muito longe da escola. Meia hora depois, já estávamos no estacionamento do campus.

Daniel estacionou e eu tirei meu sinto imediatamente, me preparando para sair. Mas antes que eu pudesse tocar na porta senti uma mão puxando meu pulso.

O olhei e ele tinha um olhar estranho. Mas não como antes. Parecia estar arrependido.

Eu o lancei um olhar duro. E ele olhou para baixo.

– Me desculpa. Eu não deveria ter te tratado assim.

Ele voltou a me encarar e eu olhei para o lado enquanto puxava meu pulso, que ele ainda segurava.

Daniel não estava afim de me soltar e segurou meus dois pulsos, me forçando a encara-lo.

– Me desculpa.

A sua voz estava estranha, assim como ele todo hoje.

– Você é um babaca!

Ele sorriu.

– Eu sei.

Suspirei. O sorriso dele era contagiante e me deu vontade de sorrir também, mas não queria mostrar que já tinha o desculpado. Por isso, disfarcei. Precisava saber o que tinha acontecido no dia anterior.

– O que houve na festa?

Ele largou meus pulsos e por um momento pensei que sairia do carro e meu deixaria ali. Mas me surpreendi quando ele se virou completamente para mim e começou a me contar tudo o que tinha acontecido na festa.

– Quando eu cheguei em casa, já passava das 3 da manhã. E eu estava com raiva e frustrado, não consegui dormir direito. Acordei mal humorado, e aquela garota não saiu da minha cabeça a noite inteira, estou com raiva dela até agora. Por isso descontei tudo em você, me desculpa Anne. Por favor.

Eu estava atenta a tudo o que ele falava. Realmente a festa tinha sido uma merda.

– Eu te desculpo. Mas saiba você, que eu não tenho culpa alguma da garota ter te dado um fora. Ouviu mané?

Ele assentiu com um sorriso no rosto.

– E a próxima vez que for foder alguém, desligue o celular antes.

Pisquei para ele.

Daniel fingiu estar bravo, mas logo abriu seu sorriso e me abraçou.

– Por isso que você é minha melhor amiga. Atura todas as minhas merdas, me desculpa depois que faço besteira e ainda me da conselho no final.

Ele me abraçou ainda mais forte e eu dei risada.

Tudo estava muito legal, mas eu lembrei que ainda tinha que entrar na escola. E só tinha 5 minutos antes dos portões fecharem.

– Dan, precisamos ir.

Ele concordou e saímos do carro. Conseguimos entrar antes de fecharem os portões. Me despedi de Daniel e fui até o meu armário. Ele não estudava na mesma sala que eu.

Eu já tinha pego o livro que iria precisar para a primeira aula, entrei na sala e sentei na última cadeira, perto da janela.

O sinal tocou e as pessoas começaram a entrar apressadas na sala.

Sentou uma menina morena de cabelo muito liso do meu lado e me lançou um sorriso simpático.

Eu retribui.

O professor de Química avançada entrou na sala. Ele passou um trabalho simples sobre ácidos e óxidos.

Terminei rápido, mas a menina do meu lado parecia estar com dificuldade.

– Quer ajuda?

Ela ficou surpresa, talvez por eu estar puxando assunto com ela. Ela assentiu e eu comecei a explicar tudo o que ela precisava saber para terminar o exercício.

– Nossa, obrigada. Você me ajudou muito.

Sorri.

– Não precisa agradecer. Meu nome é Anne. E o seu?

– Me chamo Jully.

As outras aulas passaram rápido. E me surpreendi ao saber que a maioria delas era com a Jully.

Eu não via a hora do intervalo chegar logo, estava morrendo de fome.

Descobri que Jully era muito parecida comigo. E isso me deixou feliz. Talvez tenha ganhado uma amiga.

O sinal para o intervalo tocou e eu quase pulei de alegria. Arrastei Jully comigo até a cantina e pedi um hambúrguer e um copo de suco de abacaxi.

Meu pedido chegou logo e eu sentei junto com ela em uma mesa.

– Eu nunca tinha te visto por aqui, Jully. Você é nova?

– Sou sim, eu estudava em uma escola aqui perto. Eu vim para essa escola junto com meu primo.

– Ele estudava junto com você na outra escola?

Ela assentiu enquanto dava uma mordida em seu bolo de maçã.

– Na verdade, foi ele quem mudou de escola mas meus pais cismaram que eu tinha que estudar junto com ele. O Brendon é mais velho e por isso eles acham que ele é mais responsável e que vai cuidar de mim.

Meu corpo ficou tenso quando ela disse aquele nome. Ela deve ter reparado pois me olhou e perguntou se havia algo errado.

– Você disse Brendon?

– Sim, Brendon Savhan é meu primo.

Merda. Merda. Merda. Merda...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenho que tenham gostado.
ps : não esqueçam meus comentários hahaha

Link das roupas:
Anne: http://www.polyvore.com/anne_accompleces/set?id=107625199
Daniel: http://www.polyvore.com/daniel_accomplices/set?id=107626099



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