Accomplices escrita por larysavilela


Capítulo 2
Fucking party.


Notas iniciais do capítulo

Segunda capítulo prontinho para vocês, espero que aprovem.



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Pov Daniel

Acordei com o meu despertador tocando alto. Ele marcava 19:20. Eu tinha que me arrumar por que 20:00 era a festa.

Levantei e tomei um banho rápido.

Ontem, depois de levar a Anne em casa, eu encontrei um parceiro meu e ele disse que teria essa festa hoje. Me convidou e falou que eu não precisaria pagar, só dizer meu nome na entrada.

Pelo que eu soube, essa festa é de uma mina que acabou de chegar na cidade. Segundo meu amigo, o objetivo é fazer amizade e mostrar que ela sabe como divertir o pessoal.

Pra mim, ela quer é chamar atenção. O que mais tem em Manhattan são garotas assim.

Eu não perdi muito tempo escolhendo roupa. Peguei uma calça escura, uma blusa branca e meu casaco.

Bufei olhando meu reflexo no espelho, meu cabelo cacheado não estava ajudando em nada.

Se ele quer ficar bagunçado, que assim seja.

Baguncei ele ainda mais até alguns cachos se desfazerem e caírem em meus olhos. Joguei novamente pra cima e sorri ao me ver.

Algo me diz, que hoje vai ser foda. Literalmente.

Desci as escadas, peguei minha chave de casa e meti o pé.

O lugar da festa não era tão longe assim, por isso fui andando.

Logo tinha chegado, o lugar não tinha fila só alguns grupos de pessoas conversando em frente. Passei por elas e vi uma mulher loira e alta com uma cara séria.

Ela tirou os olhos do caderninho e me encarou indiferente.

– Daniel Ryan.

Ela viu algo no caderninho e me olhou novamente. Fez um gesto para que eu entrasse.

Passei por um jardim e logo estava na porta principal da casa, eu já podia ouvir o som alto da música eletrônica.

Entrei e passei por uma recepção com poltronas e quadros que pareciam ter sido feitos por uma criança de 3 anos.

E ainda chamam aquilo de “arte”.

A partir dali as pessoas começaram a aparecer. Eu segui um casal que ia por uma porta ampla que eu deduzi ser onde a festa realmente começava.

Pura ilusão.

Que caralho de casa enorme.

O casal continuou andando por alguns corredores. A música já estava mais alta e minha esperança de chegar logo crescia cada vez mais.

Eu estava louco pra encher a cara e comer alguém.

Virei em mais uma porta e passou uma ruiva do meu lado, ela rebolava e tinha uma senhora bunda. Eu a segui e entrei em um lugar escuro com várias pessoas, umas dançavam, outras bebiam.

Eu já tinha perdido a ruivinha de vista então fui atrás de um bar.

Achei e pedi uma cerveja para o barman, ele não demorou a trazer.

Terminei ela em dois goles e encarei a pista de dança. As luzes piscavam jogando várias linhas coloridas nas pessoas que dançavam agarradas.

Todos estavam animados e a maioria completamente bêbado. As piranhas dançavam como prostitutas, rebolando até o chão e mostrando até o que não tinham.

Os caras em volta babavam e caiam em cima. Elas aceitavam, é claro.

Eu ainda estava sóbrio e aquilo me irritou muito. Existem duas coisas que me deixam extremamente irritado em uma festa.

1- Se eu não comer alguém.

2- Se eu me manter sóbrio por muito tempo.

Pedi mas uma cerveja e não demorei a acabar com ela. Estava pronto para pedir algo mais forte quando uma puta de uma gostosa parou do meu lado.

Os cabelos loiros estavam soltos e colados no pescoço, a saia ia da cintura até o começo da cocha, os peitos pareciam querer pular e ter vida própria.

Eu não aguentava mais ficar só olhando. Ela ainda estava de costas para mim, então segurei sua cintura a tempo dela me olhar assustada e logo depois relaxar com um sorrisinho safado no rosto.

Ela deixou que eu a puxasse para perto de mim.

E é assim que percebemos uma piranha. Elas vem fácil.

– Ta sozinha?

Eu disse em seu ouvido, a deixando completamente arrepiada. Eu encarei sua boca e ela a minha.

– Não mais.

Eu não tive tempo de pensar, quando eu vi ela já tinha me beijado. Um beijo rápido, intenso e com um puta gosto de cerveja.

Ela já devia estar alta e isso a deixava ainda mais gostosa.

A tirei dali entrando em um corredor por onde tinha passado antes.

A joguei contra a parede, ela me puxou ainda mais para perto, eu segurava seu quadril com uma mão e sua cintura com a outra. Ela inverteu as posições fazendo minhas costas baterem contra a parede.

Ela era rápida e estava com um fogo que puta que pariu.

Desci uma das minhas mãos e apertei sua bunda. Ela abriu a boca soltando um gemido baixo. A minha outra mão eu coloquei em sua nuca, puxando de leve seus cabelos e controlando seus movimentos.

Ela colocou a mão no meu pau e o acariciou. Apertei ainda mais sua bunda e a levantei colocando sua intimidade de encontro a minha. Me controlei com a vontade de foder ela ali mesmo.

Ela me olhou e parecia ter entendido o recado. Me puxou até uma porta que levava para uma sala escura. Encontramos um sofá e a joguei ali, deitando por cima dela. Olhei para seus seios e pensei no quanto eles estavam implorando pela minha atenção. Comecei a massagear um deles enquanto beijava sua boca.

Desci a blusa tomara que caia que ela usava e sorri.

Chupei, mordi e lambi seu seio esquerdo enquanto ainda massageava o direito. Ela arqueava cada vez mais as costas.

Eu larguei seus seios e me concentrei em abrir o fecho da saia.

O toque do meu celular soou alto me desconcentrando. Mas eu não parei.

Continuei fazendo o que tinha em mente e tentando abaixar a saia dela enquanto meu celular não parava de tocar.

Ela já estava ficando incomodada assim como eu.

Mas que caralho de celular. Tinha que tocar logo agora?

Eu sai de cima dela e bufei irritado o pegando atendendo a ligação

– Quem é porra?

– Você é um viado. Sério Daniel, por que não se mata de uma vez nessa porra de festa?

Reconheci a voz na hora. Era a Anne. Mas por que caralho ela está me ligando?

– Do que você ta falando Anne?

– Por que não me falou que teria uma festa? Você sabe que eu tava louca pra uma festa. Por que não me chamou? Você é um merda!

Suspirei. Eu sabia que em partes ela não estava falando sério. Mas eu outras sim. Ela queria vir na festa.

– Tudo bem Anne, me desculpa ok? Se você quiser eu vou ai e faço uma festinha só pra você.

Eu ouvi a risada dela do outro lado da linha.

– Cala a boca imbecil.

Eu sorri.

– Minha linda, me deixa em paz e vai dormir.

Eu quase podia ouvir o barulho dela revirando os olhos.

– Vai se foder, Daniel Ryan.

– Eu tava tentando.

Eu disse, mas ela já tinha desligado a ligação. Por um momento esqueci completamente que estava em um processo de “pré foda”.

Olhei novamente na direção da loira mas ela não estava mais la.

Eu te mato, Anne!

Sai da salinha e passei no bar pegando o whisky mas forte que eles tinham. Eu não tinha dado dois passos até que um moleque esbarrou nas minhas costas e me fez derrubar meu copo.

Puta que pariu! Hoje deve ser o dia nacional de “teste o Daniel para ver até aonde a paciência dele vai”.

Me virei pronto para começar uma briga. Eu não estava nem ai para qual tinha sido o filho da puta que tinha esbarrado em mim, mas eu sabia que não ia ficar assim.

Me surpreendi, percebendo que era o Ian, o cara que tinha me convidado para festa.

Mesmo com a raiva que eu estava, eu não podia bater nele.

– Porra cara, foi mal. Eu não tinha te visto.

Ele já estava pra lá de chapado. As palavras saíram enroladas e um sorrisinho idiota estava no seu rosto.

– Tranquilo, relaxa. Por que você não senta um pouco?

Eu o segurei e tentei senta-lo em um dos bancos do bar mas ele me empurrou.

– Não, eu to esperando minha deusa aparecer.

Ele abriu mais um daqueles sorrisos idiotas de bêbado e fez uma cara de apaixonado colocando a mão no peito.

Revirei os olhos.

Eu não acredito que ainda to sóbrio.

– Olha só, a gente vai achar sua deusa. Mas por enquanto, senta aqui e bebe uma água, beleza?

Ele assentiu. Mesmo eu desconfiando que ele só tenha ouvido a palavra deusa sentei ele no banco.

– Me da uma água por favor?

Falei para o barman. Ele trouxe e eu dei o copo para o Ian.

– Toma tudo, eu já volto. Fica aqui.

Ele se encolheu e deitou a cabeça no balcão do bar com as mãos servindo como travesseiro.

Ele não sairia daqui, nem se quisesse.

Fui para o mesmo corredor de antes e peguei meu celular, eu estava pronto pra ligar para um taxi, quando eu ouvi uma discussão alta vindo do salão.

A música não tocava mais e a pista de dança estava mais parecida com um ringue de luta. As pessoas criaram uma roda. E tinha alguém no meio, por mais que eu tentasse não conseguia identificar quem era.

Com certeza, era briga.

Todos gritavam e aplaudiam. Falando coisas como “isso ae, bate mesmo.”; “isso que é festa”; “cadê o sangue?”; “puxa o cabelo dela, quero ver porrada”; “vamos lá, suas gostosas”…

Meu palpite. Duas piranhas que criaram briga para chamar atenção.

Todos os gritos pararam quando uma garota apareceu e gritou no microfone para todos calarem a boca.

Ela era muito gostosa. Era morena e alta. Os cabelos lisos iam até a bunda. E porra, que bunda. A multidão começou a se dispersar e eu pude ver as garotas que estavam criando confusão.

As duas estavam vermelhas e com o cabelo bagunçado, cada uma sendo levada por um segurança.

A morena falou alguma coisa com as garotas e os seguranças as levaram. Ela não estava com uma cara muito boa.

É agora, pelo menos uma coisa hoje vai dar certo pra mim.

Olhei na direção do bar e pude ver Ian no mesmo lugar, ainda inconsciente. Me virei para minha próxima vítima.

Dei um sorriso confiante e andei em sua direção. Agora eu podia ver melhor o quanto ela era gata. Corpo perfeito, eu poderia dizer que era quase uma deusa.

Parei onde estava e olhei de novo para Ian.

Será que era dela que ele estava falando?

Voltei a olhar para a garota. Ela era muito gata, fala sério. Se era dela que ele estava falando, para mim foda-se.

Cheguei perto dela e puxei sua mão fazendo ela me encarar confusa.

– Adorei o jeito como colocou moral nesse povo.

Ela puxou a mão e me olhou como se eu fosse louco.

– Desculpa, quem é você?

– Sou Daniel. Você é muito linda, sabia?

Eu disse de uma maneira sensual e cheguei mais perto dela tocando seu rosto.

Ela se afastou.

– Escuta, qualquer outra aqui vai querer dar pra você, menos eu. Então, me esquece ok?

Ai caralho. Essa era nova. Puta que sabe dizer não? Fiquei até impressionado.

Eu estava pronto para tentar um método mais eficaz. Mais conhecido como “tacar na parede”. Mas quando olhei de novo na direção dela, não tinha mais ninguém ali.

Caralho, essas mulheres estão gostando de me dar perdido hoje. Já to ficando puto.

Quem ela acha que é para me recusar?


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Notas finais do capítulo

Link das roupas:

Daniel: http://www.polyvore.com/daniel_accomplices/set?id=107282682
Garota morena: http://www.polyvore.com/caitlin_accomplices/set?id=107283129



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