Blue Hell - 3ª Temporada. escrita por Caio V


Capítulo 9
Infiltrando


Notas iniciais do capítulo

Deuses, que capítulo louco kk'
Espero que gostem ^^



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Quando a humanidade se perde, você não tem nada.

Voar em um dragão negro gigante de duas cabeças com olhos vermelhos não era nada agradável. Apesar das palavras tranquilizadoras de Jack: Ele é um dragão legal. Meu animal de estimação favorito, e algumas outras coisas tão familiares quanto, eu ainda morria de medo da criatura gigante virar uma das cabeças e nos devorar.

Eu quase deixei minha raiva por Jack de lado quando ele disse que havíamos chegado. Descemos do dragão e ele voou para longe. Olhei para frente e o castelo negro gigante aguardava de portas abertas, sem guardas. Não precisavam, as caveiras espalhadas ao redor afastavam qualquer um, exceto nós. Iniciamos a caminhada na direção da porta negra do castelo, quando a voz de Jack nos interrompeu.

– Fácil demais – ele murmurou.

– Armadilha? – perguntou Nick dando um passo atrás. Sacou o arco e preparou uma flecha.

– Preparem as armas – eu disse. Saquei minha espada e olhei para Jack. Ele assentiu com a cabeça enquanto retirava um machado negro das costas. – Vamos.

Caminhamos cautelosamente até a porta do palácio de Mors. Assim que passamos pela porta principal, ela se fechou atrás de nós. Clivia soltou um grito abafado enquanto manuseava as adagas. Nick deu um passo para frente e foi quando um cão de dois metros e olhos vermelhos apareceu em nossa frente.

– Cuido dele – disse Nick. Ele preparou a flecha coberta por uma energia amarela e disparou na direção do monstro. A flecha seguiu diretamente até o monstro, que a desviou com a pata direita, até ela bater na parede e incendiar a parede. – Talvez seja mais difícil do que imaginei.

O cão correu na direção de Nick, que tentava preparar outra flecha, mas seria morto antes que tivesse tempo o suficiente para atacar. Tentei atacar para defendê-lo, mas era longe demais. Até que vi a criatura desaparecer. Jack estava parado ao lado dela, guardando o machado como se nada tivesse acontecido.

– Vamos – ele disse tomando a frente. – E eu cuido dos monstros daqui em diante.

Seguimos em frente. Subimos uma dúzia de escadas até encontrar a próxima sala negra. Do outro lado, tinha um alvo, como daqueles de arco-e-flecha, ao lado de uma alavanca. Nick sorriu e sacou o arco novamente. Deu um passo para frente e, antes que pudesse tentar atirar, o chão cedeu e ele despencou, desaparecendo de vista.

– Nick?! – gritou Clivia assustada.

– Eu estou... – ele disse lentamente. – Bem. Conseguem me tirar daqui?

Olhei para Clivia e ela negou com a cabeça. Jack murmurou alguma coisa e saltou na direção do buraco. Clivia me encarou assustada e eu dei de ombros. Segundos depois, uma rajada de vento subiu e eu vi Jack e Nick flutuando em cima de uma espécie de nuvem negra. Parando ao nosso lado.

– Okay. Isso foi estranho – disse Nick. Apertou a mão de Jack. – Valeu cara.

– Consegue acertar o alvo? – perguntou Jack.

– Claro.

Nick sacou o arco e preparou uma das flechas. Ela seguiu em linha reta até o alvo. Bem no meio. O chão levantou-se e permaneceu plano.

– Vamos? – perguntou Clivia.

– Não – eu disse. Os outros me olharam, exceto Jack, ele já entendeu. – Vamos cair de novo.

– Caio está certo – Jack concordou.

– Ele está certo, ou você está concordando por que quer pegar a Bia? – brincou Nick.

Eu tive vontade de levantar Nick pelo pescoço e jogar ele lá embaixo de novo, mas Jack foi mais rápido. O machado dele estava ao lado do pescoço de Nick, que se espremia contra a parede lateral.

– Não ouse – disse Jack. Seus olhos focavam em Nick como se fosse a presa.

Coloquei a mão no braço de Jack e ele abaixou, me olhava furioso, mas não comigo, com Nick.

– Ele não fará de novo – eu disse. Jack assentiu com a cabeça e guardou o machado novamente.

– Valeu – disse Nick, batendo no meu ombro levemente. – Alguém aqui tem senso de humor.

Segurei a mão de Nick e girei-o, imprensando seu rosto contra a parede espessa do palácio.

– Diga uma palavra sobre a minha irmã, e eu mesmo arranco a sua cabeça – sussurrei.

– Parem! – gritou Clivia atrás de nós dois. Soltei Nick e ela abraçou o namorado. – Precisamos achar a Aqua, e só vamos conseguir fazer isso juntos, então parem de agir como crianças!

Após a bronca amigável de Clivia, todos nos calamos e olhamos para o chão, buscando uma saída.

– Você não pode nos tirar daqui com a sua nuvenzinha, Jack? – murmurou Nick.

– Não – respondeu Jack. – Se você fosse mais esperto e não tivesse caído, eu poderia.

– Se você fosse mais esperto, teria matado o idiota do seu pai e não estaríamos passando por isso – murmurou Nick. – Ou, talvez, você não possa fazer isso.

– Quer uma prova, cria de Apolo? – Jack disse sacando o machado negro. – Te mato e resolvemos esse impasse.

– Parem! – berrou Clivia.

– Acordem – murmurou Nick revoltado. Apontou uma flecha para Jack. – Esse idiota está nos levando direto para o pai dele! Vão nos matar assim que tiverem uma chance. Eu resolvo isso agora mesmo!

Nick disparou a flecha energizada. Jack desviou-a com o machado negro, que entrou em chamas e o filho de Mors foi obrigado a soltá-lo. Nick armou outra flecha e se preparou para disparar, mas eu girei minha perna derrubando-o e tirei o arco de sua mão.

– Você tem quantos anos? – murmurei. Nick tentou me golpear com um soco, mas eu fui rápido o suficiente para segurar seu punho. Soquei sua barriga e Nick rosnou. – Você é quem deveria levar uma flechada. Não ele.

– Caio, solte-o! – gritou Clivia.

Soltei Nick e joguei o arco escada abaixo.

– Querem saber? – ele gritou. – Eu vou embora! Se você quer confiar nesse idiota que pretende nos matar, o problema é seu! Não vou dar esse gostinho para ele. Clivia, você vem?

Clivia fez que não com a cabeça.

– Preciso encontrar minha irmã – ela disse. – Desculpe-me.

– Ótimo. Morra com seus amiguinhos estúpidos – ele murmurou. – Pode deixar que eu consolarei a Bia. Afinal, ela se contenta com qualquer um.

A raiva tomou conta de mim. Segurei Nick pelo pescoço e imprensei-o contra a parede novamente. Ergui-o do chão e saquei minha espada.

– Quem você acha que é para falar da minha irmã? – gritei.

Minha espada erguida e pronta para atacar Nick. Clivia colocou a mão no meu ombro, mas eu afastei-a com o braço.

– Vai me matar por que sua irmã é uma va...

Nick não conseguiu terminar a frase. Antes que ele pudesse, minha espada estava perfurando sua barriga e rasgando sua carne. O sangue pingava lentamente e escorria pela lâmina bronzeada.

– Calado – murmuro. Os olhos de Nick me encaravam espantados. Ouvi o grito abafado de Clivia. – Fraco.


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Notas finais do capítulo

O.O' #ByeByeNick. Cara, como o Caio foi cruel "Fraco" u.u' Isso soou tão Mors e.e'

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