Blue Hell - 3ª Temporada. escrita por Caio V


Capítulo 1
Divisão Semideusa.


Notas iniciais do capítulo

E voltamos! *-*
Espero que gostem ^^



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A guerra será a destruição do Olimpo, ou a salvação da Terra?

Por mais que eu não queira admitir: sou um semideus, e isso quer dizer que eu não posso lutar com os deuses sem virar pó cósmico. Então, a divisão semideusa da Guerra Olimpiana, foi o máximo que eu consegui.

A parte boa de estar na divisão semideusa era que eu estava ao lado dos meus amigos e, principalmente, da Bia, minha irmã mais nova. Tudo bem, tinha outra parte boa: estar longe de Afrodite. Na nossa rápida viagem de Atlântida até o Olimpo, minha querida Dite tentou me matar duas vezes, e se não fosse por Poseidon, ela teria conseguido.

- Caio, cuidado – Beatriz gritou.

Olhei para frente e vi uma espada vindo em minha direção. Desviei para a direita e bati meu cotovelo no pulso do meu oponente, que deixou a espada cair. Girei o braço dele até ele estar se sufocando, então cravei minha espada em suas costas e o semideus inimigo caiu no chão, morto.

- Valeu – murmurei para Bia. Ela sorriu e assentiu, enquanto fazia um Cão Infernal evaporar com um golpe certeiro na garganta. Uau!, minha irmã é incrível!

Outro semideus veio na minha direção. As mãos dele pegavam fogo, tentou me atingir com a esquerda, enquanto manejava a espada com a direita. Girei meu pé, atingindo a perna dele e fazendo-o cair indefeso no chão, girei minha espada e cravei-a em seu coração.

- De onde saíram tantos semideuses? – murmurei.

Clivia surgiu do meu lado direito com sua espada levantada.

- Dos Acampamentos – ela disse enquanto lutava contra um dos semideuses. Só então notei as camisas laranja e algumas roxas com as imagens borradas. – Mors deve ter feito lavagem cerebral neles. Ele tem esse poder. A propósito, você acabou de matar Leo Valdez.

Meu coração foi na boca, mas eu não tive tempo para lamentar. Uma flecha vinha em minha direção, desviei-a com a lâmina da espada. Corri desviando das flechas lançadas na minha direção. Até que alcancei o semideus que as lançava. Cortei a mão direita dele fora e o arco caiu no chão, o filho de Apolo tentou me atacar só com a flecha solta, mas consegui tira-la de sua mão e cravar minha espada em seu pescoço.

- Sinto muito por isso – sussurrei comigo mesmo.

Um dos semideuses tentou me atacar com um raio. Consegui desviar o raio com a espada, mandando-o em outra direção. O semideus empunhava uma espada de dois gumes e usava a camisa do Acampamento Júpiter.

Avancei contra ele. Nossas armas se encontraram fazendo um barulho incômodo. Ele bloqueava todos os meus ataques e eu bloqueava os deles, até que uma lâmina prateada cruzou a nuca dele e matou o garoto.

- Eles não são mais semideuses. São monstros, só podemos fazer uma coisa: exterminá-los – disse Igor enquanto limpava a lâmina manchada de sangue. – Então faça-o.

Assenti. Girei e vi um dos semideuses atacar Bia. Ela estava agachada por causa de algum golpe. O semideus romano descia a espada na direção do pescoço de minha irmã, quando puxei sua camisa e cravei minha espada em sua barriga, depois removi-a e minha lâmina foi de encontro ao seu pescoço, fazendo a cabeça dele desprender-se do corpo, e seu sangue jorrar pelo pescoço.

- Você está bem? – perguntei ajudando minha irmã a se erguer.

- Sim – ela respondeu. Sorriu e abraçou-me.

- O que foi? – perguntei.

- Acabou – ela sussurrou.

Olhei em volta. Era verdade. Todos os semideuses inimigos estavam mortos, os monstros viraram pó e nenhum dos nossos estavam gravemente feridos. Nós vencemos. Tomamos o Olimpo novamente.

Por todo o território as pessoas comemoravam e se abraçavam. Até Clivia estava abraçando um garoto que eu nunca havia visto na vida. Eles correram até a gente. O garoto tinha olhos amarelados, cabelos lisos, bem partidos e dourados, pele bronzeada e algumas poucas sardas no rosto. Carregava um arco e uma aljava de flechas, era óbvio dizer que seu pai era Apolo, ele era a cara do deus. Bem, pelo menos, a cara que eu vi.

- Ganhamos – ela sorriu. Sorri de volta. Clivia respirou fundo e apontou para o filho de Apolo. – Nick, Caio, Caio, Nick.

Apertamos as mãos.

- Ele é meu... como posso dizer... namorado – ela disse.

- Prazer – Nick disse calmo.

- E ai – sorri.

Os gritos eufóricos pararam e um raio caiu no centro vazio do campo de batalha, chamando atenção de todos para Zeus, que estava parado no meio de todos os outros olimpianos.

- Caros amigos – disse ele. Sua voz soava um pouco cansada. –, hoje nós saímos vitoriosos. Uma festa de comemoração deve ser feita. Dionísio e Apolo prepararam tudo. Divirtam-se.

Repentinamente, o campo de batalha transformou-se em uma enorme pista de dança com vinho brotando pelo chão.

- Dionísio, meu filho – Zeus continuou. –, como forma de agradecimento, hoje você poderá beber o quanto quiser. Viva o Olimpo!

- Viva o Olimpo! – Todos repetiram com uivos e comemorações.

Harpas mágicas que tocavam Michael Jackson surgiram ao lado dos deuses e todos começaram a se espalhar e dançar.

- Eu e o Nick vamos dançar – Clivia disse. Ela e o namorado se afastaram.

- Irmão, eu vou descansar. Nos vemos mais tarde – Bia beijou minha bochecha e foi na direção de Poseidon.

Eu peguei uma taça de vinho e bebi lentamente, observando os outros divertindo-se. Afrodite dançava com Hefesto, enquanto Ares ficava de longe com cara emburrada – provavelmente não muito diferente da minha – encarando-os. Poseidon havia aparatado com minha irmã, mas já estava de volta, e agora dançava com Atena.

- Belo casal – a voz doce de Mirella surgiu por trás de mim. Olhei-a e sorri. – Você sobreviveu.

Assenti sorridente.

- Você também.

- É o que parece – ela disse. Bebeu um gole da taça de vinho. Estava com poucos machucados.

Sabe o que fazer., a voz de Poseidon disse na minha mente. Olhei-o e ele piscou enquanto dançava com Atena. Sorri e assenti.

- Venha comigo – eu disse. Mirella me encarou confusa. – Confie em mim.

Carreguei-a até a fonte do Olimpo. Apesar da destruição plena que se encontrava o resto do lugar, a fonte estava quase intacta. Coloquei minha mão dentro da água.

- Me dê sua mão – eu disse.

Mirella segurou minha mão. Molhei-a na fonte, nossos ferimentos foram se curando aos poucos. Ela sorriu.

- Obrigada – ela disse.

Tirei nossas mãos da água, mas continuei segurando-a. Ouvi a música que tocava longe da gente: Shouldn't Be A Good In Goodbye, Jason Walker. Uma linda música. Coloquei a mão na cintura dela e ela no meu ombro. Nos movemos no ritmo da música.

- Você fica linda pronta para guerra – sussurrei.

- Cala a boca – Mirella respondeu sorrindo.

Girei-a, depois puxei-a de volta e nossos olhos se encontraram. Tudo parecia estar em câmera lenta. Puxei-a para mais perto, até nossos lábios se encontrarem.

- Caio – gritou Clivia. – Vem aqui!

Eu e Mirella corremos até a garota. Ela estava ao lado de Nick, olhando para os deuses. A música tinha parado, ninguém dançava. O vinho havia secado, o que diabos?

Zeus estava perplexo.

- A Terra... – ele disse. Sua voz falhava a cada palavra. – foi dominada... e destruída.

Murmúrios começaram por todos os lados, meu coração falhou uma batida.

- Nenhum mortal sobreviveu – completou Poseidon.


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Notas finais do capítulo

Gostaram? Comentem! ^^
Finalmente a última temporada!



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